terça-feira, março 29, 2011

Judeus Chineses ou Chineses Judeus?

“Doze das treze portas de Jerusalém correspondem às doze tribos. Por elas ascendem às orações de cada uma das mesmas, aos céus... A décima terceira porta é para quem ignora qual é sua tribo”.

Rabi Dov Ber, O Maguid de Mezericz, Lider Chassidico, 1772

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As Raízes Judaicas no Povo Chinês

猶太人根在中國人民

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CHIANG-MIN, CHINA

“Eis, estes virão de longe,

Aqueles do setentrião e do oeste,

Aqueles outros da terra de Sinim.

Louvai, céus, e regozija-te, terra;

Porque o Senhor consolou o seu povo

e se compadeceu de seus aflitos.”

[Sinim - A palavra em hebraico para China; Isaías 49:12]

Em vilarejos fortificados nas altas cadeias de montanhas da fronteira da China com o Tibete habitam os Chiang-Min de Setzuan. De acordo com o missionário escocês reverendo Thomas Torrance, que visitou Cheng-du em 1918, os chiang-min são descendentes dos antigos israelitas que chegaram à China centenas de anos antes da era cristã.

Torrance publicou vários trabalhos na década de 20 sobre o assunto, acerca dos costumes e da religião dos Chiang, e em 1937 escreveu sua obra Os Primeiros Missionários da China: Antigos Israelitas -- a culminação de suas idéias referentes às origens e à vida dos Chiang-Min.

Torrance observa que os Chiang-Min “...retêm marcas inquestionáveis de serem membros do ramo israelita da raça semita...”, entre as quais as inconfundíveis feições semitas. Ele encontra muitos costumes em comum com a religião israelita antiga. Os Chiang-Min acreditam em um D’us único e servem a Abbah Molan, reminiscente do mensageiro (Malach) israelita de D’us ou anjo. “Em tempos de calamidade ou sofrimento insuportável, o povo tem um lamento ou grito de dor com o som de Ia vei”-- muito sugestivo... do nome bíblico de D’us.

De acordo com Torrance, a concepção de sacrifício dos chiang também veio dos antigos israelitas. O arado usado por esse povo é semelhante ao antigo arado israelita e é puxado por dois bois, de acordo com o estipulado pelo Deuteronômio (Devarim) 22:10: “Não lavrarás com um boi e um asno juntamente”. Os sacerdotes Chiang-Min, como os antigos sacerdotes israelitas, usam faixas para prender suas vestes e levam um bastão sagrado em forma de serpente, reminiscente do bastão bíblico (a serpente de Cobre feita por Moisés: Números 21:9; Reis II 18:4).

Há judeus que fundaram comunidades em várias partes da China, principalmente em Kaifeng, e que provavelmente chegaram à região nos séculos X ou XI, como mercadores, através da “Rota da Seda”.

Muitos dos missionários que entraram em contato com os judeus chineses, a partir do século XVII até o XIX, estavam convencidos de que eram descendentes das Tribos Perdidas, as quais haviam chegado através de Khourasan e Turkesan (Curdistão e Turquestão provavelmente), ou então pela rota marítima, através da Índia e do arquipélago malaio; a maioria das autoridades no assunto, no entanto, afirma que são judeus de origem persa.

BIBLIOGRAFIA

· Adler, Marcus N., Chinese Jews (Oxford, 1900).

· Ezra, E., Chinese Jews (1925).

· Dicker, H., Wanderers and Settlers in the Far East (1962).

· Finn, James, The Jews in China (london, 1843).

· Parfitt, Tudor, Las Tribus Perdidas de Israel – Editorial Granica

· Perlman, S.M., The Jews of China (London, 1909).

· Gilbert, Martin – Historia de Israel – Edições 70.

· Dr. Gustavo Perednik – Programa Ai Tian, de Esclarecimento Judaico na China.

domingo, março 27, 2011

A Mensagem Oculta de Nossas Sabedoria

Pensamentos para Iniciar a Semana

KADISH

Sim, a VIDA e o REMO...

Como esporte, o remo deve ser praticado superficialmente e com velocidade...

Como lazer, o remador pode ir mais fundo, desfrutando cada momento, devagar...

E assim podemos levar tudo em nosso dia a dia....

No trabalho, nas nossas relações pessoais, na família, na espiritualidade, na vida com fé...

Levando a vida superficialmente, buscando chegar sempre à frente (de que? de quem? aonde?)...

Ou vivendo cada dia com mais profundidade, remando fundo, devagar, sentindo cada momento... entrando mais "de cabeça", sem esperar uma recompensa imediata, mas uma vida mais "profunda"...

E a opção é de cada um! SEMPRE...

Não é... Assim meus queridos amigos seguidores do Blog? Reflitamos em nossas vidas, em nossas atitudes, agora que estamos perto de Pêssach – a Festa que lembramos a liberdade, conhecida como Páscoa Judaica, por alguns que não são judeus, e por fim tiremos, O Chametz (produtos que contem cereais, e estes fermentaram para a elaboração dos mesmos), proibido de comer durante os oito dias que dura a festividade, que enceguece nosso olhar, nossos sentimentos, nossa Vida Judaica, que indica mais os erros dos outros que os nossos próprios, recebamos Pêssach a festa da Liberdade, e sejamos livres das nossas transgressões.

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Falar e agir

Certa vez, o rabino perguntou ao homem rico, conhecido por sua avareza:

O senhor faz muita caridade?

Louvado seja D’us, Rabino, eu ajudo muita gente. Mas sou um homem modesto e não costumo comentá-lo.

Comente à vontade... e quanto mais comentar, mais faca! - admoestou a rabino.

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Pensamento da Semana:

“O pessimista enxerga dificuldades em cada oportunidade. O otimista enxerga oportunidades em cada dificuldade !”

“Corrigir faz muito, mas encorajar faz mais. Encorajamento depois de uma censura é como o sol depois de uma tempestade!”

quinta-feira, março 24, 2011

Reencontrar……..

A CAIXINHA CHEIA DE BEIJOS.......

Caixa de Beijos

Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.

O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da chanukia (menoráh de oito braços comemorativa de Chanucáh).

Apesar de tudo, na manha seguinte, a menininha levou o presente a seu pai e disse:

"Isto e pra você, paizinho!".

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a
“explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo:
"Você não sabe que quando se da um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?" A pequena menina olhou para cima com lagrima nos olhos e disse:

"Oh, Paizinho, não esta vazia. Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai."

