terça-feira, fevereiro 26, 2013

PÊSSACH: MATSÁ – MAIS DO QUE UM SÍMBOLO

Matsáh

O significado de uma tradição que continua e nos continua

Matsáh

A matsáh é um símbolo de Chag HaPêssach (da Festa de Pêssach), mas além disso, as leis ligadas ao preparo da Matsáh vêm nos ensinar e simbolizar a essência do ser judeu no seu todo e como deve ser nosso comportamento em nossa vida particular e em nossa vida pública, conforme nos explica o rabino Aaron Levin.

Uma das leis curiosas na elaboração da Matsáh é que a água usada para tal deve pernoitar, para somente no amanhecer do dia seguinte ser usada na massa (Talmud Babilônico, Tratado Pêssachim, Folha 42). Da mesma forma, o ser judeu é orientado a não tomar atitudes sem que estas tenham passado antes por uma análise fria e sensata. Em muitas oportunidades poderíamos ter evitado atitudes que não foram bem sucedidas caso tivéssemos adiado a decisão por algum tempo (até o amanhecer).

Por outro lado, nem sempre adiar o problema ou trata-lo com tranqüilidade demasiada é a solução, pois isto poderá acarretar um relaxamento. Portanto, depois de tomada uma decisão, já antecedida pela devida cautela, não mais se justifica o adiamento de sua execução e deverá ser levada a cabo imediatamente para que seja bem sucedida. Esta particularidade também nos é ensinada palas leis da Matsáh. Só fazemos a massa com a água que pernoitou, porém no momento que se deu início à preparação da massa, não devemos em nenhum momento parar sua elaboração até que seja terminada (saia do forno), para que não venha a fermentar.

Nossos sábios aprenderam que da mesma forma que deve haver um cuidado especial para que a Matsáh não fermente e se torne chamêts – “Ein machmitsim et hamatsá”, assim também “Ein machmitsin et hamitsvá” As mitzvót de uma forma geral, não deverão sofrer atraso em sua execução, pois o atraso pode causar o adiantamento indeterminado da Mitsváh ao ponto de não mais ser executada.

Para que a pessoa esteja tranqüila e com segurança com respeito à resolução que tomou, deverá refletir uma segunda vez sobre o assunto e constatar que nenhum envolvimento pessoal ou fator emocional tenha influenciado esta tomada de posição. Este detalhe também aprendemos da elaboração da Matsáh, “A massa da Matsáh não pode ser feita com água quente (Talmud babilônico, Tratado Pêssachim, Folha 42)”. Da mesma forma, a pessoa não deve e não pode ser impulsiva, pois suas atitudes não teriam passado pela análise fria necessária para o sucesso em todos os campos.

Outros dois detalhes importantes aprendemos da Matsáh. Ela não deve ser feita ao sol, assim como o ser humano não deve se expor, mas procurar ao máximo o recato, o pudor e discreção, como consta no profeta (Micha, 6,8): “Te direi o que é correto e o que o Todo Poderoso pede de vós: fazer justiça, ser caridoso e ser discreto com D´us”. A Matsáh também não deve ser feita com formas diferentes. Disto aprendemos que cada um de nós deve comportar-se com simplicidade e naturalidade, sem nenhuma outra forma que não condiga com nossa pessoa.

Vimos, portanto, que o ato de comer a Matsáh, que é uma das 248 mitsvót assê da Toráh, não é somente um ato físico de ingerir a Matsáh, mas junto a ele há muitas idéias profundas relacionadas com o ser humano em si, com sua formação e com seu modo de vida, visando o seu sucesso e seu desenvolvimento no âmbito material, espiritual, familiar e perante a sociedade.

Pesaj: Comenzando a prepararse

30 DIAS PARA PESAJ

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Teniendo en cuenta la cercanía de la festividad de Pesaj y la complejidad de sus halajot, comenzamos a ocuparnos, como en años anteriores de toda la temática referente a esta festividad tratando de ampliar los temas, para que las halajot correspondientes se hallen al alcance de todos.

El Talmud (Pesajim 6b) establece que se comienza a estudiar lo relacionado con Pesaj 30 días antes de la festividad. Sobre esta afirmación del Talmud, pregunta Maran (Bet Yosef cap. 429) que por otro lado, el Talmud (Meguila 32ª) afirma que Moshe instituyó que se estudiaran las halajot referentes a Pesaj en Pesaj, a Shabuot en Shabuot, etc. de lo que inferimos que en Pesah mismo se deben estudiar las halajot relacionadas con la festividad y no treinta días antes. Responde Maran este interrogante de la siguiente manera, no es la intención del citado Talmud (Pesajim 6b) afirmar que se deben estudiar las halajot de cada festividad treinta días antes de la misma, sino esta afirmación se refiere a una situación más puntual.

La halajá establece que si un alumno formula una pregunta sobre el tema que se está desarrollando, y otro alumno pregunta sobre otro tema, se le debe responder al que pregunta en forma pertinente. Por lo tanto, el Talmud nos enseña que si un alumno pregunta sobre Pesaj treinta días antes de la festividad se considera su pregunta pertinente, o sea sobre el tema que nos ocupa. Y así lo interpreta Rabennu Nissim bar Reuben (s. XIV).

En realidad, el gran erudito autor de la obra Mishna Berurá afirma que la halajá no se establece según la opinión de Rabbenu Nissim y por lo tanto es una obligación comenzar a estudiar las halajot de Pesaj treinta días antes de la festividad. Sin embargo, nuestro maestro Rabí Ovadia Yosef, Shlit"a, escribe en su obra Yebia Omer (tomo 2 cap. 22) al respecto y reafirma la opinión de Maran según la cual no es obligación interrumpir los estudios regulares para ocuparse de las halajot de Pesaj, sino simplemente los treinta días hacen referencia al alumno que pregunta en referencia a Pesaj, treinta días antes de la festividad, como escribimos más arriba en nombre de Rabbenu Nissim.
El día de Purim se incluye en los treinta días anteriores a Pesaj, sin embargo, si un alumno pregunta en Purim sobre Purim y otro pregunta sobre Pesaj, se le debe responder al que pregunta en relación a Purim pues es la temática obligada del día y el precepto en su momento es más apreciado.

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Muchas Gracias al Nuestro Maestro Rav Ovadia Yosef Shlita

Una Simple Canción por Israel

Israel aboga por la paz

Shalom – Shalva – Shalom.

Esto es lo que desea todo el pueblo de Israel.

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Purim: Curiosidades de la Meguilá Ester

Curiosidades de la Meguilá Ester

Megillat Esther

¿Sabías que...?

· Muchas palabras que aparecen en la Meguilat Ester son originarias del idioma persa o arameo.

· Los nombres de los meses en hebreo Tevet, Adar, Nisán y Sivan figuran en la Meguilá. De los cuales solamente Tevet, Adar y Sivan, figuran en la Meguila Ester y en ninguna otra parte del TaNaJ.

