domingo, agosto 24, 2014

O mês de Elul

O mês de Elul

Elul

O mês de Elul é o décimo segundo mês do calendário judaico na contagem desde a Criação do mundo (a partir de Tishrê), e o sexto na contagem que se inicia na saída do Egito (a partir de Nissan).

O mês de Elul é mencionado apenas uma vez na Bíblia (Neemias 6:15), e uma vez nos Apócrifos (I Macabeus 14:27).

Elul é conhecido como “o mês do arrependimento” e também como “o mês da compaixão e do perdão”, e nele preparamo-nos para os dias do julgamento –Hayamim Hanoraim, os Dias Temíveis (desde a véspera de Rosh Hashaná até o final do Yom Kipur), nos quais “até os peixes do mar tremem de pavor do dia do julgamento que se aproxima”.

A partir do início de Elul, toca-se o shofar diariamente após a oração matutina (Shacharit), exceto aos sábados e véspera de Rosh Hashaná, conclamando as pessoas ao arrependimento, conforme está escrito: “Tocar-se-á a trombeta [o shofar] na cidade sem que o povo se estremeça?” Inicialmente, o costume era tocar o shofar apenas no Rosh Chodesh Elul, e posteriormente passou-se a tocar durante todo o mês.

Os ashkenazim costumam dizer “slichot” – oração que contém uma sucessão de pedidos de perdão por faltas e pecados cometidos – bem cedinho de manhã desde o motzaê shabat da última semana do ano; já os sefaradim começam mais cedo, a partir do dia 1° ou 15 de Elul.

No passado remoto, emissários partiam de Jerusalém às comunidades distantes, a fim de informar o dia exato do início do mês de Elul (Rosh Chodesh Elul), de acordo com a lua nova, para facilitar daí o cálculo das datas importantes, a partir de Rosh Hashaná (Tratado Rosh Hashaná I: 3).

O signo do mês

O signo de Elul é Virgem, conforme está escrito: “Regressa [ou: Arrepende-te], ó virgem de Israel” (Jeremias 31:20), pois Elul é o mês do arrependimento.

Durante o mês de Elul, os habitantes de Jerusalém costumam ir orar no túmulo da matriarca Raquel, situado perto de Belém ou Beth Lechem, e os judeus de Tzfat costumam rezar e estudar Toráh à beira da sepultura do Rabi Shimon Bar Yochai, em Meron, perto de Tzfat.

Durante o mês de Elul costuma-se terminar as cartas com votos de “um bom ano”. Com o correr dos anos, adotou-se o hábito de enviar cartões de Rosh Hashaná.

anildodi_ill

PROGRAMAR LA RADIO O TV PARA SU FUNCIONAMIENTO EN SHABAT

PROGRAMAR LA RADIO O TV PARA SU FUNCIONAMIENTO EN SHABAT

Shabat Guardarlo

Pregunta: Muchos se preguntan si se puede programar la radio o tv desde la víspera para que funcione en Shabat. Especialmente fuera de Israel para escuchar las noticias de Israel al salir el Shabat, aún cuando en Israel todavía es Shabat.

Respuesta: En principio debemos aclarar si se puede escuchar una radio israelí en Shabat. Pues muchos de los operarios de los medio de comunicación en Israel realizan acciones prohibidas en Shabat, que son consideradas una profanación del día sagrado.

Y el Shuljan Aruj (cap. 318) dictamina que quien cocina en Shabat, o realiza cualquier otra acción prohibida, no puede obtener provecho de la misma ni él ni ningún otro judío pues estaría usufructuando una acción prohibida en Shabat.

De allí que quienes viven fuera de Israel, aún cuando en su país de residencia ya salió o todavía no entró Shabat, no pueden escuchar las noticias que se emiten en los medios no observantes en Shabat. De más está decir que los habitantes de la tierra de Israel no puede oír noticias que emiten este tipo de medios.

Nos resta aclarar el caso de las emisoras de otros países cuyos operarios no son judíos, si el judío puede programar su receptor de radio o tv desde el viernes para escuchar las noticias, etc.

Al respecto escribió nuestro maestro Rabí Ovadia Yosef z”l (Yebia Omer tomo 1 cap. 20 inc. 12), y dictamina que está absolutamente prohibido programar una radio o tv desde la víspera pues ello se considera una flagrante profanación de la santidad del Shabat aún cuando el día de Shabat mismo no se realice ninguna acción.

De lo anterior concluimos que es asimismo prohibido programar un aparato reproductor para escuchar Cd en Shabat, ya que al oírse el aparato en funcionamiento el día sagrado se trasgrede la santidad del día y por supuesto se está profanando su santidad al poner, incluso en forma automática, en funcionamiento estos aparatos electrónicos.

En conclusión, no se puede programar aparatos electrónicos como radio, tv o reproductores de discos para escuchar en Shabat, ni tampoco oír emisoras israelíes que transmiten en Shabat.  Más aún aplica esta prohibición para la tv que implica otras muchas transgresiones incluso no relacionadas al Shabat, como escribimos oportunamente.

terça-feira, agosto 19, 2014

Peixe Kasher

Comprar peixe numa loja na rua


  • Pergunta: quais as providências que se deve tomar quando se compra peixe em uma loja ou mercado comum, ou seja, que não possui supervisão rabínica?
     
  • Resposta: quem quer comprar peixe em um mercado ou loja comum, deve tomar os seguintes cuidados: 1) Verificar se o peixe tem escamas, pois, se a pessoa não vê escamas sobre o peixe, não pode comprar tal espécie de peixe. 2) Se, nesta loja, costumam vender os peixes sem as escamas, ou sem o couro/pele, e não há como verificar se os peixes originalmente têm ou não escamas, é proibido comprar desta loja, a não ser que o comprador conheça bem o assunto, sabendo distinguir quais espécies têm escamas e quais não. 3) Nas lojas em que o vendedor possui uma faca especial para cortar os peixes ksherim (plural de kasher), é permitido pedir que ele use esta faca para cortar o peixe kasher. 4) Nas lojas em que o vendedor usa a mesma faca para cortar todos o peixes, ksherim e não ksherim – ou demais espécies proibidas, como crustáceos e similares –, é permitido pedir que o vendedor corte o peixe kasher com esta faca, desde que ele lave a mesma muito bem antes e que o peixe não esteja salgado. Neste caso, é necessário lavar muito bem também o próprio peixe antes do consumo, principalmente nos lugares em que a faca tocou. Se o peixe kasher estiver já salgado, é proibido usar a faca comum da loja, pois o salga do peixe faz com que este absorva o sabor proibido que há na lâmina.

domingo, agosto 17, 2014

Ishmael e a prova existencial judia

Ishmael e a prova existencial judia

“A reocupação da nossa terra não pode ser chamada de roubo por ninguém que apoie o direito à existência judia como um povo separado e diferente”.