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ela tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nos humanos temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos..

Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita que esta.


Aprender a reencontrar-nos, e poder observar dentro de nos, nossa realidade humana, e saber que temos tempo para iluminar a escuridão, existente pela falta de nexo com O CRIADOR e por tanto não absorver sua Luz. Todos os dias Nosso Pai, nos abraça e nos preenche de Beijos.

terça-feira, março 22, 2011

O Secreto dos Tehilim – Salmos

A Força de Conectar-nos e Crescer

Espiritualmente

Salmo 121 - Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu auxilio. O meu auxilio vem do Criador que fez o céu e a terra.

Um jovem estava no hospital. O médico reuniu os irmãos e disse que deveriam preparar sua mãe, pois o jovem não passaria daquela noite. Os irmãos estavam com medo de contar à sua mãe, pois temiam o que o choque da notícia poderia causar em sua frágil saúde. Mas, o que eles não esperavam foi à explosão de fúria da mãe: “O que?”, perguntou a mãe, “O médico? Ele não é D’us. Ele não sabe quem irá viver ou não! “Pegou então seu livro de Tehilim (Salmos) e, através da noite, recitou os Salmos com sinceras lágrimas e confiança no Todo-Poderoso. Pela manhã o médico saiu da UTI e falou para a família: “É um milagre! Não entendo como, mas ele viverá!”.

“O que é Tehilim? Traduzindo literalmente, significa “louvores”. O Rei David compilou e escreveu a maioria dos Salmos: expressões de pensamentos, emoções, anseios e desejos, muitas vezes provenientes do fundo de nossas almas, que nós, humanos, desejaríamos expressar, mas talvez não soubéssemos como articulá-los. Por todo o mundo, milhares de Judeus recitam o Livro de Salmos semanalmente ou mensalmente. É comum que um Livro de Salmos já venha impresso com divisões para que, se alguém o desejar, possa finalizá-lo em uma semana ou mês. Em tempos de dificuldades, reunimo-nos e coletivamente recitamos os Salmos para que, pelo mérito de recitá-los, o Todo-Poderoso proporcione uma cura rápida para alguém doente ou conceda misericórdia àqueles que estão sofrendo ou correndo risco de vida. Quando um grupo de Judeus foi seqüestrado e mantido em cativeiro em Entebe (Uganda) ou quando Israel passa por guerras ou ataques hostis, Judeus por todo o mundo se reúnem para recitar os Salmos e derramar as “lágrimas” de seus corações, implorando a misericórdia do Todo-Poderoso. Muitas sinagogas e casas de estudo recitam Salmos diariamente (especialmente os Salmos 20, 83, 121, 130 e 142) pela proteção dos Judeus em Israel contra o terrorismo”.

“Em tempos de escuridão e sofrimento, os versículos do Tehilim são uma luz para as almas, um antídoto contra o desânimo e o desespero, consolam e dão esperança, elevam nosso campo de visão. Por todas as gerações, quando nossos antepassados enfrentavam desafios, pequenos ou até aqueles em que havia sérias ameaças à vida, os versículos sagrados foram e têm sido uma fonte de encorajamento e apoio. Proveram força interior no passado, e continuam a fazê-lo agora, no presente”.

“Tehilim é a obra definitiva que nos conecta ao nosso querido Pai e Todo-Poderoso Rei, Criador e Provedor do universo. Conectamo-nos ao Criador através de nosso profundo agradecimento e reconhecimento por todas as bondades que Ele fez e faz conosco e com o mundo como um todo”.

“Através dos Tehilim expressamos nossas necessidades: pedidos pela cura de doentes, para sermos salvos de perigos e prejuízos, pelo alívio de profundas dores emocionais e sofrimentos, além de podermos enriquecer nossas experiências positivas, ao perceber que tudo, tudo que temos provém Dele. Ao Lhe agradecermos por estas dádivas, multiplicamos exponencialmente o valor delas. Elas passam a ser não mais apenas algo material e temporário, mas tornam-se bens espirituais e que nutrem a nossa alma eterna”.

“Há épocas da vida onde sentimos que “nada pode ser feito” para modificar uma terrível situação. Mas sempre há algo que podemos fazer: podemos nos conectar com nosso Pai e Rei através de preces sinceras. Podemos orar com nossas próprias palavras após recitarmos as palavras “sublimes e magnificentes”, que foram inspiradas Divinamente e santificadas no Tehilim. Ao recitarmos os Salmos, elevamo-nos e abrimos nossos corações. As orações pessoais que dizemos depois de recitarmos os Salmos “sobem” com uma maior consciência de nossa conexão com o Único que pode atendê-las”.

“Quando estive em Israel no ano de 2004, na presença do rabino Nachum Neria (ganhador do premio Israel 2011) na Yeshiváh Hakotel (Academia de Estudos Talmúdicos chamada HaKotel = O Muro de Lamentações), tive a oportunidade de encontrar-me com o mencionado Rabino, e lhe mostre que em nome de meus entes queridos e os entes queridos de minha esposa, doamos livros de salmos, que também trabalhei para sua realização. Ele com sua simpleza e seu carinho incondicional por todos me diz: “Sabes que o Livro de Tehilim - Salmos pode criar uma conexão emocional que nos uma com o Criador? “Perguntei: “Por quê?”, e uma vez mais me diz, se recitas com intenção (cavanáh), concentração e amor, os Salmos, durante todos os dias do ano, sentiras algo diferente. Pelo próximo ano, “religiosamente”, recitei os Tehilim. Quando ao finalizar o ano, escrevi uma carta a respeito de minha experiência, e relatei, que não sentia que algo havia mudado em minha vida por causa dos Tehilim. Ele não respondeu, pouco tempo depois pode viajar e encontrar-me com ele, perguntei pela carta e porque não me respondeu. Por alguns instantes pensou, esboço um caloroso sorriso e disse: “Você precisa fazer um segundo passo, é compreender o que está lendo!”.

Este comentário escrito proporciona uma idéia para nos ajudar a conseguirmos um maior entendimento do que os Salmos significam para nós e nos ajudar a ter uma perspectiva de como podemos nos tornar mais próximos e mais focando toda nossa atenção no que poderia acontecer de errado, amanhã, na próxima semana, no próximo mês, no ano que vem. Independentemente do que acontecerá devemos nos concentrar na leitura dos Salmos, para evitar o sofrimento do amanhã.

sábado, março 19, 2011

O DNA Espiritual do Ser Humano

Silêncio No Tribunal

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O silêncio reinou no tribunal enquanto o juiz entrava. No ambiente abafado todos se levantaram. Era o último julgamento de um dia cheio e até mesmo o juiz parecia cansado. O réu, um homem rude aparentando cerca de quarenta anos, permaneceu no banco de cabeça baixa.

