quarta-feira, julho 25, 2012

A personalidade do mês

Aarão HaCohen, o sacerdote, que faleceu em 1 de Av

Cohen

Aarão foi o primogênito de Amram filho de Kehat e de Iocheved, da tribo de Levi, e irmão de Moisés e Miriam. Foi o principal ajudante de Moisés durante a saída dos hebreus do Egito e na liderança do povo em suas andanças no deserto. Desde o início da missão de Moisés, foi seu porta-voz diante do povo. Aarão e seus filhos foram escolhidos por D’us para serem sacerdotes, servindo no Mishkán – Santuário. Aarão foi o primeiro Sumo Sacerdote, e todos os sacerdotes que serviram no Templo depois dele são denominados Filhos de Aarão. Por ocasião da rebelião de Coré e sua congregação, foi a vara de Aarão que deu brotos, dentre todas as varas das tribos de Israel, num sinal de que Aarão e sua descendência tinham sido os escolhidos como sacerdotes para todo o sempre.

De seus quatro filhos: Nadab, Abiu, Elazar e Itamar, os dois primeiros (Nadab e Abiu) morreram ainda em vida do pai, ao acenderem um fogo estranho diante do Eterno. Aarão é considerado pela tradição rabínica como a personificação da piedade e do espírito da paz: "Ama a paz e procura a paz, ama as criaturas e aproxima-as da Toráh” (Avot I 12)

Seu maior pecado foi condescender com a exigência do povo, permitindo que fosse feito o bezerro de ouro, pois o povo estava impaciente com a demora de Moisés em descer do Monte Sinai. Quando Aarão e Moisés, no deserto de Tsin, receberam a ordem de falar com a rocha para que dela brotasse água, e eles, ao invés, golpearam a rocha com o cajado, Aarão recebeu também o castigo de não entrar na Terra de Canaan.

Aarão morreu no Monte Hor, na fronteira de Edom, no quadragésimo ano da saída do Egito, com a idade de 123 anos (Livro Numeros – Bamidbar 33: 38 –39). Depois de sua morte, seu filho Elazar foi nomeado Sumo Sacerdote – Cohen Gadol.

A história do Shabat

Rabino Chaim HaLevi Soloveichik, que faleceu em 21 de Menachem-Av de 5678 (1918) na cidade de Brest-Litovsk, na Lituânia
Rabi Chaim Soloveitchik

A casa do Rabino Chaim HaLevi Soloveichik, rabino de Brest-Litovsk, estava sempre aberta aos pobres e amargurados. Quem quer que estivesse sofrendo, ou enfrentando uma situação difícil, podia vir ao rabino e contar-lhe suas mágoas. Rabi Chaim consolava os aflitos e os reconfortava, dava-lhes conselhos e até mesmo ajuda financeira.

Uma vez, entrou em sua casa uma jovem, que lhe disse num cochicho que tinha um segredo para contar. Rabi Chaim pediu que todos os presentes saíssem da sala; assim que todos saíram, a jovem rompeu em pranto. Contou-lhe que tinha-se deixado seduzir por um homem desonesto, e que estava grávida e não sabia o que fazer.

Rabi Chaim contemplou aquela jovem filha de Israel, tão desesperada, falou-lhe com carinho e acalmou-a. Antes de despedir-se dela, deu-lhe algum dinheiro para que pudesse sustentar-se durante a gravidez, e disse-lhe que viesse a ele com o bebê, tão logo nascesse. A moça prometeu que lhe entregaria o nenem, pessoalmente, e que ninguém saberia do ocorrido.

Passaram-se alguns meses; um dia, tarde da noite, quando o rabino estava só em sua sala estudando Torá, ouviu que batiam de leve à sua porta. Ao sair para ver quem era, encontrou a jovem que o procurara, com o bebê nos braços. Tomou-lhe o bebê, acalmou-a, e disse-lhe que seguisse seu caminho. Depois disso, acordou sua esposa, pedindo-lhe que cuidasse do bebê. Pela manhã mandou chamar uma ama-de-leite, combinou com ela o preço e entregou-lhe a criança, para que a alimentasse e criasse.

Depois disso, o rabino encontrou mais de uma vez à porta de sua casa bebês abandonados; para todos encontrava uma ama, a quem pagava de seu próprio bolso.

Certa vez, um bebê foi abandonado na porta de um dos judeus mais ricos da cidade. Quando rabi Chaim soube disso, mandou chamar o ricaço e disse-lhe:

- O senhor deve saber que é uma grande mitzvá criar as crianças abandonadas. Eu mesmo a venho praticando há muito tempo. Porém agora, tendo o senhor sido o escolhido para receber esse privilégio, não quero retirar-lhe o direito a essa boa ação, mas gostaria de repartir a mitzvá com o senhor. Por isso, proponho dividir com o senhor o pagamento da ama: metade o senhor, metade eu …

Shabat Shalom Umeborach

sexta-feira, julho 20, 2012

Tisha Be Av: 9 de Av -- Todos Unidos

Queridos Leitores do Blog Pensamentos do Rabino

Shalom

Iniciamos hoje o mês do Calendário Hebraico – Menachem Av, em verdade se denomina Av, porem os sábios Bendita Memória, decidiram colocar-lhe Menachem que significa consolo.