A história judia é dramaticamente diferente a história de outros povos. Tem um aspecto de inevitabilidade. Enquanto a história de outras nações só pode ser escrita com o decorrer dos acontecimentos, de fato o significado da história mundial é o estudo do passado, a história judia tem a distinção única de ter sido escrita pela Toráh antes de ter acontecido.

Assim como está estabelecido na Toráh, o período que atualmente estamos vivendo é conhecido como o de “as dores do parto”, associados com o nascimento do Messias. O choro do profeta não judeu Bilam, diz: “Quem pode sobreviver aos decretos negativos de D’us” (números 24:23), era uma referência específica a nossa era. Os judeus nunca experimentaram um século tão cheio de sofrimento, como foi o século XX.

O Zohar expunha (1:119) que esta era tão devastadora da história judia está relacionada especificamente com a luta por Jerusalém com as nações guiadas pelos descendentes de Ishmael (os árabes).

Qual é a associação entre as dores do parto do Messias, a devastação e o relacionamento com os descendentes de Ishmael?

A chave está em compreender o motivo do Exílio.

O Exílio

O Rabino Dessler explica que o exílio deve ser visto como uma prova existencial cuja sobrevivência automaticamente corrige um buraco no sentido da identidade e consciência pessoal.

Se não tivesse esse erro no caráter, ou se fosse corrigida pelos mesmos judeus internamente, o exílio não teria sentido. Dessa forma, cada exílio está relacionado com uma transgressão.

Mas o objetivo do exílio é positivo e representa uma ferramenta corretiva muita poderosa. E, precisamente, pela relação entre exílio e caráter judeu que a Toráh pode escrever a história judia por antecipadamente.

Cada exílio exerce uma poderosa pressão para assimilar o povo judeu, e é aqui onde se encontra a prova.

Objetivamente, não têm justificativa para perseguir aos judeus. Fisicamente, são iguais às demais pessoas; e, é geralmente, o grupo social mais produtivo em relação a sua quantidade. Só devemos pensar no número desproporcional de ganhadores do Prêmio Nobel, autores, doutores, etc... posto que o judeu acha que seus problemas se originam no fato de que é percebido como alguém diferente, a assimilação é sempre a solução lógica para o problema do exílio.

Se o judeu de qualquer maneira se nega à tentação de assimilar-se, é só pelo fato de decidir que sua judeidade é fundamental para sua pessoa. Se a solução para o problema da perseguição é render-se voluntariamente a seu Judaísmo, esse é um preço muito elevado a pagar. A resistência à tentação de assimilar-se que se apresenta com o exílio reforça seu compromisso com o judaísmo.

Vamos tentar aplicar a teoria do exílio do Rabino Dessler à nossa era particular. Para fazê-lo, devemos nos familiarizar-nos com Ishmael e compreender qual o tipo de tentação para com a assimilação está associada com o exílio que nos impõe.

Ishmael

Abraham e Sarah eram um casal sem filhos. Sarah tinha uma empregada egípcia chamada Hagar, quem passou a ser concubina de Abraham para que tivesse um bom filho para poder criar.

Quando Hagar concebeu, compreendeu isto como uma elevação de seu status e não estava mais disposta a ser a empregada de Sarah. Esta reafirmou sua autoridade sobre Hagar destratando-a. Então Hagar resolve fugir.

D’us mandou um anjo persuadir Hagar para que regressasse. O anjo lhe diz que terá um filho chamado Ishmael, que será um grande homem no mundo. Descrevendo sua grandeza o anjo diz:

“Será um homem selvagem. Sua mão estará contra todos, e a mão de todos estará contra ele. Igualmente, viverá sem ser molestado entre seus irmãos” (Gênesis 16:12).

Rashi explica que este conceito de “sua mão estará contra todos” é uma referência de roubo, Ishmael teria uma tendência a roubar. (Midrash Tanchuma* - Êxodo 1).

A associação de Ishmael com o roubo aparece outra vez: “D’us chegou desde o Sinai, tendo ficado em Seir, tendo aparecido ante eles no Monte de Paran” (Deuteronômio 33:2). Antes de ser entregue a Toráh ao povo judeu, D’us aproximou-se dos povos para oferecer- lhes a Toráh e esperou que alguém a aceitasse. Dentre esses povos estava o povo de Ishmael (cujo lar era o Monte de Paran referido no versículo). D’us lhe diz: Estão interessados em receber a Toráh? Eles perguntaram: ”E o que está escrito nela? D’us replicou: ”Entre outras coisas está escrito não roubar”. Eles replicaram: Mas esta é a benção que nossos antepassados nos deram, como está escrito: “Será um homem selvagem”. Sua mão estará contra todos, e a mão de todos estará contra ele”. Se a Toráh proíbe o roubo então, como podemos aceitá-la? (Yalkut Ytro** 286).

Como podemos entender tudo isto? Seguramente a lei de Ishmael proíbe o roubo como parte do Código Penal de toda nação civilizada. De fato, a lei religiosa muçulmana trata os ladrões com uma severidade excepcional. Então por que o mandamento de roubo foi o que impediu que Ishmael aceitasse receber a Toráh? Como pode ser o roubo ser uma fonte de “benção”?

Para responder estas perguntas, devemos entender o conceito de roubo num contexto mais amplo, não relacionado ao ato de roubar materialmente.

O significado da benevolência

Ishmael era o filho de Abraham. A maior virtude de Abraham foi à benevolência (Salmos 83:3)

Certo, existe a outra face desse ensinamento. Abraham diz que a essência desse bem que D’us da sem razão nenhuma é o fato de que ele nos oferece uma oportunidade. D’us outorga ao homem a oportunidade de obter o bem verdadeiro ao se aperfeiçoar espiritualmente por meio de seus esforços e assim chegar a elevar-se até o ponto de ganhar o direito de conectar-se com D’us.

Quando alguém internaliza a mensagem completa que Abraham deu ao mundo, se dá conta que a incrível bondade divina nos coloca ante um desafio: tomar vantagens da oportunidade que nos prove uma infinita bondade, de D’us para ganharmos a recompensa por meio de nossos merecimentos. O mundo pode ter sido fundado com pura benevolência, mas estava planejado para acabar em justiça.

Ishmael internalizou só a primeira metade da MENSAGEM DE ABRAHAM. Estava mais que pronto para receber a infinita bondade divina, mas não estava pronto para pegar o desafio que a acompanhava. Desde o ponto de vista de Ishmael, o homem habita um mundo onde D’us dá tudo sem a expectativa de receber nada. Num mundo assim, onde D’us dá tudo por pura benevolência, inclusive quando não seja ganha a relação entre o trabalho e a possessão simplesmente se rompe. Quando se outorga aos seres humanos tudo o que tem por benevolência, o roubo não é visto como um grande mau moral. Depois de tudo, como ninguém têm que ganhar nada, ninguém merece nada. A necessidade e não o direito se convertem no standard moral central. Os ladrões, geralmente, precisam mais que suas vítimas. Sua necessidade lhe prove esse “direito moral para roubar”.

