sexta-feira, março 29, 2013

Amizade: De acordo as fontes Judaicas

Amizade

Shalom amigos,

clip_image001[4]

O que é amizade? Como a definição de amizade se desenvolveu ao longo do tempo? As características dos amigos bíblicos são as mesmas que as dos amigos do Facebook ©?
Dê uma olhada nas seguintes citações antigas em língua hebraica e veja se elas se aplicam à definição atual de amizade

וְאָהַבְתָּ לְרֵעֲךָ כָּמוֹךָ. וַיִּקְרָא י"ט, י"ח

Ve’ahavtá lere’achá kamochá.

Amarás o teu companheiro/amigo/próximo como a ti mesmo (Levítico 19: 18)

***********

אֱמֹר לִי מִי חֲבֵרֶיךָ וְאוֹמֵר לְךָ מִי אַתָּה

Emor li mi chaverechá ve’omar lechá mi atáh.

Diga-me quem são os teus amigos e te direi que tu és.

************

עַל שְׁלוֹשָׁה דְּבָרִים הָעוֹלָם עוֹמֵד, עַל הַתּוֹרָה וְעַל הָעֲבוֹדָה וְעַל גְּמִילוּת חֲסָדִים.  פִּרְקֵי אָבוֹת

Al shlosha devarim ha’olam omed, al hatora ve’al ha’avoda ve’al guemilut chasadim.

O mundo se sustenta sobre três coisas: a Toráh, a adoração e os atos de bondade. (Pirkê Avot)

************

מַה שֶּׁשָּׂנוּא עָלֶיךָ אַל תַּעֲשֶׂה לַחֲבֵרךָ. הִלֵּל הַזָּקֵן

Ma shesanu alechá al tahase lechaverechá.

Não faças aos outros o que não queres que te façam. (Velho Hillel)

*************

אָדָם מִבְּלִי חֲבֵרִים - כִּשְׂמֹאל בְּלִי יָמִין. רַבִּי שְׁלֹמֹה אִבְּן גַבִּירוֹל

Adam mibli chaverim – kismil bli yamin

Um homem sem amigos – a esquerda sem direita. (Rabino Shelomo Ibn Gabirol)

*************************

Adoraríamos saber a sua opinião: A amizade moderna segue as mesmas regras antigas?

 

בִּידִידוּת

Biyedidut,

Com amizade,

Shabat Shalom e

Chag Sameach

Esperamos vossas sugestões, são bem-vindas. Com alegría, e satisfação, continuem cultivando amizades.

Por enquanto, pratiquem-la com esta bonita canção:

Tenho um amigo virtual

quinta-feira, março 28, 2013

Halajáh de la Semana: La Cuenta del Omer -- Sefirat HaOmer.

LA CUENTA DEL OMER

Sefirat HaOmer Calendar is made of Brazilian Rosewood, Ebony, and Gilded Silver. It was designed and crafted by Catriel Sugarman of Jerusalem, Israel

Está escrito en la Toráh: Y contaréis para vosotros desde el día siguiente del Shabat, del día en que habéis ofrecido el ómer, siete semanas completas (Vaikra – Levitico 23,15). Afirman nuestros sabios (Talmud Babilónico, Tratado Menahot 65b) que el día siguiente al Shabat a que hace referencia el versículo es el día siguiente al primer día de Pesaj, pues también el día festivo recibe el apelativo de Shabat. Debido a esto es que comenzamos a contar el ómer a partir de la noche del dieciséis de Nisan, o sea la segunda noche de Pesaj, lo cual constituye un precepto de la Toráh que se extiende siete semanas, o sea cuarenta y nueve días, hasta la festividad de Shavuot.

De todas formas, siendo que está escrito: Contaréis para ustedes siete semanas desde el comienzo de la siega de la hoz en las mieces, comenzaréis a contar siete semanas (Devarim – Deuterónomio 16,9), el precepto del ómer comienza con la siega del cereal en épocas en que se hallaba construido el sagrado templo para ofrecer la ofrenda correspondiente; sin embargo en la actualidad, en las que lamentablemente no disponemos de nuestro Templo el precepto de la cuenta del ómer permanece sólo como una institución rabínica en recuerdo del sagrado Templo. Por lo tanto, en el texto de "leshem Yjud." que prologa la cuenta del ómer es apropiado omitir el párrafo que dice “y contaréis para ustedes como está escrito en la Toráh” pues en la actualidad dicha cuenta no es un precepto de la Toráh (y aún cuando de acuerdo a la opinión de RaMbaM* y otros comentaristas no existe relación alguna entre la cuenta del ómer y la cosecha del grano por lo que la cuenta del ómer se consideraría un precepto activo de la Toráh incluso en la actualidad, de todas formas a los efectos halájicos no se dictamina según esta opinión sino como lo legisla Maran en el Shuljan Aruj, donde afirma que la cuenta del ómer en la actualidad es un precepto rabínico, pues así lo sostienen Rab Hay Gaón, Tosafot, Rabenu Asher, Rashba, Ran, y otros).

El precepto de la cuenta del ómer se refiere a cada uno de los días del ómer - que median entre Pesaj y Shavuot - por lo que pronunciamos la bendición correspondiente cada día previo a la cuenta. Sin embargo, según la opinión de la obra Halajot Guedolot la persona que omite uno de los días la cuenta del ómer no puede continuar bendiciendo los días siguientes ya que la cuenta debe realizarse en forma consecutiva y si omite un día pierde la secuencia numérica y por lo tanto no se considera una cuenta consecutiva.

A los efectos halájicos asumimos que aún si dejó de contar uno de los días puede continuar con la cuenta, sin embargo, debido a la regla halájica que establece “safek berajot lehakel” - ante la duda en una bendición evitamos pronunciar el nombre divino en vano - tomamos en cuenta la opinión de la obra Halajot Guedolot y por lo tanto quien haya olvidado un día la cuenta del ómer podrá continuar la misma sin embargo deberá omitir la correspondiente bendición.

El tiempo para la cuenta del ómer es la noche. Si hubiese olvidado en la noche contar el ómer podrá contarlo durante el día omitiendo la bendición, y a partir del día siguiente podrá continuar contando con la bendición correspondiente.

Las mujeres que deseen contar el ómer podrán hacerlo sin pronunciar la bendición. Cualquier duda, preguntar que desarrollaré el tema con más detalles al respecto.

____________________________________

* RaMbaM – Rabí Moshe ben Maimón, conocido como Maimónides – Rabino, Filosofo y Medico del siglo XII, autor de varias obras: Guia de los Perplejos y Mishne Toráh.

