sábado, maio 18, 2013

Havdaláh


A mitzváh (o preceito) da “Havdaláh lemotzaêi Shabát
 
 
 
O mandamento divino: “Recorda o dia do Shabát para consagrá-lo”, significa que devemos santificar o Shabát ao chegar e ao sair. O momento certo da “havdaláh” é depois dos serviços noturnos de “maarív”.
 
Assim como manifestamos alegria pela chegada do Shabát, ficamos tristes quando chega o momento de sua despedida. Essa tristeza se expressa por algumas canções tristes da “seudáh shelishít”, antes do sol se pôr . Quando o sol se põe, o Shabát chega ao seu fim. Tenta-se prolongar um pouco a despedida do Shabát e, quando se distingue três estrelas no céu, considera-se o término do Shabát. Fazem-se, em seguida, as orações de “arvít” de “motzaêi Shabát” (saída do Shabát).
 
A despedida do Shabát e o início de uma nova semana de seis dias se expressa pela oração especial, que se diz em “motzaêi Shabát”: “havdaláh lemotzaêi Shabát”. Nesta oração enfatizamos a saída do Shabát e o início de uma nova semana.

Enche-se um copo de vinho, até derramar um pouco pelas suas bordas, acende-se duas velas ou uma vela especial trançada. Segura-se o copo de vinho e são pronunciados sete versículos do “Tanach” correspondentes aos sete dias da semana.

Celebra-se também o “motzaêi (culminação ou finalização) Shabat” com canções.

É costume, em algumas comunidades, fazer uma refeição festiva na noite de Shabát chamada de “melavéh malkáh” que literalmente significa “acompanhar a rainha”, do Shabát, que se despede, para dar lugar aos dias da semana, que se aproximam.
 
 
Shavua Tov Umeborach!!!!!
 
Que Hashem Lhe Conceda a todos vocês uma muita boa Semana, cheia de alegrias, de sustento, de trabalho, de saúde, de boas amizades, de carinho, de amor, de Paz, e principalmente de união com o Criador.

A Vida é Uma dádiva

Ser Judeu é um Presente

dadiva

Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de US$ 86400,00. Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte. Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro.

Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando. Chama-se TEMPO.  Todas as manhãs, são creditadas para cada um 86400 segundos. Todas as noites o saldo é debitado como perda, não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.

Todas as manhãs a sua conta é reinicializada e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista então no que for melhor. Na SAÚDE, FELICIDADE, SUCESSO!

O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia a dia. Para você perceber o valor de um ANO, pergunte a um estudante que repetiu o ano. Para você perceber o valor de um MÊS, pergunte a uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.

Para você perceber o valor de uma SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal. Para você perceber o valor de um MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem. Para você perceber o valor de um SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de um MILÉSIMO DE SEGUNDO, pergunte a quem ganhou uma medalha de prata em uma Olimpíada.

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividi-los com alguém especial, especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você.

Pense que quando se gasta o Tempo em falar mal de alguém que se dedica a uma causa justa concorde ou não com sua ideologia, temos que enxergar seu lado positivo. Que quando alguém luta por objetivos iguais a todos os que compõem a massa dirigencial das Comunidades Judaicas do Mundo, devemos bater palmas se obtém resultados positivos, com um casamento a mais entre judeus, uma mitsváh (preceito) a mais a cumprir, uma vez mais a participar de um Kabalat Shabat.

Sejamos sinceros se nós indicamos com o dedo alguém, temos quatro em nossa direção, que acreditar que a solução dos problemas entre irmãos e desejar o mal do outro, o rogar para que ele deixe sua missão, que fuja do lugar, Não!, isto é “Problemas de muitos, consolo de bobos”.

Não percamos o tempo em brigas produto de invejas insanas, senão realizemos uma autocrítica seria, responsável e objetiva, unamos-nos ao nosso irmão, ao membro, ao nosso dirigente. Procuremos alvos em comum, deixemos nossa vaidade e soberbia e pensemos com espírito de Moises, a fortaleza do Rei David e a Sabedoria do Rei Salomão.

O tempo não espera, o Judaísmo nos necessita, nosso povo nos pede, a Comunidade deseja, que tenhamos muito amor, respeito, sinceridade e valor para expressar de Coração: Hineni: aqui estou!, Ivri Anochí: Hebreu Sou !

Lembre-se que o tempo NÃO ESPERA ninguém. "Ontem é HISTÓRIA, o Amanhã um MISTÉRIO, a Hoje uma DÁDIVA; por isso é chamado de PRESENTE". Amigos são
como JÓIAS RARAS. Fazem-nos sorrir e nos encorajam para o nosso sucesso.

Eles emprestam o seu ouvido, dividem palavras de conforto e sempre estão dispostos a abrir o coração para nós. Mostre a seus amigos que você os estima muito. Envie esta mensagem para todos que você considera um Amigo, um Parceiro, um Irmão de seu Povo. Se esta mensagem retornar, você saberá que tem um Amigo para toda a VIDA. Que você não está só, porque quando Iahacov (Jacob) ficou só, só ele não estava, Israel estava junto a ele. Você amigo que muitas vezes critica sem sentido, que não traz propostas seria, que acha que está todo perdido, que considera casca inútil as diferentes atividades que se realizam em prol de nossa Comunidade, o pensa que não é suficientemente valorizado, venha veja o meio copo cheio e sume-se, Que o tempo não espera. O judaísmo conta com Você!!!

Vivamos con tranquilidad

Queridos Amigos lectores:

Este es una rticulo que construi basado en el conversar con alumnos, jovenes, padres y otros, los cuales transmiten sensaciones.

Escribi comos i fuera un hombre que llego al mundo de la fe despues de haber transitado el mundos secular; para invitar-los a que tengan fe, emunáh, la sensación de unirse al Creador.

Con Hatslajá, con suerte!!