· Existe un gran parecido entre la historia biográfica de Iosef, el hijo de Iahakov (del libro de Bereshit), y la vida de Ester.

· El nombre de D-s no aparece ninguna vez en la Meguilá.

· El nombre hebreo de Ester era Hadasa (Ester: estrella, como en inglés: star; Hadasa: por el árbol de Hadasim- mirto)

· Ester era huérfana de ambos padres. Por eso la educó Mordejai, su primo.

· El versículo más largo de todo el Tanaj figura en esta Meguilá: es el versículo 9 del capítulo VIII y tiene cuarenta y tres palabras.

Purim: Leis (Halachot) e Costumes

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Shenichnas Chodesh Adar, Marbim Simchá «Quando chega o mês de Adar, aumenta-se a Alegria»

Atribuímos a este dia “Purim”, porque este nome provém da palavra “Pur”: “por tudo o que foi escrito nesta carta e por tudo o que viram e tudo o que lhes terá acontecido”. Assim conclui a Meguiláh de Ester, o relato histórico do que ocorreu, ressaltando entre o que viram e o que aconteceu, já que nem tudo o que ocorreu foi visto.

Purim é considerada a celebração por excelência, tal como afirmaram os nossos Sábios, que o dia de Yom Kipur (Dia da Expiação) recebeu esse nome, porque pode ser comparado com Purim, “Ki-Purim”. Em Purim aceitamos a Hasgachá (autoridade) Divina com regozijo, por temor ao ditame, em troca em Purim aceitamos a Hashgachá Divina com alegria, dado que podemos encontrar o Todopoderoso nos momentos mais inesperados e ocultos.

A alegria é a expressão do esclarecimento, “Não há alegria como a do esclarecimento da dúvida”, a tristeza só se encontra dentro da dúvida, do porquê. Mordechai tinha todos os conceitos claros! Fez um apelo aos seus irmãos para que não participassem nas festas de Achashverosh, pois todo aquele que participa com um malvado é cúmplice dele. Proibiu que um judeu se curvasse diante Haman, pois todo aquele que se curva ainda que seja forçado a fazê-lo, acaba por aceitá-lo como seu senhor. Mordechai tinha os conceitos bem claros, pelo que, não dava lugar a nenhuma dúvida nem à tristeza.

Os seus conceitos estavam tão claros que nem o vinho o perturbava. Tal como disseram os nossos Sábios: “Entra o vinho sai o segredo”; segredos existem apenas para aqueles que têm algo para esconder mas para a pessoa que é transparente, aquela que no seu interior é exatamente como no seu exterior, o vinho apenas o eleva, corroborando o que aparentava ser. “Hayab Inish lebeshume bepuria ad de lo Yada”, a pessoa está obrigada a beber em Purim até que não saiba... Inish é a tradução de Ish e na Torá é apenas uma pessoa como Moshé: Ve ha Ish Moshé... Purim não é o dia dos palhaços, Purim é um dia para os retos (justos)!

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Um pouco de história

“E aconteceu nos dias do Rei Achashverosh...” (Meguilat Esther 1:1)

Há mais de dois milênios, no ano 3392 desde a criação do mundo (368 antes da Era Comum), ascendeu ao trono da Pérsia o rei Achashverosh (Assuero). Este não era herdeiro legítimo da coroa, mas soube conquistar, não obstante, a admiração do povo mercê das suas riquezas e do seu poder.

O povo de Pérsia, impressionado já com suas riquezas, ficou ainda mais admirado ao conhecer seu matrimônio com Vashti.

“No ano terceiro do seu reinado fez um banquete...” “E a rainha Vashti recusou-se a vir...” (Meguilat Esther 1:3-12)

Devido à sua condição de usurpador no trono, o rei Achashverosh procurava constantemente novos meios de enriquecer o seu reinado. Um dos importantes passos que deu neste sentido foi o de transferir a capital de Babilônia a Shushan.

Ainda mais importante, todavia, foi o banquete real que ofereceu ao povo. Com este banquete começa a História de Purim, já que o rei, embriagado, começou a vangloriar-se de suas riquezas e da beleza da sua esposa. Incitado pela multidão, o rei enviou uma ordem a Vashti (a rainha) a fim de que se apresentasse na festa. Entretanto, a rainha negou-se a ir, argumentando: “Acaso deve convocar-me como uma escrava comum?” e em forma audaz recusou cumprir a ordem do rei. Achashverosh enfureceu-se e, aconselhado por um dos seus servidores (Haman) mandou executar Vashti.

“Havia um judeu em Shushan...” (Meguilat Esther 2:5)

Após a morte de Vashti, começou-se a procurar uma nova rainha. Em Sushan residia um judeu piedoso e sábio chamado Mordechai, que tinha uma encantadora sobrinha que se chamava Esther (Hadassa), que tinha perdido seus pais e foi adotada por seu tio.

O concurso para substituir a rainha Vashti prolongou-se durante vários anos. A todas as concorrentes lhes foi concedido todos os tratamentos que solicitaram. Mas Esther não exigiu nada e ainda que não fosse a mais bela de todas, o rei a preferiu pela graça que encontrou nela. Quando Esther supôs que era eleita, de acordo com o conselho de Mordechai, não revelou a sua condição de judia, dizendo-lhe que mantivesse o segredo até que chegasse o dia em que houvesse a necessidade de pô-lo em evidência.

“Naqueles dias...dois guardas do rei... tentaram matar o rei...” (Meguilat Esther 2:21)

Depois que Esther foi eleita como rainha da Pérsia, perguntou ao rei porque não tinha escolhido para si um conselheiro judeu. O rei replicou que não conhecia nenhuma pessoa digna de receber esse cargo. Entretanto, Esther insistiu: “Aqui tens Mordechai, sábio, piedoso e leal”. Foi assim que Mordechai se converteu em conselheiro de Achashverosh.

Certo dia, Mordechai escutou uma conversa entre dois servos do rei, que planeavam envenená-lo. De imediato, Mordechai comunicou esta notícia a Esther, que por sua vez advertiu de imediato o rei acerca do complô dos seus servos. Descoberta a conspiração, os infiéis foram condenados à morte e Achashverosh ordenou deixar no livro das suas crônicas reais que Mordechai tinha salvado a vida do rei.

"Depois destes sucessos, o rei Achashverosh engrandeceu Haman..." (Meguilat Esther 3:1)

O rei Achashverosh nomeou Haman primeiro ministro e impôs uma ordem que estipulava que todos os membros do palácio deviam inclinar-se perante ele. Todos os membros no palácio se inclinavam perante Haman mas Mordechai negava-se a fazê-lo.