*********************************************

segunda-feira, março 25, 2013

Mensagem de Pêssach – 5773/2013

HAPPY PASSOVER

חג שמח

pesaj-humor1

HAPPY PÊSSACH

Nissan 5773 – Ano 2013

Veigdata libnchá, e relataras a teus filhos, vechol dor vador chaiav Adam lirot et atsmo keilu hu iatsá mimitsraim, em cada geração, cada judeu deve sentir como se ele mesmo tivesse saído do Egito. Recordando que a palavra mitsraim – Egito, pode ler-se em hebraico mudando as vogais como metsarim – angustia.

Em esta noite devemos liberar-nos do faraó, para sair da angustia, da tristeza; o faraó representa, aquelas coisas que nos oprimem, nos escravizam, e não nos deixa ser felizes. O Chamets representa aquilo que obstaculiza nosso crescimento interior, que nos paralisa e não nos permite enxergar nossos verdadeiros valores; a Matsá pelo contrario, a sensibilidade, que esta a nosso alcance para sentir que devemos fazer pequenas porem importantes mudanças para destruir as pirâmides, cruzar o mar vermelho, e encontrar a liberdade em o mensagem Eterno e Divino de nossa Toráh.

Que a festividade de Pêssach, os fortaleça os encontre unidos, e com bênçãos em cada lar, que suas mesas sejam fartas e que o a partir a Matsá, aprendamos o valor de compartir.

Que sejam todos abençoados

Pêssach Casher Vessameach.

Rabino Ruben Najmanovich e família

domingo, março 24, 2013

Pêssach e a sua essência

Pêssach e a sua essência

pessach-digitalizado-21

Desde séculos, os cabalistas têm entendido que para atingir um nível de iluminação e conhecimento, temos que abandonar as explicações tradicionais dos adeptos da assim chamada corrente principal e retornar ao significado e propósito da festividade. Os sábios confiaram nas leis de causa e efeito para quebrar os muros de idéias erradas que têm prevenido tantas pessoas de tomarem proveito da riqueza e positividade que a festa de Pêssach tem para oferecer. A significação de Pêssach é resultado e efeito do mês hebraico de Nissan (provem da palavra Nes = Milagre), que é a causa primária da liberdade que é tão freqüentemente associada com esta festa especial. Portanto, não há razão para celebrar tradicionalmente Pêssach como a ocasião que marca a libertação do Povo Judeu.

Pêssach nos proporciona uma oportunidade de perceber que podemos e devemos hoje alcançar liberdade irrevogável em nossas vidas individuais.

A servidão à qual estamos sujeitos vem de várias formas: uma pessoa ou um país pode estar sobrecarregado pelo peso de dívidas. Um casamento pode ser uma fortaleza que alguns tentam deixar e na qual outros querem entrar. Podemos nos livrar da servidão da insegurança, da carência, do medo, dos litígios. As muitas faces da servidão enchem nossa vida, não reconhecida como tal. Perdemos noção do amanhã. Podemos ser escravos ao penhorar nossa esperança.

Quando há esperança no coração, mesmo num momento difícil e triste, um melhor amanhã surge no horizonte, levantando o espírito e sustentando os passos.

Estamos cegos para os aspectos e as situações nas quais não precisam ser necessariamente partes do quebra-cabeça de nossas vidas. Porque não enxergamos os verdadeiros horizontes. Pêssach nos libera das ataduras de nossa capacidade de enxergar.

Às vésperas do primeiro Pêssach da História, quando D'us prometeu que a redenção viria, Ele usou a seguinte expressão: "Farei um pedut entre Meu povo e os egípcios" (Shemot VIII:19). Há divergências entre os comentaristas sobre a tradução de pedut, se quer dizer "separação" ou "libertação". Na verdade, veremos que é a combinação de ambas.

Mais adiante na Toráh, Rashi nos ensina que há um amanhã imediato e um a longo prazo. Em termos gerais, todos os povos sonham com a Redenção, assim como o escravo sonha com sua liberdade.

A chave que destranca as portas da cadeia mesma que nos prende longe da libertação que teve lugar no Egito há tantos anos atrás pode ser encontrada no livro do Êxodo, na Bíblia. "Esse mês será para vós princípio dos meses, seja ele para vós o primeiro dos meses do ano" (Êxodo, 12:2). Esta é a primeira menção Bíblica como o Rosh haChodashim, o primeiro, a cabeça, ou a fonte de todos os meses. As palavras chaves no versículo do Êxodo citado são "para vós". Com esta frase, o controle e o conceito de liberdade mudou na época do Êxodo, do Egito, deixando os filhos de Israel, e com eles toda a humanidade, em controle.

Toda pessoa cuja vida seja obscurecida pela miséria busca a luz no horizonte distante, porque não compreende que livre se é quando se muda. A questão é, se está apenas preocupada com o imediato, em curto prazo, ou traçou metas maiores na vida. Será que leva também em conta o amanhã distante ou sua visão é limitada somente àquilo que enfrenta no momento? Ocorre-lhe incluir dias mais felizes para os que ainda nascerão?

Verdadeiros fundadores de nações sempre pensam mais à frente de sua geração, inspirados pela idéia de que estão estabelecendo uma república para o futuro, com base nos princípios e ideais de liberdade e justiça para todos.

Quando o Todo-Poderoso prometeu a redenção de nosso povo, não tencionava abranger apenas o futuro visível. Ele foi muito mais além; D'us tinha em mente o grande e glorioso amanhã, que garantiria a liberdade para toda a humanidade, em época de benevolência, livre de qualquer sofrimento, com todos cumprindo Sua lei.

Agora é possível entender melhor a tradução de pedut - separação e liberdade; na verdade uma coisa só. A "Separação" nos ensina que há uma diferença básica entre o conceito de liberdade apenas para romper as correntes imediatas, e a outra imagem exaltada de liberdade que pretende libertar o homem para sempre.

Esta liberdade só é eficaz quando regida pela lei e justiça, pela Toráh e seus ensinamentos eternos. Isto é válido para qualquer pessoa, em cada lugar e em todas as épocas.

Este é o mapa completo para todos os tempos ainda por vir.

Possamos expandir nossos horizontes, dedicando-nos a trazer liberdade e paz para os que estão distantes e conforto para o próximo. Que cada um de nós, identifique a liberdade com a essência do judaísmo, descubrindo a mesma em nossa Toráh. Pêssach Casher Vessameach

Pêssach: Seu fundamento

Pêssach

Sua idéia Central

four_glasses_of_salvation_-_pesach

Fora de contar a saída do Egito, a semana de Pêssach tem uma idéia central, que se você absorver, entendeu todo o esquema e vai sentir muito mais prazer em cumprir as leis e mitsvot de Pêssach, que são muitas poucas e tem seu propósito.