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Vivimos en un mundo que con vertiginosa velocidad se acerca cada día más al reinado de la máquina sobre el hombre.

Las computadoras nos muestran en forma audiovisual los mensajes que debemos aprender, la forma en que debemos actuar y comportarnos, lo que debemos a hacer y lo que no debemos hacer, el rumbo a tomar, qué negocio elegir, qué paseo hacer, que comprar.......

¿Es acaso que todo está cambiando para bien o sencillamente nos queremos olvidar del rol que el ser humano juega en el universo?

Créanme, las máquinas hacen casi todo, pero… ¿qué pasa cuando llegamos al banco para hacer alguna transacción y el cajero nos dice: "perdone usted, pero… ¿podría volver mañana?, el sistema no funciona hoy!"? ¿Qué pasa cuando por una falla en el semáforo de la calle principal, llegamos tarde al trabajo y luego, al llegar a la oficina recibimos el mensaje de una de las secretarias en el que nos informa que por fallas en el suministro de electricidad, las terminales no están entregando los datos correctos? ¿Y cuando el papel del fax se quedó trabado y los mensajes que el gerente tanto necesitaba no pudieron llegar a su escritorio a tiempo...?

Señoras y señores: ¡paren el tiempo! ¡Mi abuelo en Europa en la ciudad de Zlawuda vivía mucho más tranquilo! Lejos del ajetreo de la gran ciudad y sin los problemas del siglo XXI, vivía una vida sin turbulencias ni preocupaciones.

¿Somos acaso los mismos seres humanos que tienen que pensar cómo llevar a cabo las tareas diarias o somos robots que obedecemos órdenes y seguimos sin pensar por la senda del éxito, el materialismo y la vanidad? Corremos, corremos y corremos, pero… ¿hacia dónde?

No me mal interpreten. Yo también estudié en la Universidad durante 6 años. Si quieren llamarlo de alguna manera soy un "Master". ¿Un maestro? ¿En qué? A mi también me gusta el progreso, la buena comida, los buenos documentales, el vino... ¿para qué seguir?… un miembro de la sociedad. Mi trabajo... las computadoras, mi fiel compañera; pero… ¿qué me diferencia a mí de los demás?

Yo vengo de un mundo totalmente "secular", o en otras palabras (para no entrar en problemas semánticos), nunca se me pasó por la mente buscar la razón de mi existencia como ser humano en el Planeta Tierra. Como si esto fuera poco, ¡mis padres son... judíos! ¿Acaso yo también lo soy? ¿Cómo se adquiere? ¿Qué se siente? ¿Se come? ¿Se puede comprar? ¿A quién se le pregunta?

¿Acaso tengo obligaciones con la sociedad, con mi familia, o conmigo mismo? ¿Para qué tengo que trabajar tan duramente? ¿Qué espera la sociedad de mi?

Estas son preguntas que nunca me hice. Dejé al mundo dando vueltas, siguiendo su curso… y a mi ¿qué más me da?

¡Paren el siglo XXI, me quiero bajar! Quiero empezar a preguntar, quiero sentir que dentro de mí hay algo más que un estómago que me pide comida y bebida. Sí, porque sobre todo, creo que hay una diferencia entre los animales - que también comen - y yo. (Es extraño, los animales, incluso los más "sabios" entre ellos, tienen el cerebro a la altura de su aparato digestivo. ¿En qué pensaran...?).

Tratemos de contestar algunos puntos:

"Y formó D'os al ser humano - polvo de la tierra - insufló en su naríz un alma de vida, y fue el hombre un ser viviente" (Bereshit -Génesis- 2:7).

Rashí, tal vez el más famoso comentarista de la Biblia dice: "…y fue el hombre un ser viviente: También los animales fueron llamados "ser viviente", sin embargo, ésta (alma), la del hombre, es la más viviente de todas, puesto que se le agregó a él (al hombre), inteligencia y habla."

¿De dónde se creó al hombre? Del polvo de la tierra. He aquí el lado material de él. Pero también le fue insuflada un alma viviente. Esta es la fuerza que le permite seguir viviendo y elevarse por sobre todas las creaciones. Sin el alma queda sólo lo material que se descompone rápidamente.

En hebreo, estudiando la raíz de cada palabra podemos aprender grandes cosas. En la lengua sagrada no existen los sinónimos (así como en el ser humano la lengua es única e interna). Cada palabra tiene un estricto sentido y quiero mostrarles un ejemplo.

En hebreo, la palabra pan se dice lejem y haljamá significa soldadura. Estas dos palabras tienen la misma raíz: L. J. M. ¿Qué relación tienen estas dos palabras? Podemos entender que la función del lejem es "soldar" el alma al cuerpo, el pan representa el alimento básico del ser humano.

Por otro lado, ¿qué palabra puede expresar el concepto de la muerte mejor que la palabra guerra? Ninguna. Bueno, guerra en hebreo se dice miljamá, nuevamente la misma raíz, que en este caso, quita la soldadura.

El hombre fue puesto en la tierra para cumplir un propósito, cada uno de nosotros tiene una función. Por supuesto, la mía no es como la tuya y la de el otro, no es como la de su vecino. Cada cual tiene su propia misión, sin embargo, tenemos la necesidad de interactuar ayudándonos mutuamente a elevarnos por sobre lo material.

Al comienzo D'os creó un solo hombre y una sola mujer y los bendijo - a diferencia de todas las demás creaciones - diciéndoles: "fructifíquense, multiplíquense y llenen la tierra". Nos fue entregada toda la tierra y como vimos, este es el elemento básico del cual venimos y al cual volveremos al ser enterrados.