Ia ser um julgamento difícil, pensou o advogado de defesa. Seria um julgamento simples, sem presença de um júri popular sendo que o veredicto dependeria exclusivamente do juiz e de seus assistentes.

O advogado era um homem ainda jovem, fazia pouco havia se especializado em direito criminal e havia sido designado para defender o homem sentado no banco dos réus. O réu em questão era uma pessoa de poucas posses e não podia pagar por um advogado particular. Era um de seus primeiros julgamentos como advogado principal e com certeza o mais difícil.

Josemir Pereira, 42 anos, casado, com três filhos, branco, metalúrgico atualmente desempregado. No dia 13, terça-feira, no auge de uma discussão com a esposa, pegou uma tesoura de costura e apunhalou a mulher cinco vezes seguidas. A esposa já chegou morta no hospital. A história toda parecia mais como uma notícia de algum jornal popular e sensacionalista.

Vários vizinhos haviam ouvido a briga do casal e os gritos da mulher. Um deles chegou mesmo a dizer que havia visto toda a cena pela janela de sua casa. Realmente parecia um caso sem esperanças. É claro que ele, como advogado, sabia que estava fora de cogitação que o seu cliente saísse de lá totalmente absolvido, mas era sua obrigação pelo menos tentar atenuar a pena do homem. Além do mais era importante para sua carreira sair-se bem nesse julgamento, afinal justamente nos casos aparentemente impossíveis que se punha a prova os grandes advogados.

O promotor começou a chamar suas testemunhas e esmiuçar o caso. O advogado de defesa percebeu que o promotor estava extremamente tranqüilo e... satisfeito. É claro, afinal este caso é para ele um prato cheio. O promotor continuou seu interrogatório e logo o quadro da personalidade estourada e nervosa do réu foi sendo confirmada.

O advogado de defesa fez o melhor que pôde. Conseguiu que algumas testemunhas caíssem em contradição, ressaltou as poucas virtudes do réu e tentou até mesmo sensibilizar o juiz com o fato de que, com a prisão do pai, as crianças seriam obrigadas a ir para um orfanato. Tudo em vão. Logo o advogado percebeu que o promotor havia feito um ótimo trabalho e se o réu não fosse condenado a prisão perpétua pelo menos chegaria bem perto disto.

Enquanto o promotor fazia suas considerações finais uma idéia brotou na cabeça do advogado de defesa e foi crescendo. Algo que nunca alguém havia tentado antes. Era arriscado e singular, mas podia dar certo. Afinal não havia mais nada a perder. O advogado de defesa mal ouviu as últimas palavras do promotor enquanto pensava no que iria falar. Depois de alguns minutos concentrado percebeu que chegara sua vez de fazer as considerações finais:

– Meritíssimo, começou o jovem advogado, gostaria de lhe fazer uma pergunta: O senhor acredita em D’us?

O juiz, pego de surpresa pela pergunta, demorou alguns instantes para responder:

– Não, mas o que isso tem a ver com o caso?

Sem prestar atenção ao juiz o advogado dirigiu-se a seus assistentes e fez a mesma pergunta. Esses mal puderam negar com as cabeças, tal sua incredulidade com a pergunta inusitada do advogado. Rapidamente o advogado virou-se para o promotor e fez a mesma pergunta. Antes que este pudesse responder irritado que não o juiz interrompeu-o nervoso:

– Ninguém aqui acredita em D’us ou em qualquer Força Mística Superior, portanto se você está tentando salvar o réu alegando qualquer tipo de justiça Divina, esqueça.

– Não é nada disso – respondeu o advogado – Permitam-me explicar. Foi apenas uma pergunta retórica, eu já imaginava que os senhores, como acadêmicos, não acreditassem em D’us. Eliminando-se a possibilidade de que um D’us, seja qual for, tenha criado o Universo e tudo que há nele, o que nos resta? Que o Universo foi criado por acaso. A teoria mais aceita é a de que uma grande explosão, não se sabe ainda originada pelo que, tenha formado o Universo, ou seja, as estrelas e todos os outros corpos cósmicos.

Seguindo ainda este raciocínio puramente científico, em torno de uma pequena estrela teria se formado o sistema solar. Em um dos planetas desse sistema condições únicas, também casuais, proporcionaram a oportunidade de ligações moleculares que formaram os diversos materiais desse planeta com por exemplo a água. Mais que isso, combinações moleculares teriam ainda formado o que chamamos de D.N.A, mais precisamente os seres vivos. Esses seres vivos teriam se reproduzido e evoluído de tal forma que por fim chegaram ao homem.

Eu sei que o que disse agora é apenas uma abreviação bastante fraca e simplória do que realmente teria acontecido, porém isso é o bastante para o ponto onde quero chegar. Eis que o homem em toda complexidade de seu ser, toda profundidade de seu pensamento, personalidade, sentimentos e emoções não passa de uma fantástica combinação de átomos, matéria pura e simples.

Cientificamente falando aquilo a que chamamos de "alma" ou "espírito" não existe. O sopro da vida é na verdade uma coincidência da natureza. Os pensamentos do homem são puros impulsos elétricos. Esses mesmos impulsos elétricos desencadeiam também centenas de substâncias químicas que são a causa dos sentimentos e emoções humanos. O amor, o ódio, a raiva, a dor, o prazer, a alegria, a tristeza. A lógica, o discernimento, o entendimento, a imaginação, a sagacidade, a perspicácia, tudo se resume em impulsos elétricos desencadeados pelo cérebro. Seria mais próprio dizer que o cérebro sente e não o coração.

Simplificando ao máximo o ser humano ele é apenas uma combinação fantástica do D.N.A comum a todos os seres vivos. Apesar de basicamente igual em todos os seres vivos o D.N.A. difere em cada um. Estas diferenças do D.N.A são, a grosso modo, o que faz a diferença entre um homem e uma planta. É também o que faz um ser humano diferente do outro. Todas as características de uma pessoa, sua altura, cor da pele e dos olhos, forma do rosto, até mesmo algumas deficiências e doenças, tudo depende do seu D.N.A e já está definido desde a sua concepção.