Toda a idéia do Pêssach é a não fermentação da matsá.

Seja quadrada ou redonda, feita a mão ou a máquina, a matsá não pode ter fermento e não pode assar mais de 18 minutos seguidos, senão cresce.

As palavras "mitsvot" e "matsot" estão escritas iguais na Toráh.

Se olharmos para dentro da nossa alma, constataremos que o orgulho, a vaidade, o ódio, a inveja, a cobiça e a fofoca são produtos da fermentação dos nossos egos.

A matsáh, chatinha e que não cresce, nos ensina como tem de ser nossa postura perante as mitsvot, sejam elas do homem para D'us (como Shabat, cashrut, tefilin) ou do homem para com o seu próximo (como não roubar, não mentir, não fofocar).

O homem verdadeiramente livre é aquele que consegue dominar a fermentação do próprio ego. O escravo está aferrado a seu egocentrismo e não vê que quem esta à sua frente é uma criatura feita por HaShem.

Por isso celebramos o Seder juntinhos, cada um contando a saga da saída do Egito em sua própria língua e linguagem, as crianças participam, a Toráh fala dos quatro filhos em volta da mesa e não exclui ninguém e temos a mitzváh de convidar um pobre ou alguém que esteja sozinho, tudo isso para celebrarmos a libertação da nossa bondade.

Essa é a idéia central de Pêssach.

Se você a captou, vai se sentir um homem Livre!

Víspera de Pesaj

ANULACIÓN Y ELMINACIÓN DEL HAMETZ

busqueda del jametz

La noche del catorce de Nisán, este año,  el domingo 24 de Marzo por la noche, se revisa el Hametz a la luz de una vela de cera o parafina, como lo han instituido nuestros sabios.

Si no posee una vela podrá utilizar una linterna pequeña que pueda introducir en los distintos recovecos de la casa y los bolsillos de las vestimentas. Le revisión debe ser hecha en todas las habitaciones de la casa, incluso en aquellas en las que posee la certeza que nunca ingresó con hametz. También deben revisarse el estacionamiento privado, el automóvil, el jardín, el balcón, etc.

Las ropas que tras haber sido enviadas a la tintorería se colocaron en el armario o closet de la casa, no es preciso que se revisen sus bolsillos ya que de haber existido algún vestigio de Hametz el mismo quedó inutilizado con los artículos de limpieza utilizados en la tintorería, y todo Hametz que se descompone o inutiliza antes de Pesaj pierde su condición de alimento prohibido.

El tiempo para comenzar la revisión es tras veinte minutos de la puesta del sol. Sin embargo, si hubiera transcurrido este lapso puede de todas formas realizar la revisión. Media hora antes de la revisión no está permitido comer "cabetzá" de pan o torta -aprox. 56 grs.-; menos de esta medida así como frutas o arroz se puede comer.

Tras la bediká -revisión-, se debe anular verbalmente el Hametz. Esta anulación debe pronunciarse en el idioma que se comprenda pues de lo contrario la misma carece de valor. A continuación, el texto original de la bediká y su traducción al español. Kal Hamirá deika virshuti dela hazité udela vi´arté, libtil velehevé queafra de ar´a – Que todo hamets existente en mi poder, no visto y no eliminado, sea anulado y considerado como el polvo de la tierra . Se acostumbra a repetir el texto de la revisión tres veces. En la última repetición se acostumbra agregar libtil veleheve hefker queafra de ar´a - sea considerado el hametz fuera de mi posesión.

Aquella persona que conserva Hametz en Pesaj anula un precepto positivo, como está escrito: Y anularéis el hametz de vuestras moradas. Y asimismo trasgrede un precepto negativo, pues está escrito: Y no se verá para ti hametz.Por lo tanto, nuestros sabios decretaron (Pesajim 28ª) que el hametz de un judío que fue conservado en Pesaj se prohíbe su usufructo después de la festividad, tanto para la persona que lo conservó como para otros.

El que sabe de cierto hametz que fue conservado en Pesaj debe poner en conocimiento a las demás personas para que eviten trasgredir esta prohibición rabínica. Por lo tanto, las personas observantes no deben adquirir ningún producto hametz después de Pesaj sino en locales que vendieron los alimentos prohibidos antes de Pesaj por medio del rabinato local o las personas designada para tal fin por una autoridad rabínica reconocida.

Cómo debe ser exterminado el Hametz? Se quema, o se pulveriza y se lo dispersa al viento o en un río. La costumbre indica incinerar el Hametz la víspera de Pesaj. El Hametz que fue arrojado a la basura no es necesario que sea incinerado.

Algunos acostumbran esconder en la casa diez trocitos de Hametz, bien envueltos, para que los encuentre la persona que realizará la bediká. Quienes así acostumbran deben registrar los lugares en los que fue escondido el Hametz para evitar que alguno de estos paquetitos se extravíe.

__________________________________

Agradecemos a nuestro Maestro Rav. Ovadia Yosef Shlita

terça-feira, março 19, 2013

Kidush: En la noche de Pesaj

KIDUSH

LA NOCHE DE PESAJ

seder_de_pesaj

El orden ritual que seguimos la noche de Pesaj Kadesh -kidush, santificación sobre el vino-,Urhatz -lavado de manos sin bendecir-, Carpas -apio untado-, Yahatz -división de las Matzot-, Maguid -relato de Pesaj-, Rohtza -lavado ritual de manos con bendición-, Motzi-Matza -bendición sobre las Matzot-, Maror -hierbas amargas-, Corej -atado de hierbas y matzá- Shuljan Orej -cena festiva-, Tzafun -se prueba el trozo final de Matza- Barej -se pronuncia la bendición final sobre las matzot-, Halel -alabanza final-, Nirtza -aceptación del orden realizado-, fue instituido por el gran sabio Rash"i (Shelomo Itzjaki s. XI) y tradicionalmente es seguido por todas las comunidades judías y se edita hasta la actualidad en distintos libros y hagadot que se publican.

En la actualidad todas estas publicaciones poseen detalles y comentarios sobre el orden ritual de esta noche y por lo tanto son de excelente ayuda para seguirlo sin inconvenientes. Sugerimos la hagadá de Pesaj "Hazon Ovadia" de Rabí Ovadia Yosef, Shlit"a, la cual fue redactada en un lenguaje claro y accesible y posee toda la guía halájica que requiere esta noche.

