IOM HAATSMAUT
DIA DA INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL
Há 2.000 anos atrás, os judeus perderam uma guerra contra os romanos, que era o povo mais forte daquela época. Além de vencerem a luta, os romanos destruíram Jerusalém, incendiaram o Bêt Hamikdash e obrigaram a maioria dos judeus a saírem de Israel que se espalharam pelo mundo.
Enquanto os judeus estiveram fora de sua pátria, os árabes e os ingleses lá se instalaram.
Por volta de 1890, judeus de todo mundo, moços e moças, pouco a pouco, começaram a ir a Israel para trabalhar na terra, plantar e colher, Eram os CHALUTZIM, os pioneiros. Encontraram a terra ressecada, deserta e com muitos pântanos, mas mesmo assim conseguiram torná-la produtiva, construindo muitos Kibutzim (colônias agrícolas coletivas).
No entanto, muitos outros judeus tiveram dificuldades de ir para Israel, pois os árabes e os ingleses não os deixaram entrar. E o problema foi tornando-se cada vez mais grave.
Assim, representantes do mundo todos se reuniram para discutir esta questão na O.N.U (Organização das Nações Unidas) e votaram pela criação de um Estado Judeu. Mesmo assim houve várias lutas; muitos judeus morreram e no dia 14 de Maio de 1948 - 5 de Iyar de 5708 - no museu da cidade de Tel Aviv, foi proclamada a Independência do país, por David Ben Gurion.
A capital judaica ficou sendo de novo Jerusalém e o nome do país, Medinat Israel O primeiro presidente eleito foi Chaim Weitzman.
O nome do Hino de Israel, o HATIKVA, quer dizer "A esperança", pois apesar de tantas dificuldades, os judeus jamais perderam a esperança de retornar à Israel.
A explicação espiritual do nosso Estado pode resumi-la com os seguintes conceitos extraído do Talmud Yerushalaim, Tratado Berachot:
“Rabi Hiya o grande Rabbi Shimón filho do Halafta passeavam ao amanhecer pela colina de Arbel onde viram os despertares da aurora. Então, disse Rabi Hiya a Rabbi Shimón filho de Halafta”: “Esta é a imagem da redenção de Israel; se desperta lentamente, aumenta suas forças e sua claridade, conforme está escrito (Micháh capítulo VII, Versículo 8). Sentado na escuridão o Senhor é minha luz”.
Este conceito nos permite entender simbolicamente, qual o grau e o nível de força espiritual que o povo judeu tem frente às cinzas e lamento do Holocausto que construiu um estado, edificou uma imagem e nos devolveu o nosso orgulho.
Esta situação é difícil de explicar para Historiadores, Sociólogos e Psicólogos. Como o povo judeu pode despertar quando o mundo acreditava que ele estivesse adormecido? Foi como a aurora, à medida que se levanta aumenta e consegue mais forças. Por isto a criação do estado de Israel é um fato a mais de permanência do nosso povo na história da humanidade.
E, gostaria de sintetizar esta ideia:
“Os Egípcios, os Babilônios e os Persas surgiram, levaram o planeta com som e esplendor, logo enfraqueceram e morreram; os Gregos e os Romanos seguiram e fizeram muito barulho e não estão mais. Outros povos vão surgindo, mantendo alta a sua tocha, por certo tempo, mas apagam-se e depois se sentam na noite e desvanecem. O judeu viu a todos, venceu a todos e é agora o que sempre foi, sem mostrar decadência nem doenças senis, nem debilidade de suas energias, nem embotamento de sua mente alerta e briosa. Todas as coisas, todas as outras forças passam, mas o povo judeu permanece. Qual o segredo da Tua imortalidade, o Povo Judeu?” (Mark Twain - setembro/1899)
CHAG IOM HAATZMAUT VESAMEACH!!!!