Isto devido aos tristes e aziagos dias que vão desde inicio do mês de Av até o 10 de Av, passando pelo dia mais triste do calendário judaico, Tisha BeAv, 9 de Av.

Nessa data se lembra de destruições, matanças e perseguições, mais porque sucede isto?, muitas são as razões porem a mais importante, é que isto é produto do sinat chinam – ódio gratuito, entre irmãos e isto com leva a pensar em mudar, em dialogar, em procurar a unidade e a sua vez ser Luz para as Nações.

Vejam este magnífico vídeo de Aish Hatoráh:  “Todos Unidos”

Que tenham todos um Chodesh Tov  (um bom mês judaico) Shabat Shalom (um Sábado em Harmonia)

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Queridos Lectores del Blog Pensamientos del Rabino

Shalom

Comenzamos hoy el mes de Menajem Av de acuerdo al calendario judío, verdaderamente se denomina Av, pero los sabios de Bendita Memoria, decidieron colocarle Menajem que significa consuelo.

Esto es debido a los tristes y días aciagos que van desde el inicio del mes de Av hasta el 10 de Av, pasando por el día más triste del calendario judío, Tisha BeAv, 9 de Av.

En esa fecha se recuerda destrucciones, muertes, y persecuciones, ¿más porque sucede esto? Muchas son las razones, pero la más importante, es que esto es producto del Sinat Jinam – odio gratuito, entre hermanos, y esto conlleva a pensar en cambiar, en dialogar, en procurar la unidad y a su vez ser la Luz para las Naciones.

Vean este magnífico video de Aish Hatoráh: “Todos Unidos”

Que tengan todos un Jodesh Tov  (un buen mes judío) y Shabat Shalom (un Sábado en Harmonía)


segunda-feira, julho 16, 2012

Breve Historia del Idish

Un idioma, que es mucho mas que una lengua, son mil años de historia del Pueblo Judío

Idish

Mazel Tov esto sí que es una "Mejaie"(placer); es que solo hablo idish con mi mujer (la bobe de mi familia) y con unos pocos amigos y parientes que aun viven en Argentina y cuando rememoro las reuniones en casa de mi Bobe suenan en mis oídos los acentos de los distintos idishes de los visitantes, el tonito suave de los poilisher y los litvikes, el más gutural de mis rusos y besarabers pasando por el autoritario alemán de don Auturo Marx y don Alberto Mohr, el galitzianer de Nujem Lerner, un azoy vaiter. Y así en adelante; si hasta me parece oír la voz de la Bobe Majlie: - Moishale quim aer.

Bueno, shoin, no quiero molestarlos más, quiero quedar dormido y soñar con los Zeides, Bobes Tates y Mames Feters un Mimes y todos los primos que agrandaron la familia y que disfrutan cuando digo: mámele, meidale, ínguele, shein punem, guei veis... Anda a saber por dónde andarán. Listo y a otra cosa:

¡A mejaie!

La razón de vivir en comunidades herméticas, les permitió a los judíos desarrollarse como una nación orgullosa y ostentar el privilegio de ser la única que permaneció de pie a lo largo de la historia.

La palabra ghetto se origina en Venecia a comienzos del siglo XV y nominaba a una pequeña porción de tierra, en donde un grupo social se veía obligado a residir por motivos de segregación racial. Allí se forjó la identidad, la tradición, la gastronomía típica y por supuesto, las lenguas judías.

Los ghettos predominaron en todas las grandes ciudades europeas y el ícono de todos estos, terminó de sucumbir a mediados de abril de 1943, con el ataque de la maquinaria bélica alemana a los combatientes judíos del ghetto, comandados por Mordejai Anilevich. En su última etapa, el Ghetto de Varsovia pasó momentos dramáticos, los cuales fueron narrados crudamente por Vladke ("Desde ambos lados del muro") y Bernard Goldstein ("Las estrellas son testigo"), entre otros miles de testimonios.

Los judíos provenientes de la España de finales de siglo XV, muy especialmente los de Turquía, Grecia y los Balcanes, hablaron durante 500 años una lengua propia: el "Ladino". En Israel se lo conoce como "Españolit". El vocablo "ladino" surge de la Escuela de Traductores de Toledo, en tiempos de Alfonso X, l Sabio y quiere decir: traducción.

Dicha escuela, compuesta predominantemente por judíos eruditos, tradujo a este idioma, centenares de obras del hebreo, el griego y el latín. Los judíos abandonaron España, pero no su tradición, ni su lengua.

