domingo, abril 17, 2011

Quem necessita de D’us?

Que sucede com a humildade?

Si existe um Standard absoluto de moralidade, então tem que existir um D'us. Estás de acordo?

A existência de D'us tem repercussões diretas sobre a maneira na que enxergamos a moralidade. Como bem falou Dostoyevsky: “Sem D'us tudo está permitido”.

Na primeira instancia esta afirmação não tem sentido. Tudo está permitido? Não pode existir o conceito da moralidade sim um D‘us infinito?

Provavelmente, parte da confusão deve-se a definição que damos ao termo moralidade. O relativismo moral diz que não há um Standard objetivo do bem e do mal existente e independente da humanidade. A criação de princípios morais surge do interior da pessoa só e não como uma realidade diferente e desligada. Cada pessoa é a fonte e definição de seu código ético e subjetivo e cada um tem o mesmo poder e autoridade de definir a moralidade da forma que ele quer.

As conseqüências do relativismo moral vão mais do além. Como as questões morais são subjetivas, o bem e o mal são reduzidos a questões de opinião pessoal. Sim um Standard objetivo de moralidade, a pessoa pode fazer o que ela quer ao escolher um comportamento “bom”.

Adultério e atos de crueldade, podem não ser de teu agrado mas não significa que outra pessoa não sinta prazer.

Por acaso ter uma relação com um menino de 12 anos é objetivamente incorreto só porque não te agrada?

Provavelmente o assassino se sente poderoso e vivo ao cometer o assassinato. Um relativista moral poderá dizer que o assassinato é um ato terrível mas isso não o faz mal senão repudiável. Aníbal, o canibal, tem direito a suas preferências que são horríveis e estranhas para muitos.

A popularidade não tem nada a ver com a definição da moralidade absoluta; só se transforma ao conceito numa coisa comum assim como a cor azul escura.

“Mas este assassino está ferindo a outros”. Verdade. Mas num mundo onde tudo é subjetivo, ferir uma pessoa inocente não é agradável para alguns, assim como muitos gostam de sorvete de chocolate os outros gostam de lasanha.

Só por não gostar não significa que esteja errado. Mal? Para o Standard de quem?

Nenhuma opinião subjetiva tem mais autoridade que outra opinião subjetiva.

Valores incoerentes Porém existir muitas pessoas que apóiem o relativismo moral é difícil achar um relativista moral coerente. A maioria das pessoas acredita em verdades absolutas. Essa “verdade absoluta pode ser só “é ruim ferir aos outros” “ou”que não existe verdade absoluta”. O ponto é que todos estão convencidos da existencia de uma verdade absoluta sim importat qual é essa verdade. A maioria de nós acredita não ser relativista moral”.

Bertrand Russel escreveu:

“Não sei como rebater argumentos da subjetividade dos valores éticos e me acho incapaz de acreditar que todo o que esta ruim e cruel significa que eu não gosto”

Muitas pessoas acreditam que matar uma pessoa inocente é só uma questão de gosto que possa mudar porque si. Muitos de nós pensamos que é um ato ruim se interessar o pensamento dos demais. Desde essa visão, o Standard de moralidade é uma realidade imutável que transcende a humanidade.

A fonte infinita

Um Standard absoluto de moralidade só pode originar uma fonte infinita.Porquê?

Quando dizemos que um assassino é alguém imoral, não só dizemos que agiu mal nesse momento senão de forma absoluta. E o absoluto não muda. Qual é a diferencia/

Meu desagrado por azeitonas não muda. Nunca gostarei delas. Isso não significa que seja impossível mudar meu gosto...porém a dificuldade. Como pode mudar, não é absoluto, pode mudar.

O termo absoluto significa não ter possibilidade de mudança. E permanente.

Pensa numa coisa absoluta. Por exemplo, a rocha de Gibraltar. Si pegas uma parte da rocha durara para sempre!

Mas realmente é absoluta?

Não. Cada segundo se experimenta uma mudança. Está se erosionando.

A natureza do absoluto é um pouco difícil de compreender já que nós nos achamos com a mesma dificuldade por sermos seres finitos tentando perceber o infinito. Tudo que existe no tempo muda. Isso é o tempo, uma medida do tempo. Em hebraico, shaná significa ano e tem a mesma raiz da palavra shinui mudança..Si todo o mundo finito sofre mudanças, onde poderemos achar o absoluto?

Sua fonte não pode ser o tempo, pois muda constantemente. Sua fonte deve de estar além do tempo, na dimensão infinita. Só D'us, o Ser Infinito que existe fora do tempo é absoluto e imutável.

“Eu sou D'us, não mudo” (Profeta Malachi 3:6- Malaquias 3:6).

Pelo tanto, um Standard absoluto de moralidade só pode existir si provem de uma dimensão infinita, uma realidad4e eterna, além do tempo sim principio e sim fim.

A morte da educação

Além da morte da moralidade, o relativismo moral leva a morte da educação e da abertura da mente. A sede por estudar vem do reconhecimento de que a verdade está lá fora, esperando ser descoberta e sim ela eu sou pobre.

O professor Alan Bloom escreve em seu livro “The Çlosing of the American Mind”:

È difícil achar um jovem motivado por meio de sua educação liberal a ter desejo por conhecer China, Roma ou os judeus.

Por outro lado há indiferença para com essas coisas, pois o relativismo eliminou o motivo real da educação, a busca pela boa vida...fora.Há uma diversidade cinza que ensina que os valores são negativos, enquanto que aqui podemos criar o estilo de vida que queiramos.Nossa apertura significa que não precisamos dos outros. O que aparenta ser uma apertura é um grande encerramento. Não há esperança da existência de grandes sábios em outros lugares e tempos, que possam revelar a verdade da vida...

Si tudo é relativo, então não faz diferença alguma no que pensamos. Sim nenhum Standard do bem o do mal, de verdade ode mentira, a busca da sabedoria é uma coisa sem sentido. Que estamos procurando? Se uma idéia não é mais importante que a outra, não há propósito algum de reavaliar o sistema de crença pessoal e estar abertos a novos conceitos, pois não há possibilidade de errar.

Um argumento escutado apoiando ao relativismo é que no mundo existem muitas posições diferentes na escala moral. Tenta-se achar um tema que todas as culturas aceitem universalmente!

O Professor Bloom refere-se a isto:

A história e o estudo das culturas nos ensinam ou provam, que os valores e as culturas são relativos.., O fato de ter diferentes opiniões sobre o que é o bem e o mal nas diferentes épocas não prova que uma verdade é superior ao outra,... É absurdo . A reação natural é tentar resolver as diferenças, avaliar as razões de cada postura.

Só a crença não histórica e inumana de que as opiniões não têm razão impossibilitam a levar a cabo essa atividade tão excitante.

Finalmente concluindo podemos dizer: Que provoca nossa raiva moral? Injustiça? Crueldade? Opressão? Existe um sentimento de que um standard de moralidade foi violado, um standard objetivo que transcende a humanidade que provém de um Ser absoluto e infinito.