O objetivo árabe

Em todas as guerras que Israel teve com Ishmael desde o re-estabelecimento do estado judeu, o medo de perder nunca foi um motivo de ansiedade pelo lado árabe. Os árabes nunca poderão ser seriamente derrotados, porque sempre terão a proteção da comunidade internacional, pois quando começassem a perder muito no campo de batalha, a comunidade internacional lhes ajudaria e pediria um cessar de fogo.

A guerra para as nações árabes sempre foi uma posição de ganhar ou ganhar. Se ganharem, tudo; e, se perderem, igual puderam enfraquecer a determinação e compromisso de Israel ficar com o território ao infligir mortes sem grande perigo para eles. Dó ponto de vista árabe, provavelmente o objetivo maior dessas guerras foi mostrar ao povo judeu que ligar-se a Israel, sempre trará um preço alto de derramamento de sangue judia.

Os árabes que estão envolvidos no terrorismo o fazem com impunidade pela mesma razão. Depois de tudo, nunca há medo de uma represália massiva. Sabem muito bem que os judeus não saem deliberadamente a matar pessoas inocentes. Podem continuar e tentar derramar sangue judeu, sem medo de uma ameaça de represálias contra sua população civil.

A habilidade de magoar aos outros sem a necessidade de considerar as consequências lógicas dos atos é a essência do roubo.

Cada ladrão aplica um standard de comportamento para com outros que nunca deixaria que aplicassem nele. Mas acredita que não será pego. Por tanto o comportamento do ladrão está baseado em dois axiomas:

a) Tem o direito moral de causar dano pela sua necessidade,

b) E, é suficientemente inteligente como para fugir da retribuição.

A política árabe para com Israel está baseada nos mesmos dois axiomas. Precisam da terra e sentem que moralmente estão justificados para realizar qualquer mal. Nunca vão ter que confrontar as consequências de infligir algum dano.

Esta é a benção que os árabes legaram de Ishmael. Eles tem êxito sem a necessidade de se esforçarem. Não requer muito esforço começar guerras sem se preocupar em perdê-las, ou usar o terrorismo contra indefesos e inocentes. Pela falta desse esforço, colhem a recompensa da aprovação mundial, inclusive estando respaldados em comportamentos detestáveis pelo mundo. Outros sujeitos que quiseram usar essas táticas não chegariam a nenhum lugar. Os descendentes de Ishmael tomam sol.

Inclusive a importância estratégica para o mundo surge do petróleo que está sob sua terra - não há nada que produzam pelo suor de sua testa ou a genialidade de suas ideias. Resumindo, o êxito dos descendentes de Ishmael não se deve a nenhum tipo de tipo de feito realizados por eles. Realmente, eles vivem num mundo de benevolência.

A prova existencial

Mas, qual é a prova existencial dos judeus que comprove esta situação, este exílio?

O primeiro comentário de Rashi em Gênesis dá a chave para a resposta:

RaShí diz: “Se a Toráh é um livro de leis devia ter começado com “este mês será para ti o primeiro dos meses” (Êxodo 12:2), pois esse é o primeiro mandamento que se da aos judeus como povo. Então, porque começou com o relato da criação? Para estabelecer a soberania divina sobre a terra. Ele declarou a seu povo o poder de Seu trabalho para dar-lhes a herança das nações. (Salmos 111:6). Se as nações acusam a Israel de vandalismo por se apoderar das sete nações cananitas, Israel lhes dirá: “O Universo inteiro pertence à D’us.”. Ele o criou e o concedeu a quem era adequado a Seus olhos. Foi Seu desejo dar-lhe para eles e foi Seu desejo tirar-lhe e entrega-lhe a nós”.

É algo por demais assombroso a profecia de Rashi. Escrevendo no período mais escuro da Idade Média, onde a ideia de uma soberania judia sobre o Estado de Israel era um sonho impossível, viu o dilema ardente do povo judeu no século vinte e um.

Este é nosso problema: o fato de que o mundo nos toma como intrusos em nosso próprio país é algo esperado, enxergando o tratamento dispensado pelas nações no decorrer da história.

O direito de ser

O problema existencial que enfrentamos é precisamente este: temos o direito de estar aqui em Israel, ou somos ladrões que roubamos a terra de alguém e justificamos nosso roubo com base em nossa necessidade?

Sim, temos tal direito e é nossa terra, então devemos resolver nosso problema. Temos suficiente força militar e econômica para suprimir a oposição palestina sob nossa presença aqui. O que não temos é a crença interna na justiça de nossa causa.

Muitos de nós compramos a mensagem árabe que roubamos sua terra e não temos direito de ficar aqui. Carecendo da razão de ter o direito, estamos prontos para dar grandes partes de nosso pequeno território por nada em troca. Assim como não nos sentimos confortáveis sobre a posição de nossa terra nossa postura é muito defensiva. Só quando se trata do resgate de vidas judias é que requeremos da aplicação da força e inclusive em quantidades limitadas. A incerteza do direito moral de ficar em nossa própria terra é a verdadeira FONTE DE ANGUSTIA e é um ponto focal desse exílio em particular.

A prova existencial do exílio que estamos vivendo está dirigida a todo povo judeu. Para enfrentar com êxito esta prova devemos ter a informação que demonstre nosso direito de estar aqui. Que informação existe que possa nos ajudar, a saber, que o povo judeu não roubou a terra de Israel dos árabes?

Não há dúvidas de que Israel foi a Terra natal no tempo da destruição do Segundo Templo. Não há dúvidas de que fomos tirados pela força. Flavio Josefo*** e outros historiadores romanos e gregos cujos escritos formam a base de tudo o que sabemos sobre o mundo antigo, testemunham a verdade destes fatos. Os usurpadores que se assentaram aqui o fizeram sob seu risco. Sempre dizemos que voltaríamos. Não somos ladrões.

Mas nosso direito de ficar em Israel não está baseado só em fatores locais. Vejamos a imagem mais ampla presenteada pela história judia nesse contexto.

Por dois mil anos andamos pelo mundo e nenhuma nação estava disposta a nos dar mais que um lar temporal. Fomos repetidamente expulsos de quase todos os países “civilizados” onde estivemos. Fomos torturados, oprimidos e perseguidos. Quando o mundo parecia finalmente mudar em 1948- quando obtivemos nossa emancipação - essa liberdade também provou ser muito curta. Em menos de cem anos fomos aniquilados mais uma vez. Aqueles que puderam fugir das mandíbulas dos assassinos foram – lhes negada à entrada a todas as nações "civilizadas do mundo”. Ninguém queria se responsabilizar com a inundação de refugiados judeus em grande quantidade.