En cuanto llegué a Israel por primera vez, me emocionó sobremanera ver y escuchar a mujeres mayores hablando de cosas de la vida en una simple parada de bus, en un idioma que yo entendía en un 90%. Mi sorpresa se transformaba en pregunta:

- ¿Cómo pueden mantener un diálogo tan fluido, en idioma español un tanto extraño, dos simples vecinas de barrio, a sabiendas que ambas dominaban el hebreo perfectamente y que eran oriundas de Turquía, país de lengua cuya raíz no guarda relación ninguna con las lenguas romances?

La respuesta -lisa y llana- está en el ghetto, ámbito que permitió conservar sin contaminantes de ningún tipo la esencia de la tradición y la lengua.

Otros judíos que salieron de España hace mil años, se establecieron en Alemania y desde allí se desperdigaron hacia toda la Europa Central. Su vida, signada por el dramatismo, se vivía y soñaba en una lengua autóctona: el idish.

En su mayoría, los judíos hablaban idish y no la lengua local. El respeto a las tradiciones, la Toráh, el Talmud, la Mishná y la Halajá, se vivían en lengua idish.

Magistrales escritores como Scholem Ash, Itzik Peretz, Scholem Aleijem y el último gran exponente y premio Nobel de literatura (1978) Yitzhak Bashevis Singer, narraron en el Mame lushn (lengua de Mamá) las historias del Shteitl (aldea judía), donde son contados relatos de pobreza, pogroms y miedo generalizado.

El advenimiento del régimen nazi y la inmediata Shoá, fueron los factores desencadenantes para la transformación definitiva del pueblo judío. A partir de 1945 dos lenguas comenzaron a sucumbir y otra a renacer de sus cenizas.

Lo poco que quedó del idish escapó hacia EUA, Latinoamérica e Israel.

Aquella lengua que vivía su apogeo a principios del siglo XX con millones de parlantes, quedó herida de muerte tras la guerra y hoy rescatamos ese acento en las últimas bobes que nos van quedando.

Las ashkenazíes respiraron el idish durante un milenio en Europa y se aferraron a él al establecerse en América por dos razones fundamentales: no entendían las lenguas locales y para mantener viva la llama de las reminiscencias de su larga tradición en el viejo continente.

La desaparición del los barrios de los judíos hizo nacer otro fenómeno que los sociólogos israelíes llamaron de forma espeluznante Hashoá hashketá (El Holocausto silencioso), que no deja ser otra cosa que los efectos desbastadores de la asimilación. El Ladino corrió con peor suerte.

Aquel referido diálogo de las vecinas de barrio en idioma ladino en Israel sería imposible encontrarlo en América Latina. La similitud entre el español y el "españolit" hicieron desaparecer totalmente esta última lengua en el nuevo continente. Judíos turcos, búlgaros y griegos, se adaptaron rápidamente al español moderno. El renacimiento del hebreo gracias a la obra de Eliezer Ben Yehudáh, el impulso del movimiento sionista de Theodor Hertzl y la creación del Estado de Israel, priorizaron la lengua hebrea. En los primeros años de independencia estaba visto con muy buenos ojos hebraizar los apellidos infames que los alemanes impusieron a los judíos.

Así los Kirzenbaum pasaron a llamarse Dubdebani (cerezas), los Stein mudaron a Sela (roca) y los Gold y Goldstein a Zahavi (oro), por mencionar algunos ejemplos.

Desde finales del siglo XIX, llegaron a Latinoamérica centenares de miles de judíos europeos y trajeron consigo la esperanza de obtener una mejor vida y un caudal enorme de tradición. Poco queda hoy de todo aquello.

¿Se acuerdan cuándo a las abuelas judías se las llamaba cariñosamente bobe? Hoy resulta un término arcaico, pasado totalmente de moda. Si la palabra abuela denota vejez, bobe ya habla de prehistoria en estos tiempos. A nuestras bobes les apasionaba hablar de comida, las abuelas judías de hoy debaten temas como dieta, bajas calorías y colesterol.

¿Alguna vez conocieron alguna bobe que no tuviera el pelo blanco? ¿Conocen alguna abuela judía de hoy que tenga el pelo blanco? Las canas infundían respeto. La bobe era toda una institución y sinónimo de sabiduría. Antes las bobes recibían a sus nietos con manjares propios de la cocina judía. Hoy compran el guefilte fish y las jales en el negocio kosher.

Era un placer y un privilegio entrar a las casas de las bobes con ese aroma a pescado y a sopa de pollo que invadían todos los rincones. Las abuelas judías de hoy, disfrazan esas carencias con los caldos Knorr, que siempre las sacan de algún apuro.

El ámbito natural de la bobe era la cocina. Su contacto con el mundo era la Idish Sho (La Hora Judía), programa radial al mediodía en donde se pasaban las noticias en idish. En esa hora también pasaban las necrológicas judías. Una música funeraria escalofriante daba el comienzo a la lista de los difuntos del día. Un silencio sepulcral debía imperar y luego éramos partícipes de la cotidiana congoja: "¡Pobre Moishele, era tan boino!" Las abuelas judías de hoy manejan empresas y vehículos, navegan por Internet y hablan por celular.

