domingo, maio 08, 2011

Mãe–Ima–Mamá–Mother-Mame-Mère-Madre; em diferentes idiomas, porem representa o mesmo: Amor

Este Poema, me foi enviado por um aluno meu, de muito longe, David Samuel Cassiel Toledano, obrigado!!; Autoria do Poema esta no final.

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Mãe, meu amor...

Mãe meu amor

Naturalidade e beleza.
Aniversariar, vivenciar momentos...
A vida marcada pelas significações.
Minha Mãe, retrato do amor sem limites.
Simplicidade na doação...
Desprendimento no que se refere aos filhos.
Lembranças que vêm à tona quase que instantaneamente.
Ser carregada no colo depois dos nove anos de idade...
Coisas que eu posso contar!
Esforço e dedicação que somente uma mãe pode nos proporcionar.
Viver com você é viver para mim.
Sou substanciada pelo seu amor com renúncias.
Sou alimentada com sua história de vida.
Não sou se a ti não tenho.
Desejar. Verbo de significado primordial nesse momento.
Momento de dedicações, homenagens.
Seu aniversário, dia de alegria.
Oportunidade para fazer um panegírico a ti,
que sempre se “desfez para nos fazer”...
Se hoje conheço o amor a ti agradeço.
Amor é doação e sem previsões de término ele se inicia.
Amor de mãe ilimitado, o círculo natural assim o estabeleceu.
Sem cerimônias, deleito do momento para dizer
o quanto sou por ter você como mãe.
Acrescentar que, acrescento com sua maneira dedicada de viver.
E neste segundo domingo de maio sua vida,
nossa vida seja selada pela certeza que em nós
o amor é substância que faz gerir nossa relação.
Sua vida, minha vida. Relação de amor que irá para a eternidade.

Autoria de Patricia Cardoso

Considerações de Iom Haatsmaut–Dia da Independência de Israel.

Dia da Independência

Iom Haatsmaut

Bandeira_de_Israel_590

A festa nacional do Estado de Israel, que registra a declaração de independência, no dia 5 do mês de Iyar do ano Tashach (5.708) (14.5.1948).

O Rabinato Central de Israel declarou o Dia da Independência (Iom HaAtzmaut) como um feriado religioso, e compôs uma forma de oração especial para as oração vespertina (Tefilat “Maariv”) e matutina (Tefilat “Shacharit”), que fazem parte das muitas edições padronizadas dos livros de orações, em Israel e na Diáspora.

A oração compreende o “Halel” (a parte de “Louvor”) e partes de leitura dos profetas (Isaías, 10:32), que devem ser recitadas sem as bênçãos que as acompanham. O Rabinato também postergou, dentro deste dia, os costumes de luto que são habituais aos dias da “contagem do Omer”.

Segundo uma regulamentação aprovada pela Knesset (Parlamento), antecipa-se o Iom HaAtzmaut à quinta-feira que lhe é anterior, naqueles anos em que o Dia da Independência (5 de Iyar) recái numa sexta-feira ou num sábado, e tudo isto para não causar uma profanação do sábado. E se posterga se Iom Hazicarón (dia da lembrança dos caidos nas diferentes guerras) cai no domingo, então se passa para segunda e terça é Iom Haatsmaut.

Os eventos do Dia da Independência se iniciam com uma cerimônia estatal, no Monte Hertzl, em Jerusalém, perto do túmulo do visionário do Estado de Israel. O país, em suas ruas e casas, é ornamentada com as bandeiras da nação. O povo comemora com cantos e danças nas ruas e em festas organizadas. Dezenas de milhares de famílias excursionam pelos recantos do país, nos parques, nos bosques, que foram plantados e mantidos pelo Kéren Kaiémet Leisrael (Fundo Nacional Judaico).