“Então disse Haman ao rei Achashverosh: Há um povo...” (Meguilat Esther 3:8)

A ação negativa de Mordechai despertou o ódio de Haman, não somente para ele senão também para todos os judeus. Por isso elaborou um plano para exterminar os judeus residentes no reino, argumentando que estes se mantinham isolados da sociedade, viviam, comiam e bebiam isolados e não casavam com as filhas dos nativos. Foi assim que o rei autorizou que Haman executasse o seu malvado plano e, sem demora, chamou os escribas reais e ordenou-lhes que preparassem o decreto para enviá-lo a todas as províncias do reino.

“E Mordechai soube tudo o que tinha sido feito...” (Meguilat Esther 4:1)

Mordechai teve um estranho sonho. O profeta Eliahu apareceu-lhe em sonho e revelou-lhe o projeto do malvado Haman.

Quando despertou, rasgou suas vestes em sinal de luto e informou a má notícia aos judeus da cidade, que já sabiam que estavam condenados a morrer no décimo terceiro dia do mês de Adar.

Mordechai fez chegar à notícia à rainha Esther, confirmando-lhe que agora tinha chegado o momento de revelar ao rei a sua nacionalidade e suplicar-lhe a salvação dos seus leais súbditos judeus.

“E Esther disse... vê e junta a todos os judeus... e jejuai por mim...” (Meguilat Esther 4:15-16)

Assim implorou Esther que todos os judeus, jovens e anciãos que igual jejuem, e orem por três dias. O destino do Povo de Israel estava na balança... Mordechai dispôs prontamente o jejum e todos os judeus do reino o acataram.

“E aconteceu que, ao terceiro dia, Esther vestiu as suas vestes reais...” (Meguilat Esther 5:1)

Durante os três dias do seu jejum, Esther orou a D-us para que se lhe outorgara o êxito no seu intento de salvar o seu povo. Ao terceiro dia dirigiu-se à câmara real. O rei avistou a Esther na entrada; seu semblante refletia a sua palidez mas algo no seu rosto lhe fazia parecer-se a um anjo. O rei lhe perguntou o que é que a perturbava e, considerando inoportuno o momento de informá-lo sobre o seu pedido, a rainha o convidou a um banquete junto com o seu Primeiro Ministro, Haman.

Quando o rei e Haman apareceram no banquete e o soberano lhe perguntou novamente qual era o seu desejo, Esther ainda considerou que o momento não era oportuno para a sua petição, convidando-os para um segundo banquete que se realizaria na noite seguinte, prometendo revelar o seu desejo nessa ocasião.

“Aquela noite o rei não pôde conciliar o seu sonho...” (Meguilat Esther 6:1)

Ninguém dormiu nessa noite. Mordechai e o resto dos judeus elevavam as preces ao Todo-poderoso; Esther estava atarefada com a preparação do banquete. Tampouco Haman dormia, dedicado a erigir a forca para Mordechai.

Somente o rei dormia apaziguadamente mas despertou de subito e já não pôde conciliar o seu sonho. Uma grave suspeita nasceu no seu coração: Porque convidou Esther a Haman para o banquete? Pediu então que se lhe trouxesse o livro das crônicas reais e que lessem os últimos acontecimentos no palácio.

Ao abrir o livro, apareceu quando quiseram envenenar o rei, relato no qual se destacava a ação de Mordechai. Nesse instante, entrou Haman e o rei lhe perguntou que se havia de fazer com o homem ao qual o soberano desejava honrar, ao que respondeu o perverso ministro que se deveria vestir essa pessoa com as vestimentas reais, fazê-lo reluzir a coroa do rei e permitir-lhe cavalgar pelas ruas da cidade montado no cavalo real. A este, Achashverosh respondeu: “Apressa-te e faz segundo o mencionado com Mordechai”..

"E Haman foi correndo para sua casa apressando-se e desgraçado..." (Meguilat Esther 6:12)

Haman empreendeu a busca de Mordechai, para cumprir o desejo do rei, passeando-o pelas ruas logo da cidade com as vestimentas reais sobre o cavalo do rei.

Ao verem os judeus o que acontecia com Mordechai, se alegraram e começaram a ver a realização do milagre que tanto esperavam. Ao regressar ao palácio, Haman apressou-se para concorrer ao banquete de Esther.

“E assim enforcaram a Haman na forca que tinha construído para Mordechai...” (Meguilat Esther 7:10)

Achashverosh concorreu ao banquete da rainha e perguntou novamente qual era o seu pedido. Esther respondeu que ela e seu povo estavam em perigo por causa de Haman. Ao saber do terrível desígnio mandou enforcar o traidor Haman na mesma forca que tinha preparado para Mordechai.

“Estabeleceram e aceitaram os judeus sobre si e sobre a sua semente... celebrai estes dias...cada ano” (Meguilat Esther 9:27)

E o rei Achashverosh nomeou como Primeiro Ministro Mordechai no lugar de Haman. Devido a que os decretos não podiam ser anulados, emitiu-se um novo documento paralelo ao anterior, que outorgava aos judeus o direito de defender-se dos seus inimigos em caso de ataque.

Quando chegou o dia 13 de Adar, dia em que os judeus deviam ser executados por Haman, estes se reuniram em praças públicas de todas as povoações em que residiam, capturando e executando -por édito real- todos os seus perversos inimigos.

E ainda que no dia 14 de Adar os judeus de Shushan seguiam justiçando seus inimigos, os demais judeus -que viviam fora da mencionada cidade- festejavam com alegria a milagrosa vitória.

Desde então, o décimo quarto dia do mês de Adar foi consagrado como a festividade de Purim, para comemorar o grande milagre da salvação do nosso povo.

Os judeus que viviam nas cidades amuralhadas como Shushan consagraram o décimo quarto dia de Adar como dia festivo e é o que hoje chamamos Shushan Purim. Assim como se comprometeram a observar o Taanit Esther (Jejum de Esther) no dia 13 de Adar, ou seja na véspera de Purim, para comemorar os jejuns e orações dos judeus daquele momento histórico e emular o seu arrependimento para o Todo-poderoso.

Perashat Zachor «Lembrança»

No Shabat anterior a Purim, logo após a leitura habitual da Torá se lêem os versículos do livro Devarim «Deuteronômio» (25:17-19), nos quais se ordena o preceito bíblico de recordar o ódio de Amalek ao nosso povo:

“Recorda o que te fez Amalek no caminho, na saída do Egipto; o que te quis fazer sem temer a D-us, matando os dispersos quando ias cansado e debilitado. Mas quando o Eterno, teu D-us, te faça descansar de todos os teus inimigos no país que te deu por herança e limparás a memória de Amalek por debaixo dos céus. Não te esqueças”.