Van quedando migajas de ese colosal legado cultural. Así como José Luis Perales pregunta desconsoladamente a propósito de su amada: "- ¿quién le habría robado su corazón? ¿quién le habría mimado? ¿dónde habría pasado la noche? ¿quién le habría besado? ¿quién le habrá preparado hoy el café? ¿quién le habrá despertado? ¿quién habrá acariciado su espalda? ¿quién le habrá amado?"... los nietos del ayer nos preguntamos: - ¿quién nos preparará los latkes de papa, los varenikes, los kreplaj y losknishes? ¿quién nos llamará ínguele? ¿quién nos hará una caricia y nos dirá mámele? ¿quién nos hablará con ese acento extranjero casi extinto?

Era música para mis oídos escuchar todos los meses, durante casi 30 años, a aquella hermosa bobe amiga que nos honraba con su visita todos los días en nuestro hogar. Esa tonalidad inimitable a la hora de hablar hacía de Feigue Binie (z"l) una persona diferente.

"Balebuste" ejemplar y una verdadera "Eshet Jail", tuvo que transitar una vida plagada de dificultades y siempre lo hizo con una sonrisa en sus labios y un sentido del humor extraordinario. Como un reloj suizo aparecía el 1er día del mes, en horas de la tarde, para averiguar si podía cobrar su pensión. Cuando la telefonista le requería el Nº de su cédula de identidad, nunca le importó demasiado si la funcionaria le entendía: "- SIETE TRENTA CUATRO VENTINOIVE".

Lamentablemente Feigue Binie ya partió hacia el más allá, su legado y el de las otras bobes también se están yendo. Sus aromas y sus acentos inimitables quedan en nuestros corazones. A pesar de todo esto, el pueblo judío sigue de pie, ya casi sin el idish, pero sí con el hebreo, ya sin el ghetto y el shteitl, pero sí con el Estado de Israel. El precio pagado ha sido y sigue siendo extremadamente elevado y los que nos queda es simplemente agua que se nos escurre por las manos. Pero como reza el clamor popular: "si no se ha perdido todo, no se ha perdido nada."

La esperanza de recuperar parte del legado está intacta. Me produce una enorme emoción y alegría ver la reacción de mi hija Maia (10 años) toda vez que se encuentra esperando algo y ese algo se demora más allá de los límites de su paciencia. Y cuando ya no puede más, le sale de las entrañas esa palabra mágica que identifica a un judío en el mundo y lo define todo:

"- ¿NU?"

Vaya como homenaje a las BOBES y los ZEIDES, almas y vida de cada hogar judío.

quarta-feira, julho 11, 2012

Las argumentaciones vigentes a respecto Iran – Israel y la Bomba Nuclear. Lecturas equivocadas

“Para que el mal triunfe solo es preciso que los hombres buenos no hagan nada” - Edmund Burke filosofo Irlandés

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Un prominente académico que argumenta a favor de un Irán nuclear no podría estar más equivocado.

Al ver el titular de la edición actual (julio/agosto de 2012) de la revista Foreign Affairs – “¿Por qué Irán debería tener la bomba?” – pensé que era un error tipográfico. Seguramente quería decir “¿Por qué Irán NO debería tener la bomba?”.

Pero entonces recordé que esta publicación bimestral no es conocida por sus errores tipográficos, y tampoco por sus ironías.

Por el contrario, es quizás la publicación mundial más influyente y honesta en temas de política exterior.

El autor de este ensayo en particular, Kenneth Waltz, tampoco es ningún perezoso. Es un intelectual prominente y fundador de la escuela neorrealista en la teoría de las relaciones internacionales.

Entonces me dirigí al artículo, ansioso por ver si mi preocupación por una bomba iraní tal vez era equivocada.

Lo que leí me dejó mudo.

Aquí hay una selección de fragmentos:

La mayoría de los comentaristas y legisladores estadounidenses, europeos e israelíes advierten que un Irán armado nuclearmente sería la peor consecuencia posible del enfrentamiento actual. En realidad, este podría ser el mejor resultado posible: el único que tiene muchas posibilidades de restaurar la estabilidad en Medio Oriente”.

Otra preocupación muy pregonada es que si Irán obtiene la bomba, otros estados de la región seguirán el mismo camino, llevando a una carrera armamentista nuclear en el medio oriente… Pero si Irán se convierte en el segundo poder nuclear en medio oriente desde 1945, es muy poco probable que esto genere una avalancha… Ningún otro país de la región tendrá un incentivo para adquirir su propia capacidad nuclear, y la crisis actual finalmente se disiparía, llevando a un Medio Oriente que sería más estable que lo que es hoy en día".

"La diplomacia entre Irán y los principales poderes debería continuar… pero las sanciones actuales sobre Irán deberían cesar: dañan principalmente a los iraníes normales, sin lograr mucho".

Y luego está la línea de cierre: "En lo que respecta a armas nucleares, ahora más que nunca, más puede ser mejor".

En esencia, Waltz construye su argumento sobre dos pilares.