Nos últimos anos, ganha um valor central nas comemorações do Dia da Independência, o Concurso sobre a Bíblia para Jovens Judeus de Israel e da Diáspora. Ao se encerrar o Dia da Independência são conferidos, sob os auspícios da Presidência do Estado, os Prêmios “Israel” aos que se distinguiram nos diversos ramos científicos e artísticos.

A véspera do Dia da Independência é no dia 4 do mês de Iyar, e foi determinado pelo governo de Israel como o Dia Geral de Recordação por aqueles caídos pelo erguimento de nosso Estado e de nossa Terra, na Guerra de Independência e nas diversas campanhas militares que se seguiram a ela. O Dia de Recordação é aberto na véspera no espaço perante ao Kotel Hamaaravi (O Muro as lamentações), e parentes e familiares daqueles que cairam nas batalhas de Israel afluem aos cemitérios militares e acendem velas de recordação. Em muitas comunidades, recita-se o capítulo 9 dos Salmos, “sobre a morte do filho”.

63 Anos e não foi uma lenda!

Declaração de Independência do Estado de Israel

Declaration_of_State_of_Israel_1948

A terra de Israel é o local de origem do povo judeu. Aqui a sua identidade espiritual, política e religiosa foi moldada. Aqui eles primeiro atingiram a formação de um estado, criaram valores culturais de significância nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro dos Livros. Depois de serem forçosamente exilados de sua terra, o povo conservou consigo sua fé durante sua Dispersão e nunca deixou de rezar e sonhar com o retorno para sua terra e com a restauração, lá, de sua liberdade política.
Impelidos por sua ligação histórica e de tradições, judeus lutaram geração após geração para se reestabelecerem em sua antiga terra natal. Nas décadas recentes, eles voltaram em massa. Pioneiros, desafiadores refugiados e defensores, eles fizeram desertos florescerem, reavivaram a língua hebraica, construíram vilarejos e pequenas cidades, criaram uma próspera comunidade que controla a sua própria economia e cultura, adorando a paz mas sabendo como se defender, trazendo as bênçãos de progresso para todos os habitantes do país e aspirando a um estado independente.
No ano 5657 (1897), nas conferências do pai espiritual do Estado Judeu, Theodore Herzl, o Primeiro Congresso Sionista delineou e proclamou o direito de o povo judeu fazer renascer o seu próprio país.
Este direito foi reconhecido na Declaração Balfour de 2 de novembro de 1917 e reafirmado no Mandato da Liga das Nações que, em particular, deu sanção internacional para a conexão histórica entre o povo judeu e Eretz-Israel e o direito de o povo judeu reconstruir o seu Lar Nacional.
A catástrofe que recentemente caiu sobre o povo judeu - o massacre de milhões de judeus na Europa - foi outra demonstração clara da urgência de resolver o problema da falta de um lar através do reestabelecimento em Eretz-Israel do Estado Judeu, que abriria bem os portões da terra natal para todo judeu e conferiria ao povo judeu o status de membro privilegiado na comudidade de nações.
Sobreviventes do holocausto nazista na Europa, assim como os judeus do resto do mundo, continuaram a migrar para Eretz-Israel, apesar das dificuldades, restrições e perigos e nunca deixaram de assegurar o seu direito a uma vida de dignidade, liberdade e trabalho honesto em seu lar nacional.
Na Segunda Guerra Mundial, a comunidade judaica deste país contribuiu por completo com as nações que amam a paz e a liberdade contra as forças da tirania nazista e, com o sangue de seus soldados e seus esforços de guerra, ganhou o direito de ser reconhecida entre os povos que fundaram as Nações Unidas.
No dia 29 de novembro de 1947, a Assembéia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução do estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz-Israel; a Assembéia Geral requereu aos habitantes de Eretz-Israel tomarem as medidas necessárias para a implementação desta resolução. Este reconhecimento das Nações Unidas pelo direito de o povo judeu estabelecer o seu Estado é irrevogável.