Nuestros sabios explican este ciclo mediante un hermoso ejemplo:

Si tomamos una semilla y la regamos, ésta crecerá hacia arriba con las raíces en la tierra hasta convertirse en un gran árbol. Mientras más se eleva, sus raíces se incertan más profundamente en la tierra. Lentamente este árbol comienza a dar frutos, éstos maduran y cuando llegan a su mejor punto de maduración el fruto cae sobre la tierra, se pudre y con el abono que se crea por su descomposición, la nueva semilla es nutrida y nuevamente hecha raíces en la tierra.

Así dicen Nuestros Sabios que es el hombre, después de que crece y madura llegando a su punto máximo de sabiduría, la fruta se marchita y su vida se acaba, terminando su cuerpo en la tierra y elevándose su alma hacia su Creador.

Sí, mis padres son judíos y por supuesto yo también lo soy, no sólo por herencia, si así lo quieren llamar, sino porque me he dado cuenta del riquísimo legado que el judaísmo tiene para nosotros. Toda la Torá y el Talmud están llenos de enseñanzas de cómo convivir con nuestro prójimo. ¡Por supuesto, para el siglo XXI! ¡Con mi familia, con mis amigos! Y obviamente conmigo mismo, porque si no estudiamos no tendremos qué enseñar.

Escalando la Montaña

Escalando la Montaña

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Este escrito es una lección de vida, lección de vida judía.

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Extraído de un discurso de Kirk Douglas en el Centro Simon Wiesenthal, 27 de Septiembre de 2001

Todo comenzó en el 1991.  Estaba en un helicóptero.  Apenas habíamos despegado y estábamos a 50 pies del terreno.  Al mismo tiempo, un pequeño avión estaba despegando con un maestro y su estudiante y chocamos. Nuestro helicóptero se estrelló contra el asfalto, pero el avión explotó y ambos pasajeros murieron.

Desperté en el hospital atormentado por una ola de culpa.  "¿Por qué murieron esas dos personas?  ¿Por qué yo estaba vivo?".  Eso me asustó, y traté de encontrar la respuesta.

Pero… ¿dónde encuentras la respuesta a una pregunta como esa?  ¿Vas a ver a una adivinadora de la suerte a que te lea las cartas?  ¿A un astrólogo?  ¿O quizás a la India para pedir una audiencia con el Dali Lama?

Lo que nunca pensé fue buscar la respuesta en el judaísmo.

Mira, el judaísmo y yo nos separamos hace mucho tiempo cuando yo era un niño pobre creciendo en Amsterdam, New York.

En ese entonces, yo era muy bueno en el jeder (escuela para niños), por lo que los judíos de nuestra comunidad pensaron que harían algo maravilloso si recolectaban dinero suficiente para enviarme a una yeshivá y de esa manera me convertiría en Rabino.  Y eso me asustó terriblemente, pues yo quería ser un actor.  Créeme, los miembros de la comunidad fueron persistentes.  Yo tenía pesadillas de que tendría peies largos y un sombrero negro, y tuve que trabajar mucho para salirme de eso… y me tomó un tiempo largo entender que no tienes que ser rabino para ser judío.

Una Historia Temerosa

Me asusté del judaísmo a la edad de 14 años después de leer la historia de Abraham e Itzjak en la cual D-os le ordena a Abraham que sacrifique a su hijo Itzjak.  Recuerdo la escena en mi libro escolar.  Abraham con una barba larga, tenía en una mano un cuchillo y en la otra a su pequeño niño asustado.  Y ese niño se veía igual que yo!  Un ángel estaba intentando evitar la acción de Abraham.  ¿Cómo podría convencerlo de que era simplemente una prueba?  Vaya prueba!

Esta escena se quedó en mi mente por mucho tiempo hasta que fui alejándome del judaísmo.  Crecí, fui a la universidad, pero mi judaísmo se quedó atorado en el libro de texto de un niño de 14 años.

Se me ha dicho que ninguna persona racional tomaría una decisión respecto de su negocio basado en lo que sabía cuando tenía 14 años.  No decidirías con quien casarte basado en lo que sabías sobre el amor a los 14 años.  Pero muchos de nosotros parecemos satisfechos al eliminar a la religión basados en lo que estudiamos a los 14 años y yo fui uno de aquellos tontos.

Claro que siempre supe que era judío e inclusive hice una audiencia para tratar de incorporarme a un teatro en Idish en Nueva York.  Me veían con pelo rubio y ojos azules y decían: “Si tenemos una papel para un nazi te llamamos”.

Aunque me sentía atraído al drama y misterio del judaísmo, otros aspectos me alejaban.  ¿Qué tenía en común con aquellos hombres de barba, sombrero negro y largos peies?

Pero mientras el tiempo pasaba, empezaba a ver las cosas un poco diferente.  El catalizador fue mi hijo Michael.  Un día me preguntó:  “Papa, ¿de dónde vienen tus ancestros?”.  Eso fue lo que me incitó.  No estaba seguro.  Yo sabía que mis padres venían de Rusia, de algún lugar llamado Mogilev.

De repente me di cuenta de que no sabía nada sobre mis antepasados.   Todos estaban muertos.  No tenía antepasados.

Esto me deprimió.  Me asustó.  No tenía antepasados!  ¿Puede saber una persona quién realmente es si no sabe quiénes son sus antepasados?

Estaba descansando en mi cuarto meditando sobre esta pregunta por enésima vez, cuando levante la mirada y vi en la pared mi colección de litografías de Chagall - su serie de la Biblia.  Y me tocó, pues ahí estaban mis antepasados.

Antepasados Famosos

Eran más famosos que estrellas de cine!  Abraham, Itzjak , Iaacov, Salomón, David, Rivká, Rajel, Rut, Ester.  Ellos eran en mi familia los músicos, guerreros, poetas, legisladores, etc.  Empecé a leer sobre ellos y cuanto más leía más feliz me sentía.  ¿Por qué?  Porque todos venían de familias como la mía.  Todos tenían problemas.  Caín mata a Hebel.  Iaacov le miente a su padre.  Iosef es vendido por sus hermanos.  Y a pesar de todo se les dió una segunda oportunidad: todos ellos se sobrepusieron y lograron grandes cosas!