Primero, afirma que el problema central en Medio Oriente es el arsenal nuclear de Israel, que necesita ser balanceado por otra potencia, en este caso Irán.

Y segundo, cree que tal balance de poder estabilizaría inherentemente la situación, reduciendo así – en lugar de aumentar – el riesgo de conflicto.

Él no podría estar más equivocado sobre Irán.

Irán no se ajusta a la planilla teórica, elaborada a partir de su investigación, que él trata de imponer, y las consecuencias de esta mala interpretación podrían ser profundas.

Waltz declara que los líderes iraníes son racionales, y por lo tanto no hay necesidad de preocuparse de que una bomba nuclear llegue a sus manos. ¿Estás hablando en serio?

Primero, Waltz declara que los líderes iraníes son racionales, y por lo tanto no hay necesidad de preocuparse de que una bomba nuclear llegue a sus manos.

¿Estás hablando en serio?

Sólo porque Waltz los considere actores responsables que, según él, se comportarán moderadamente al igual que otros con la posesión de una bomba nuclear (¿incluye esto a los poderosos de Corea del Norte?), ¿ahora podemos ir todos a casa y dormir tranquilos?

¿Acaso la escatología chiita de ellos, enfocada en acelerar la llegada del Imam Oculto, no debe ser tomada en cuenta, como si no hubiera lugar para la ideología de estado en la discusión?

A propósito, ¿es posible que su visión de "el final de los días" pudiera ser acelerada por un mundo sin Israel? Después de todo, el ex-presidente iraní, Akbar Hashemi Rafsanjani, declaró que "El uso de incluso un arma nuclear dentro de Israel destruiría todo inmediatamente".

¿Acaso este tipo de razonamiento no podría impulsar a los líderes iraníes, que viven en una burbuja auto impuesta, a concluir que puede valer la pena correr el riesgo?

¿Acaso el reclutamiento de niños iraníes como “desactivadores de bombas” en campos minados en la guerra de ocho años con Irak, con llaves de plástico colgadas en el cuello para entrar al "paraíso" y con las 72 vírgenes esperándolos, es el comportamiento de un gobierno "racional"?

¿Fue el complot para hacer volar un restaurante de Washington y matar al embajador de Arabia Saudita en Estados Unidos el razonamiento de un régimen predecible?

Segundo, la confianza de Waltz en que no habrá una "avalancha" de proliferación en el Medio Oriente si Irán llega a ser una potencia nuclear es contradicha por los hechos.

Él ignora por completo el contexto regional. No hay mención de la crítica importancia de la rivalidad chiita-sunita. Inexplicablemente, no advierte el pánico en los países árabes vecinos, documentado en Wikileaks y en otros lugares, sobre el prospecto de una bomba nuclear iraní.

¿Es concebible que Arabia Saudita, los Emiratos Árabes Unidos, y hasta Turquía se queden quietos al ver que su vecino Irán se convierte en una potencia nuclear sin seguir el ejemplo – con todas las consecuencias que esto conlleva?

El prospecto de semejante hegemonía le causa escalofríos a todos los de la región, excepto a los pocos amigos de Irán, como Bashar al-Assad en Siria, y a quienes ya están neutralizados por la creciente asertividad iraní.

Y, hablando de proliferación, Waltz descarta poco convincentemente la posibilidad de que Irán le pase su tecnología nuclear a grupos terroristas, e ignora por completo el prospecto de Teherán compartiendo sus secretos nucleares con estados aliados, como la Venezuela de Hugo Chávez.

Tercero, el arsenal nuclear israelí, que se cree que se desarrolló hace más de 50 años, no ha creado el desbalance estratégico que Waltz sugiere que necesita ser recalibrado.

De hecho, ese supuesto arsenal no evitó que Egipto y Siria comenzaran una guerra en 1967, ni que lanzaran un ataque sorpresa en contra de Israel en 1973.

Tampoco evitó que la OLP iniciara su campaña de terrorismo.

Tampoco disuadió a Hamás y a la Jihad Islámica de disparar miles de misiles y cohetes a Israel.

Tampoco evitó que Hezbolláh iniciara una guerra en contra de Israel desde su reducto en el Líbano.

Más aún: a diferencia de Irán, Israel nunca amenazó a otra nación con la extinción.

Entonces, poner a Israel e Irán en la misma bolsa, así como hace Waltz, es sumamente irresponsable.

Y finalmente, Waltz llama a la continuidad de la diplomacia con Irán y al cese de las sanciones. ¿Ah?

Si dejamos las sanciones, como sugiere Waltz, tendremos precisamente el resultado que él propone: un Irán arrogante, con arsenal nuclear y convencido, no sin razón, de que ha manipulado sabiamente a un mundo ingenuo. En ese punto, ¿para qué serviría la diplomacia?

Mientras el P5+1 enfrenta el creciente prospecto de un fracaso en las negociaciones con Irán, sin dudas habrá más llamadas como la de Waltz para hacer quedar bien a Teherán.

