domingo, janeiro 02, 2011

Pagando o preço devido

Pagando o preço devido



O senhor Samuel havia reunido seus amigos para jantar e estava cozinhando um suculento pedaço de carne. De repente, percebeu que o sal havia terminado.
Samuel chamou seu filho:
- Vá até a aldeia e compre sal. Mas pague um preço justo por ele: nem mais caro, nem mais barato.
O filho ficou surpreso:

- Compreendo que não deva pagar mais caro, pai. Mas, se puder barganhar um pouco, por que não economizar algum dinheiro?

- Numa cidade grande, isto é aconselhável. Mas, numa cidade pequena como a nossa, toda a aldeia perecerá.

Quando os convidados, que tinham assistido à conversa quiseram saber por que não se devia comprar o sal mais barato, Samuel respondeu:

- Quem vender o sal abaixo do preço, estará agindo assim porque precisa desesperadamente de dinheiro. Quem se aproveitar dessa situação, estará mostrando desrespeito pelo suor e pela luta de um homem que trabalhou para produzir algo.

- Mas isso é muito pouco para que uma aldeia seja destruída, argumentou seu filho.

- Também no início do mundo, a injustiça era pequena, disse o pai, mas cada um acrescentava alguma coisa a mais, sempre achando que aquele pouquinho não tinha muita importância, e vejam aonde terminamos chegando hoje.

Sejamos justos e “paguemos o preço que corresponde a cada pessoa”, que se esforça e da o maximo dele mesmo. Porque podemos destruir um ser humano, e aquele que destrói uma vida, destrói um mundo.