sexta-feira, dezembro 04, 2015

Chanucáh: Resenha e outros – 6 importantes pontos, para aprender

Chanucáh

Janukia


  • Com a ajuda de D’us, começaremos a tratar das halachot de Chanucáh, que comemoraremos o próximo domingo de noite, logo da saída das estrelas.
  • A festa de Chanucáh, que festejaremos no dia 25 de Kislev, rememora o famoso milagre que ocorreu na época do Segundo Templo, quando os gregos impurificaram todos os azeites que havia no Templo para o acendimento das velas da Menoráh. Quando os Chashmonaim venceram os invasores e entraram no Templo, encontraram somente um pote de azeite lacrado com o selo de pureza dos cohanim. Neste pote havia o suficiente para manter a Menoráh acesa por apenas um dia, no entanto, ele forneceu azeite para acender as velas por oito dias.

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Al Hanissim


  • Para lembrar o famoso milagre do pote que forneceu azeite para acender as velas da Menoráh por oito dias, os Sábios fixaram os oito dias da festa de Chanucáh em gratidão a D’us pelos milagres e salvações que Ele nos proporcionou. Assim, por orientação deles, acrescenta-se na Bircat Hodaá (Bênção de Gratidão) da Amidá (Grande Oração), e no Bircat Hamazon (Bênção da Refeição) o trecho “Al Hanissim” (“Pelos Milagres”), no qual reconhecemos e agradecemos pelos milagres que o Todo-Poderoso nos fez.
  • Quem se esqueceu de dizer “Al Hanissim” na Amidá ou no Bircat Hamazon não precisa repetir nenhumas das duas orações. No entanto, se a pessoa se deu conta de que não disse “Al Hanissim” antes de selar a Berachá, na qual deve acrescentar este trecho, pode voltar e dizer “Al Hanissim”, caso não tenha mencionado o nome de D’us que vem ao fim da Beracháh. Depois de mencionar o nome de D’us, não se deve voltar de forma alguma. Nesta situação, a pessoa deve lembrar “Al Hanissim” no fim da Amidá, após o desfecho das Berachot. 

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As mulheres em Chanucáh


  • É um costume tradicional que as mulheres evitem fazer atividades ou trabalhos enquanto as velas de Chanucáh estão acesas. O primeiro motivo para este costume é evitar que as velas sejam usadas, já que só podem ser contempladas, sem utilização de sua luz para qualquer atividade. O segundo motivo é o fato de que a santidade desta festa elevada se manifesta em especial no momento em que as velas estão acesas e os milagres estão sendo divulgados, e a participação feminina – por meio da atuação de Yehudit, filha de Rabi Yochanan, o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote do Templo) – foi decisiva. Yehudit conseguiu fazer o líder dos inimigos gregos adormecer dando-lhe derivados de leite, e daí iniciou-se a redenção.
  • O costume correto é que as mulheres evitem fazer atividades ou trabalhos na primeira meia hora em que as velas de Chanucáh estão acesas. As atividades proibidas são: lavar, passar e costurar roupas. Cozinhar ou preparar as refeições, porém, é permitido.

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Bênçãos das Velas de Chanucáh


  • Para lembrar o famoso milagre de Chanucáh, os nossos Sábios fixaram o acendimento das velas da Chanukia por oito dias, ao cair da noite. A Beracháh (bênção) que deve ser recitada é “(...) Asher Kideshanu Bemitzvotav Vetzivanu Lehadlik Ner Shel Chanucáh”. Esta é uma Mitzváh obrigatória para também para as mulheres, pois elas estão relacionadas diretamente ao milagre, como trouxemos ontem. 
  • Todos são obrigados a cumprir esta importantíssima Mitzváh, até os mais pobres, que devem, se necessário, pedir Tzedakáh ou vender algum bem para comprar as velas de Chanucáh. Neste caso extremo, porém, uma vela por dia – o mínimo determinado pela Halacháh – basta para cumprir a Mitzváh. Acender 36 velas ao longo dos oito dias representa cumprir a Mitzváh de forma aprimorada, um procedimento consagrado por gerações. 

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Quem deve acender a Chanukiá?


  • Com relação ao número de velas que se deve acender a cada noite, há diferentes opiniões na Halacháh, mas citaremos aqui somente a halacháh prática. O costume dos ashkenazim é que cada membro da família deve acender a sua Chanukiá, recitando a Beracháh (bênção) sobre o seu acendimento individual, acrescentando uma vela a cada dia, até acender 8 velas na noite do oitavo dia. De acordo com este costume, as crianças que chegaram à idade escolar devem acender da forma citada acima; já as mulheres casadas não acendem uma Chanukiá própria porque cumprem a obrigação por meio do acendimento de seus maridos.
  • Para os sefaradim, basta um membro da casa acender uma só Chanukiá, recitando a Beracháh e isentando todos os demais da obrigação, em todos os dias de Chanucáh; acrescentando igualmente uma vela a cada dia, até acender 8 velas na noite do oitavo dia. Para ambos os costumes – ashkenazi ou sefaradi – todos os que devem cumprir a Mitzváh devem estar presentes e participar do acendimento, respondendo Amén após as Berachot.