Sem direito a vida?

Portanto, se não temos direito de viver em Israel, então os judeus não têm direito de viver em nenhum lugar como judeus. A história amplamente demonstra que não temos aonde ir.

Nosso direito a Israel é equivalente a nosso direito a sobreviver. A ocupação de nossa própria terra não pode ser chamada de roubo por qualquer um que apoie o direito judeu de existir como um grupo de pessoas separadas e diferentes. Sim, a pesar de tudo, muitos judeus ainda duvidam de seu direito a Israel. Isso significa que têm dúvida de seu direito a uma existência como um grupo diferente. A única opção a um país judeu é desaparecer como judeus totalmente no redemoinho das demais nações.

Esta é a essência da prova existencial que enfrentarmos. Devemos lutar pelo direito de sobreviver como judeus. Para querer lutar, devemos querer sobreviver. Para desejar sobreviver devemos acreditar em nossa unicidade até o ponto de fazer um sacrifício pessoal necessário para sobreviver. Mas muitos de nós somos tentados a dizer que não vale o preço.

Para poder passar com êxito essa prova devemos enfrentá-la adequadamente sem falsas ilusões. Devemos saber que o poder contrário é Ishmael. Não é uma pessoa que se sentará conosco a dialogar sobre a paz que obterá com seu trabalho e ganhar seu direito a um país independente. Essa pessoa está esperando que Israel lhe seja outorgado pela comunidade internacional numa travessa de prata.

A força de Ishmael

Ishmael se enfrenta com a ameaça de atingir a mudança mais incrível na história da humanidade. O ladrão está tentando persuadir a sua vítima de que está moralmente mal por não lhe dar voluntariamente os fundos que quer lhe roubar. Logrou fazer sentir a um número considerável de judeus que é um ato de roubo se apegar aquilo que realmente lhe pertence.

A força de Ishmael parte de sua habilidade de pensar bem sobre si mesmo diante dos poucos logros. O merecem, e D’us e as nações devem prover-lhes suas necessidades por pura benevolência. Não há fraqueza onde a dúvida interna não existe.

Quando Ishmael vê perto aos judeus se encontra ante uma nação que se encontra insegura de seu direito a existir. Enxerga a grande força militar israelense e a genialidade de sua tecnologia. Os logros só dão força às pessoas que têm orgulho do que são. Não são substitutos de um sentido de ser.

Ishmael não está impressionado dos logros judeus. Só a confiança própria lhes surpreende. A única forma de ganhar-lhes é esperando orgulhosos do que somos e segurando nosso principio básico a resistir ao roubo e proteger nossa propriedade ganha pelo nosso trabalho. Nós, o Povo Judeu não devemos nos desculpar com ninguém.

*********************************************************

* Midrash Tanchuma – conceitos alegóricos do Talmud, entre eles temos Midrash Rabáh, Tanchuma, Yalkut Shimoní. Estes conceitos permitem que possamos compreender melhor um texto ou um passagem bíblico.

** Yalkut Itro: É uma explicação alegórica a porção semanal – perasháh Itro – Itro, que vem do Talmud, a Tradição Oral.

*** Flavio Josefo: Historiador de origem Judeu, o qual se converteu e passou a ser membro do império Romano, e um fiel observador dos fatos ocorridos ao povo Judeu, durante o primeiro século.

domingo, agosto 10, 2014

Conflicto en Medio Oriente

Desde el Proceso Dreyfus a

Gaza nada ha cambiado

Dos siglos atrás el gran poeta alemán Goethe, escribió: “Lo más difícil es ver lo que está delante de tus ojos”

Todos los enfrentamientos bélicos son horrendos, sin excepción. Pero cuando Israel es protagonista se produce una desproporcionada reacción en cadena en el mundo entero.

Solamente se observa un lado del conflicto y a su vez, es corrompido por la inverdades que se presentan, solamente en este último año, en diversas partes del mundo, han sido innumerables los asesinados: manifestantes en Venezuela, Turquía, Egipto y Libia, decenas de miles de sirios, (entre ellos miles de palestinos, y sin contar la cantidad de cristianos), han sido exterminados con armas químicas en Siria, comunidades enteras han sido masacradas en Afganistán y Sudán; en Irak podemos ver como cristianos son masacrados y crucificados como en la época de los romanos, Pakistán y Nigeria se cuentan por cientos las víctimas de atentados terroristas y hubo un récord de ejecutados en la horca en Irán, acusados de delitos, como la homosexualidad.

Ante todas estas atrocidades, a las que se sumaron conflictos como el de Ucrania y Rusia y otros muchos en el mundo, la respuesta es el silencio.

No he presenciado marchas, manifestaciones para repudiar la masacre indiscriminada, que realiza el gobierno de Bashar al-Asad, que lleva más de 220.000 muertos.

¿Dónde están las manifestaciones en el mundo entero, por el asesinato de los pasajeros de la Malasia Airlines, derribado por un misil antiaéreo, cuando realizaba un viaje por una ruta autorizada?

No leí declaraciones de repudio, y mucho menos manifestaciones por parte de la Iglesia Católica en condenar las matanzas que sufren los cristianos en Siria e Irak.

Ni tampoco por parte de los movimientos feministas o Gays reclamando por los asesinatos indiscriminados que estos grupos sufren en Irán.

La gente común e incluso sus gobernantes reconocen que no entienden mucho de que se trata y en definitiva responden con indiferencia ante tales catástrofes humanitarias.

Alcanza que Israel sea protagonista de un conflicto para que muchos de ellos eleven su voz y expresen su indignación. Repentinamente, se les despierta un fervoroso sentimiento de solidaridad e identificación con las víctimas que llama la atención. ¿En qué se diferencia una víctima palestina que vive en Siria de otra que habita en la Franja de Gaza?

¿Cuál es la razón por la cual corren ríos de tinta defendiendo a los gazatíes pero a nadie le importa los sirios? ¿Qué sentimiento produce que miles de personas alrededor del mundo se movilicen en manifestaciones públicas, a favor del Hamás en Gaza y que tantos intelectuales y periodistas escriban concienzudos artículos sobre un tema que no dominan?

La respuesta es extremadamente sencilla. El fuego interior que los moviliza y conmueve, es ni más ni menos, que el más puro, clásico y rancio antisemitismo, la judeofobia que despertó hacia fines del siglo XIX, en el que se exteriorizó el odio, dando lugar a que Theodor Herzl visualizara que era ya hora que el Pueblo Judío tuviera su hogar.

La diferencia es que en un caso pueden culpar y atacar a los judíos con un viso de legitimidad.