Qué inspirador para un pecador como yo!  Y qué carga de culpa para mis hombros! 

Estaba muy agradecido a Chagall por recordarme el increíble linaje del cual provenía.  Después me enteré de que Chagall, un judío ruso, vino de una ciudad muy cercana a la de mis padres en la Rusia blanca.  De hecho, tanto mi padre como Chagall dejaron esa región más o menos al mismo tiempo.  Chagall se convirtió en un artista famoso en París, y mi padre se convirtió en un famoso vendedor de trapos en Amsterdam, Nueva York.  Los judíos tienen diversos talentos.

La Maravilla de la Supervivencia Judía

¿Cómo sobrevivimos, perdidos en diferentes partes del mundo, dentro de culturas extrañas - constantemente perseguidos?  Nuestros enemigos se levantaron y cayeron, y nosotros seguimos aquí.  Los Babilonios, los Persas, Griegos, Romanos, todos están fuera de la imagen pero nosotros permanecemos.  Y ahí es cuando me di cuenta de que debemos agradecer a aquellos judíos piadosos de barba negra y sombrero por haber ayudado a mantener al judaísmo vivo por tanto tiempo.

Ellos entendieron algo muy profundo que nosotros, los más seculares, nunca entendimos.  D-os nos dió la Torá - e hizo que seamos la conciencia del mundo.  Las ideas de amor, compasión, amabilidad a los extraños y a los pobres, las ideas de santidad del propósito humano, la reverencia por la vida y la disciplina personal - todas vienen de la Torá.  Inclusive que nosotros los judíos a veces nos olvidemos, nuestros perseguidores se acuerdan.

Así como dijo Adolf Hitler en su momento:

“Es verdad que nosotros los alemanes somos bárbaros; ese es un título de honor para nosotros.  Yo libero a la humanidad del alma: del sufrimiento degradante causado por una falsa visión llamada conciencia y ética.  Los judíos han infligido dos heridas a la humanidad:  la circuncisión en su cuerpo y la conciencia en su alma.  Esos son inventos judíos.  La guerra por el dominio del mundo está siendo peleada solamente entre estos dos campos, los alemanes y los judíos.  Todo lo demás es pura decepción”.         

Hitler tenía razón.  Todo es la batalla entre el bien y el mal.  Sólo me estoy empezando a dar cuenta de lo que significa para nosotros, los judíos, y me da miedo, pues esto nos hace tener una enorme responsabilidad.

No hay que sorprenderse del por qué muchos judíos han tratado de escapar a la seguridad de la asimilación.  Pero esa seguridad siempre resulta ser una trampa.

La Trampa de la Asimilación

Increíble no?! - antes de que los nazis llegaran al poder, Alemania era el país donde los judíos se habían asimilado a un nivel asombroso.  El judaísmo se estaba muriendo y los alemanes, quienes habían aceptado a los judíos con los brazos abiertos, se dieron la vuelta con un gran odio.  Y esto ha pasado una y otra vez.

¿No es raro que con todas las persecuciones a las que hemos sido sometidos, lo peor siempre viene cuando nos alejamos del judaísmo?!  ¿Nos estará diciendo algo D-os?  Estoy comenzando a pensar acerca de eso.

A lo largo de mi vida, cuando me iba alejando más y más del judaísmo, siempre quedé atado a un hilo - Iom Kipur.  En ese día ayunaba.  Podía haber estado disparando con Burt Lancaster o John Wayne pero siempre ayuné.  Verás, había algo que me asustaba en aquel libro en el que está escrito: "quien vivirá y quien morirá…", …quien sobrevivirá un choque de helicóptero como yo, y quien será matado…

Regresando a Casa

El choque de mi helicóptero me trajo a la conciencia lo que había estado merodeando bajo la superficie por todos esos años.  Hice una visita a Israel después de una ausencia de 12 años.  Había filmado cuatro películas ahí y había estado muchas veces, peroesta vez me quedé allí mucho tiempo.  Estaba emocionado.

Manejamos al hotel King David en Jerusalem.  Todos parecían muy contentos de verme de nuevo.  Nos acompañaron a mi esposa y a mí hasta nuestro cuarto.  Caminé hacia la ventana y me quedé viendo la magnifica vista de la ciudad vieja, las paredes del imperio Otomano rodeadas de pasto y flores.

La primera vez que miré desde esa ventana hace 40 años, vi soldados árabes caminando y bloqueándome la entrada a la ciudad vieja, asegurándose de que no llegáramos al Muro Occidental - al Cotel.

Cómo había cambiado Israel desde entonces!  Tantas cosas nuevas!  Pero lo más importante… tantas cosas viejas.

Lo viejo es lo que me trajo de vuelta.  No esperé a cambiarme de ropa, corrí fuera del hotel cuando el sol se estaba poniendo.  El Muro estaba lleno de gente rezando.  La energía que emanaba de todos los judíos que rezaban a un paso veloz era abrumadora.  Me moví hacia la gente.  Era difícil encontrar un lugar para tocar el Muro.  Caminé tratando de encontrar un lugar donde poner mi pequeño pedazo de papel con mi rezo.  Encontré uno.  Mientras lo metía toque otros papelitos.  "¿Habrán sido contestados esos rezos?" - me pregunté.  Seguro que sí - pues D-os contesta todos los rezos, pero a veces la respuesta es “no”.