Costumes de Purim

* Presentes aos pobres e aos entes queridos

* O Banquete de Purim

"Pareceu-lhe depreciável aos seus olhos levantar a sua mão contra Mordechai somente, surgindo-lhe destruir todos os judeus que havia no reino de Achashverosh, por ser o povo de Mordechai" (Meguilat Esther 3:6)

Com estas palavras, demonstrou-nos Haman -uma vez mais - que a morte de cada judeu, em qualquer lugar onde se encontre, está ligada ao seu povo, como nos conta o Talmud no Tratado de Meguiláh:

“Disse Ravá: Quando Haman pediu para destruir o povo de Israel, lhe perguntou Achashverosh que temia a resposta de D-us pelo Seu povo; ao que lhe respondeu Haman: “Ieshnó am echad” (Há um povo), querendo indicar-lhe: “Ishnó”-“Iashnú” (adormeceram) no cumprimento dos preceitos Divinos; ao que lhe respondeu Achashverosh: “Ainda há entre eles Rabanim e tsadikim”, e respondeu-lhe Haman: “Todos eles formam um só povo pelo que os justos pagarão junto com os transgressores... “E o povo em si, é mefusar unforad (disperso e espairecido) pelo que não tem o mérito da ajuda Divina”. « Então veio a ordem de Esther a Mordechai: “Vai e reúne todos os judeus de Shushan e que jejuem por mim”; a solidariedade do povo judeu é a chave do seu destino. »

A história demonstra-nos, geração após geração, que nem a intenção de assimilá-lo pôde afastar o judeu do seu povo, pelo que a alegria de Purim não é uma alegria particular senão uma alegria comum a todo o povo de Israel. Portanto, fixaram os nossos Sábios três preceitos especiais no dia de Purim para chegar a esta alegria:

Mishloach Manot (envio de comestíveis): devemos enviar pelo menos dois presentes comestíveis a um amigo, como símbolo da irmandade e amizade entre os judeus.

Matanot Laevionim (presentes aos pobres):devemos repartir tsedakáh aos pobres -pelo menos a dois deles- demonstrando assim a preocupação pelos nossos irmãos.

Seudat Purim (comida festiva): devemos realizar um almoço festivo, acompanhado de vinho e carne, em sinal da alegria pela salvação física do nosso povo, onde a obrigação de beber vinho é “corar-se” até que não se possa diferenciar entre as frases: “Bendito Mordechai” e “Malvado Haman”.

Costumamos disfarçar-nos em Purim para confundir os amigos, simbolizando com essa confusão que o destino da pessoa está nas mãos do Todo-poderoso, ainda que não o apreciemos à primeira vista.

Machatsit HaShékel (o meio shekel): costuma-se dar aos pobres três moedas equivalente a meio shekel da Torá (ou da moeda do país), em recordação de meio shekel que doavam na época do Templo para a compra dos sacrifícios públicos que se ofereciam para implorar pelo nosso perdão e que começa a recolher-se em princípios do mês de Adar. Ademais, devido a que Haman quis comprar das mãos de Achashverosh todo o povo de Israel por dez mil moedas de prata para poder exterminá-los, se impôs este costume para testemunhar que a nossa tsedakáh é um meio mais poderoso que a maldade dos nossos inimigos.

Leitura da Toráh

Pela manhã do dia de Purim, lê-se na sinagoga uma porção especial da Torá (“Vaiabo Amalek”), parágrafo no qual se relata o episódio entre Amalek e o povo de Israel na sua saída de Egito. Encontramo-lo no Livro de Shemot (17: 8-16).

Meguilat Esther

Depois da oração de Arvít (serviço vespertino) como também após o serviço de Shacharit (serviço matutino), procede-se a leitura da Meguiláh de Esther, sendo o preceito principal da celebração.

Como nos relata a mesma Meguiláh: “E estes dias são recordados e celebrados de geração em geração, de linhagem em linhagem, de província em província, de cidade em cidade” (Meguilat Esther 9:28).

Em recordação de que em Shushan Habirá (Susa, a capital) não descansaram até ao dia quinze,é que, em todas as cidades que na época de Yehoshua ben Nun estavam rodeadas de muralhas e, ainda que na atualidade não estejam, lêem a Meguiláh no dia 15 de Adar. Por essa razão é que em Jerusalém, por exemplo, se festeja Purim no dia quinze.

Antes da leitura da Meguiláh deve-se desenrolar a Meguiláh por completo e vai-se enrolando a medida se que lê, em recordação do parágrafo: “Por todos os ditos desta iguéret (carta)”. Tanto o homem como a mulher devem escutar a leitura da Meguiláh.

Purim Sameach!!!!

Purim y sus curiosidades

Purim En Numeros final

Agradeçemos a Aish.com

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Purim: La Mitzvá de Meguilá Ester

LA MEGUILÁ DE ESTHER

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Es obligatorio leer la Meguilá tanto de día como de noche, como está escrito: D-os, te llamaré de día y ¿no me responderás? en la noche y no me permanecerás en silencio! Y este versículo aparece en el cántico 23 de los Salmos el cual, según nuestros sabios hace referencia a Esther.

Es necesario comprender por qué la Meguilá se llama en nombre de Esther solamente y no a nombre de Mordejai y Esther. Y aún cuando Esther debería aparecer en primer lugar, por ser la reina y pues tanto el comienzo de la salvación así como el final de la misma se llevó a cabo por medio de ella.

De todas formas omitir el nombre de Mordejai no parece lógico, ya que Mordejai fue el móvil de todo el milagro de Purim, pues él le reveló a Esther los planes de Bigtan Vateresh, los dos eunucos del rey que planeaban asesinarlo y también fue Mordejai quien alentó a Esther para que se presentar ante el rey a fin de pedirle por la salvación del pueblo ¿por qué, entonces, la Meguilá no se llama en nombre de Mordejai también?

Podemos agregar a estos interrogantes lo que preguntar Rabí Yosef Hayim de Babel z"l -autor del Ben Ish Hay- ¿por qué en el párrafo que agregamos en Purim en los rezos hacemos referencia a Mordejai primero -Al hanisim.en épocas de Mordejai y Esther-, asimismo finalizando la Meguilá nombramos a Mordejai primero: Bendito Mordejai..Bendita Esther.

Responde Rabí Yosef Hayim z"l que por dos motivos se debe adelantar a Mordejai, en principio pues él fue quien instó a Esther a que se presente ante el rey para clamar por su pueblo. Por otro lado, el milagro de Mordejai fue superior al de Esther ya que es natural que el hombre desee complacer a su mujer, en este caso el Rey Asuero a su esposa Esther, pero el milagro que suponía que el malvado ministro Haman no mate a Mordejai, cada vez que lo veía y no se posternaba ante él como lo hacían todos los súbditos del reino, pues, como dicen nuestros sabios, lo invadía un profundo temor de matar a Mordejai, esto constituía un milagro aún mayor que el de Esther.

Según esta explicación de Rabí Yosef Hayim z"l se refuerza el interrogante arriba planteado ¿Por qué la Meguilá no es llamada a nombre de Mordejai también teniendo en cuenta que el milagro de este era más notable que el de Esther?