Cuando Herzl, el propulsor del sionismo, a fines del siglo XIX, era corresponsal en París y cubría el caso del militar judío Dreyfus, víctima de un complot que lo hacía aparecer como un traidor a la patria, escuchaba en las calles el mismo grito y el mismo sentimiento que se escucha hoy. Las masas gritaban desaforadas: “muerte a los judíos”.

Pasado más de un siglo, el mundo cambio en su arquitecturas, en sus modelos económicos, en sus visones sociales, en sus avances tecnológicos, pero se estancó y no ingresó en el mundo de la exageración si expreso en voz alta que creció, “maduró”, en el odio a los judíos, después de haber pasado un siglo en el que se vivió la industria del horror en su máxima expresión, digo y escribo: “El Mundo no aprendió nada”.
Las cancillerías deciden expresarse sólo cuando Israel toma la decisión de defenderse, pero nunca cuando semanas antes el Hamás lanzaba sus ataques. Los manifestantes callejeros se dan cita frente a la embajada de Israel varias veces en pocos días.

Lo vemos en la prensa que se repite en muchas países, que un grupo de bandoleros, con rostros cubiertos, se paran frente a la representación diplomática de Israel, para correar mentiras y verdades adulteradas al mejor estilo Goebbelianas.

Periodistas de medios prestigiosos osan comparar Gaza con un campo de concentración, ya el premio nobel de Literatura José Saramago había dicho a respecto de Jenin, que era el Auschwitz moderno, pobre imberbe.

Comparar Auschwitz, Treblinka, Chelmo, Sobibor a lo que sucede en Gaza, es la degeneración, la prostitución de las tristes verdades. Los judíos fueron llevados a los campos de extermino, simplemente porque eran judíos, porque eran denominados de raza inferior, del mal del mundo, nunca dispararon un cohete, nunca atacaron una población civil, nunca secuestraron jóvenes estudiantes, nunca entraron a una villa olímpica e mataron atletas. El asesinato de seis millones de inocentes se debió a su condición de judíos., simplemente eso.

Todos estos hechos tienen un mismo hilo conductor. Sus actores están inspirados, consciente o inconscientemente, por una visión empañada por una profunda judeofobia enquistada en sus más íntimas convicciones, por no decir en sus más íntimas entrañas.

No importan los hechos. No es relevante ni quieren escuchar que dice el Hamás sobre sí mismo. En su carta de principios está explícitamente registrado el deseo de destruir, asesinar y exterminar al Estado judío y también a todos los judíos del mundo, dentro de una convicción moderna denominada: “Nazihamismo”.

Esta organización terrorista jamás expresó su intención de crear un Estado Palestino.

Es un dato a tener en consideración que Israel evacuó en forma unilateral todos los enclaves judíos en Gaza en el 2005 y obtuvo como respuesta el lanzamiento de 15.000 misiles desde ese territorio a la población civil israelí. No es importante que lo que hace Israel es defenderse haciendo uso de los máximos esfuerzos con las técnicas bélicas más modernas para evitar y minimizar las víctimas civiles palestinas, a pesar que son utilizados como escudos humanos por los terroristas palestinos.

Pasan por alto estos elementos en aras de poder exteriorizar ese sentimiento atávico y poder condenar explícitamente a Israel, a los judíos en casi todos los países denominados de “democráticos”.

De la infinidad de conflictos que hubo y hay, en éste, surge una nueva unidad de medida, que corre libremente por cuenta del observador y que sólo es aplicable a Israel: el concepto de proporcionalidad.

Quienes no entienden ni opinan de otros conflictos, de pronto, se sienten con el derecho y el conocimiento de medir y exigir una respuesta proporcional en el ejercicio de su autodefensa.

Si el sistema antimisiles israelí “Cúpula de Hierro” funcionara peor y se hubiera producido un número mayor de víctimas judías, cambiaría entonces la ecuación y la proporcionalidad.

Pero el asunto es que Israel ha construido ese sistema defensivo y hay en todas las viviendas, refugios antimisiles para proteger a los civiles, mientras en Gaza usan a los civiles como barrera para frenar los ataques israelíes.

¿Cómo juegan estas variables en la proporción? ¿Qué sería entonces una respuesta proporcional?

Otros van más allá. Fuera de todo discernimiento agreden a Israel con el más doloroso calificativo que se le puede endilgar, tratándolo desvergonzadamente de nazi. Intentan justificar su odio, equiparando a los judíos con sus más crueles asesinos. Comparar el nazismo con la única democracia en el Medio Oriente es una ignominia, es una falsedad, es desviar los verdaderos fundamentos a lo que se denomina democracia.

Son los grupos de la izquierda intolerante quienes castigan en forma impiedosa a los que son el espejo de la verdad. Me refiero a la única democracia en todo Oriente Medio, que permite el derecho de expresarse libremente, de tener el poder judicial independiente, de tener un sistema manifestación política, constituyendo un ejemplo para el mundo todo.

Los judíos no habían hecho otra cosa en la Europa del siglo XX que ser ellos mismos. No tenían armas, no reivindicaban nada. Eran ciudadanos de cada uno de sus países, en muchos casos con menos derechos que los demás. ¿Puede compararse eso con el objetivo declarado del Hamás que es eliminar a Israel? En esta diabólica comparación, el arsenal impresionante de armas y los miles de misiles que tiran los terroristas palestinos ¿a qué sería comparable en esta analogía?

Los nazis tenían como objetivo eliminar a una raza inferior y para ello construyeron campos y máquinas para ejecutar ese exterminio. El objetivo de Israel es sólo vivir en paz, al lado de un Estado Palestino, deseo que fue rechazado una y otra vez por los propios palestinos y aceptado por Israel. Desde la comisión Peel en el año 1937, pasando por la partición en 29 noviembre de 1947, declarada por la ONU, y aceptada por Israel, y ante el ofrecimiento realizado por Ehud Barak en el año 2000 en Camp David junto al presidente Clinton, la respuesta dada por Yasser Arafat, el entonces líder de la Autoridad Palestina, fue la segunda intifada, dando lugar a la muerte de más de mil judíos.

No es parecido crear una industria de la muerte como hizo la Alemania nazi a utilizar la más moderna tecnología militar para evitar víctimas inocentes como hace Israel.

El conflicto les da la oportunidad a muchos de dar rienda suelta y de expresar sin tapujos todo el odio visceral contra los judíos. Pero que quede claro, el disfraz de defensor de los derechos humanos no encubre lo suficiente, como para que no veamos qué se oculta detrás.

La realidad es que Hamás secuestró Gaza para librar una guerra religiosa, con el objetivo de eliminar a los infieles de toda la tierra de Israel. Los infieles son también los cristianos que son perseguidos en todo el mundo musulmán, no tomar en cuenta esto es ser ciego, y parece ser que hace mucho tiempo Europa usa lentes negros y camina junto a un perro guía.

