domingo, agosto 02, 2020

¡¡¡750!!!


¡¡¡750!!!
750 postagens ao longo de 12 anos.
O ano 2008, um julho desse ano, um amigo, me diz: Faz um Blog, e registra todo aquilo que você vai a transmitir, ensinar. Lembro que olhe para ele com rosto de incrédulo, mas ele se sentou a meu lado me explicou.
Hoje estou totalmente agradecido a meu amigo Roberto da Silveira, por essa lição que me permitiu, estar mais perto de muitos de vocês.
750 postagens, é muito mais que um número, é dedicação, pensar em cada um de vocês. Hoje é um Blog, misto, artigos em português e espanhol.
750 postagens, com uma imensa quantidade de pessoas que visitam este Blog, é por isso que expresso de meu, mas íntimo:
MUITO OBRIGADO DE TODO CORAÇÃO

La Lista de Varian Fry, El "Oskar Schindler" Americano - A Lista de Varian Fry, O "Oskar Schindler" Americano




No verão de 1940, a França de Vichy concordou em prender e extraditar para a Alemanha todos os que se opunham ao regime nazista e que, nos anos anteriores à eclosão da Segunda Guerra Mundial, vindos de todas as partes da Europa, haviam-se refugiado na França. A maioria dos refugiados era composta por judeus, entre os quais artistas, intelectuais de renome e cientistas – indivíduos especialmente vulneráveis por causa de sua proeminência. Homens e mulheres que, durante a primeira metade do século XX, fizeram da Europa o dínamo cultural do mundo.
Cientes do iminente perigo que essas pessoas corriam, membros de uma organização privada americana decidiram que algo precisava ser feito para salvá-los antes que fosse tarde demais. Sabiam que esconder-se era praticamente impossível para tais personalidades e que, se não fossem salvas rapidamente, eram enormes as chances de serem capturadas e deportadas da França. Alguém precisava entrar em território francês, encontrar tais pessoas e fazer o que fosse necessário para tirá-las da região.
Quem aceitou a tarefa, apesar de sua total inexperiência, foi um jovem jornalista chamado Varian Fry. Formado em Letras por Harvard, Fry não possuía treinamento na área militar ou de espionagem. Era um jovem culto, conhecedor de vinho e de artes plásticas, editor de um jornal em Nova York. Adorava ler poesias e observar os pássaros. Até desembarcar em Marselha naquele verão de 1940, nada em sua vida poderia fazê-lo antever que se tornaria herói.
Salvar judeus era uma missão de risco. Quando lhe perguntaram por que o fez, por que fora à França, respondeu: “Porque os refugiados precisavam de mim. Mas era preciso coragem e esta era uma qualidade que, até então, eu não estava certo de possuir”. Menos ainda, Fry poderia prever o impacto que suas ações teriam na cultura do pós-guerra, levando ao deslocamento do centro cultural do mundo da Europa para os Estados Unidos, após a Segunda Guerra.
Como correspondente da The Living Age, ele visitou Berlim em 1935, onde ficou impressionado com a dureza do regime nazista. De Marselha, ele liderou uma rede de resgate.
A rede de resgate de Vichy, recordando que em esse momento era chamada a França libre, liderada por o Marechal Pétain, o qual era o chefe de estado da França de Vichy, entre 1940 a 1944.
Pela firma do armistício que assinou o Marechal Petain com a Alemanha Nazi, a Franca devia entregar judeus, principalmente intelectuais, também membros da resistência e pessoas que se desenvolvam dentro da cultura ou mundo da intelectualidade.
Varian Fry, consegueu que desde à França livre, resgatar uma imensa quantidade de intelectuais, entre eles: Hannah Arendt, Marc Chagall, Lion Feuchtwanger, Otto Meyerhof (Prêmio Nobel), Victor Serge, De Castro, Marcel Duchamp, Heinrich Mann, Franz Werfel, Alma Mahler Gropius Werfel, entre muitos outros.
O total da fuga oscila entre 2.000 a 4.000 membros da resistência e judeus e intelectuais de outros paises, das garras da Alemanha nazista.
Infelizmente Fry passou quase toda sua vida sem que suas ações fossem reconhecidas. Somente alguns meses antes de sua morte a França o homenageou com a comenda da Legião de Honra.
Seus méritos, no entanto, ainda não haviam sido reconhecidos em seu próprio país. Isto aconteceu apenas em 1996, quando o então Secretário de Estado norte-americano, Warren Christopher, plantou uma árvore no Jardim dos Justos, no Museu do Holocausto Yad Vashem, em Israel.
Varian Fry foi o primeiro e único americano a ser agraciado com a medalha dos “Justos entre as Nações”, do Yad Vashem.
Ainda em 1996, Warren Christopher homenageou Fry durante a abertura de uma exposição no Congresso dos EUA.
Em 1998, Fry foi homenageado com o título de “Cidadania Comemorativa do Estado de Israel”, concedido a alguns dos que foram condecorados com a medalha “Justos entre as Nações”.