Explica Rabí Hayim Hirari, Shlit"a, (uno de los ancianos sabios tunecinos de la actualidad, vive en Tel Aviv) que podemos comprender esto de acuerdo a lo citado en la misma Meguilá. Está escrito que Mordejai escribió todo el suceso de Purim, pero también está escrito que Esther y Esther lo escribieron?! Podemos entenderlo de la siguiente manera, en principio Mordejai mandó esquelas para que este día de Purim sea recordado y convertido en día festivo para los judíos, sin embargo no fue aceptada esta indicación hasta que la misma reina Esther la confirmó y escribió sobre ello.

Y así comentan nuestros sabios en el Talmud: "Envió Esther a los sabios que instituyeran la lectura de estos sucesos que con ella ocurrieron como días festivos, sin embargo los sabios le respondieron que de esa manera se incrementaría el odio hacia el pueblo de Israel, ya que nos acusarían de festejar sus caídas.

Esther respondió que de todas formas toda la historia de Purim se hallar registrada en los anales del pueblo Persa, por lo que ya no se consideraría una provocación instituir la lectura como precepto.

Vemos entonces por qué la Meguilá lleva el nombre de Esther, pues por ella el pueblo, e incluso los sabios aceptaron instituir la lectura de este suceso como precepto para las generaciones venideras.

Zajor: Recuerda lo que te hizo Amalek

PARASHAT ZAJOR

ZAJOR AMALEK

El Shabbat anterior a Purim es denominado Shabbat Zajor, pues en el mismo se da lectura en la Torá no sólo a la porción semanal, este año parashat Tetzaveh, sino también se lee la porción de zajor: Recuerda lo que te hizo Amalek cuando saliste de Egipto, en otro rollo de la Torá, por lo tanto en este Shabbat se sacan dos libros de Torá del arca.

Según la opinión de la mayoría de las autoridades rabínicas, la lectura de esta parashá es un precepto de la Torá, por lo tanto es necesario que el oyente se concentre en cumplir con el mandato de la Torá de recordar el artero ataque de Amalek cuando salimos de Egipto. Por supuesto, también el hazán debe concentrarse en que su lectura sirva para todos aquellos que la están oyendo.

La persona que por algún percance no pudo concurrir a la sinagoga este Shabbat y por lo tanto no oyó la lectura de la parashat Zajor, debe concentrarse en cumplir con el mandato de la Torá de recordar el ataque de Amalek cuando oiga esta porción en la parashá de Ki Teze, en el libro de Debarím. En este caso, debe pedirle al hazán que da lectura a la Torá que se concentre en hacerlo cumplir con esta obligación.

Escribe Rabí Ovadia Yosef, Shlit"a, que aún así será apropiado que lea esta porción en un libro de parashá.

Existe divergencia entre las grandes autoridades rabínicas sobre si también la mujer debe oír la parasha zajor, pues el sentido de la misma es recordar el ataque de Amalek para enfrentarlo y destruirlo, y las mujeres generalmente no toman parte activa en los combates o las guerras, por lo tanto no están obligadas a oír esta lectura (por supuesto no existen diferencias entre cualquier mujer y aquella que decide participar en un combate, pues básicamente la Torá eximió a la mujer de este precepto ya que en la generalidad no toma parte del combate).

Otras autoridades sostienen que se trata de un precepto de la Torá que rige también para las mujeres, y así se acostumbra en la mayoría de las comunidades. Por ello las mujeres concurren a la sinagoga a oír la lectura de la parashat zajor desde el palco femenino. Si por alguna eventualidad, por ejemplo si posee niños pequeños a los que no puede dejar solos, no puede concurrir a la sinagoga, se halla exenta de observar este precepto.

En la actualidad y previendo esta situación, muchas comunidades dan lectura a la parashat zajor en forma especial para las mujeres, después de la plegaria de Shaharit, de manera que también ellas puedan concurrir a oír la porción de zajor, mientras los maridos u otras personas pueden cuidar de los niños.

Taanit Esther - AYUNO DE ESTHER

AYUNO DE ESTHER

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En épocas de Mordejai y Esther, los judíos debieron enfrentar los pogroms del populacho persa que deseaba exterminarlos. Por ello, el día 13 de Adar lo destinaron al ayuno y la plegaria para que D-os se apiade de ellos y les envíe las fuerzas para enfrentar al enemigo y salvarse, como lo hizo Moshe cuando hubo de enfrentar a Amalek,alzó sus plegarias y ayunó ese día y así el pueblo de Israel pudo derrotar a su enemigo.

Y el Eterno de nuestros padre Oyó las súplicas y atendió el ayuno de Su pueblo y el mismo día en que los persas tramaban exterminar al pueblo, lo israelitas fueron quienes enfrentaron y derrotaron a sus enemigos y eliminaron en todo el reino setenta y cinco mil adversarios, a parte de los que eliminaron en Shushan, la capital del imperio Persa.

Y ningún israelita murió, ya que no fue la fuerza o la destreza bélica lo que imperó, sino el espíritu de D-os que los acompañó. Por ello, acostumbran en todas las comunidades judías del mundo ayunar este día, el 13 de Adar, conmemorando el milagro ocurrido ese día, este ayuno es llamado "Taanit Esther" - Ayuno de Esther -, pues ella fue la que lo instituyó aquellos días.

Las mujeres embarazadas o que se hallan amamantando están exentas de este ayuno, pues incluso los cuatro ayunos que cita el profeta Zacarías (8,19) se hallan exentas de realizarlo, a excepción del día 9 de Ab, por lo tanto, más aún se hallan exentas de ayunar este día. Y así lo suscribe Ram"a en sus comentarios al Shuljan Aruj (cap. 649 inc.1).

Maran Iosef Caro (Autor del Shuljan Aruj – Código de Leyes judías) no cita esta halajá ya que es posible inferirla claramente a partir de la excepción hecha en los demás ayunos, sin embargo Ram"a hubo de citarla ya que en las comunidades ashkenazitas las mujeres embarazadas deben ayunar a menos que medie un impedimento, por ello debió escribir Ram"a (codificador de leyes de acuerdo a las costumbre de los judíos ashquenazim) que el ayuno de Esther están exentas de realizarlo.

A estos efectos, se considera exenta la mujer embarazada a partir de los tres meses de gestación. Sin embargo, si sufre de vómitos o dolores de cabeza puede eximirse aún antes, siempre que hayan pasado por lo menos cuarenta días de embarazo.

En relación a la mujer que amamanta, no es necesario que lo esté haciendo de hecho, pues se considera en esta condición toda parturienta que se halle dentro de los dos años que ha dado a luz si siente una debilidad que le impide ayunar, pero si se siente sana debe realizar el ayuno como todas las mujeres que ayunan este día.

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En la web de halachayomit ud. ya puede escuchar la lectura de la Meguilá por parte de Rabí Ovadia Yosef, Shlit"a.

domingo, fevereiro 17, 2013

Os Japoneses e a relação com os musulmanes

OS JAPONESES E SUA POLÍTICA

EM RELAÇÃO AOS MUÇULMANOS

 

O Japoneses são muito mais inteligentes do que eu já sabia.