É lógico, então, que se tudo é matéria não somente as características físicas se encontram no D.N.A., mas também as características psicológicas e mentais de cada ser humano. A inteligência, a criatividade, a genialidade. Não existe mérito em ser inteligente assim como não há culpa em ser burro. O mesmo ocorre com as virtudes e vícios humanos. A avareza ou a generosidade, a covardia ou a coragem, o orgulho ou a humildade, a maldade ou a bondade. Tudo está no D.N.A..

Temos de tudo isso que o homem muitas vezes não tem pleno controle de seus atos. O descontrole assim como o autocontrole são características de seu D.N.A. Recentemente os cientistas associaram à influência de um gene a homossexualidade de um indivíduo. Talvez exista da mesma forma um gene que predisponha certas pessoas ao roubo e até mesmo ao assassinato.

Levando tudo isso em consideração, como podemos julgar e condenar um homem que tenha agido conforme sua natureza. Seria o mesmo que culpar alguém por ter olhos castanhos e não azuis. O fato de uma pessoa não se enquadrar nos padrões da sociedade certamente não é motivo suficiente para enforcá-lo ou enjaulá-lo.

O advogado de defesa parou de falar e levou um copo de água aos lábios. Neste momento um longo murmúrio correu pelo salão. O que estava sendo questionado aqui não era simplesmente o julgamento de um homem, mas sim todo o sistema penal, toda a sociedade. Até mesmo o promotor parecia aturdido. O advogado acabou a água e continuou:

Portanto meritíssimo eu peço que o réu seja tratado, no máximo como um doente que merece cuidados especiais e não como um criminoso. O tribunal permaneceu em silêncio por alguns instantes. Depois do que pareceu uma eternidade o juiz bateu o martelo e disse:

É lógico que novas circunstâncias apareceram neste caso. Esse julgamento será suspenso por duas semanas até que tudo possa ser devidamente apurado.

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Segundo o judaísmo, o homem é julgado por sua escolha, já que lhe foi concedido o livre arbítrio.

Seu comportamento é influenciado pelo meio e pelas circunstâncias, mas, apesar disso, sempre tem condições de optar pelo caminho de os valores que D’us nos ofereceu, poder fazer o bem, ser humildes, ser temerosos do Criador, ser respeitosos pelo próximo, e principalmente poder fazer o bem, não se importando com o que dirão e sem com o beneficio que se obtêm dos outros.

No Judaísmo encontrarmos isto na Toráh, nos ensinamentos de Moises, que também podem refletir em aqueles que são temerosos e amantes da força extraordinária que parte do Criador.

quinta-feira, março 17, 2011

Antissemitismo ou Judeufobia!?

Purim: A Judeufobia de ontem e de hoje, e amanhã?

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A historia do triunfo sobre os malvados

nao_ahmanidejad Outro Mamzer

Num mundo de Bin Ladens, Khadafis, Ahmadinejads e outros terroristas, falar em antissemitismo pode ser arriscado. O que é anti-semitismo? A palavra se define como o ódio ou a hostilidade dirigido aos judeus. Por tanto parafraseando um conceito do Dr. Gustavo Daniel Perednik, reproduzimos a continuação: “Esse ódio, que já existe milenarmente, é conhecido por todos como antissemitismo, termo criado pelo jornalista alemão Wilhelm Marr, em 1873, para cunhar o ódio específico aos judeus. Na verdade, ao pé da letra, a palavra não tem sentido, por isso trato de fazer ruir essa terminologia, uma vez que a referência à “semita” não reflete o seu propósito. Etimologicamente, antissemitismo significaria aversão aos semitas – que, segundo a Bíblia, são os descendentes de Sem, filho de Noé – grupo que abarca os hebreus, os assírios, os arameus, os fenícios e os árabes.” (Extraído do Livro Amaras a teu próximo? A Judeufobia na cultura universal. 2002)

Apesar de lamentável, o termo criado por um judeufobo como Marr difundiu-se. Só em 1882, o prestigiado pensador judeu Leon Pinsker (1821-1891), no livro Auto-Emancipation, sugeriu a palavra apropriada para caracterizar o ódio aos judeus – judeufobia.

Mas é mais que isso. E é mais antigo que apostilas palestinas pregando a morte de judeus e a aniquilação de Israel ou a comparação, feita por um prêmio Nobel já falecido, entre o campo de concentração de Auschwitz, que matou milhões de judeus, e “o trato que recebem os palestinos”, dito pela objetividade da imprensa árabe, em nas cidades de Judéia e Samaria, má chamada por alguns de Cisjordânia. Hoje a imprensa não fala do assassinato brutal de cinco vitimas inocentes, família, respeitosa da espiritualidade, que descanso como qualquer outra, encontro a brutal morte, em um dia de descanso, decretado pelo Criador. Onde esta Reuter, AFP, AP, Telam e outras

Purim nos faz lembrar disso tudo. E nos remete a uma época em que os persas tentaram exterminar os judeus (coisa que não foram os únicos nem a tentar, nem a falhar...) pelo simples fato de que éramos "diferentes".

Uma passagem da Meguilá de Ester narra o fato. Conta a fala de Haman, quando, dialogando com o rei Achashverosh (rei Asuero), acusa aos judeus de serem "um povo espalhado e disperso entre as províncias do seu reino cujas leis são diferentes das de qualquer outro povo e que não obedecem às leis do rei".

Haman, de acordo com essa linha de pensamento, defende a seguir: "Portanto, não é de interesse do rei tolerá-los". É assim que, até hoje, quando se explodem embaixadas, queimam sinagogas e esfaqueiam rabinos, pensam os anti-semitas de plantão.
Vale dizer que o relato de Purim é o primeiro discurso anti-semita, ou melhor, dito judeuofobico de que se tem informação e que serve de modelo a todos os demais, como se vê hoje...

Contudo, Purim, festejado em 14 de Adar (ou de Adar Sheni, dependendo do ano), é um dia de alegria. "Os judeus instituíram e estabeleceram para eles... e para a posteridade, a obrigação de celebrar, a cada ano, estes dois dias..." (Meguilat Ester 10:27).
A história foi assim. Nesta data festeja-se a salvação dos judeus das mãos dos inimigos que, não só naquela ocasião, mas em todos os tempos e lugares, nos quiseram destruir.