Confrontando el Pasado

Fui a caminar a través del túnel que va junto a los fundamentos del Templo.  Ese túnel te lleva a lo que alguna vez fue el lugar más sagrado de los judíos.  Mientras caminaba siguiendo a mi guía, dejé que mis dedos acariciaran los increíbles bloques de piedra que encierran la montaña donde alguna vez el Templo estuvo erigido.  Y después nos paramos en un punto donde podíamos ver una piedra especial.  Mi guía, una jovencita de Pittsburgh que se había mudado a Israel, dijo en voz baja: “Esta es la piedra del Monte Moriá”.

Miré a esa piedra negra y dura.  “¿El Monte Moriá?” - pregunté.  “¿Quieres decir…?”.  Ella acabó la frase por mí.  “Sí, aquí es donde Abraham tomó a su hijo Itzjak para sacrificarlo”.  La escena de mi libro de texto regresó a mi mente.  Pero ya no me asustaba.  Ahora sabía que Abraham vivió en un tiempo en donde sacrificar a un hijo era una práctica común.  La lección del Monte Moriá era precisamente que D-os no quiere el sacrificio humano - que D-os no es alguien del cual uno debe tener miedo.  Estaba muy silencioso el túnel, poco iluminado, fresco.  La voz de mi guía era un poco más fuerte que un susurro:  “Aquí es donde comenzó todo”.  No podía hablar.  Ella tenía razón.

Este lugar representaba el principio de mis dudas.  Y, después de todo, el final de las mismas.

Aquí en el túnel oscuro, mirando la roca del Monte Moriá, crecí.  Esa noche pasé shabat en un hogar en el corazón de la ciudad vieja.  Cantamos canciones, canciones felices.  Me sentí bien.  A través de la ventana pude escuchar las mismas canciones y ver las otras casas alumbradas por las luces cálidas de las velas.

Cerré mis ojos y podía ver la cara de mi madre a través de las velas, diciendo los rezos de shabat.

Esa noche sentí que había vuelto a casa.

Un Gran Camino por Recorrer

Sé que mi travesía aún no acabó.  Tengo todavía un gran camino por recorrer. 

Cuando apenas regresé a estudiar Torá, estaba motivado.  Sólo tenía 350 páginas para estudiar.  Pero cuando empecé a estudiarla seriamente, entendí por qué dicen que es una vida de estudio, ya que me tomó más de dos meses salir del relato del Jardín del Edén.  Antes de que pudiera acabar, mi espalda se lesionó y pasé una operación.  Dos semanas después tuve un ataque cardíaco y mi vida estaba acabada por tener que volver a aprender a hablar.

Ahora ya no soy tan engreído como solía ser.  Ahora no tomo el lenguaje por sentado.  Cuando no tenía problema con él, parecía tan natural.  Piensas y lo expresas verbalmente.  No te das cuenta de que existen miles terminaciones nerviosas en tu mejilla, tu lengua, tus labios.  Nunca piensas en el movimiento de tu lengua contra tus dientes - todos combinados con tus cuerdas vocales.  Hablar es un milagro!

Y los milagros sólo vienen de D-os.  Y están a nuestro alrededor.  Recuerdo haber sido despertado por un temblor.  Por poco fui tirado de la cama.  Ese poder - ¿de dónde vino?  ¿Alguna vez has visto un huracán que levanta a los largos árboles como palillos?  Es impresionante.

¿Alguna vez has visto el cielo en una noche oscura?  Existen cientos de billones de estrellas en otras galaxias.  A billones de años luz de distancia!

Un milagro tan increíble asombra a la mente.

Pero yo estoy esperando por un milagro pequeño.  Espero que no sea demasiado tarde para mí.  Si D-os es un D-os paciente, probablemente me dará el tiempo suficiente para estudiar las cosas que tengo que saber para entender qué es lo que nos hace a los judíos ser la conciencia del mundo.

Kirk Douglas ha sido una leyenda de Hollywood por más de cuatro décadas.  En una carrera compuesta por más de 80 películas, se ha ganado un Oscar y otras tres nominaciones a ese  premio.  Es autor de siete libros que incluyen la autobiografia "Ragman´s Son" - la historia de su vida y "Climbing the Mountain" - sobre su regreso al judaísmo.  También ha escrito libros Judíos para niños: "Young heroes of the Bible and the Broken Mirror" - la historia de un pequeño niño que sobrevive al holocausto y decide no ser judío por un tiempo.

domingo, maio 12, 2013

Shavuot: Um breve pensamento

SHAVUOT

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Shavuot implica a maturidade do ser. Seu nome o sugere, já que está ligado com a cifra cabalística “sete”, que denomina perfeição. “Sete semanas” depois do primeiro dia de Pêssach, têm que se contar para alcançar a festa de Shavuot: “a semana das semanas”, no dia cinqüenta.

As fontes bíblicas para o aspecto agrícola da festa de Shavuot são: Êxodo XXIII, 14-16; Êxodo XXXIV, 22; Levítico XXIII, 15-21; Números XXVIII, 26-31; Deuteronômio XXVI, 1-11.

Todos estes textos da Toráh dizem o motivo da primeira colheita e a gratidão do homem a D’us, na liturgia, na palavra, na oração e pelos frutos obtidos.

O segundo assunto, “a entrega da Toráh” é pós-bíblico. Não obstante, será este, o que, através do tempo, cobrará maior relevância na tradição do povo, dado que em seu tormentoso exílio, não tinha outro refúgio que a sua Toráh, lei e sabedoria, norma e consolo.

Quando no último século, propôs o Sionismo o retorno a pátria de Israel, os chalutzím foram recuperar seu contato físico e cósmico com a terra. Renasceu então - e, fundamentalmente, com a criação do Estado de Israel em 1948 - a epopéia de apalpar com mãos próprias, frutos próprios, na terra própria, e elevar gratidão ao céu.

Diz no Salmo CXXVI:

“Os que plantam com lágrimas colhem entre cânticos”.

Detenhamo-nos agora no vocábulo “Toráh” e suas várias interpretações

Os primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco).