El vino sobre el que se pronunciará la bendición correspondiente esta noche así como el Kidush, debe estar procesado según la halajá y contener en su mayor parte jugo puro de uvas.

Los vinos que poseen agregados de agua, azúcar, saborizantes, etc. los cuales constituyen la mayor parte de los mismos, pierden la condición halájica de vino y por lo tanto su bendición es la de "sheacol nihiya bidbaró", como cualquier bebida refrescante con sabor a vino que posee sólo un diez por ciento de jugo de uvas.

Incluso aquellos vinos que se hallan bajo la supervisión de órganos de Kashrut sumamente respetables, no son considerados halajicamente vino para los sefaradim a menos que posean la cantidad suficiente de uva pura según lo requiere Maran en el Shuljlan Aruj. Y aún cuando las etiquetas poseen la leyenda "Boré Perí Haguefen según Maran Habet Yosef", no se debe confiar en las mismas pues no siempre responden a la opinión de Maran aceptada tradicionalmente por las autoridades rabínicas sefaraditas que requieren una mayoría de jugo de uva puro para considerarlo "haguefen".

Algunas bodegas exigen en su producción una mayoría de jugo de uva tanto por cuestiones de calidad como por requerimiento halájico, por ej. en Israel bodegas "Carmel", "Ramat Hagolan", "Castel", y otras cuyos vinos responden a la bendición es "haguefen" sin ningún tipo de dudas. También los vinos procesados bajo la supervisión de cuerpo de Kashrut "Bet Yosef" son considerados halájicamente "haguefen" y aptos para el Kidush tanto de Pesaj como de Shabbat.

La cantidad de vino que se debe consumir en cada copa de las cuatro que se beben la noche de Pesaj es de 81 grs. -reviit- los cuales deben consumirse ininterrumpidamente. Si hubiese bebido la mayoría del reviit, o sea 41 grs será eventualmente suficiente y no necesita volver a tomar.

La persona a la que se le dificulta beber vino y bebe sólo la mayoría del reviit como vimos más arriba, debe tratar de beber en el tercer o el cuarto vaso un reviit íntegro, 81 grs. para poder recitar la bendición final del vino sin duda alguna.

La persona que por motivos médicos o de otra índole no puede beber vino, puede cumplir su obligación con jugo de uva.

___________________________________

Agradecemos a nuestro Maestro Rav. Ovadia Yosef Shlita

sexta-feira, março 15, 2013

Pêssach: Resumo de leis e costumes.

Pêssach

Pessach Sameach

Leis de Pêssach

Durante os oito dias de Pêssach, somente se pode comer pão ázimo (Matsáh), comemorando assim a saída do Egito que, ao ser tão precipitada, não deu tempo aos judeus para esperarem que o pão fermentasse.

Não somente está proibido ingerir Chamets durante Pêssach senão inclusivamente a sua possessão está proibida, pelo que devemos despojar-nos de qualquer alimento Chamets antes da véspera da festa.

“Chamets”: Denomina-se Chamets a toda a substância fermentada, procedente dos cinco cereais principais: trigo, cevada, espelta, aveia e centeio. Segundo a Halacháh (Lei Judaica) a fermentação produz-se com o contacto da água com estes cereais, ao cabo de dezoito minutos em condições normais.

Alimentos Chamets são, por exemplo: pão, macarrão, bolachas, cerveja, whisky, etc.

A proibição do Chamets inclui também outras categorias:

“Seor”: Levedura e todo o agente fermentante.

“Taarobet Chamets”: Qualquer comestível que contenha, ainda que na mesma proporção, algum ingrediente Chamets.

O arroz, o milho, os grãos, os legumes em geral e outros cereais que não pertencem às cinco espécies, não se consideram Chamets. Ainda assim, as comunidades ashquenazitas costumam privar-se deles: também algumas comunidades do Norte de África têm por costume privar-se do arroz, temendo não poder revisá-lo como corresponde separando-o dos grãos de cereais com os quais vem geralmente misturado.

“Chamets não comestível”: Todos os produtos não comestíveis adquiridos antes de Pêssach, ainda que contenham derivados de Chamets (tintas, pomadas para sapatos, goma de pegar, etc.), podem-se usar devido, precisamente, a que não são comestíveis, como também não são comestíveis, o sabão, os perfumes, etc. Todos estes produtos cosméticos estão permitidos, exceto aqueles artigos de sabor agradável, em especial os de uso oral, como os dentríficos ou os lápis labiais, os quais não se devem utilizar até estar seguros de que não possuem nenhum ingrediente Chamets nas suas fórmulas.

Os medicamentos de consumo oral, como as pastilhas, xarope, sacarina, etc. não se podem ingerir até estar confiantes de que não possuem nenhum ingrediente Chamets, devido a que na confecção de muitos de eles- em especial as pastilhas- usa-se amido de trigo como solidificador. Em caso de gravidade, obviamente, pode-se tomar qualquer medicamento (nestes casos, recomenda-se consultar o Rabino da comunidade).

“Alimentos sem Chamets”: É impossível detalhar uma lista de alimentos permitidos, já que a elaboração dos mesmos varia de lugar para lugar, de tempos em tempos e de firma para firma. Tomemos como ilustração o café que, normalmente está permitido, pois não possui nenhum tipo de Chamets, mas que em alguns países, vem misturado com grãos de cevada, que é completamente Chamets (Gamur), pelo que se deve consultar o Rabino da comunidade, no que respeita a cada um destes casos em particular.

“Hagalat Kelim”: Os utensílios que usamos durante todo o ano para Chamets não devem ser utilizados desde a véspera de Pêssach, até finalizada a Festa; se os limpa bem e se guardam bem num lugar fechado. Hoje em dia está ao alcance de quase todos provê-se uma vasilha especial para Pêssach.

Entretanto, para aqueles que não é possível, poderão usar a vasilha normal depois do processo da Hagadáh (escaldadura), exceto os utensílios de porcelana ou cerâmica que não são susceptíveis de escaldar (“Keli Cheres”).

Devido a que são múltiplos os casos e os detalhes, assim como os costumes sobre este procedimento, aconselhamos a consultar a autoridade rabínica da comunidade.

“Bedicat Chamets”: Com antecipação à véspera de Pêssach deve-se limpar a fundo toda a casa de maneira a que não fique chamets na nossa propriedade.

Na noite entre 13 e 14 de Nissan, aproximadamente vinte minutos depois do sol posto, realiza-se a Bedicá, ou seja, a procura minuciosa dos restos de chamets que puderam ter ficado nas nossas propriedades (casa, loja, automóvel, etc.).