Mas falar de Purim também não é falar apenas de festa, comemoração e alegria. Deve-se sempre lembrar que a Meguilá de Ester narra uma história na qual se tentou destruir os judeus. E daí, podemos descobrir algumas interessantes semelhanças com outro chag (festa): Chanucáh.

A narração destas duas festas não está presente na Toráh, afinal, elas aconteceram muito depois. Outra coincidência: Chanucáh e Purim relatam milagres acontecidos com o povo judeu.

E as duas narram a luta pela sobrevivência do judaísmo. Enquanto em Purim o motivo era físico, para evitar à aniquilação do povo, em Chanucáh a luta era espiritual: os gregos queriam converter os judeus ao seu credo.

Purim e o judeufobismo. Haman e os que questionam a existência do Estado de Israel. Ester e os que brigam pela boa imagem do judaísmo e do Estado Judeu. Ontem e hoje. E uma lição: a de que, apesar das adversidades, os judeus estão aí. Mesmo "diferentes", com suas tradições e particularidades.

quarta-feira, março 16, 2011

O Segredo do Dólar e o Judaísmo: Muito interessante e de pouco conhecimento!

A história dos Estados Unidos e a bênção judia

1 Dollar

A influência judia se estendeu mais à frente do descobrimento da América, durante um tempo particularmente escuro da revolução americana. George Washington e o exército Continental se congelavam e morriam de fome nas neves de Vale Forge; sem comida, nem armas, nem munições, parecia que a nação flamejante estava condenada a morrer.

Mas Haiym Salomón, um banqueiro judeu da Filadélfia, arrumou que os judeus das treze colônias respondessem com ajuda financeira, o que trocou o curso da guerra e lhe permitiu ao general Washington derrotar aos britânicos. Haiym Salomón acreditava que até que Jerusalém pudesse receber novamente aos filhos do Israel, os Estados Unidos poderia ser a terra prometida.

“Pode-se documentar”, escreve David Allen Lewis, "que Salomón deu sua fortuna pessoal, e, “além disso,” levantou enormes quantidades de dinheiro mediante transações comerciais, comprando documentos financeiros e contas de respaldo em vários negociados europeus e americanos. Pôde haver-se enriquecido e deixar uma boa herança para sua encantadora esposa e filhos.

Morreu doente e sem um centavo aos 45 anos... “Tinha dado tudo o que tinha, e agora seu corpo jaz em uma tumba solitária, sem lápide, esquecida na Filadélfia”.

Ninguém sabe com certeza quanto dinheiro lhe emprestou Haiym Salomón a infante nação americana, mas os informes variam entre 600 mil a 800 mil dólares. Se dermos por sentado que a quantidade do empréstimo foi de 700 mil dólares, ganhando o 7,5 % de interesse, composto cada trimestre em um período de 235 anos, os cálculos conservadores indicam que os Estados Unidos lhe devem mais de 2.800 milhões de milhões (2,8 trilhões) de dólares aos herdeiros do Haiym Salomón. A ajuda econômica de U.S.A a Israel nem sequer se aproxima de pagar à dívida ao povo judeu.

Washington apreciou tanto a contribuição judia ao nascimento dos Estados Unidos que instruiu a quão desenhistas desenharam o bilhete de 1 dólar que incluíram um tributo ao povo judeu sobre a cabeça da Águia calva. Se você observar com cuidado, em cima da cabeça da Águia verá a estrela do David, rodeada da brilhante luz da glória Shejináh que morava sobre o propiciatório no Lugar Muito santo no Tabernáculo judeu.

Se você voltear um bilhete de 1 dólar e coloca sobre seu polegar a cabeça da Águia calva, o escudo se converte em uma Menoráh, o candelabro de sete braços do Israel. Colocando seu polegar completamente sobre o escudo, deixa a cauda de nove plumas que representa as chamas da Menoráh do Festival das Luzes. Mas o simbolismo não se detém aí. Para os israelitas o treze era muito significativo. Incluindo aos levitas, as tribos do Israel eram treze. Treze também era a idade que o moço adquiria a idade de adulto. Agora, olhe o bilhete de um dólar. Há treze ramos na folha de oliva na pata direita da Águia, treze flechas na esquerda, treze franjas no escudo, treze estrelas nas nuvens que representam as treze colônias.

Tudo americano que leva um bilhete de um dólar tem uma constante lembrança de que no Israel serão benditas todas as nações da terra (Gênese 28:14).

domingo, março 13, 2011

O Povo Judeu – O Povo Japonês, e o valor da Vida

Hoje quando o finalizar o sagrado Shabat (Sábado) e realizar a cerimônia de Havadaláh que marca oficialmente a finalização do Shabat, PENSEI MUITO NO VALOR DA VIDA.

Quanto somos tão fracos, e nos achamos tão onipotentes, quanto somos presas fáceis das fúrias da natureza, que nem nossa sabedoria onipresente, nossa altivez arrogante, podem proteger-nos da sua manifestação por sentir-se agredida, devastada, que como Obra Divina, manifesta-se contra nossas sádicas presunções de achar que podemos todo.

Hoje seres humanos, por decisões egoístas e vaidosas, decidem que continua trabalhando ou não, quem pode estudar ou não, quem pode viver ou não, quem pode ser culpado ou não, que podemos destruir, onde podemos construir, onde decidiremos que vamos a colocar nosso calcanhar destrutivo, se perdeu a misericórdia, se perdeu o respeito, se perdeu a humildade e o reconhecimento do Criador, e o temor a sua Magnificência.

Nesse instante, abençoando uma nova semana, tome ciência certa quanto vale a vida, nossos seres queridos, nossa Fe (emunáh), nosso respeito pelo próximo, e nosso amor a todo ser produto da Misericórdia Divina.

Em homenagem as vitimas do Japão, escrevo este artigo que posto em meu blog, para mostrar quanto o Povo Judeu esta ligado ao destino do Povo Japonês, que Hashem (O Senhor), em sua bendita Misericórdia e Bondade, lhe outorgue Luz aos governantes e o povo todo, e possam eles prontamente encontrar consolo e re erguer-se desta calamidade.

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JAPÃO E A RELAÇÃO COM O POVO JUDEU

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maos_dadas BANDEIRA DE ISRAEL

A teoria de que os japoneses são descendentes das Dez Tribos Perdidas foi exposta pela primeira vez por N. Mcleod em Tóquio, por volta de 1870, e mais tarde desenvolvida por outros pesquisadores.