Configuram o todo da Lei, cujo eixo histórico se delimita no monte do Sinai e a revelação da palavra de D’us ante todo o povo, na aliança (Berit) introduzida pelos “dez mandamentos” ou “Decálogo”.

O mediador entre D’us e o povo foi Moisés. Recebeu a palavra e a transmitiu. A tradição estabelece aqui dois momentos ou categorias dentro da palavra: 1) A palavra escrita; 2) a palavra oral, comentário da anterior, e que passa de geração em geração.

A tradição oral, também ela, foi relatada por escrito na monumental obra do Talmud (século VI), explicitação, codificação e interpretação dos ensinamentos da Toráh (escrita). Maimônides, o grande filósofo judeu-espanhol (1135-1204) explica que, na realidade, a tradição oral deveria permanecer eternamente oral, mas os perigos que assolavam o povo da Toráh fizeram com que todo este acervo se documentasse e não fosse perdido, nem esquecido.

Em conseqüência, “Toráh” chegou a ser conceito amplo e equivalente, também, a “cultura, pensamento e mundo interior”. Tanto quanto o cumprimento da Lei, foi consagrado pelo povo e sua história, o estudo da Lei, a discussão, a pergunta, a aprofundamento. Na Mishnáh mencionam-se as grandes obras que não têm medida e todas são superadas por uma: TALMUD TORÁH, o estudo da Toráh.

Recordamos sumariamente a ordem e conteúdo dos “Dez Mandamentos”.

1. Eu sou teu D’us.

2. Não terás outros deuses; não farás imagens de idolatria.

3. Não falarás o nome de D’us em vão.

4. Honra o sétimo dia, o Shabat.

5. Honra e respeita a teu pai e a tua mãe.

6. Não matarás.

7. Não cometerás adultério.

8. Não roubarás.

9. Não incutirás em falso testemunho.

10. Não cobiçarás tudo o que é do teu próximo.

Este Decálogo, se distribui formalmente, em duas partes, correspondentes as duas pedras aonde estava gravado. A distribuição não é fortuito. Os primeiros cinco mandamentos referem-se às relações do homem com D’us. Mesmo que no caso do quinto esteja escrito textualmente: “para que teus dias sejam mais compridos na terra que teu D’us te dá”. Nos cinco restantes , no entanto, não aparece menção alguma a D’us, e, portanto, referem-se às relações do homem com o homem.

Esta divisão formal, não obstante, não é mais que aparente. No Judaísmo, a idéia ética é total e absoluta, não admite parcialidade. O Decálogo é um. As duas partes complementam-se, exigem-se reciprocamente. O que se admite e se acentua é que a existência humana se desenvolve - ou deve desenvolver-se - em um duplo plano ao uníssono: relação com D’us e relação com os homens. O mesmo indivíduo que em Shavuot oferecia as primícias de seu campo e fala a D’us, é o mesmo que minutos mais tarde deverá alegrar-se, com seus próximos. Ambos os atos configuram uma idêntica realização vital; cada um deles tomando separadamente e em forma individual é imperfeito e falível.

Shavuot: El momento del Cambio

“ES POSIBLE GENERAR UN CAMBIO”

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El 6 de Sivan, cuando festejamos Shavuot, el Altísimo descendió sobre el Monte Sinaí a los ojos de todo el pueblo de Israel y nos entregó la Toráh.

El primero de los Diez Mandamientos es: “Yo Soy Hashem tu D’s Quien te sacó de la tierra de Egipto”.

Los comentaristas preguntan: ¿Por qué se autodefinió D’s como “Quien te sacó de la tierra de Egipto” y no con algo que a simple vista es más importante y central- “Quien creó los Cielos y la Tierra y Quien te hizo a ti”? La creación del Universo parecería ser un suceso de una fuerza extraordinaria, infinitamente superior a la salida de Egipto, que sólo consiste en un acto milagroso por parte de D’s. Además de ello, sólo esa generación vivenció la experiencia de salir de Egipto, sólo ellos vieron con sus ojos lo ocurrido.

Mientras que la creación del mundo es un hecho que en cada generación puede entenderse y apreciar su magnitud. ¿Por qué eligió D’s entonces, destacar en el momento de Su revelación a Su pueblo justamente el suceso de la salida de Egipto? CREACIÓN SIN ESFUERZO.

Explican las escrituras jasídicas, que desde cierta perspectiva, precisamente la salida de Egipto posee una virtud extraordinaria, incluso en relación con la creación del mundo.

La creación es la generación de “algo de la nada”, creatio ex -nihilo.

Es verdad que éste es un acto absolutamente fenomenal al que nosotros, como parte de la creación, no tenemos capacidad alguna de comprender, pero frente al Altísimo no hay nada extraordinario en ello.

Siendo que Él es infinito y totalmente ilimitado no hay de qué asombrarse que pueda crear algo a partir de la nada. Más aún: La Creación fue gestada por medio de la palabra Divina- “con la palabra de Hashem fueron hechos los Cielos y con el aliento de Su boca todas sus huestes”.

El habla simboliza una fuerza exterior, algo que se realiza sin esfuerzo. Es así como fue la creación del Universo, en ella estuvo involucrado sólo un reflejo exterior de la Fuerza Divina- como si fuera una palabra del hombre, que se dice fácilmente y sin necesidad de movilizar fuerzas internas y profundas.

CAMBIO DE LAS LEYES

Pero la salida de Egipto es una acción absolutamente diferente. Aquí hubo necesidad de intervenir en la creación y en las leyes que fijó en ella el Creador. Para que tenga lugar la salida de Egipto se requirieron señales y maravillas que superan los condicionamientos de las leyes naturales.