Días atrás reveía la película “La vida es bella”, y en una parte de la misma, el niño se acercaba a una vidriera de un local y leía: “no se permite la entrada a judíos (hebreos) y canes”. Esto mismo se puede ver en algunos locales, negocios en Bélgica, en Francia. Nada Ha cambiado. El mundo no aprendió nada del Holocausto, nada.

Quienes apoyan al Hamás están alentando a que los fanáticos terroristas alberguen la esperanza de que quizá su objetivo no sea tan desquiciado y que algún día podría ser alcanzado.

A pesar de eso, los judíos hemos aprendido la lección. Cuando no existía un Estado judío y estábamos inermes, vimos lo que el mundo era capaz de hacer con nosotros.

Ni una sola bomba de las miles de toneladas que se arrojaron en la Segunda Guerra Mundial, cayó sobre la vía de los trenes que conducía a los campos de exterminio. Para los líderes de esa época, bombardear las vías de los trenes que llevan a los judíos al exterminio, a la muerte, no eran objetivos militares.

Ahora los judíos poseen un Estado propio y un ejército y empuñan las armas para defenderse.

El primer Ministro de Israel Benjamín Netanyahu, dijo: No disminuyo el odio al Pueblo Judío en las vísperas de la segunda guerra mundial, lo que si cambio que ahora tenemos un poder defensa que nos permite cuidar del Estado de Israel y del Pueblo Judío.

Pero deseo traer a colación las palabras del fallecido primer presidente de Israel y premio nobel de Química Dr. Chaim Weizman, en el año 1939 en ese entonces presidente de la Organización Sionista Mundial: “En esta parte del mundo (EUROPA Central y Oriental), hay seis millones de judíos……, para quienes el mundo se halla divido en dos: Lugares en los que no pueden vivir y lugares en los que no pueden ingresar”.

A quienes no les gusta que los judíos se yergan y se defiendan, les sugiero que continúen utilizando sus plumas y sus carteles con consignas humanitarias y vayan a gritar su indignación a las calles.

A gritar como en la época de Dreyfus, por las calles de Paris, nada cambio, o si no tenemos un valiente escritor como Emile Zola, que escriba un J’Acusse, para desenmascarar a los verdaderos culpables.

Es importante y vigente traer a colación lo escrito por el gran poeta ruso León Tolstoi, a respecto de los judíos:

El judío representa el emblema de la eternidad. El, es a quien ni la masacre, ni la tortura durante miles de años pudo destruir; él, es quien ni el fuego ni la espada ni la inquisición pudo borrar de la faz de la tierra; él, quien fue el primero en presentar las profecías de D-os, él es quien durante tanto tiempo ha sido el guardián de la profecía, y es quien la ha transmitido al resto del mundo. Una nación semejante no puede ser destruida. El judío es eterno como lo es la Eternidad misma.

Porque me animo a vaticinar que, mal que les pese a muchos, Israel no será derrotada y los judíos no seremos exterminados tampoco en esta ocasión.

Rabino Ruben Najmanovich

Mg. Ciencias Sociales y Humanidades

domingo, agosto 03, 2014

9 de Av – Tisha BeAv?

¿Cómo sentir el duelo en el 9 de Av –

Tisha BeAv?

Tisha beAv es un día de ayuno pero también es un día de duelo colectivo. Durante Tisha beAv nos comportamos como si estuviéramos de duelo por un ser querido que acaba de fallecer. Para alcanzar ese estado emocional de pesar y así sentir con mucha más empatía el dolor que sufrieron nuestros antepasados,  durante Tisha beAv evitamos toda aquella actividad  de la que podríamos obtener un placer físico o un estado de ánimo alegre, y también de todo aquello que nos podría distraer del duelo.

Algunos ejemplos: 

REJITSA (Lavado)

Al igual que en Yom Kipur, tomar una ducha, bañarse o lavarse por placer está prohibido en Tisha beAv. Sin embargo, si una parte del cuerpo está sucia podemos limpiarla.

No está permitido enjuagarse la boca en Tisha beAv. A menos que eso le provoque al individuo una gran angustia (tsahar). En tal caso, al enjuagar la boca hay que inclinar la cabeza hacia abajo  para evitar tragar el líquido accidentalmente (Rabí Ovadia Yosef).

Se pueden usar toallitas húmedas para limpiar el rostro, los ojos, las manos, etc, porque esto no se considera lavarse.

Teóricamente podríamos lavarnos las manos por la mañana para Netilat Iadaim, tal como lo hacemos diariamente, porque no lo hacemos por placer sino en cumplimiento de una Mitzvá.

La costumbre Sefardí, sin embargo, es realizar Netilat Iadayim lavando sólo los dedos de las manos.

SIJA (Cremas)

No se permite el uso de cremas por placer o comodidad. Pero se permite usar cremas o ungüentos médicos. También se puede usar desodorante.

NEILAT HASANDAL (Zapatos)

Los zapatos de cuero se consideran un artículo de lujo, por lo tanto durante Tisha beAv no calzamos zapatos de cuero sino zapatillas o calzados de tela, goma, etc. Otros artículos de cuero como un cinturón o un Kipa de cuero están permitidos.

TASHMISH HAMITA (Intimidad)

Las relaciones conyugales están suspendidas en Tisha beAv. Si la noche del Mikvé cae en la víspera de Tisha beAv, es decir, el lunes 4 de Agosto, la inmersión en el Mikvé deberá ser postergada para la noche siguiente.

Quiera HaShem que podamos alegrarnos muy pronto con la construcción  del Bet HaMikdash. AMEN

Este año, 5774, Tisha beAv se observará desde el lunes 4 de Agosto a la noche hasta el 5 de Agosto a la noche.

¿QUIENES NO DEBEN AYUNAR EN TISHA BEAV?

Luego de la destrucción del Bet HaMikdash, el sagrado Templo de Jerusalem, los profetas de Israel establecieron que el 9 del mes de Av, el día en que el Templo se destruyó, sea conmemorado a través del ayuno. En Tisha beAv, por lo tanto, no comemos ni bebemos durante todo el día. 

El ayuno se llevará a cabo este año, 5774, desde el lunes 4 de Agosto al anochecer hasta el martes 5 de Agosto a la noche.

El ayuno de Tisha beAv b debe ser observado por todas las personas que estén en un buen estado de salud.

Excepciones:

Yoledet: Durante los primeros 30 días después del parto, la mujer está exenta de ayunar en el noveno de Av.

Mujeres embarazadas o madres lactantes: Similar a Yom Kipur, las mujeres embarazadas y lactantes deben observar este ayuno. En los casos de embarazos complicados o de debilidad física, o cuando la futura madre piensa que el ayuno podría afectar su salud o la salud de su bebé, se debe preguntar a un médico antes del ayuno y proceder según el médico recomiende.  