Nada sería más peligroso para la estabilidad global y regional.

Y nada probaría más nuestra incapacidad de aprender las lecciones de la historia.

Al final aprendemos de la Historia, o simplemente la ignoramos.

quarta-feira, julho 04, 2012

Amigos en Facebook

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¿Estamos olvidando lo que significa

tener un amigo real?

En el mes de mayo pasado, en la noche del tikún de Shavuot, uno de los conferencistas, trajo a colación el tema de Facebook y las amistades virtuales.

Basado en eso me coloque el objetivo que es para hoy en día, el concepto de amistad en muchas personas, principalmente en jóvenes.

Vivimos la generación del fast food, de Open 24 hours, de la imagen hollywodiana, de Boomerang, de jóvenes que todo pueden, del ya, del ahora, y si es cinco minutos más tarde, ya no sirve, la generación de que la vida se tiene que obtener éxito hasta los 30 años, de amores descartables.

Entonces que nos debe sorprender que el facebook, el twitter y otros estén de boga.

El problema que surge, es que la realidad se va dejando de lado, y todo es virtual, imaginario, ilusionario, y perdemos la noción del ser, ser nosotros mismos.

Dejamos a la vista de todos nuestra mayor riqueza, que es la intimidad, porque ella es el tesoro del ser humano.

El Talmud en nombre de Rabí Shimon Bar Iojai dice: Javrotenu o mitatenu, tener amigos o somos seres “muertos”.

La amistad, el poder conversar rostro a rostro, hace que podamos ver los ojos del otro, que son el espejo del alma.

¿Puede ser que se banalizo la amistad, así como otras relaciones?

Basado en un artículo del Rabino Benjamín Blech, tenemos la siguiente concepción, ¿al final Ud. que disfruta más de lo real, o de lo virtual?

Leamos, conversemos, y entendamos que es imposible tomar un refresco con un amigo virtual

Al ver la cantidad de amigos que las personas tienen en Facebook me avergüenzo. No me estoy comparando a celebridades que parecen tener millones en su círculo íntimo. Estoy hablando del ciudadano promedio como yo, que ha acumulado amigos llegando a las cinco cifras y parece estar expandiendo continuamente su círculo de relaciones cercanas.

¿Qué pasa conmigo? El número de personas que considero verdaderos amigos no llega a los dos dígitos, a pesar de que soy una figura bastante pública con un gran número de conocidos.

Me molestó bastante hasta que finalmente lo entendí.

No es que tenga menos amigos que otras personas, es simplemente que me niego a aceptar que la palabra "amigo" sea devaluada por la inflación verbal. No dejaré que una descripción que debería reservarse para las relaciones más cercanas y significativas sea mal utilizada en asociaciones pasajeras con individuos que no tienen la menor idea o interés en mis penas y alegrías.

Yo creo que la inflación verbal es tan mala como la financiera. Degrada el valor de nuestras palabras al igual que la monetaria disminuye el valor de nuestras monedas. Recuerdo cuando el dólar valía algo; y, previo a la aparición de Facebook, me parece recordar que “amigo” significaba algo más que alguien que conozco por su dirección de e-mail.

Joseph Zabara, el poeta y médico hebreo del siglo 13, lo expresó de manera memorable: “La amistad es un corazón en dos cuerpos”.

La amistad verdadera es un regalo de Dios, Él nos dijo en la Toráh “no es bueno que el hombre esté solo”. Necesitamos comida para vivir, pero necesitamos amigos para que valga la pena estar vivos. Y los amigos, de acuerdo a Maimónides, tienen que demostrar su compromiso para ganarse este noble título.

A partir de las famosas palabras del libro Ética de Nuestros Padres, “Adquiere un amigo” (1:6), Maimónides explica que para que la amistad merezca ser llamada de esta manera, debe ser una experiencia tripartita. Un amigo debe ser, primero que nada, “un amigo para ayudar”. Debe ser alguien con el que puedas contar, preferentemente incluso sin pedir ayuda.

Lo siguiente es que debe ser “un amigo para conversar”. Los amigos deben sentirse libres para comunicar sus pensamientos más profundos, sin importar cuán fuera de lugar les parezcan a los demás.

Finalmente, un amigo debe ser “un amigo en perspectiva”. Debe haber una visión en común, objetivos y valores compartidos.

¿Difícil de encontrar? Por supuesto. Es por eso que los amigos reales escasean. Y es por eso que encuentro ofensivo cuando la palabra es utilizada tan descuidadamente.

Si los llamo amigos, ¿qué palabra debería utilizar para aquellos que quiero más que a mis parientes?

Cuando abro mi correo de Google, siempre encuentro notificaciones de extraños invitándome a su círculo de amigos. Apenas los conozco. Si su lista sugiriera simplemente relación de conocidos, no tendría problema en aceptar. Pero si los llamo amigos, ¿qué palabra debería utilizar para aquellos que quiero más que a mis parientes?