Por ello no pudo llevarse a cabo por medio de un ángel, y tampoco un serafín, sino sólo a manos del Altísimo en Su Gloria y Esencia- “se les reveló a ellos el Rey de los Reyes de Reyes, el Santo Bendito Sea Él, y los liberó” La fuerza Divina involucrada en la salida de Egipto fue más grande e infinitamente más profunda que la de la creación, puesto que para cambiar las limitaciones de la creación se requieren fuerzas más elevadas y más internas. Por eso dijo D’s al entregar la Toráh: “Quien te sacó de la tierra de Egipto”.

QUEBRAR LAS LIMITACIONES

También en la vida del hombre podemos encontrar estos dos enfoques: es fácil, en cierta medida, acostumbrarse a transitar por el camino correcto cuando se lo hace desde el principio, pero es mucho más difícil cambiar las costumbres y hábitos adquiridos, superar las limitaciones que ya echaron raíces en el pasado y emprender la marcha por un camino nuevo.

Cuando tuvo lugar la salida de Egipto, Hashem proveyó a cada judío con la fuerza de quebrar las limitaciones propias, de liberarse de Egipto- Mitzraim- en su sentido de Meitzarim, límite y frontera.

Esa fuerza se arraigó y profundizó con la Entrega de la Toráh, cuando el Altísimo abrió los Diez Mandamientos haciendo énfasis en la salida de Egipto.

Desde entonces, cada judío posee la posibilidad de superar las perturbaciones y los hábitos negativos e incluso positivos y cumplir con la Voluntad Divina de la manera más completa y perfecta.

quarta-feira, maio 08, 2013

Ierushalaim – Jerusalém: Miscelâneas

Aniversário da Libertação e Reunificação de Jerusalém

Escudo de Jerusalem

"Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita perca a sua destreza", disse o salmista (Salmos, 137: 5-6) e este tem sido o mantra que manteve o alento dos judeus, em todos os seus exílios, ao longo dos tempos.

A Guerra dos Seis Dias

Esta guerra eclodiu seguindo-se a um período de crescente campanha anti-Israel, em todo o Oriente Médio, durante os meses de abril e maio de 1967. Em 15 de maio, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser ordenou a retirada das Forças de Paz Emergenciais das Nações Unidas estacionadas no Sinai e, logo a seguir, fechou o Estreito de Tirã à navegação de Israel, desafiando as leis internacionais. Em 31 de maio, o Egito havia deslocado 100.000 homens, 1.000 tanques e 500 peças de artilharia pesada para o Sinai. O Egito e a Jordânia tinham assinado um acordo militar de defesa e a Síria, Jordânia e Iraque haviam convocado seus exércitos. O Kuwait, Arábia Saudita, Sudão e Argélia tinham enviado tropas e armamentos. Israel viu-se cercado por um contingente de cerca de 250.000 soldados, mais de 2.000 tanques e 700 aviões de combate. O Presidente Aref, do Iraque, declarou: "Nosso objetivo é claro: varrer Israel do mapa". Em 4 de junho, Israel defrontava-se com o inimigo em três frentes.

Com a declaração de neutralidade por parte dos EUA e a imposição de um embargo de armas na região, em conjunto com a França – enquanto que a ex-URSS armava maciçamente os árabes – e os israelenses eram cada vez mais isolados na arena internacional, o brado pela aniquilação de Israel não era uma ameaça sem fundamento. Na manhã de 5 de junho, a Força Aérea de Israel, antecipando-se a qualquer ação do inimigo, destruiu praticamente toda a Força Aérea Egípcia. Os tanques israelenses cruzaram o Sinai até a margem oriental do Canal de Suez. Em 5 de junho, a Jordânia atacou Israel.

A 7 de junho, os soldados israelenses derrubaram as muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. Correndo cegamente, esses soldados dirigiram-se ao Muro das Lamentações, chorando como crianças ao abraçar suas pedras ancestrais. Após escalar o Muro, soaram as palavras eletrizantes do Comandante Motta Gur: "O Monte do Templo está em nossas mãos! O Monte do Templo está em nossas mãos!"

Sob ocupação jordaniana

A Cidade Velha de Jerusalém foi ilegalmente anexada à Jordânia em 1950, após ter sido ocupada pela Legião da Jordânia, em 28 de maio de 1948 – uma anexação reconhecida apenas pela Grã Bretanha e pelo Paquistão. As duas partes da cidade foram divididas com arame farpado e campos minados, enquanto os soldados jordanianos atiravam a esmo nos cidadãos israelenses do alto das antigas muralhas sagradas. Todos os israelenses – judeus, muçulmanos e cristãos – tiveram sua entrada proibida na Cidade Velha, em flagrante violação do Acordo de Armistício entre Israel e Jordânia, assinado em março de 1949. Os turistas estrangeiros em visita a Jerusalém geralmente tinham que apresentar a certidão de batismo. Durante todos esses anos, todos os vestígios da presença judaica na cidade foram sistematicamente abolidos. Construiu-se uma estrada que cortava o antigo cemitério judaico no Monte das Oliveiras, usando-se suas lápides para pavimentar os pisos nos acampamentos militares e nas latrinas. Cinqüenta e oito sinagogas, incluindo a Sinagoga Hurva, de 700 anos de construída, na Cidade Velha, foram praticamente violadas e destruídas. Negou-se o acesso aos judeus a seus lugares sagrados, especialmente ao Muro das Lamentações. E os israelenses muçulmanos também se viram impedidos de ter acesso às mesquitas na Cidade Velha de Jerusalém.

Quando Israel libertou Jerusalém, o Governo promulgou a Lei de proteção dos Lugares Santos, garantindo liberdade de acesso e culto aos locais sagradas de todas as fés e denominações, além de autonomia interna a vários grupos religiosos para administrarem suas respectivas propriedades e locais de culto. O Kneset estendeu jurisdição israelense a Jerusalém Oriental, dessa forma unificando a cidade sob governo de Israel e colocando um fim à legislação discriminatória. Os israelenses agiram com rapidez para normalizar os direitos aos muçulmanos de orar no Monte do Templo, apesar do fato de que este seja o mais sagrado dos locais para a religião judaica. Hoje em dia, o Wakf, que administra o Monte do Templo, proíbe os judeus de orarem nesse local sagrado.