Este é o direito natural de o povo judeu ser mestre de seu próprio destino, como todas as outras nações, em seu próprio Estado soberano.
De acordo, nós, membros do Conselho do Povo, representantes da Comunidade Judaica de Eretz-Israel e do M ovimento Sionista, estamos aqui reunidos no dia de término do Mandato Britânico sobre Eretz-Israel e, por virtude de nossos direitos naturais e históricos e pela força da resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, aqui declaramos o estabelecimento do estado judeu em Eretz-Israel, a ser conhecido como Estado de Israel.
Declaramos que, vigorando a partir do término do Mandato a esta noite, véspera de Shabbath, 6 de Iyar de 5708 (15 de maio de 1948), até o estabelecimento das autoridades eleitas, regulares do Estado em acordo com a Constituição que será adotada pela Assembléia Constituinte Eleita no mais tardar em 1º de outubro de 1948, o Conselho do Povo atuará como Conselho Provisório do Estado, e seu órgão executivo, a Administração do Povo, será o Governo Provisório do Estado Judeu, a ser chamado "Israel."
O Estado de Israel será aberto para imigração judaica e para a o recebimento de exilados; patrocinará o desenvolvimento do país para o benefício de todos os seus habitantes; será baseado na liberdade, justiça e paz como imaginado pelos profetas de Israel; garantirá liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura; respeitará os lugares sagrados de todas as religiões; e será fiel aos princípios da Ata das Nações Unidas.
O Estado de Israel está preparado para cooperar com agências e representantes das Nações Unidas a implementar a resolução da Assembléia Geral de 29 de novembro de 1947 e tomará as medidas necessárias para trazer a unidade econômica de toda Eretz-Israel.
Nós fazemos um apelo às Nações Unidas para assistir o povo judeu a construir o seu Estado e para receber o Estado de Israel na comunidade das nações.
Nós fazemos um apelo - em meio ao duro ataque lançado contra nós há meses - aos habitantes árabes do Estado de Israel para manter a paz e participar da construção do Estado na base de igual e completa cidadania e através de representação em todas as suas instituições provisórias e permanentes.
Nós estendemos nossa mão a todos os estados vizinhos e seus povos numa oferta de paz e boa vizinhança, e apelamos a eles para o estabelecimento de laços de cooperação e ajuda mútua com o soberano povo judeu, estabelecido em sua própria terra. O Estado de Israel está preparado para fazer a sua parte em um esforço comum para o desenvolvimento de todo o Oriente Médio.
Nós apelamos ao povo judeu em toda a Diáspora para ajudar os judeus de Eretz-Israel nas tarefas de imigração e construção e de os apoiarem na grande luta de realização do antigo sonho - a redenção de Israel.
Colocando nossa confiança no Misericordioso, nós afixamos nossas assinaturas a esta proclamação nesta sessão do Conselho de Estado, no solo da Terra Natal, na cidade de Tel-Aviv, nesta véspera de Shabbath, em 5 de Iyar de 5708 (14 de maio de 1948).

Assinam:

David Ben-Gurion Daniel Auster Mordekhai Bentov Yitzchak Ben Zvi Eliyahu Berligne Fritz Bernstein Rabbi Wolf Gold Meir Grabovsky Yitzchak Gruenbaum Dr. Abraham Granovsky Eliyahu Dobkin Meir Wilner-Kovner Zerach Wahrhaftig Herzl Vardi Rachel Cohen Rabbi Kalman Kahana Saadia Kobashi Rabbi Yitzchak Meir Levin Meir David Loewenstein Zvi Luria Golda Myerson Nachum Nir Zvi Segal Rabbi Yehuda Leib Hacohen Fishman David Zvi Pinkas Aharon Zisling Moshe Kolodny Eliezer Kaplan Abraham Katznelson Felix Rosenblueth David Remez Berl Repetur Mordekhai Shattner Ben Zion Sternberg Bekhor Shitreet Moshe Shapira Moshe Shertok