Você já leu no jornal que um líder político ou um primeiro-ministro de uma nação islâmica visitou o Japão?
Alguma vez você já se deparou com a notícia de que a autoridade do Irã ou da Arábia Saudita visitou o Japão? O Japão é um país que mantém o Islã atrás das cortinas, e colocou restrições rígidas sobre o Islã e todos os muçulmanos.
As razões são as seguintes:
a) O Japão é o único país que não dá cidadania para os muçulmanos.
b) No Japão residência permanente não é dada aos muçulmanos.
c) Há uma proibição forte referente à propagação do Islã no Japão.
d) Na Universidade do Japão, língua árabe ou qualquer  outra língua islâmica não é ensinada.
e) Não se pode importar o Corão publicado na língua árabe.
f) De acordo com dados publicados pelo governo japonês, houve visto de residência temporária para apenas 2 lakhs Muçulmanos, que precisam seguir a lei japonesa.
Estes muçulmanos devem falar japonês e realizar seus rituais religiosos em suas casas.
g) O Japão é o único país do mundo que tem um número insignificante de embaixadas dos países islâmicos.
h) Os japoneses não são atraídos para o Islã em nada.
i) Os muçulmanos residentes no Japão são somente funcionários de empresas estrangeiras.
j) Mesmo hoje, vistos não são concedidos aos médicos muçulmanos, engenheiros ou administradores enviados por empresas estrangeiras.
k) A maior parte das empresas consta em seus regulamentos que somente não muçulmanos devem se candidatam a um emprego.
l) O governo japonês é de opinião que  os muçulmanos são fundamentalistas e até mesmo na era da globalização, eles não estão dispostos a mudar suas leis muçulmanas.
m) Os muçulmanos não podem sequer pensar em obter um apto alugado no Japão.
n) Se alguém vem, a saber, que seu vizinho é um Muçulmano, então toda a vizinhança permanece alerta.
o) Ninguém pode iniciar uma célula islâmica ou árabe Madarsa no Japão.
p) Não há lei (Sharia) no Japão.
q) Se uma mulher japonesa se casa com um muçulmano, então ela é considerada uma pária para sempre.
r) De acordo com o Sr. Komico Yagi (Chefe de Departamento da Universidade de Tóquio) Há uma mentalidade no Japão que o Islã é uma religião muito intolerante e  que se deve ficar longe dela.

A fábula do rei e suas quatro esposas

Uma História, uma lição

fabularei4esposas

Era uma vez... um rei que tinha quatro esposas.

Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.

Contudo, ele tinha medo que um dia ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa.

Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha de enfrentar algum problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.

Mas ele não amava a 1ª esposa, e apesar do profundo amor que ela tinha por ele, o rei mal tomava conhecimento dela.

Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.

Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?

Então, ele perguntou à 4ª esposa:

Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás...

A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.

Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:

Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

Não!!!, respondeu a 3ª esposa.

A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.

Ele perguntou então à 2ª esposa:

Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?

Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede, respondeu a 2ª esposa.

O máximo que eu posso fazer é enterrar você!

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.

Daí, então, uma voz se fez ouvir:

Eu partirei com você e o seguirei por onde você for....

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...

Com o coração partido, o rei falou:

Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...

Na verdade, nós todos temos quatro esposas nas nossas vidas...

Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.

Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos...

Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.

Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...

E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...

Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos...

Então...
Cultive...
Fortaleça....
Bendiga...
Enobreça...
sua Alma agora!!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo...
e a si mesmo.

Deixe-a brilhar!!!

domingo, fevereiro 10, 2013

A história do mês de Adar

Rabino Itzhak Elchanan Spector – o Rabino de Kovna – que faleceu no dia 21 de Adar de 5656 (1896)

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Um homem rico, de uma das famílias importantes de Kovna, perdeu todos os seus bens e ficou na extrema pobreza. Por não querer que todos soubessem de sua triste situação, não revelou nada a ninguém; mas um ativista comunitário soube do sucedido e foi contar ao rabino da cidade, Rabi Itzhak Elchanan Spector. Os dois resolveram ir pedir uma contribuição aos homens ricos da cidade, para ajudar a um pobre de família importante,sem revelar,porém,sobre quem se tratava.

Tendo assim resolvido, saíram os dois e visitaram os ricos da cidade, e receberam várias contribuições.

Um dos ricos que foram visitar recebeu-os muito bem, e perguntou:

- É lógico que, se o honrado rabino dá-se ao trabalho de vir pedir-me um donativo, eu terei muito gosto em contribuir com 25 moedas de ouro; estou, porém, muito curioso em saber quem é este homem pobre de família importante para quem o sr. rabino vem em pessoa pedir uma ajuda.

O ativista comunitário que acompanhava o rabino Spector disse-lhe que, em sua opinião, era conveniente revelar o nome do pobre, a fim de receber um donativo tão grande. O rabino, contudo, recusou-se; e com isso aumentou mais ainda a curiosidade do dono da casa, que disse:

- Rabino, eu conheço todos os negociantes desta cidade; há alguns que se fingem de pobres para não terem de pagar suas dívidas; assim, se eu puder saber quem é esse homem que realmente empobreceu, poderei ter certeza de que ele diz a verdade. Por isso, para conhecer sua identidade, estou disposto a dobrar minha contribuição, dando-lhe 50 moedas de ouro …

Rabi Itzhak Elchanan não mudou de opinião, mesmo contra a vontade do ativista comunitário, e não se dispôs a revelar o nome do necessitado. A curiosidade do rico ficou mais espicaçada ainda, e disse ao Rabi:

- Rabi, eu estou pronto a dar 100 moedas de ouro, contanto que o senhor me revele para quem estou dando esta tsedaká; caso contrário, não darei nenhum tostão!

Mas o Rabi Itzhak Elchanan manteve-se firme em sua recusa.

O dono da casa, então, pediu licença ao ativista que acompanhava o rabino e convidou este a entrar em seu escritório, para explicar-lhe particularmente porque estava tão interessado em saber a identidade do pobre. Lá ele contou ao rabino que sua situação econômica ia de mal a pior, seus negócios estavam falindo, e que por várias vezes pensara em ir procurar o rabino e pedir-lhe um conselho sobre como melhorar sua situação. Mas seu receio era que o rabino, para ajudá-lo, revelaria sua verdadeira situação aos outros, e aí ele seria considerado falido. Até agora, não era de domínio público que ele se encontrava em dificuldades, mas se os outros soubessem, viriam todos cobrar-lhe as dívidas, que ele não poderia pagar, restando-lhe então apenas fugir da cidade envergonhado. “Porém agora”, disse, “que eu sei que o Sr. Rabino é discreto e não revela de jeito nenhum a identidade do necessitado, eu também lhe peço que procure uma maneira de ajudar-me sem que ninguém saiba …”

El Mes de ADAR - Inicio de la alegría.