Devemos revisar todos os compartimentos, canto a canto e especialmente a dispensa e o refrigerador, bem como todo o armário onde normalmente se guarde alimentos chamets.

A procura do chamets realiza-se à luz de uma vela de cera ou parafina, devido a que a pouca luminosidade nos obriga a comprovar com minuciosidade, permitindo-nos revisar gretas ou pequenas aberturas, ou mesmo lugares aonde a luz elétrica não chega.

Costuma-se esconder dez pedaços de pão bem envoltos em papel para incentivar quem realiza a Bedicá e se esmere na procura.

Antes da Bedicá, diz-se a seguinte bênção:

“BARUCH ATÁ A-DO-NAI E-LO-HE-NU MELECH HAOLAM ASHER KIDESHANU BEMITZVOTAV VETZIVANU AL BI’UR CHAMETZ”.

“BENDITO SEJAS TU, ETERNO NOSSO D-US, REI DO UNIVERSO, QUE NOS SANTIFICASTE COM OS TEUS MANDAMENTOS E NOS ORDENASTE ELIMINAR O CHAMETZ”.

Continua-se a procura, mas sem falar. Uma bênção é suficiente para a revisão de várias propriedades (isto é, várias casas).

“Bitul”: Finalizada a Bedicá realizar-se-á a anulação (Bitul) do chamets que não se encontrou, pronunciando a seguinte fórmula: “Toda a levedura e substância fermentada que se encontre em minha propriedade, que não vi nem eliminei, seja anulada e considerada como o pó da terra”.

Depois guarda-se o chamets que se encontrou até a manhã seguinte e se disporá de um lugar adequado para a cena dessa noite e o pequeno almoço do dia seguinte, tendo o cuidado de não aspergir as migalhas de pão ou de bolachas para que não seja necessário uma segunda revisão.

“Bi’ur chamets”: Depois do pequeno almoço costuma-se queimar o chamets que sobejou (como também se pode lançar ao rio ou pelo esgoto), junto com o que encontramos na noite anterior na Bedicá, em recordação dos restos que sobravam dos sacrifícios que deviam ser queimados uma vez passado o seu tempo.

Finalmente, deve-se pronunciar, como na noite anterior, a anulação (Bitul) de maneira mais detalhada: ”Toda a levedura e substância fermentada, que vi, que eliminei ou que não eliminei, seja anulada e considerada como pó da terra”.

Desta maneira damos a entender que ainda que possa ficar algo de chamets, já não nos pertence, pois não estamos interessados nele.

“Mechirat chamets”: Os alimentos chamets que não desejamos eliminar poderão ser vendidos a um não judeu, e podem comprar-se de volta quando finalizada a festa. Esta operação comercial realiza-se individual e diretamente, ou geralmente, através do rabino da comunidade.

“Horários”: Está permitido comer chamets apenas até à quarta hora solar do dia; durante a quinta hora solar não se pode comer, mas, todavia pode-se eliminar (Bi’ur), vender (Mechirá) ou anular (Bitul). A partir do começo da sexta hora solar qualquer atividade que esteja relacionada com chamets está proibida até que termine Pêssach.

“Achilat Matsáh”: Durante a véspera de Pêssach, costuma-se não comer Matsáh até o momento do Seder, para demonstrar a diferença entre o que é permitido e o que é obrigatório e cumprir o preceito de comê-la com desejo e apetite.

“Taanit Bechorot”: Os primogênitos costumam jejuar na véspera de Pêssach em recordação da praga dos primogênitos na qual o Todo-poderoso “passach” (saltar), as casas das famílias de Israel.

A participação na conclusão de um tratado da Mishnáh ou do Talmud ou num evento festivo (Circuncisão, boda ou Seudat Mitzvá em geral) interrompe o jejum.

“Asiá Melachá”: Depois do meio dia, não se deve trabalhar a fim de consagrar todo o tempo à preparação das Matzot e o necessário para o Séder que se realizará nessa noite.

¡Pêssach Casher VeSameach!

quinta-feira, março 14, 2013

Bendición de los Arboles – Birkat Hailanot

BENDICIÓN A LOS ÁRBOLES

bircat hailanot

La persona que durante los días del mes de Nissan observa árboles en su época de floración, debe pronunciar la siguiente bendición: Baruj Ata..Melej Ha´olam..Shelo Hiser Beolamó Quelum, Ubará Bo Beriot Tobot Veilanot Tobot Lehanot bahem bene Adam -Bendito Tu Eterno...Rey del Universo, que no ha hecho faltar nada en Su mundo, y Creó criaturas buenas y árboles buenos para que disfruten las personas-.

Nuestros sabios instituyeron esta bendición pues la floración es algo que se renueva cada año, y el hombre puede observar como de los árboles marchitos vuelven a salir flores (Rabí Aharon Halevi en su obra Pekudat Halvyim; ver Talmud Berajot 43b). Esta bendición se debe pronunciar una sola vez por año, no más.

Incluso las mujeres deben pronunciar la bendición de los árboles. Y aún cuando las mujeres están exentas de observar los precepto que poseen un tiempo determinado para su cumplimiento -Mitzvat Asé Shehazeman Gueramá-, de todas formas la bendición de los árboles deben pronunciarla. El motivo para ello, es similar al que explica en la obra Ture Eben con respecto al precepto del ofrecimiento de las primicias de la tierra en el sagrado Templo, el cual incluso las mujeres observaban, aún cuando a partir de Janucá ya no se pueden ofrendar las primicias, por lo que se consideraría un precepto determinado por el tiempo, sin embargo no es considerado como tal pues sólo se incluyen en esta categoría de Mitzvat Asé Shehazeman Gueramá aquellos preceptos que no pueden cumplirse por limitación del mismo precepto, sin embargo las primicias no pueden ofrecerse a partir de Janucá pues ya no es común hallar frutos en el campo, y si encontraríamos frutos durante ésta época en el campo serían días aptos para el ofrecimiento de las primicias.

Lo mismo aplica a la bendición de los árboles, ésta sería adecuado pronunciarla todo el tiempo, sin embargo en épocas de Nissan es cuando se produce la floración.

Por lo tanto, no es el tiempo el que determina la pronunciación de la bendición sino que se trata de una condición de la misma, por ello también las mujeres pueden pronunciar la bendición de los árboles, y próximamente se aclarara mas a respecto de esta halajá, de este mandamiento.

El mes de Nisan

EL MES DE NISÁN

MONNISAN

Los días del mes de Nisán se hallan signados por la alegría para el pueblo de Israel. En el pasado, fue el primer día de este mes que se inauguró el Mishkan (tabernáculo del desierto) y los doce príncipes de Israel realizaron sus ofrendas sucesivamente por doce días.