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Halel Completo em Chanucáh


  • Os nossos Sábios fixaram que se deve recitar o “Halel Shalem” (Halel Completo) – com as Berachot (bênçãos) de abertura e de encerramento todos os dias de Chanucáh. Como vimos anteriormente, as mulheres estão isentas de recitar este Halel, por ser uma Mitzváh que depende do tempo e, como sabemos, as mulheres estão em geral isentas desse tipo de Mitzváh.
  • Há uma diferença de costumes entre os sefaradim e os ashkenazim com relação a uma mulher que queira recitar esse Halel de Chanucáh. As mulheres sefaradiot não devem recitar a Beracháh inicial, pois, para os sefaradim, como as mulheres estão isentas de recitar esse Halel, não devem dizer a expressão “vetzivanu” (“e nos ordenou”), contida nesta Beracháh. Já as mulheres ashkenaziot podem recitar esta Beracháh normalmente, pois os ashkenazim consideram a expressão “vetzivanu” como uma ordem a todo povo de Israel e não uma expressão de âmbito particular.

La Shoá nunca finalizo

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Para mí, la Shoá es una imagen tatuada en la memoria.

Cuando se habla de asociaciones de víctimas del terrorismo, se sobreentiende que se incluye a los familiares de los asesinados y heridos. Pero esta extrapolación no es contemplada cuando se habla del Holocausto judío, según la cual las víctimas no serían sólo los 6 millones de asesinados, sino el total de 18 millones que entonces componían el pueblo judío en su conjunto, los descendientes de los que sobrevivieron a la tragedia en primera persona, y los de los que consiguieron hacerlo por estar fuera del alcance geográfico momentáneo de la maquinaria nazi.

En los años que han pasado desde que en 1945 se hizo patente para todos lo que los oficiales aliados conocían (aunque no se sintieran por ello obligados a actuar de manera alguna para frenarlo mediante el bombardeo de campos o el sabotaje de líneas férreas), la masacre industrializada de una población que no suponía amenaza alguna, la reacción de la sociedad general y de los propios judíos ha ido cambiando.

Si en los primeros tiempos después del fin de la Segunda Guerra Mundial casi nadie quería hablar del tema, hoy las instituciones de medio mundo pisan el acelerador para recoger los testimonios de los últimos sobrevivientes directos con vida. Y, nunca como antes, las editoriales apenas dan abasto para publicar nuevos libros de cuando el mal y la locura colectiva eclipsaron Europa.

Más allá de estos cambios, para mí, la Shoá es una imagen tatuada en la memoria, de cuando ni siquiera se usaba ese término ni el del Holocausto, sino jurban, en idish, la lengua de la mayoría de las víctimas letales.

Llegado el día del recordatorio (en abril, cuando se conmemora el levantamiento del gueto de Varsovia), la maestra de la escuela judía de segundo curso de primaria no pudo articular su voz ahogada por el llanto para hablarnos de los pequeños del gueto y los campos. Desde entonces, Shoá significará niños de 7 años consolando a su maestra, acercándonos a abrazarla, refugiándonos nosotros mismos del terror de ver desmoronarse a nuestros guías.

Eran días de susurros de padres y abuelos con ojos vidriosos, en los que prestando mucha atención podían oírse nombres de ciudades y aldeas, de parientes y amigos. Caras de náufragos perplejos, de sonrisas forzadas cuando nos miraban. Cuando las terribles fotos en blanco y negro me parecían mucho más lejanas en el tiempo que ahora mismo. Cuando se hace el recuento de las estirpes perdidas, de las ramas truncadas del árbol familiar, partido por el rayo del odio y la indiferencia.

Cuando la evidencia de la soledad y la orfandad se torna en luz y misión: construir y recordar. Poner los cimientos de una nueva realidad llamada Israel y no olvidar.

Y no dejarse robar el dolor por la negación de las evidencias, ni por la banalización de un lenguaje en el que las nuevas palabras pierden pronto las mayúsculas y se convierten en instrumentos para seguir azotándonos.

Y es que, pese a los actos y homenajes, las víctimas, todos nosotros, sabemos que la shoá, el jurbán, nunca finalizo.

Podrán existir organizaciones, podrán existir movimientos, que nieguen lo sucedido, pero en cuanto, este en la memoria de los sobrevivientes y en las nuevas generaciones, nunca será olvidado.

El décimo primer mandamiento es: “Nunca olvidaras”

Ese es nuestro mandamiento, es nuestra obligación, es nuestro deber.