Ya no soy un jovencito, he vivido muchas cosas en mi vida. Hubo momentos en los que disfruté grandes logros. En ellos aprendí la verdad de la observación de Oscar Wilde de que “hace falta una muy buena naturaleza para simpatizar con el éxito de un amigo” – sólo los amigos verdaderos compartieron mi alegría.

Hoy estoy pasando por un tiempo difícil. Los años traen consigo preocupaciones por la salud y la subsistencia. Los conocidos me dicen todas las cosas correctas, me desean el bien, y sé que son sinceros. Pero además tengo amigos que no sólo se preocupan por mis preocupaciones, sino que también las comparten conmigo. Y esto hace la diferencia.

Lo que sé hoy es que cada amigo real es un milagro. Los milagros tienen que ser atesorados, y no deben ser esperados como algo dado, como si tuviéramos automáticamente derecho a ellos. Los amigos en Facebook pueden ser cientos, pero no son los que realmente cuentan. Mi lista es mucho más corta, pero es, por lejos, más significativa.

Y una cosa más. Le agradezco a D-os por cada amigo real, porque comprendo que tener incluso uno ha hecho que mi vida esté llena de bendición.

Caridad – Tzedaká – Justicia Social

LOS OCHO NIVELES DE LA TZEDAKÁ

Dar - tsedaká

Escribe el RaMBaM (Leyes Sobre la Ayuda a los Pobres cap. 10 - Mishné Torá, Leyes de la Caridad, 10:7-14) que existen ocho niveles de tzedaká, cada uno de los cuales se halla por encima del otro.

El nivel más excelso de la tzedaká es el de aquel que le facilita dinero al necesitado tanto en calidad de préstamo como un regalo para que pueda establecerse económicamente y comience a trabajar para que no requiera de la ayuda o la tzedaká de otros. Sobre esta forma de ayuda al prójimo está escrito: Y lo sostendrás, y vivirá contigo, o sea que le brindarás el sostén necesario para que pueda sustentarse por sí mismo.

Por debajo de este nivel se encuentra aquel que realiza la tzedaká sin saber a quién está destinada y tampoco los pobres que reciben su dinero saben de su procedencia. De esta forma se cumple con el precepto de la Tzedaká en forma totalmente desinteresada, sólo por cumplir la orden del Eterno, pues no recibe ningún beneficio ni reconocimiento por el precepto ni nadie sabe de la caridad que realiza. Por ej. las personas que donan dinero a instituciones de estudio de Toráh o que se dedican a socorrer a los necesitados, en estos casos quien colabora no sabe a quién está ayudando y tampoco quienes reciben saben de su benefactor. Y acota el Ramba"m que en estos casos, que envía su dinero a instituciones o lo canaliza por medio de un encargado, debe poseer la certeza que las personas responsables por repartir el dinero son individuos honorables y temerosos de D-os, pues de lo contrario se pierde el mérito de la caridad y no se considera un precepto como lo vimos en la entrega anterior. Y así afirma el Talmud (Baba Batra) Qué tipo de caridad salva al hombre de la muerte? Aquella que se realiza sin saber a quién está ayudando y cuyos beneficiaros desconocen a su benefactor.

El nivel que sigue al anterior es el de quien sabe a quién le está entregando la caridad pero el beneficiario desconoce la identidad del benefactor. Y así procedían los grandes sabios de Israel quienes enviaban su ayuda a los pobres sin que estos se enterasen de quien los estaba ayudando. Se incluyen en esta categoría aquellos que envían bonos para adquirir comida u otras necesidades o envían canastas con artículos de primera necesidad, en caso de que no encuentren encargados realmente dignos de cumplir con esta labor.

Por debajo de esta categoría se halla la de los pobres que saben de quien reciben pero el benefactor no sabe a quién está ayudando, como en el caso de grandes rabinos del Talmud que cargaban una bolsa con dinero y la dejaban en el barrio de los pobres sin saber cuáles necesitados recogían el dinero.

Un nivel inferior a este es entregarle al pobre antes que este le pida su ayuda.

Por debajo se encuentra aquel que ayuda después de que le piden su colaboración.
Inferior a este es quien colabora con una cantidad menor a la que debe pero lo hace con buen semblante, esbozando una sonrisa.

Inferior aún es quien ayuda pero de mala gana. Pues quien realiza la tzedaká sin amor y con desgano por el dinero que tiene que entregar, no se considera dicha acción algo loable y pierde la recompensa del precepto. Pues la tzedaká debe de realizarse con alegría, con una sonrisa y asociándose a la necesidad del otro estimulándolo y apoyándolo con expresiones optimistas, como está escrito: Y el corazón de la viuda, alegré.