El día trece era el "isru jag", o sea el día de cierre de una festividad, y el catorce la víspera de Pesaj. Hoy, comenzamos los siete días de Pesaj el 15 de Nisán que culminan el veintidós del mismo con el cierre de la festividad. Y también en el futuro este mes será señalado con la alegría, pues en él se reconstruirá el Sagrado Templo de Jerusalén, pronto en nuestros días, Amén.

Como está escrito "en Nisán fueron redimidos y en Nisán seréis nuevamente redimidos". Y aún cuando está prohibido construir en Yom Tob -día festivo- ya que ello supondría profanar la festividad, el tercer Templo será reconstruido desde los cielos lo cual no presente ninguna dificultad. Y como está escrito: Como en los días en que saliste de Egipto, te mostrará maravillas.

Y la reconstrucción del tercer Templo tendrá lugar después del festejo de Pesaj y se prolongará por siete días. Sin embargo, esto no puede ocurrir durante los siete días de Pesaj pues no se deben juntar dos alegrías.
Resulta de lo anterior que todo el mes de Nisán se halla pleno de alegría para Israel y por ello no pronunciamos el "viduy" -confesión por los pecados- durante todo este mes, así como tampoco los otros párrafos de la plegaria que acompañan al viduy.

No se instituyen ayunos comunitarios durante el mes de Nisán, sin embargo se puede ayunar, para los que así lo acostumbran, si acontece el aniversario de fallecimiento de uno de los padres durante el mes de Nisán.

_________________________________

Agradecemos a nuestro Maestro Rav. Ovadia Yosef Shlita

domingo, março 10, 2013

Pêssach: Pensamentos para refletir

Os Valores de Pêssach

pessah

Amor Mutuo

D-us sempre se orgulha das virtudes do povo judeu e o louva, e o povo, por sua vez, sempre louvou a grandeza de D-us.Rabi Levi Yitschac de Berdishev dá um exemplo disto através da forma distinta como D-us e seu povo referem-se à festa de Pêssach. Enquanto os judeus escolheram o nome “Pêssach”, D-us a chama “a Festa do Pão Ázimo”. Por que?

Enquanto Pêssach significa “passar por cima”, em agradecimento ao Criador por ter “passado” por cima das casas do povo judeu e ter poupado seus filhos da praga da morte aos primogênitos, a Torá, por outro lado, classifica como “A Festa do Pão Ázimo” para salientar a virtude do povo judeu que na saída do Egito, partiram sem levar provisões, apenas uma massa de pão que nem teve tempo de crescer ou assar, em um ato de total confiança e eterno amor ao Criador.

Farinha e água

Ambos chamêts e matsáh são feitos de farinha e água. Entretanto, o chamêts cresce, simbolizando uma atitude de egoísmo inflado e orgulho exagerado. Em contraste, a matsá permanece fina, aludindo à humildade e submissão. Comendo matsá, internalizamos estas qualidades, fazendo com que sejam partes integrantes de nossa carne e sangue.

Liberdade no passado e no presente

Em cada geração uma pessoa é obrigada a considerar-se como tendo realmente saído do Egito. A redenção do Egito e a subsequente experiência da entrega da Toráh estabelece a identidade do povo judeu como “servos de D-us”, e não “servos de servos”.

Após deixarem o Egito, eles jamais poderiam estar sujeitos a este tipo de servidão. Um grande sábio, conhecido como o Maharal de Praga explica exaustivamente como a liberdade adquirida pelo êxodo transformou a natureza essencial de nosso povo. Apesar das conquistas e escravidão impostas por outras nações, a natureza fundamental do povo judeu nunca mudou.

Com o Êxodo, adquirimos a natureza e qualidades de homens livres. Esta natureza é mantida apenas porque D-us está constantemente nos libertando do Egito. O milagre da redenção não é um evento do passado, mas um fato constante em nossas vidas.

Matsáh

Com apenas este alimento não fermentado, nossos ancestrais confiaram que o Todo-Poderoso forneceria o sustento para toda uma nação de homens, mulheres e crianças. Assim, os únicos “ingredientes” para a fé são humildade e submissão a D-us.

O Zôhar explica que a matsá ingerida no primeiro sêder desperta a fé, enquanto a do segundo traz a cura.

O ausente

Os quatro filhos, embora diferentes no comportamento, têm algo em comum: eles todos participaram da mesa do sêder. Mesmo o filho perverso faz perguntas sobre Toráh e mitsvot, e podemos esperar que retornará ao caminho.

Infelizmente, nos dias de hoje temos o quinto filho, que não está presente à mesa do sêder, e nem ao menos sabe o que é o sêder. É nossa obrigação procurar este quinto filho, convidá-lo à nossa mesa e usar esta oportunidade para reunir mais um a compartilhar de nossa maravilhosa herança.

O Poder da Fé

Sobre o versículo:  “Os judeus viram a grande mão de D-us no Egito e eles acreditaram em D-us”, o rabino de Gur comenta que mesmo depois que viram

D-us, precisavam ainda assim ter fé. A fé é mais forte que o ato de “ver”; se encontra em um nível muito mais elevado que a simples visão.

Pésaj: un mensaje actual

Jametz: Una lección de humildad

jametz

Tomemos harina de trigo. Mezclémosla con agua. Hagamos una masa y dejémosla reposar unos cuantos minutos a temperatura ambiente. Al poco tiempo comprobaremos que la masa comienza a inflarse y agrandarse. A este fenómeno se lo llama en hebreo Jimutz, o sea, fermentación. La masa fermentada es Jametz.

El hombre, el individuo libre, vive expuesto a una sobredimensión de sí mismo. La sociedad moderna -en su afán de hacernos buenos consumidores- nos entrena al egocentrismo y al hedonismo. El sujeto que todo lo tiene dispone de un poder que fácilmente degenera en arrogancia.

Desde siempre nuestros sabios compararon al Jametz con la soberbia. A la masa que por si misma comienza a agrandarse con el nombre que engrandece su ego.

En Pésaj, con el mismo esmero que eliminamos todos los restos de Jametz de nuestras casas, debemos borrar todo vestigio de soberbia de nuestros corazones.

¿Qué es la humildad?

La humildad no es rebajarnos o humillarnos. Es asumir nuestra verdadera dimensión y concientizarnos de nuestro espacio en este mundo.

Humildad es saber nuestros límites. Respetar los derechos del prójimo. Reconocer a Quién nos ha dado todo lo que tenemos.

La humildad es la esencia de la autoestima, de la paz con uno mismo. El soberbio es un ser vacilante que busca desesperadamente compensar su inseguridad personal con la aprobación de los terceros. Es dependiente del aplauso ajeno.

