quarta-feira, novembro 23, 2016

Chanucáh: A vitória eterna



Chanucáh:
A hora da Vitória
"Estamos há mais de dois mil anos. São tempos em que nossa terra amada de Israel vive sob a dominação de diferentes impérios do Oriente. Há intensa perseguição e o sagrado Templo foi profanado com rituais idólatras. É neste cenário que assistimos ao nascimento do movimento Macabeu."

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O movimento do milagre; o pequeno e modesto grupo liderado por Ieudáh, o Macabeu, o grupo de rebeldes desafia o poderosíssimo exército dominador e liberta o Templo. Mais uma jornada heróica dos filhos de Israel. Nossa história compõe-se de muitas passagens tristes em que lembramo-nos da crueldade sofrida por nossos antepassados. Mas temos também momentos de muita alegria. Em Dezembro celebramos o Festival das Luzes, é Chanucáh novamente. Vamos acender nossas Chanukiot. A menoráh de oito velas. A partir de 24 de Dezembro, noite após noite, por oito noites, vamos acrescentando uma velinha. É o ritual encantado de Chanucáh em que nos lembramos de milagres, da bravura e coragem dos Macabeus.
Enfrentar um inimigo invencível. Realizar o logicamente impossível. Acreditar que O Senhor não apenas criou o mundo mas que pode ajudar-nos a criar coisas impossíveis no mundo. O Eterno que conhecemos através de nossa Toráh não é um D’us distante, indiferente às coisas do mundo. Ele está sempre ao nosso lado, e é assim que sabemos ser possível superar barreiras aparentemente intransponíveis.
Quando em Chanucáh festejamos alegremente a Chama que perdurou por oito noites milagrosamente reaprendemos o milagre Macabeu. A dominação idólatra, como em todos os tempos inclusive em nossos dias, além de profanar fisicamente o Templo, profana as mentes do próprio povo de Israel. Sob o domínio idólatra deixamos de perceber a presença do Criador do mundo. Começamos a acreditar que as coisas acontecem sem nenhum sentido mais elevado. Aceitamos o domínio dos poderosos e não encontramos uma missão para nossas vidas. Ficamos escravos dos ídolos e não tomamos em nossas mãos nossos próprios destinos. Os Macabeus demonstram que mesmo nestas horas nem tudo está perdido. A resistência é possível. A Vitória é possível.
Haverá um dia num futuro distante em que nossos descendentes acenderão também velinhas pela vitória dos Macabeus do século XX. Ainda que não tivéssemos um Templo para ser profanado, foi profanado nosso Templo pessoal, aquilo de mais sagrado que O Senhor nos oferece cada dia: a vida judaica foi profanada. A Solução Final que determinou a eliminação de nossos antepassados durante o domínio Nazista profanou nosso Templo profundamente. Como acreditar que os filhos de Israel continuariam sua vida judaica, cumprindo a missão de cada um frente ao Todo-Poderoso. Como acreditar que isto seria possível???? Mas aconteceu, estamos nos aproximando-nos de mais uma festa de Chanucáh. É hora de participarmos do Movimento Macabeu. Cada filho de Israel, cada lar judaica, o milagre será lembrado e acontecerá novamente com a Bênção e a Luz do Senhor do Mundo. A Luz é o início de tudo. Isto aprendemos no Bereshit, isto reaprendemos na teoria do Big Bang. A Luz nos encanta nos faz perceber a sutileza do mundo. Quando estiver escuro, a luz de uma pequena chama pode significar a diferença entre viver ou morrer. Em Chanucáh vamos alimentar nossas almas com toda a energia de uma pequena velinha colocada na Chanukiá. Pode parecer uma coisa, um ritual, meio ultrapassado, infantil; mas assim são os ensinamentos dos Macabeus do passado, dos Macabeus do presente, e do todo o Povo de Israel que viverá no futuro.
Baruch HaShem.  Amen – Que assim Seja!!!!!


terça-feira, novembro 08, 2016

Judaísmo e Ética




Três Pensamentos da 
Ética Judia






Psicología da reclamação


Nossos sábios alertam que reclamar é um comportamento incômodo. O reclamão o aquele que dedica seu tempo para reclamar, não quer que as coisas melhorem, mas quer desfrutar dos benefícios das suas reclamações. Quer se livrar dos favores recebidos de outra pessoa, voltando – se contra ele. Agradecer a D-us ou a outra pessoa pode ser um fardo muito pesado, seu orgulho não o permite. Sua ingratidão torna-o um ser humano desagradável. Só focaliza no que falta e fica cego com o que já tem. Não se doa, só quer receber e nunca se contenta.
Quem sofre desta característica deve parar, pensar e reconstruir sua vida, deve estimar as coisas que possui e tentar ser mais doador que receptor.

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Ofensas


Nossos sábios ensinam: “todo aquele que envergonha o próximo em público, é como se estivesse derramando seu sangue”.
Ofensas e palavras enganosas provocam males muitas vezes maiores que um dano material. Nas perdas materiais você até pode restituir, mas o mal feito com palavras não se presta a compensações. Cuidado, portanto, para não envergonhar os outros, principalmente sua esposa e filhos, pois eles são mais sensíveis.
Não se deve incomodar uma pessoa lhe fazendo perguntas que ressaltem sua ignorância em um determinado assunto. Evite apelidos. Não faça falsas afirmações, não simule intenções que não sejam autênticas. Fale sempre com sinceridade, retidão de espírito e pureza de intenções.
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O valor de cada segundo


Nossos sábios nos incentivam a refletir sobre o fato de que D-us nos deu uma vida única.
Cada respiração, cada segundo, cada batida do coração só ocorre uma vez e nunca se repetirá. Todo instante da vida é como uma pedra preciosa, ainda em estado bruto, que nos diz: “libere meu potencial, desvende meu segredo, faça alguma coisa comigo para revelar o propósito do meu ser! Só estou aqui está única vez, e não estarei de novo”.