Jerusalém na História Judaica

Jerusalém está indissoluvelmente ligada ao povo judeu. Seu status especial para a tradição judaica remonta a cerca de 4.000 anos quando D'us conclamou Abraham a sacrificar Isaac no Monte Moriá – local posterior do Templo. Em 1004 a.e.c., David fez da cidade a capital de seu reino e seu filho, Salomão, lá construiu o Templo Sagrado. A cidade permaneceu como capital da dinastia de David durante 400 anos, até ser conquistada e destruída pelos babilônios, em 586 a.e.c. Com o beneplácito da Pérsia, que conquistara a Babilônia, os judeus tiveram permissão de retornar à Terra de Israel e, 70 anos mais tarde, reconstruir sua Cidade Sagrada e o Templo de Jerusalém. A cidade continuou sendo o ponto de convergência da cultura e da religião judaica durante os cinco séculos e meio que se seguiram. Quando o Império Selêucida-helenístico violou o Templo, irrompeu a revolta dos Macabeus (em 167 a.e.c.), sendo restaurada a independência judaica, tendo por sede Jerusalém. No ano de 63 a.e.c., o Império Romano conquistou Jerusalém. Depois de sofrerem opressão religiosa, os judeus rebelaram-se contra Roma, no ano 70 desta Era, sendo destruída Jerusalém e seus habitantes exilados e escravizados, em várias partes do vasto Império Romano. Em 136 da E.C., após a Revolta de Bar Kochba, o Monte do Templo foi arrasado pelos romanos. Jerusalém foi reconstruída como uma cidade pagã – tendo o seu nome trocado para Aelia Capitolina – na quais os judeus tinham a sua entrada proibida.

Ao longo de todos os períodos subseqüentes de ocupação estrangeira em Jerusalém – romanos (até 324 E.C.), bizantinos (324-614), persas (614-638), árabes muçulmanos (638-1099), cruzados europeus (1099-1291), mamelucos (1291-1516), turcos otomanos (1516-1917) e britânicos (1917-1948), a presença judaica e a íntima ligação com Jerusalém foram constantes e duradouras. Desde 1844 (quando se realizou o primeiro recenseamento público oficial), os judeus sempre constituíram o maior grupo étnico da cidade.

Jerusalém é mencionada mais de 800 vezes na Bíblia; e tem 70 nomes na literatura pós-bíblica.

A destruição de Jerusalém é comemorada em rituais sem conta, orações, em dias de jejum (o mais sombrio dos quais, Tishá Be'Av, coroa um período de três semanas de luto). Os judeus, em todo o mundo, fazem suas orações voltados para Jerusalém. Quebra-se um copo na cerimônia de casamento, pois nenhuma alegria pode se completa enquanto o Templo Sagrado de Jerusalém não for reconstruído. Os judeus muito religiosos deixam um quadrado de reboco sem acabamento, ao construir uma casa nova, "em memória da destruição do Templo". As orações do Seder de Pêssach e de Yom Kipur culminam com o desejo fervoroso de que "no ano próximo, estejamos em Jerusalém!"

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Conta-se que Napoleão, por acaso, entrou em uma sinagoga no dia de Tishá Be'Av. Viu os judeus sentados no chão, no escuro, chorando, inconsoláveis. Ao lhes perguntar a razão para aquele pesar, recebeu a resposta de que estavam de luto pela destruição de Jerusalém. "Quando isso se deu?", perguntou Napoleão. "Há dois mil anos", responderam. "Um povo que se recorda de sua terra durante dois mil anos, certamente para lá há de retornar", teria respondido o Imperador.

Jerusalém - Ierushalaim - Unificada

 
7 de Junio de 1967 - 28 de Iyar de 5727
 
8 de Mayo de 2013 - 28 Iyar de 5773 

La melodia

Hubo una vez una melodía

melodia

Cuando Rabí Israel Baal Shem Tov

Veía calamidades conmovedoras,

Solía ir a un lugar en el bosque,

Unirse ahí con su alma.

Y prendía ahí un fuego,

y rezaba una oración,

y con eso era suficiente...

Y cuando llegó su discípulo, el Maguid de Medzritsh

a pedir piedad por su rebaño,

solía ir al mismo lugar en el bosque

y charlaba con su creador:

“Señor del Universo...

yo no sé prender el fuego

pero la oración sí la sé

y debe ser suficiente con eso”...

Y con eso era suficiente...

Y cuando llegó el turno de Rab Moshe Leib de Sasob

Para salvar a la gente del decreto,

Solía ir al mismo lugar en el bosque,

y tarareaba con voz quebrada:

“Señor del Universo...

yo no sé prender el fuego, ni tampoco sé la oración,

pero conozco el lugar en el bosque,

y debe ser suficiente con eso”

Y con eso era suficiente...

Y cuando vino Rabí Israel de Rodjin

A rescatar a sus seguidores de la desgracia,

Solía sentarse en el sillón, en su cuarto,

con la cabeza entre sus palmas:

“Señor del Universo...

Yo no sé prender el fuego

Ni tampoco sé la oración.

Tampoco conozco el lugar en el bosque.

Yo solamente sé narrar la historia

Y debe ser suficiente con eso”

Y con eso era suficiente...

Señor del Universo...

Nosotros no sabemos prender el fuego

Y nunca aprendimos la oración.

No conocemos el lugar en el bosque

Ni tampoco la melodía de esa historia.

Pero hay una cosa que sabemos,

Y seguramente no es suficiente:

Sólo esto nosotros sabemos

–Que hubo una vez una melodía. . . .