Sólo el humilde es verdaderamente libre. El soberbio se adapta a sus propias carencias, se niega la libertad de corregirse. La arrogancia es un Faraón que tiraniza nuestras vidas, pues condena a nuestra personalidad al estancamiento.

Humildad es recordar que en el prójimo hay un ser humano igual a nosotros, que merece dignidad y respeto, que tiene derecho a ser escuchado y comprendido.

El soberbio es egocéntrico, esclavo de sus propios intereses, sólo le importa el otro en función de sÍ mismo.

La humildad nos coloca en nuestro lugar exacto también frente al Creador: El mundo es un granito de arena en el infinito universo, y el ser humano, un granito de arena en esta gigantesca tierra. “A D-os respeta y Sus mandamientos guarda porque ese es todo el hombre” (Kohelet)

La arrogancia es la principal barrera entre el hombre y D-os: El soberbio no puede tolerar la presencia de Alguien que le enseñe “lo que debe hacer con su vida”.

El orgullo es una película de plata detrás de un cristal: No nos permite ver más allá de nuestra propia imagen.

Pésaj es una lección intensiva de humildad: debemos aprender a vivir en libertad sin caer en la arrogancia.

quarta-feira, março 06, 2013

Perasháh en español: Vayakhel – Pekude

Parashat Vayakhel – Pekude

Shabat HaJodesh

vayakhel-pekudei

PARASH4

¿Cuál es el papel del arte?

En contraste con otras formas de pensar, en el judaísmo el arte siempre tuvo un papel importante. Justamente el mundo de la Torá, rico en conceptos y espiritualidad, necesita personas talentosas que puedan expresar en la práctica ese mundo interno.

Uman (artista) y Emuná (fe), provienen de una misma fuente. El creyente descubre el vínculo interno que existe entre el hombre y su Creador, y en forma similar el artista expresa y descubre mundos internos.

El artista es una persona que tiene la capacidad de expresar el mundo interno en una creación material. Su talento le permite ser fiel en su obra a los sentimientos y los pensamientos. El arte es considerado exitoso cuando los medios de expresión externos son fieles al mundo interno.

Cuando D’s ordenó construir el Mishkan (Tabernáculo), buscó alguien que posea talento creativo. No un profeta, sino que un artista. Para construir el Mishkan de forma que también la construcción física exprese y sea acorde a su singularidad espiritual, se necesita un gran artista. D’s le hace notar a Moshé ese gran talento. “Am Israel (el Pueblo de Israel) en Egipto, que estaban oprimidos y trabajaban con la arcilla y los ladrillos, no se ocuparon de la orfebrería, el trabajo del oro, la plata, y el pulido de piedras preciosas, y ni siquiera las vieron. Y maravillosamente, encontraron entre ellos una persona que es hábil en el oficio de la plata y el oro, y el esculpido de la madera y la piedra... porque incluso entre los que son aprendices de los expertos en esa materia, no existe quien sea hábil en todas esas artes a un mismo tiempo” (Ramba"n).

A pesar de la importancia de la creación, para nosotros el arte no es un valor primordial que debe ser colocado en la cima de la pirámide espiritual. No somos capaces de rendir culto a una creación y convertirla en un “ídolo de oro” de nuestros tiempos, y exigir que todo se anule frente a ella. El papel del arte es expresar, y no determinar los valores.

Ya hace muchos años que escuchamos decir que para ser artista se debe ser libre de toda limitación. Como si “la libertad absoluta” es una condición necesaria para ser un buen artista productivo. De lo contrario, estamos coartando el arte.

Ese argumento no es cierto, ya sea desde el punto de vista histórico como desde el punto de vista de la esencia del arte. Sabemos que en el correr de la historia hubo grandes artistas en distintos campos que acataron limitaciones religiosas y morales, y a pesar de ello eran escritores, pintores y músicos de los más virtuosos. También en nuestros días, entre los artistas más “libres”, es difícil encontrar quienes lleguen a un nivel cercano a ellos.

Pero principalmente desde el punto de vista de la esencia del arte, las limitaciones no presentan algún problema para la creación, y para ello debemos comprender: ¿Qué es una creación, y quién es un creador?

El mundo de cada uno de nosotros está compuesto de dos factores básicos. Uno de ellos - que es percibido por el ojo humano - es la existencia física, como es expresada en la práctica en forma superficial. El otro, es el mundo interno, que permanece oculto: Pensamientos, sentimientos y vivencias internas que toda persona posee. Entre ambos hay una brecha: La persona no se ve como realmente siente y piensa. Y no todo lo que la persona piensa y siente logra expresarlo en palabras o hechos. Si definimos el arte como el medio que expresa pensamientos y sentimientos, eso pone en evidencia cuan distorsionada y falsa es la consigna de “libertad absoluta para el artista”.

Un artista corrupto y pervertido necesitará de medios pervertidos y amorales para expresar su manchado contenido. Pero el mundo no necesita semejantes artistas ni su suciedad. Es bueno para el mundo - y también para ese artista - que su arte sea coartado.

El que es una persona correcta, las limitaciones no son tales para su arte. La persona cuyo mundo interno no es pervertido moralmente, no necesita medios de expresión corruptos. El que comprende cuán bueno es el pudor, sabrá expresar su mundo interno en forma natural, libre y pudorosa. El que comprende cuanta maldad se esconde en la violencia, limitará su expresión artística de forma que esta será más plena y más afín a su mundo interno.

La exigencia de “libertad absoluta” emana de la falta de valores y moral. Ya acotó Jaim Najman Bialik que “por cada pequeña porción de arte puro en la ciudad - la mayoría encuentra abundancia de teatros por cientos, que no se sabe a ciencia cierta qué son: ¿Bares?, ¿casas de vergüenza?, ¿guaridas de depravados?... tendremos un arte puro auténticamente... que eleva y purifica al hombre, y no lo convierte en una bestia. Nuestro arte no sólo entretendrá al pueblo, sino que también lo educará”.

domingo, março 03, 2013

Leyes de Pesaj

EL CUIDADO EN TODO LO RELACIONADO AL HAMETZ

chametz

Está escrito en la Tora (Shemot 13): Durante siete días comerás matzá y no se verás leudos y no verás leudantes en todas tus moradas.

Y en el Talmud (Pesajim 21ª) estudian nuestros sabios que el hametz -produto leudo- no sólo está prohibido comerlo sino también usufructuarlo, o sea que no se puede comprar o vender hametz. Y quien come hametz se hace pasible de la pena de "caret" o sea exterminio espiritual.