Si durante el ayuno una mujer embarazada se siente mal, y especialmente si vomita o tiene algún otro síntoma de deshidratación,  deberá interrumpir el ayuno y beber o comer inmediatamente. Sin embargo, el mareo o la náusea que pueden ser remediados recostándose en un sofá o una cama, se consideran normales y no justifican cortar el ayuno.

Jolé she-en bo sakana: Una persona con una enfermedad crónica como la diabetes o un paciente en tratamiento médico especial o alguien que tiene fiebre no debe observar el ayuno. En algunos casos, cuando no es posible ayunar durante 24 horas, los rabinos recomiendan que, si es posible, se observe el ayuno desde el amanecer hasta la noche, como si fuera el 17 de Tamuz o el 10 de Tevet.

Ancianos: Las personas mayores de edad deben consultar con sus médicos para asegurarse de que el ayuno no afectará su salud. Si así fuera, están exentos de ayunar.

Menores: Los niños menores de trece años de edad y las niñas menores de doce años, están exentos del ayuno. A diferencia de Yom Kipur, no hay necesidad de que los niños ayunen durante unas horas. La razón es que en Yom Kipur queremos que nuestros hijos se acostumbren a ayunar,  y aprendan el proceso de teshuvá (= arrepentimiento).  En Tisha beAv, por otro lado, no educamos a nuestros hijos a ayunar por el Bet HaMikdash antes de que sea formalmente necesario, ya que esperamos que ésta sea la última vez que ayunamos por la destrucción del Bet HaMikdash, ya que confiamos que el próximo año BH tendremos nuestro Bet HaMikdash reconstruido.

Cuando uno no puede ayunar durante Tisha beAv por razones de salud,  deberá comer sólo lo necesario, y no por placer o en exceso.

sexta-feira, agosto 01, 2014

Tishá BeAv en español


Tisha BeAv
 משנכנס אב ממעטים בשמחה

"Una vez que el mes de Av comienza, nuestra felicidad disminuye".

Tisha beAv, que comienza el lunes 4 de agosto por la noche, es  el día Nacional de Duelo para el pueblo judío.  En Tisha beAv cada judío debe sentirse como si estuviera de luto por su propio ser querido. Este año, por desgracia, no va a ser difícil alcanzar un estado de ánimo de duelo nacional. La felicidad de cada miembro del pueblo judío disminuye cada vez que leemos o escuchamos que uno de nuestros hijos o hermanos, los soldados de Israel o los civiles, han caído en combate o han muerto por los constantes ataques de nuestros enemigos, que incansablemente buscan nuestra destrucción.
Nuestros sabios nos recuerdan y advierten que una de las razones principales de aquellas destrucciones, fue el odio gratuito (Sinat Jinam) que reinó entre las diferentes partes del pueblo.   La fuerza de nuestro pueblo está en su unión y en su ausencia, él está expuesto a cualquier penuria, al igual que un cuerpo pierde su sistema de inmunidad cuando está falto de defensas
El Talmud agrega que al igual que la destrucción del templo y la pérdida de tantas vidas fue causado por odio gratuito, el mismo será reconstruido por amor en vano, es decir, amor neto sin ninguna expectativa de obtener algo a cambio.
Amor cuyo origen está en la relación entre uno y el prójimo y entre hermanos que tienen un destino, una historia y una tradición en común y que los convierte en un pueblo único y unido.
Quiera Hashem, que tengamos el mérito de presenciar  la materialización de esta visión, pronto en nuestras vidas, Amén.
·       A partir de Rosh Jodesh Av no se debe comer ni carne ni pollo, tampoco tomar vino, ni jugo de uva, (esto no incluye bebidas como whisky y cerveza).
·       Las excepciones de ésta última prohibición son las comidas, de Shabat, un Brit Milá, Pidión HaBen, el día de se coloca por primera vez los Tefilin, también al terminar un Tratado del Talmud (Sium Masejet).
·       Una persona que está enferma aún un poco y necesita carne o vino para fortalecerse, al igual que una mujer que amamanta, tiene el permiso de consumirlo.
·       No se debe ni lavar ni planchar ropa en estos días.
El ayuno de Tishá BeAv inicia el lunes 4 de agosto antes de la puesta del Sol, en donde hay que comer lo que se llama seudá mafseket (La ultima comida antes del ayuno) y solo en esta comida, no hay que comer dos tipos de comida, solo una, pero durante el almuerzo si se puede comer lo que desee. Frutas y verduras de cualquier tipo, no cocidos se puede comer sin ningún límite, aún en la seudá mafseket.
·       En la noche de Tishá BeAv, antes de llegar a la Sinagoga hay que quitarse los zapatos de cuero y utilizar solo zapatos de hule, plástico y/o tela.
·       Durante Tishá BeAv, hay que abstenerse de comer, beber, bañarse, untarse cremas, y de la vida conyugal.
·       Las prohibiciones de comer carne, beber vino y rasurarse, rigen hasta el día miércoles al mediodía.
·       Durante Tishá BeAv hasta el martes al medio día, hay que sentarse más bajo de lo normal (aproximadamente 35 cm. de altura) y es recomendable no realizar ningún trabajo hasta el mediodía.
·       El lunes en la noche después del rezo de Arvit se da lectura a la Meguilá Eijá.   El martes en la mañana en el rezo de Shajarit, no se pone ni Talit, ni Tefilin.   Se da lectura especial de Tishá BeAv en la Torá y se recita “Lamentaciones” (Kinot) después del rezo.   En la tarde se recita Minjá un poco más temprano en donde se pone Talit y Tefilin y se da lectura a la Torá.
·       Después del rezo de Arvit al terminar el ayuno, se hace Bircat Levaná si las condiciones climáticas lo permiten.
 