De acordo com a história japonesa antiga, os japoneses que imigraram para as atuais ilhas e lá se estabeleceram eram tribos obscuras de origem desconhecida. O reino que fundaram foi chamado de Yamato, palavra que não tem um significado definitivo em japonês. Como se chamavam de “Filhos dos Deuses dos Céus”, a palavra Yamato pode ter derivado da expressão aramaico-hebraica Ya-Umato, que significa “Nação de D’us.” De forma semelhante, o antigo título para os imperadores japoneses, Sumera Mikoto, é sugestivo do hebraico antigo para “Sua Majestade Imperial de Samária”. Em 1930, o estudioso japonês Dr. Jenricho Oyabe fez a suposição de que Mikado -- o imperador japonês -- era descendente da tribo de Gad (enquanto os judeus que hoje moram em Kyoto se dizem descendentes da tribo de Zebulon).

Outros sugerem que o termo “samurai” faz lembrar Samária.

Entalhes preservados pelos samurais mostram os primeiros imigrantes vestidos de maneira muito semelhante à dos antigos assírios; eles também observavam ritos semelhantes àqueles observados pelos judeus.

O primeiro rei conhecido do Japão era chamado Osee e reinou aproximadamente em 730 a. C. Ele foi identificado com o último rei de Israel, Oséias, que morreu mais ou menos na mesma época, isto é, durante o exílio assírio das Dez Tribos de Israel. Há milhares de palavras japonesas sem origem etimológica no japonês e que podem ter sua origem no hebraico antigo. Por exemplo:

Hebraico

Japonês

Agum - triste, angustiado

Agumu - ficar deprimido

Daber - falar

Daberu - bater papo

Goi - um não judeu, estrangeiro

Gai - prefixo que designa um não japonês ou um estrangeiro

Kor - frio

Koru - congelar

Knesset - assembléia, (Parlamento)

Kensei - um governo constitucional

Shena - sono

Shin - ir dormir

Há similaridades marcantes entre o hebraico antigo e a história japonesa. Por exemplo, os antigos japoneses começaram sua história no ano de Kinoye Tora, que pode ser interpretado como “alcançando a Toráh”, em hebraico. Da mesma forma, muitas das leis promulgadas durante a era Taikwa (após a ascensão do imperador Kotoku ao trono no século VII), com o propósito de melhorar a administração civil e introduzir padrões mais nobres de justiça social e ética, são surpreendentemente reminiscentes das leis hebraicas do Velho Testamento: por exemplo, a nacionalização da terra, a redistribuição da terra no sétimo ano (em contraste com o restante do VelhoTestamento), a proibição de maltratar o próprio corpo quando velando os mortos.

A reforma Taikwa pode ter sido um esforço dos sacerdotes Xintoístas para reviver as antigas tradições Xintoístas (de origem israelita, de acordo com essa teoria) como parte da luta contra o budismo.

Antiguidades encontradas no Japão foram, da mesma forma, ligadas às fontes assírias e judaicas. Foram observadas fortes semelhanças entre o antigo templo sagrado dos israelitas, que abrigava uma parte conhecida como O Mais Sagrado dos Sagrados e vários portais, e os templos xintoístas japoneses. McLeod observa semelhanças entre as carroças e o gado visto diariamente entre Otzu e Kyoto, e alega que “estas representam as antigas carroças daquele período, e o gado representa os touros de Bashan (bíblico). Essa raça de gado é muito mais forte e diferente de todas as outras existentes no Japão”.

Os cristãos da seita macuia (Makuya) empregam evidências históricas e arqueológicas para provar que os hada, uma antiga tribo japonesa que migrou da Ásia, são descendentes das Dez Tribos.

Também acreditam que a família real japonesa se origina da tribo hada; próximo a Koryuji, onde alguns descendentes dessa tribo vivem, pode ser visto um poço com as palavras “O Poço de Israel” inscritas na sua lateral. Membros da tribo yamabushi adoram seu deus nas montanhas e usam uma cobertura para a cabeça chamada tonkin, que lembra os filactérios (Em Hebraico: Tefilin).

BIBLIOGRAFIA

Association of Shinto Shrines. Basic Terms of Shinto (Tokyo, 1958).

Aston, W. G., Shinto, The Way of Gods (London, Longmans, Green & Co., 1905).

Brinkley, F., A History of the Japanese People (New York: Encyclopedia Britannica Co., 1915).

Eidelberg, Joseph, The Japanese and the Ten Lost Tribes (Israel: The Sycamore Press, 1980).

Sansom, George. A History of Japan (Stanford: Stanford University Press, 1958).

McLeod, N., Epitome of the Ancient History of Japan (Tokyo, 1879).

sexta-feira, março 11, 2011

La Importancia de la Caridad - A Importância da Caridade

Escolhi esta historia, como uma das que utilizarei para comemorar os 100 primeiros artigos no blog. Em os próximos dias terão umas historias a mais e uma reflexão para compartilhar este centenário de conhecimento. Decidi que esta primeira historia fosse em espanhol para que pessoas do idioma hispânico possam desfrutar.

Que O Criador os abençoe!!!!

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“LA HISTORIA DE LA ALCANCÍA”

“A Historia do Cofrinho”

Tsedakáh

La tradición de hacer caridad, en el pueblo judío, se remonta a sus orígenes más tempranos, a Abraham, el primer judío, sobre quien se dijera: "Pues Yo lo amo la Abraham pues él ordena a sus hijos y a su familia para que ellos observen el camino de Di-s para hacer caridad y justicia..." (Génesis - Bereshit 18:19).

Además entre los muchos mandamientos de la Toráh, hay también una Mitzváh explícita de "abrir la mano" al pobre, dar o prestar lo que le resulte necesario para alejarlo de la pobreza (Deuteronomio - Devarim 14:7-11).

La ley judía nos exige entregar al menos una décima parte de nuestros ingresos (ganancias) para caridad, y recomienda la entrega de un quinto como una manera mejor de cumplir nuestra obligación.

De hecho, la palabra hebrea para caridad, Tsedakáh, significa mucho más que eso. 'Caridad' significa un acto bondad ejecutado a causa de la benevolencia de nuestro corazón, pero que de ninguna manera es obligatorio.

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Tsedakáh, por su parte, proviene del vocablo tsédek y significa "hacer lo justo", es decir, ayudar a otros, material, económica, y espiritualmente.

La tradición de la Alcancía de Caridad, o Pushke (en idish), no es tan antigua. Pero sus raíces merecen respeto, remontándose a épocas bíblicas.