De aquí que es más grave la prohibición del hametz en Pesaj que otras prohibiciones alimenticias, pues en el caso de otras prohibiciones, tomemos por ej. la sangre, si cae sangre en una olla que contiene sesenta veces más de un alimento permitido, la sangre se anula y no produce ninguna prohibición, sin embargo en el caso del jametz no es así, pues aún cuando caiga una sola migaja de hametz en una olla queda todo prohibido ya que el hametz no se anula aún en mil partes.

Por eso es que hay que ser tan escrupuloso en todo lo referente al hametz y adquirir productos que posean una supervisión rabínica seria y no apoyarse en el testimonio de personas ignorantes de la halajá, como ocurrió ya anteriormente pues de esa forma se pueden cometer trasgresiones de suma gravedad en Pesaj.

Nuestro maestro, Rabí Ovadia Yosef, Shlit"a, sugiere no adquirir en Pesaj alimentos que no posean un sello de supervisión rabínica ya que la globalización de la industria alimenticia hace que en la actualidad tanto en lo referente a Pesaj como al Kasher de todo el año incluso lo productos más inocentes, como algún licor, el arak, caramelos, etc. puedan tener serios problemas de Kashrut. Y como decimos, todo esto es especialmente válido para Pesaj en que con facilidad se pueden mezclar aditivos hametz en la producción de alimentos sin que sean reconocidos.

Está prohibido utilizar en Pesaj vajilla o utensilios de cocina que se utilizan durante todo el año, pues los mismos absorben las partículas del hametz que procesan durante el año, y si son utilizado en Pesaj ese mismo sabor a hametz se expele hacia los alimentos de Pesaj que se cocinan para la festividad. Por eso es que la vajilla de Pesaj debe ser totalmente nueva o preparada para la festividad y así evitar la trasgresión de comer hametz en Pesaj.

Y así como la persona debe ser escrupuloso con las leyes de Pesaj en su casa, debe serlo fuera de esta. Y si está invitado en casa de amigos o concurre a algún hotel, debe cerciorarse de que el mismo posee una supervisión apropiada o que la casa en la que está invitado pertenece a personas que guardan las leyes del kasher en Pesaj adecuadamente.

_____________________________

Agradecemos a nuestro Maestro Rav. Ovadia Yosef Shlita.

sexta-feira, março 01, 2013

Muito Obrigado -- Muchas gracias –-Thank you very much -- תודה רבה

300

   

 פרסומים

publicações

publications

publicaciones

Todo Gracias a Ud

All thanks to you

כל זה בזכותך

Tudo graças a você

Para refletir em Shabat -- Para reflexionar en Shabat

A Honra dos Outros

bebes_brincando

"Jaques era um jovem impulsivo, explodia de raiva diante da menor provocação." Porém, como não era um garoto de má índole, sempre se sentia envergonhado e se esforçava para se desculpar e consolar aqueles a quem tinha magoado.

Um dia, seu professor viu-o pedindo desculpas a um colega depois de uma explosão de raiva. Aproximou-se dele, entregou uma folha de papel e disse:

- Por favor, amasse esta folha.

Curioso com aquele pedido estranho, Jaques obedeceu e transformou a folha em uma bolinha, devolvendo ao professor.

- Agora - o professor voltou a dizer - deixe-a como estava antes.

Por mais que Jaques tentasse, não conseguia deixá-la como antes. O papel continuava amassado e cheio de pregas. Então, o professor ensinou-lhe algo para toda a vida:

- O coração das pessoas é como este papel. “As marcas que neles deixamos são tão difíceis de apagar quanto estes amassados que foram deixados aqui”

Aprenda a ter cuidado com os sentimentos dos outros. “Antes de ofender alguém, lembre-se do papel amassado, que nunca mais volta à forma anterior.”

__________________________________

Ki Tisá(Éxodo 30:11-34:35)

Influencia Social

ki_tisa

La transgresión del Becerro de Oro es probablemente el error más grande en la historia judía. Pero si observamos con detención, no parece ser tan grave. De tres millones de judíos, ¿cuántos dirías tú que fueron los que perpetraron tan patética calamidad? ¿Tres cuartos? ¿La mitad? ¿Un tercio?

La Toráh dice que al final, cuando detuvieron a los culpables, encontraron que sólo había 3.000 personas involucradas. Eso representa tan sólo el 0.1%, pero a pesar de eso, toda la nación fue considerada como culpable. El Becerro de Oro es conocido como un pecado que hizo todo el pueblo judío, y no como un pequeño error cometido por 3.000 judíos. ¿Por qué?

Es comprensible que los individuos sean considerados responsables por actos de mayor alcance que son condonados por la sociedad, después de todo, los individuos son los que la conforman. Pero ¿por qué responsabilizar a la sociedad por las acciones de un grupo de individuos dentro de ella? Obviamente toda sociedad cuenta con personas que se han desviado del buen camino.

La respuesta reside en comprender que la sociedad es la mayor influencia en nuestra vida y en nuestros valores. Da forma a quienes somos más que cualquier otra fuerza. Y si la sociedad tiene el poder de moldear los valores de los individuos, entonces también debe ser considerada responsable cuando no logra hacerlo. El hecho que determinados individuos construyeran un ídolo significaba que la sociedad a la que pertenecían no abominaba la idolatría lo suficiente. Si la idolatría hubiera sido considerada una conducta totalmente escandalosa, ellos nunca hubieran considerado tal opción.

El hecho de que la esclavitud sea considerada tan cruel en Occidente causa de cierta forma que ésta no exista. Si se considerara a las drogas de forma similar, éstas serían mucho menos comunes. Pero nuestra postura frente a las drogas es equívoca. Claramente entendemos que son dañinas pero, ¿se las considera tan atroz como a la esclavitud? Absolutamente no. El racismo es desagradable, incluso tal vez malo, pero no es aborrecido y por eso continúa siendo parte de nuestras vidas.

Muchos consideran que el adulterio es una traición a un voto sagrado. Es uno de los Diez Mandamientos. Y entonces, ¿por qué es tan común y desenfrenado?

Porque muchos lo consideran “una mala idea”, o tal vez “malo”, pero no primero en la escala de los pecados. Y cuando en una sociedad no hay un acuerdo respecto a condenar cierta acción, esto le deja mucho espacio a la gente para atreverse a hacer lo que quiera.

La sociedad le da forma a los valores de los individuos que la componen y, por lo tanto, el judaísmo considera que la sociedad es la responsable por los actos de los individuos. Pareciera que hoy en día seguimos pagando por el Becerro de Oro.