Cinco tragedias son recordadas en Tisha BeAv
1. JET HAMERAGELIM (aproximadamente 1300 a.e.c): Los judíos en el desierto, aceptaron el informe tendencioso  de los diez espías, lloraron y se quejaron a Dios durante toda una noche por haberlos sacado de Egipto. También insinuaron que el Todopoderoso no sería capaz de ayudarles a conquistar  la Tierra de Israel y derrotar a tantos enemigos. HaShem decretó que todos los que tuvieran 20 años o más no entrarían en la Tierra Prometida. El pueblo caminaría durante cuarenta años en el desierto hasta que esa generación desaparezca. La noche en la que lloraron y fueron condenados a morir en el desierto era Tisha BeAv.
2. JURBAN HABAIT HARISHON (586 a.e.c): El Primer Templo fue destruido y quemado en el noveno de Ab por los babilonios, liderados por Nabucodonosor. Decenas de miles de judíos fueron masacrados, esclavizados o exiliados al imperio babilónico. La historia de la destrucción de Jerusalén y su desolación se narra en Meguilat Eijá.
3.  JURBAN HABAIT HASHENI (68 e.c): El segundo templo también fue destruido en Tisha BeAv. Los romanos liderados por Titus, destruyeron la ciudad santa. Cientos de miles de judíos fueron asesinados y vendidos como esclavos.
4. NILKEDA BETAR (135 e.c): La revuelta de Bar Kojbá fue aplastada por el emperador romano Adriano. La ciudad de Betar (los sefaradim la llaman "Bitter"), que fue la última resistencia de los judíos contra los romanos, fue capturada por el enemigo en Tisha BeAv. Más de 100.000 judíos fueron asesinados y por orden del emperador, sus cuerpos quedaron por un largo tiempo sin enterrar.
5. NEJERASH HAHEJAL: Alrededor de la misma época, también en un noveno de Ab, la zona más sagrada del Templo y sus alrededores fue arada por el general romano Turnus Rufus. De esta manera la mayor parte de la ciudad santa fue transformada en un campo de cultivo. Lo que quedaba de Ierushalaim  se convirtió en una ciudad pagana, y para asegurarse que nunca más se escuchara de Ierushalaim, el emperador romano Adriano Aelio la renombró "Aelia Capitolina". El acceso a la ciudad fue prohibido para los judíos por muchos años.

??? Perguntas ao Rabino ???

??? Perguntas ao Rabino ???

tisha-beav-600x350

O que é Tishá BeÁv, O que aconteceu neste Dia e Como é Observado ?


Tishá Be Av, o 9o. dia do mês Judaico de Av, cai na próxima Segunda-feira à noite, dia 4 de agosto e finaliza 25 horas depois em Terça-feira 5 de Agosto de 2014.

É o dia mais triste do calendário Judaico. Neste mesmo dia, através da História, muitas tragédias aconteceram ao Povo Judeu, entre elas:

1) O incidente com os espiões difamando a Terra de Israel, com o subsequente decreto para vagarem pelo deserto por 40 anos.

2) A destruição do Primeiro Templo, em Jerusalém, por Nevuchadnétzar, Rei da Babilônia.

3) 3) A destruição do Segundo Templo, em Jerusalém, pelos romanos, no ano 68 E.C.

4) A queda da cidade de Betar e o fim da revolta de Bar Kochvá contra os romanos, 52 anos depois.

5) Os Judeus da Inglaterra são expulsos em 1290.

6) Os Judeus da Espanha são expulsos em 1492, dando início à Inquisição Espanhola.

7) A queima do Talmud em Paris 1242.

8) Inicio do funcionamento do Campo de Exterminio de Treblinka (1942)

Tishá BeÁv é um dia de jejum (com a mesma duração que Yom Kipur, do anoitecer de um dia até o anoitecer do dia seguinte) que culmina e encerra as Três Semanas de luto do Povo Judeu. Neste dia somos proibidos de comer e beber, banharmo-nos, usar cremes, loções ou óleos, calçar sapatos de couro ou manter relações conjugais. A idéia é minimizar o prazer e fazer o corpo sentir o desconforto que a alma deveria sentir em relação a tragédias como estas. Como em todos os dias de jejum, o objetivo deste dia é a introspecção, fazendo um balanço espiritual e corrigindo nossos caminhos, o que em Hebraico é chamado Teshuvá, retorno para o caminho do bem e da honra.

Teshuváh é um processo de quatro etapas:

1) Precisamos nos conscientizar das coisas erradas que fizemos e nos arrepender de tê-las feito.

2) Precisamos parar de fazer estas transgressões e corrigir qualquer dano que possamos ter causado.

3) Devemos aceitar sobre nós não repetir o erro novamente .

4) Precisamos, verbalmente, pedir ao Todo-Poderoso que nos desculpe.

Na noite de Tishá BeÁv, lemos na sinagoga a Meguilá Eichá, o livro das Lamentações, escrito pelo profeta Yirmiyáhu (Jeremias). Também recitamos as Kinót, poemas especiais recontando as tragédias que aconteceram com o Povo Judeu.

O estudo da Torá é o coração, a alma e o sangue do Povo Judeu. É o segredo de nossa sobrevivência. Estudar leva ao entendimento e o entendimento leva à ação. Uma pessoa não consegue amar aquilo que não entende. Estudar Torá nos dá uma grande satisfação ao entendermos a vida.

Em Tishá BeÁv somos proibidos de estudar Torá, com exceção daquelas partes que tratam sobre as calamidades que o Povo Judeu tem sofrido. Precisamos parar, refletir, mudar a nós mesmos e, somente assim, estaremos aptos a fazer deste um mundo melhor.

Perasháh Devarim em Português

clip_image002

Perasháh Devarim

5 de Menachem Av 5774; 1 Agosto 2014

Resumo da Perasháh

Conteúdo

Essa Parasha introduz o último dos cinco Livros da Toráh, Sefer Devarim. Esse Livro também é chamado Mishne Toráh, literalmente "Repetição da Toráh" (origem da tradução grega-latina Deuteronômio). Sefer Devarim relata oque Moshe disse para Bnei Ysrael nas suas últimas cinco semanas de vida, quando eles se preparavam para atravessar o Rio Jordão a caminho de Eretz Israel. Moshe reviu as mitzvot, enfatizando a mudança de vida que eles enfrentariam: da existência miraculosa, supernatural do deserto com seu comando, á vida aparentemente normal que eles iriam experienciar com a liderança de Yeoshua em Eretz Israel.

O tema central esta semana é a transgressão dos espiões, os meraglim. A Parasha começa com Moshe aludindo às transgreções da geração prévia que faleceu nos 40 anos de viajem pelo deserto. Ele descreve para o Povo oque teria ocorrido se eles não tivessem pecado ao mandar espiões para Israel. Moshe disse para eles que Hashem lhes teria dado toda a terra do Mediterrâneo até o Eufrates, incluindo as terras de Amon, Moav e Edom, sem que eles tivessem que lutar. Ele detalha os pecados sutis que culminaram com a transgressão dos espiões, e revisou em detalhe as consequencias: toda a geração morreu no deserto, e já que Moshe foi proibido de entrar em Eretz Israel, Yeoshua Bin Nun substituiu Moshe nesse comando. Moshe os lembrou que eles reagiram ao decreto Divino querendo lutar imediatamente para retificar o erro. Moshe recordou que eles não escutaram quando ele lhes disse que eles perderam o mérito de vencer seus inimigos miraculosamente. Eles ignoraram e sofreram uma derrota severa. A nação não teve permissão para atacar os reinos de Esav, Moav ou Amon - terras que ainda não faziam parte do mapa de Eretz Israel. A conquista de Canaan, começando com Sichon e Og, teria que ser feita de forma natural através de guerras.