DESDE EL COMIENZO DE ADAR SE INCREMENTA LA ALEGRÍA

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Escribe el Talmud (Ta´anit 29ª): Dijo Rabí Iehudáh, hijo de Rab Shemuel ben Shilat en nombre de Rab, así como desde el comienzo del mes de Ab se disminuye la alegría, a partir del comienzo del mes de Adar se incrementa la alegría. Agregó Rab Papa, por lo tanto, aquel judío que se halle en litigio con un gentil, debe tratar de evitar el juicio durante el mes de Ab, e instar a que el mismo se desarrolle en Adar, pues entonces el destino de Israel es sumamente beneficioso.
Esta afirmación, tiene su origen en el versículo de la Meguilat Esther que dice: Y este mes convirtió su angustia en alegría, lo que nos enseña que la providencia de este mes es sumamente positiva para el pueblo de Israel.

Preguntan los comentaristas ¿cómo es posible afirmar que éste mes se halla signado por la suerte para Israel, si el Talmud afirma (Shabat 156b) que el pueblo de Israel se halla por encima de la influencia estelar, o sea que no están influenciados por las constelaciones sino se hallan directamente bajo la supervisión del Eterno, Bendito Sea?
Responde a lo anterior el Ritb"a (Rabí Yom Tob ben Abraham Ashbili s. XIV), que aún cuando en general el pueblo de Israel no está sometido a la influencia de las constelaciones, estos dos meses sí poseen influencia en el destino de Israel, pues así fue decretado por el Eterno. Agrega el citado rabino, que podemos especular que aún cuando no existe destino alguno para el pueblo de Israel, sí existen decretos directamente emanados del Eterno durante estos dos meses que los afectan tanto para bien como negativamente.

El Maharsh"a (HaRav Shemuel Eliezer ben Iehudáh Haleví Eidels) responde a la pregunta antes formulada, diciendo que el dicho de nuestros sabios que afirma que el pueblo de Israel está por encima del destino se refiere a que si hubiese sido decretado que no afectaría al pueblo de Israel ningún mal, de hecho no lo afectará; y asimismo si le fue decretado un beneficio, este efectivamente lo alcanzará, independientemente de las constelaciones. Pero si existe algún decreto contrario al pueblo de Israel, generalmente acontecerá en esta época, como podemos comprobar que las distintas desgracias acaecidas al pueblo sucedieron durante el mes de Ab, especialmente el día nueve de este mes. Y lo mismo ocurre a la inversa, los buenos designios generalmente ocurren durante el mes de Adar, ya que el mes es propicio para todo buen propósito.

Sin embargo, el gran erudito Jatam Sofer z"l escribe que esta afirmación, de posponer los juicios para mes de Adar pues en el mismo el pueblo de Israel posee un buen destino, no es correcta según la halajáh, ya que el pueblo de Israel se halla por encima de los designios astrales; y explica que por este motivo el RaMbaM obvió en su obra esta halajáh, ya que no deben tenerse en cuenta estas afirmaciones pues el pueblo de Israel se halla por encima de los astros. Nuestro maestro Rabí Ovadia Yosef, Shlit"a, disiente de esta opinión, ya que de los escritos de nuestros sabios podemos inferir que aún cuando el pueblo se halla por encima de los astros, en el mes de Adar rige una influencia positiva para los judíos. Y el que RaMbaM no lo haya legislado responde a que no se trata de una halajáh para incluirla en su tratado halájico.

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Este comentario se basa en los dictamenes halajícos del Rishon LeTsión Rav. Ovadia Yosef Shlita

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Perasháh em português. Itró (Êxodo –Shemot 18: 20)

Só escutou!?

Escutou

“E escutou Itró...” (Shemot 18:1)

Assim começa esta perasháh que tem o nome do sogro de Moshe. Nenhum dos nossos patriarcas e mestres teve o mérito de ter uma perasháh em seu nome, contudo, Itró recebe-o por excelência uma vez que se trata da perasháh na qual Hashem entrega a Toráh ao Povo de Israel.

A Toráh relata-nos que Itró “escutou” soube dar atenção ao que estava a acontecer e à razão desses mesmos acontecimentos. Durante a nossa vida ouvimos muitos relatos ou muitas histórias, mas poucos sabemos tirar deles conclusões. A Toráh mostra-nos: “E Moshe contou a seu sogro tudo o que o Eterno fez ao faraó e ao Egito... E alegrando-se de todo o bem que o Eterno fez a Israel, que o libertou das mãos dos egípcios”.

E disse Itró: "Bendito o Eterno... Agora sei quão grande é o Eterno... E Itró, sogro de Moshe tomou holocaustos e sacrifícios... Bendisse, reconheceu e realizou”. Itró não se contentou apenas em bendizer senão também reconheceu o seu erro: "Agora sei que o Eterno é maior que todas as idolatrias”. Itró, sacerdote idólatra, reconhecedor e praticante de todo o tipo de idolatria reconheceu o seu erro e mudou a sua prática: “...e tomou Itró... holocausto e sacrifícios...”.

Itró teve o mérito de ter o seu nome como título de uma narração de um momento de expoente máximo na história do povo judeu: a entrega da Toráh no Monte Sinai, um testemunho vivo da Revelação divina ao ser humano! Não foi através da boca de Moshe nem de nenhum profeta, que o Eterno se revelou, senão diretamente aos olhos e ouvidos de todo o povo, mediante a afirmação: “Eu sou o Eterno, teu D'us que te tirei da Terra do Egito...”.

Os preceitos do Eterno são verdadeiros, pois foram impostos pela vontade Divina e não pela alucinação de um profeta qualquer , nem pela inteligência de um sábio. O seu valor apoia-se no desejo do Criador. Esses preceitos não nos foram transmitidos para nos escravizar mas pelo contrário, para que nos pudéssemos libertar das nossas paixões. Assim disseram os nossos sábios do Talmud no que diz respeito ao parágrafo: “E os mandamentos estavam gravados nas tábuas”. Não se deve ler gravados senão livres, já que no hebraico ambas as palavras se escrevem com as consoantes H R T , podendo ler-se Harut ou Herut ,gravadas ou livres, ao que concluíram:”A pessoa livre é aquela que se dedica ao estudo da Toráh”. “O conhecimento liberta”, isto é, toda a pessoa é livre ao nível do seu conhecimento, pois a ignorância escraviza ao ponto de levar a pessoa a fazer tudo àquilo que os outros querem que faça. O saber, a capacidade de discernir, e discutir fizeram da nossa Toráh a sabedoria por excelência. Aprendi muito com os meus mestres, mais com os meus companheiros e muito mais com os meus alunos, desta maneira resumiam os nossos sábios os vários níveis de aprendizagem: os meus mestres ensinaram-me, os meus companheiros colocaram-me dúvidas e os meus alunos questionaram-me.