Durante el periodo del primer Templo de Jerusalém (Bet Hamikdash Harishon) encontramos el prototipo de la alcancía de caridad: el Templo necesitaba imperiosamente algunas reparaciones, de modo que el Sumo Sacerdote hizo un orificio en la cubierta de una caja que ubicó convenientemente cerca de la entrada antes del Altar, de manera que todos los visitantes al Templo hicieran sus contribuciones (II Reyes 12:10).

En el curso de la mayoría de su historia, las Alcancías para Caridad eran de considerables dimensiones y estaban fijadas en forma permanente en alguna pared de la Sinagoga.

Muchas Sinagogas tenían alcancías separadas por secciones y sendos orificios para introducir el dinero, para las diferentes organizaciones comunales. Además del mantenimiento de la Sinagoga, cada comunidad judía tenía sus sociedades especiales para recaudar y distribuir fondos destinados a hospitalidad, dotes para novias, asistencia a los enfermos, ayuda a los pobres, sustento a los estudiantes de Toráh, fondos de préstamos sin intereses y otras causas meritorias.
Todos, incluso el más indigente, ponían regularmente alguna moneda en estas alcancías.

La víspera del Shabat y de las festividades, en particular por mujeres antes del encendido de las Velas de Shabat y Iom Tov, es un también momento apropiado.

Hacia fines del siglo XVIII, se hizo costumbre tener pequeñas Alcancías de Caridad en cada hogar judío. Pero ¿nuestros hijos hoy están absorbiendo esta herencia de preocuparse por otros y darles con todo el corazón, tal como nosotros lo vimos de nuestros padres y abuelos? El Lubavitcher Rebe, Rabí Menajem Mendel Schneerson, profundamente preocupado por el bienestar físico y espiritual de todos los judíos, lanzó un llamado urgiendo a los judíos de todo el mundo a intensificar la observancia de determinadas mitsvot.

El Rebe pidió intensificar la Tsedakáh. El Rebe explicó que Tsedakáh puede compararse en ese aspecto al casco de un soldado.

Si bien el casco no garantiza a su portador total libertad de riesgo, incrementa enormemente chances de protección salvando su vida en la mayoría de los casos.

quinta-feira, março 10, 2011

Consertar-se para se renovar

Consertar-se

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Nossos sábios nos contam no Talmud a história assombrosa de um "águia perene" que cada mil anos voa direto em direção ao sol. As penas desta ave se queimam, seu corpo cai a terra, e ali ocorre o processo de regeneração de suas asas. O conto é totalmente insólito. Em realidade, cabe a pergunta: Se a águia vai a viver por sempre, para que consertar suas asas a cada milênio?
O qual é o problema de viver sempre com o mesmo par de asas?

Um sábio respondeu acertadamente: "Para ensinar-nos que cada um de nós, os seres humanos, devemos aprender a renovar-nos". O águia, fiel exemplo dele, sabe como fazê-lo e nos serve de modelo. Quando chega o momento da renovação, o águia não dúvida, e só se eleva em direção aos céus, em direção a sua raiz nos lugares altos. Fazendo a comparação com os seres humanos podemos afirmar: A chave principal para a renovação pessoal, é adquirir a habilidade de fortalecer nossa conexão com a raiz, com a fonte, com D'us.

Podemos a vezes sentir-nos desconectados das raízes e de nosso verdadeiro eu. Mas D'us é infinito e sempre novo. Ele renova a diário com Sua Bondade infinita o universo. Se é assim, devemos elevar-nos e conectar-nos com essa "fonte de energia" para conseguir a tão ansiada renovação, e assim, regenerar-nos satisfatoriamente.

Contam, que um dia de inverno, um velho lenhador foi ao bosque junto com seu filho em busca de lenha. O lenhador, buscou uma árvore morta e o cortou. Várias semanas depois, ao chegar a primavera, viu com luto que o tronco flácido dessa árvore que ele havia talhado lhe haviam brotado "abrolhos". Lamentando-se, o pai comentou o seguinte: "Estava seguro que essa árvore estava morta. Havia perdido todas as folhas na época de inverno. Mas se vê que fazia tanto frio que os galhos se quebravam e caiam como se não lhe ficasse ao pobre tronco nem um bocado de vida. Mas agora, vejo com claridade, que ainda alentava a vida dentro daquele tronco".

E voltando-se em direção a seu filho, lhe aconselhou: "Nunca esqueças esta importantíssima lição. Jamais cortes uma árvore em época de inverno. De nenhum modo tomes uma decisão negativa em tempo adverso. Nunca tomes decisões importantes quando estejas em teu pior estado de ânimo. Aguarda. Sei paciente. A tempestade rápida passará. Recorda que sempre a primavera voltará".

D'us plasma sua Divindade a nosso ao redor e se manifesta constantemente no mundo terreno. Podemos encontrar exemplos de renovação quase em todas partes. As estaciones do ano vão e vem, assim como as marés. As flores brotam, florescem e morrem... e volvem a brotar. Se bem o Criador Todo poderoso podia haver criado com absoluta facilidade um mundo que sempre se mantenha igual, de qualquer maneira, optou por criar um mundo que expressa uma constante "renovação". Em nossas escrituras se indica, que o conceito do tempo está construído em base ao dia de Shabat. Durante os primeiros seis dias da semana o mundo se move, vibra uma e outra vez; e no dia de Shabat nos detemos com uma só intenção: a de renovar-nos.

Voltando ao parágrafo que incluímos a diário em nossas rezas: "Ele renova a diário com Sua Bondade infinita a Criação", D'us renova Sua criação cada dia. Não esqueçamos que cada um de nós, assim de pequeninos como somos, formamos um minúsculo microcosmo dentro da criação. D'us faz que cada dia seja "um novo dia" para que nós também possamos renovar-nos.

Renovação e mudança..., e consertar-se.

Para esta época, quando aproximarmos da festividade de Pêssach (Pascoa Judaica), onde lembrarmos o passar, pular as dificuldades, saber encontrar o ensinamento de isto, ano trás ano, recordamos o mesmo. Mas somos de fato conscientes desta oportunidade? Não sejamos obsessivos respeito a nossos atos e subseqüentemente, ver somente o negativo. Pensemos no amor que D'us sente por nós, imaginemo-lo a Ele como a um Pai carinhoso. Não esqueçamos a possibilidade de definir o passado. Estas possibilidades nos deveriam dar força e coragem para sobressair qualquer sentimento de desânimo.