Y por sobre todo, el nivel más loable de la tzedaká es la ayuda que se brinda a los verdaderos estudiosos de la Tora, que dedican su tiempo en forma abnegada al estudio y observancia de los preceptos, quien les brinda su apoyo cuenta con el mérito de la Toráh que ellos estudian para protegerlo y bendecirlo con prosperidad. Ocurrió en Brooklyn, N.Y. con un persona de buen pasar económico que fue visitado por el decano de la Ieshiváh de Mir en Jerusalén para pedirle su ayuda pues la institución se hallaba enfrentado deudas y la situación era muy comprometida e incluso se les dificultaba saldarle a los abrejim -estudiantes- sus últimos sueldos. Este hombre recibió al rabino con todos los honores que su investidura le merecían, pero le explicó que su situación en ese momento no era la ideal y aún cuando disponía de dinero lo necesitaba para realizar negocios que requerían de inversiones en efectivo. De todas formas, en cuanto contara nuevamente con la posibilidad de ayudar a la Ieshiváh lo haría gustosamente como lo vino haciendo todo el tiempo. El rabino aceptó las disculpas, honestas, de este hombre que regularmente ayudaba a la Ieshiváh con gran generosidad, pero le propuso que aún cuando no pudiera ayudarlo, le facilitara el dinero en calidad de préstamo por un par de semanas para así poder hacer frente a las deudas y, lo más importante, poder saldar su deuda con los estudiantes que necesitaban imperiosamente el dinero para subsistir. Este hombre aceptó gustosamente y le extendió un cheque al rabino por el 90 % del dinero que poseía en el banco, dejando solamente una parte pequeña en efectivo para eventuales gastos que su negocio requiriese. Al día siguiente de este suceso, el banco americano en el que este hombre tenía su dinero presentó su quiebra haciendo que todos los ahorristas perdiesen su dinero. De no haber aceptado ayudar al rabino para apoyar a los estudiosos de la Toráh, hubiese perdido todo el efectivo de que disponía. El mérito del gran precepto de la tzedaká lo protegió, sobre esto está escrito: Y será la acción de la tzedaká, paz.

domingo, julho 01, 2012

La verdadera razón del odio entre el perro y el gato

De por qué se persiguen el perro y el gato

perro y gato

Hace mucho tiempo, cuando el mundo aún era joven, el perro y el gato eran grandes amigos.

Vivían juntos y compartían el alimento que cazaban. Pero poco a poco la comida empezó a escasear. Entonces el gato, que era muy astuto, dijo:

-Amigo, perro, aquí no hay bastante caza para los dos. Sería mejor que nos separáramos. Yo he pensado en ir a vivir con el hombre. Tú, quédate con los animales.

-Muy bien, gato-accedió el perro- Es una pena que no podamos seguir juntos. Espero que tengas suerte.

-Sí, sí, no te preocupes por mí-comentó el gato-. Pero debes prometerme una cosa: nunca, bajo ningún concepto, te acercarás a la casa del hombre.

-Te lo prometo.

El gato partió. Tras mucho caminar llegó a donde vivía el hombre y le pidió cobijo. El hombre, al verlo cansado y hambriento, se compadeció de él y le dejó que compartiera su casa.

Por aquel entonces la morada del hombre estaba infestada de ratones y el gato pronto tuvo la oportunidad de demostrar su habilidad para cazarlos. El hombre llegó a apreciarle mucho y hasta hizo un agujero en la puerta para que su nuevo compañero entrase y saliese cuando quisiera.

Y mientras así le iban las cosas al gato, el perro recorría el bosque buscando un nuevo compañero. Primero se dirigió al lobo. De todos los animales era el que más se le parecía. Este accedió a que el perro compartiera su guarida. Pero ya la primera noche….

Unos ruidos despertaron al perro. Salió fuera con sigilo y vio el brillo de los ojos de las bestias que se preparaban para atacar la lobera. Regresó junto al lobo y le despertó:

_Levántate! Nos están rodeando y nos quieren atacar.

-Déjame dormir, maleducado!-gruñó el lobo, se dio la vuelta y siguió durmiendo.

El perro tuvo que enfrentarse solo con los agresores.

No salió muy bien parado, y al amanecer, lleno de magulladuras y de heridas, partió en busca de un nuevo compañero.

Un mono, al verlo en tal estado, chilló burlón desde la copa de un árbol:

-Súbete aquí conmigo, compartiremos las nueces y la rama.

Y el perro continuó su suerte con otros animales; sin embargo, ninguno resultó buen compañero. Por fin, desesperado y agotado, se dirigió hacia la morada del hombre.

Este, que tenía muy buen corazón, lo recibió, le dio alimento y cobijo.

El perro no se mostró desagradecido. Vigilaba la casa, avisaba cuando se acercaba alguien desconocido, se mostraba siempre dispuesto a luchar en defensa de la persona y de la hacienda de su amo. Los dos estaban contentos de haberse conocido y de vivir juntos, pero había alguien furioso….

Era el gato, que no podía perdonarle al perro que hubiera roto su promesa. Desde entonces el perro y el gato se persiguen sin tregua.

Moraleja de la historia:

Guárdate una vez de los enemigos

Y mil veces de los amigos,

Porque quizá, alguna vez,

Un amigo se hará enemigo

Y podría más fácilmente buscar

Tu propio daño.