Dia da Independência
Iom
Haatsmaut
A festa nacional do Estado de Israel, que
registra a declaração de independência, no dia 5 do mês de Yiar do ano Tashach
(5.708) (14.5.1948).
O Rabinato Central de Israel declarou o Dia da Independência (Iom
HaAtzmaut) como um feriado religioso, e compôs uma forma de oração especial
para as oração vespertina (Tefilat “Maariv”) e matutina (Tefilat “Shacharit”),
que fazem parte das muitas edições padronizadas dos livros de orações, em
Israel e na Diáspora.
A oração compreende o “Halel” (a parte de “Louvor”) e partes de leitura
dos profetas (Isaías, 10:32), que devem ser recitadas sem as bênçãos que as
acompanham. O Rabinato também postergou, dentro deste dia, os costumes de luto
que são habituais aos dias da “contagem do Omer”.
Segundo uma regulamentação aprovada pela Knesset (Parlamento),
antecipa-se o Iom HaAtzmaut à quinta-feira que lhe é anterior, naqueles anos em
que o Dia da Independência (5 de Yiar) recái numa sexta-feira ou num sábado, e
tudo isto para não causar uma profanação do sábado.
Os eventos do Dia da Independência se iniciam com uma cerimônia estatal,
no Monte Hertzl, em Jerusalém, perto do túmulo do visionário do Estado de
Israel. O país, em suas ruas e casas, é ornamentada com as bandeiras da nação.
O povo comemora com cantos e danças nas ruas e em festas organizadas. Dezenas
de milhares de famílias excursionam pelos recantos do país, nos parques, nos
bosques, que foram plantados e mantidos pelo Kéren Kaiémet Leisrael (Fundo
Nacional Judaico).
Nos últimos anos, ganha um valor central nas comemorações do Dia da
Independência, o Concurso sobre a Bíblia para Jovens Judeus de Israel e da
Diáspora. Ao se encerrar o Dia da Independência são conferidos, sob os
auspícios da Presidência do Estado, os Prêmios “Israel” aos que se distinguiram
nos diversos ramos científicos e artísticos.
A véspera do Dia da Independência é no dia 4 do mês de Yiar, e foi
determinado pelo governo de Israel como o Dia Geral de Recordação por aqueles
caídos pelo erguimento de nosso Estado e de nossa Terra, na Guerra de
Independência e nas diversas campanhas militares que se seguiram a ela. O Dia
de Recordação é aberto na véspera no espaço perante ao Kotel Hamaaravi (O Muro
as lamentações), e parentes e familiares daqueles que cairam nas batalhas de
Israel afluem aos cemitérios militares e acendem velas de recordação. Em muitas
comunidades, recita-se o capítulo 9 dos Salmos, “sobre a morte do filho”.
Essa data (Iom Hazicarón) foi determinada, devido ao fato que o 4 de
Iyar de 5708 – 13 de Maio de 1948, foi à caída de Gush Etsión (onde
encontra-se a Yeshiva Alon Shvut do Rabino Amital, e o Kibutz Kfar Tsión).
Nesse dia caíram 127 defensores, dum total de 240 que defendendo o lugar deram
suas vidas.
As orações e costumes que se realizam são: Acende-se luzes (nerot –
velas) em memória deles, recita-se primeiramente Azcara Lekedoshim (Oração
pelos caídos) e depois dois salmos o 9 e 144, depois disto recita-se Kadish
Iatom (Dos enlutados). Recomenda-se que sejam acesas velas de lembrança (24
horas) desde o pôr do sol do dia 3 de Iyar até o fim da Tefiláh Mincháh do dia
4 de Iyar. Neste ano devido ao que 4 de Iyar é Sexta-feira – véspera do Shabat
– adianta-se ao 2 de Iyar (7 de Maio), por tanto desde o pôr do sol de 1 de
Iyar (6 de maio) até mincháh de 2 Iyar lembramos aos caídos nas diferentes
batalhas, atos de terror e outros nos 60 anos da existência do Estado de Israel
e mais de 100 desde inicio do retorno a nosso lar.
A data de Iom Haatsmaut – dia da Independência do Estado de
Israel, que corresponde ao 5 de Iyar, já havia sido antecipada muito antes que
esta ocorre-se.
Para finalizar duas considerações importantes
devemos iniciar o serviço com a leitura do salmo 107, alem disto o Grã Rabino
Nissim no ano 5718, promulgo um Haiter, uma autorização em uma responsa
pela qual permite o corte de cabelos e a realização de bodas apesar de
encontrar-nos no período de Sefirat Haomer.
Concluindo com as Palavras de Rabi Meir Bar
Ilán (Rabi Meir Berlin, nasceu 1880 e faleceu 1949, seu pai foi o Netsiv,
Diretor da Yeshiváh de Voloshin, Dirigente Sionista, membro da diretiva
Sionista e da Direção do Fundo Nacional (KKL), faleceu em Jerusalém)
expressadas em uma conferencia no ano 1948:
“Estou completamente seguro que se nossos país
e ancestrais levantassem de suas sepulturas, enxergariam este dia como
representando a realização da visão do Profeta Ezequiel e toda sua mensagem
profética: O Estado de Israel constituiu o terceiro retorno a Terra de Israel.
Uma vez retornamos de Egito, a segunda vez de Babilônia e agora de todos os
paises do mundo, na medida de nossas possibilidades. Si O Senhor, Bendito Seja,
o permite, ainda poderemos abandonar todos o exílio e vir para Israel”.
Chag Sameach
Rav Ruben Najmanovich