Devemos renovar-nos sinceramente nestes dias, trocar decididamente nossos atos e intensificar nosso amor por D’us. Concertar-nos. Porque o amor a D’us se manifesta pelo amor ao Ser Humano. E nós como Iehudim (judeus) que temos uma historia cheia de valores humanos, devemos mas que nunca praticar esse amor, e mais, fortalecer-nos espiritualmente e intelectualmente, alinhados em pós dum só objetivo, o crescimento.

E ainda ou passado seja "pesado" e nos dificulte trocar ou presente, devemos considerar-nos como uma criança recém nascida; e desde esta perspectiva (recordo que também foi a minha em meu começos), juntar forças e ser capazes de começar mais uma vez.

Queira D'us que possamos reconhecer nossa ligação com o infinito e sempre tenhamos, igual que o águia, a possibilidade de regressar renovados a nosso verdadeiro ser. A consertar-nos, para poder despegar e como a águia voar e seguir vivendo como a arvore em inverno. Ao finalizar a festividade da primavera e da liberdade, que sejamos verdadeiramente livres e tenhamos dentro de nós o amor que a época nós oferece.

segunda-feira, março 07, 2011

8 de Março Dia Internacional Mulher

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Um dia fomos criadas,
noutro escravizadas e
hoje parabenizadas
Amanhã certamente...
endeusadas!

Por que somos “mulher”
receptáculo da vida.
Mãe, irmã, esposa, amiga
o que de melhor há na vida.

Este é nosso dia
Vamos vivê-lo intensamente
e chega de filosofia.
Parabéns para as Miriams, Rebecas e Saras

e para as de diferentes nomes.
a quem este e-mail chegar.
Possuímos entre as mãos o mundo
parabéns pelo amor profundo.

Temos o poder de criar
seres humanos de primeira,
se formos mulheres verdadeiras,
vale a pena tentar.

Beije se pai, marido
irmão, namorado
cada um poderia ser
seu filho adorado.

Bastaria que Aquele que tudo sabe
tivesse simplesmente mandado.
Como mandou que fosses

mulher, da vida a essência,
ou melhor a essência da vida.

Homenageamos aquelas Pessoas que com Sua Sabedoria, Seu Amor, são partes fundamentais de todo Lar, e do crescimento de Toda Sociedade.

O Judaísmo está cheio de exemplos e situações que permitem tomar exemplo, de como valora-se a Mulher.

Miriam, Deboráh, Rut, Esther, Bruria, Hannah Szenes, Gracia Mendes, Golda Meir e outras.

Que seja a Mulher sempre a Coluna do Lar, sua luz nos ilumine.

domingo, março 06, 2011

Uma definição do Povo Judeu.

Este escrito foi encontrado algum tempo atrás, seu autor é anônimo, porem eu acho que pode ser de todos, porque tem muito do que pensamos todos aqueles que vivemos dia a dia, procurando que o judaísmo seja uma dinâmica, sem perder o verdadeiro sentido, com o cumprimento de seus preceitos, engajados em os valores sociais e humanos que o judaísmo predica, e no estudo e aprofundamento de nossas fontes milenares, todo o outro é uma ilusão, uma fantasia. E como tal o dia que acaba e acordamos e enxergamos a realidade, é muito triste não poder depois poder endireitar nosso caminho, já é tarde, e ai expressamos com dor, quanta razão, o pai, ou mãe, ou mestre tinham.

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O POVO JUDEU

“Há um rio no oceano. Não falha, nem mesmo na mais severa das estiagens, e não transborda, nem mesmo na mais violenta das enchentes. Sua fonte é o golfo do México, e desemboca no Mar Ártico. É a corrente do golfo. Não há no mundo outra correnteza tão majestosa como essa. É mais rápida do que o Mississipi ou o Amazonas, e o volume de suas águas é mais de mil vezes maior. As suas águas são de um azul índigo, desde o Golfo até a costa da Carolina. São tão distintamente marcadas que se percebe, a olho nu, a linha de junção com a água do mar. Acontece freqüentemente que se pode ver a metade de um navio flutuando nas águas da Corrente do Golfo, com a outra metade ainda nas águas marítimas comuns. É muito nítida a linha divisória, grande a diferença entre as águas e acentuada a relutância das águas da Corrente do Golfo de se misturarem com as águas comuns do mar. Esse fenômeno curioso no plano físico tem seu paralelo no plano moral. Há um rio solitário no meio do oceano da humanidade. Nem as mais poderosas enchentes da tentação humana conseguiram fazê-lo transbordar, nem os mais violentos fogos da crueldade humana, apesar de queimada sete vezes na fornalha do fanatismo religioso, conseguiram ressecá-lo, muito embora as suas ondas tenham sido tingidas com o carmesim do sangue de seus mártires, há dois milênios. Sua fonte está na aurora cinzenta da história do universo, e seu estuário, nas sombras da eternidade. Ele também se recusa a misturar-se com as ondas em sua volta, e as linhas divisórias que separam os seus vagalhões das águas comuns da humanidade são claramente visíveis. É o povo judeu”.

sexta-feira, março 04, 2011

D'us Sabe! - D’us nunca erra!

D’us faz tudo certo, para D’us nada é impossível

Um rei que não acreditava na bondade de D’us, tinha um   servo  que em todas as situações lhe dizia: - Meu rei, não desanime porque tudo que D’us faz é perfeito, Ele não erra!

Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.

Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse:  D’us é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.

O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que D’us é bom; E ele sabe o porquê de todas as coisas.

O que D’us faz é perfeito, Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.

Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.

Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente.

- Meu caro, D’us foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se D’us é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?

- Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que D’us faz é perfeito.

Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a D’us.

Peça para D’us inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois D’us NUNCA ERRA!!!

Sabe por que você recebeu essa mensagem? Eu não sei, mas D’us sabe, pois Ele nunca erra.......

O caminho de D’us é perfeito e a sua palavra sem impureza. Ele é o caminho de todos que nele confiam, como diz em o livro de Samuel 2º, capitulo 22, versículo 31.

Com certeza essa mensagem chegou em boa hora até você.

D’us está colocando em seu coração o desejo de enviar essa mensagem para alguém; faça isso, não se envergonhe.

Você irá mandar para a pessoa certa.

D’us sabe disso muito bem, sabe por quê? D’us nunca erra!