Com os Dez Mandamentos, o Todo-poderoso compara a existência de um único  D’us com o respeito em relação aos pais e com a obrigação de diferenciar o Shabat dos restantes dias da semana. Não matarás com o não cobiçarás. Que comparações tremendas! Os primeiros preceitos que o Todo-poderoso nos encomenda, comparam o Seu respeito ao respeito que deveremos ter em relação aos nossos pais, tal como afirmaram os nossos Sábios: “Que seja o respeito em relação aos teus mestres como aquele que tens aos teus pais e o respeito aos teus pais como o respeito ao Criador”. O século XX finalizou com o fim dos valores e do respeito, invertendo-os. Os professores respeitando e tremendo perante os seus alunos e os pais rogando aos seus filhos. A cobiça e inveja tornaram-se tão naturais e necessárias para a humanidade.

A entrega da Toráh no Monte Sinai marcou a viragem nos conceitos humanos, tais como : o respeito, a ordem, a justiça, a bondade, os direitos e as obrigações... O Todo-poderoso observou a Toráh e criou o Universo. O mundo foi criado tendo por base a Toráh e não como remédio para os defeitos humanos; a Toráh não nos foi dada para corrigir senão para construir. A Toráh não depende do tempo mas o tempo é que depende da Toráh. O tempo é relativo uma vez que depende da velocidade, enquanto que a Toráh é absoluta, pois é a vontade daquele que disse: “Faça-se... e fez-se”.

Shabat Shalom

Perasháh en español – Itró (Exodo – Shemot 18–20)

Cuando el escuchar, no es una actitud sino un arte.

escuchar

"Y escuchó Itró, sacerdote de Midián, suegro de Moisés, acerca de todo lo que D’s había hecho por Moisés y Su pueblo Israel, cuando D’s sacó a Israel de Egipto". (Éxodo 18:1)

¿Qué fue lo que escuchó Itró que lo hizo venir? La respuesta es: la Apertura del Mar y la guerra con Amalek , asi como neta el gran exegeta Rashi – Rabi Shemuel Itsjaki.

Considerando que la entrega de la Toráh es la base del mundo entero – espiritual y físico – ¿no hubiera sido más apropiado que los Sabios designaran una porción completa de la Toráh solamente a esta ocurrencia? ¿Por qué se incluyó el episodio de Itró en esta parashá y no en parashat Beshalaj? Después de todo, la Apertura del Mar y la guerra con Amalek de las que escuchó Itró están ambas contenidas en esa porción.

Aún más difícil de entender es la opinión de Rashi de que Itró en realidad no se unió al pueblo judío sino hasta después de la entrega de la Toráh. ¿Por qué entonces la Toráh introduce la entrega de la Toráh con la llegada de Itró?

"Y escuchó Itró". (Éxodo 18:1)

El Zohar pregunta: ¿¡Solamente Itró escuchó y el mundo entero no escuchó!? ¿¡Acaso no está escrito, "las naciones escucharon y temblaron"!? La respuesta es que si bien el mundo entero escuchó, ellos no se hicieron más humildes, sin embargo Itró escuchó, se hizo más humilde y se acercó a temer a D’s".

Muchos escuchan, pero pocos realmente toman en serio lo que escuchan. Como lo pone el Midrash (Tanjuma Itró 2), "Están aquellos que escuchan y pierden, y aquellos que escuchan y se benefician". Oír y escuchar correctamente son la clave para el éxito de uno en este mundo. El Midrash (Shemot Rabá 27:9) ofrece la siguiente alegoría sobre el versículo, "Inclina tu oído y ven a Mí; escucha y vivirás" (Isaías 55:3):

Tan preciado es el pueblo judío para D’s que Él les sube el ánimo. Él les dice a ellos, "Si una persona cae de un techo y sufre lesiones en todo su cuerpo, el doctor lo visita y le pone vendajes en su cabeza, brazos, piernas, y en todo su cuerpo, y queda totalmente envuelto en vendas. Yo no soy así. El hombre tiene 248 órganos y uno de ellos es el oído. Si todo el cuerpo está manchado con pecado, pero el oído oye y escucha, entonces todo el cuerpo recibe vida.

Antes de que la Toráh nos diga, "Y D’s habló", debemos aprender primero qué significa escuchar. Si no hay un oído escuchando, incluso el mensaje más poderoso de la boca de D’s mismo se pierde. Por esa razón, el episodio de "Itró escuchó" precede la entrega de la Toráh. Investiguemos ahora qué significa escuchar correctamente.

El Midrash Mejilta relata que anterior a la entrega de la Toráh, los reyes de las naciones escucharon los ensordecedores sonidos y se reunieron para pedirle consejo a Bilaam. Ellos estaban preocupados de que D’s estuviese trayendo otro cataclismo – si no de agua, quizás de fuego – para destruir el mundo. Bilaam acalló sus miedos diciéndoles que D’s le estaba entregando la Toráh a Su pueblo. Los reyes respondieron, "D’s debiera bendecir a su pueblo con paz".

Itró escuchó los mismos estruendosos sonidos y fue a unirse al pueblo judío y a aceptar la Toráh personalmente. De hecho, relata el Mejilta, Itró fue la primera persona en exclamar, "¡Baruj Hashem!".

La palabra baruj (bendito) connota aumento y fortalecimiento. Moisés y los judíos estaban tan profundamente inspirados por el Éxodo y por la Apertura del Mar que ellos no podían imaginarse que el efecto desapareciera o se disipara. Aunque ellos rezaron profusamente y le agradecieron a D’s, ellos no vieron la necesidad de utilizar la palabra "Baruj"; ellos no sintieron necesidad de pedirle a D’s que fortaleciera el efecto de estos milagros.

Sin embargo, Itró se dio cuenta que el efecto de los milagros puede disiparse rápidamente si esos efectos no son de alguna manera incorporados en las acciones de uno. Él se dio cuenta de que Amalek también escuchó acerca de la Apertura del Mar, sin embargo la impresión rápidamente desapareció y Amalek atacó a los judíos. Por lo tanto Itró apreció la necesidad de dirigirse a D’s con una berajáh, una súplica de intensificar y aumentar el efecto de los milagros ya realizados.

En contraste a Itró, los reyes de las naciones estaban preocupados personalmente solamente cuando pensaron que los impresionantes sonidos eran un presagio de su condena. Una vez que se les dijo que los sonidos eran los sonidos de la Toráh, ellos inmediatamente se distanciaron. Ellos dirigieron las bendiciones de D’s a Su pueblo, pero no actuaron como si estuviesen involucrados personalmente. No había nada que ellos sintieran que pudiesen ganar de estos sonidos. Solamente Itró tomó estos sonidos como un mensaje personal y dirigió sus bendiciones a D’s para poder beneficiarse personalmente de la Toráh.

Mientras experimentamos una vez más la entrega de la Torá con la lectura de parashat Itró, aprendamos de Itró a afinar nuestros oídos para escuchar la ininterrumpida voz de Dios, dirigida personalmente a cada uno de nosotros, desde cada lugar de la creación.

Shabat Shalom