sexta-feira, julho 22, 2016

CARREGANDO BATATAS



CARREGANDO BATATAS

        De volta das férias, todos os alunos estavam descansados e alegres. Aproveitando o “alto-astral’’ da turma, o professor resolveu ensinar algo importante aos jovens: pediu a todos que trouxessem, no dia seguinte, uma sacola de plástico e dez batatas.
Na manhã seguinte, lá estavam todos, muito curiosos, com suas sacolas e as dez batatas. O professor, então, pediu para que cada um dos alunos separasse uma batata para cada colega com quem tivesse discutido ou brigado no ano anterior. Os alunos deveriam escrever o nome dos desafetos nas batatas e colocá-las dentro da sacola
Depois, ordenou a todos que, durante uma semana, andassem com aquela sacola de batatas seja lá para onde fossem.
Alguns alunos reclamaram que suas sacolas estavam muito pesadas. Porém, o mais interessante veio com o passar dos dias: as batatas começaram a deteriorar-se e o cheiro a aparecer.
Ao final dos sete dias, com um cheiro terrível no ar e com os alunos de braços cansados, o professor falou:
Caros alunos! Eu quis que vocês aprendessem duas importantes lições:
Por precisarem carregar a sacola de batatas para todos os lugares aonde iam, vocês tiveram de se concentrar nisto e, automaticamente, deixaram de notar outras coisas mais importantes ao seu redor.
Mesmo que, inicialmente, as batatas pareciam belas e gostosas, com o passar dos dias, o mau cheiro acabou com este pensamento inicial!
As batatas nas quais vocês escreveram o nome de colegas com quem discutiram no ano passado, a princípio pareciam bonitas e saborosas. Uma discussão, inicialmente, também parece ser importante e interessante, a ponto de valer a pena guardar as magoas que dela resultam.
Porém, com o passar dos dias, o mau cheiro vai aumentando, e o custo de carregar as mágoas das discussões para todos os lados acaba sendo muito alto.
Agora, caros alunos, vocês entenderam que não vale a pena carregar essas “batatas”: discussões, broncas, mágoas e fofocas.
Perdoar o colega e abandonar a má vontade em relação aos demais é a única maneira de livrar-se dessas batatas!
Esta é uma grande lição para nós, à medida que o início da segunda parte do ano letivo se aproxima, as três semanas de aflição - Ben Hametsarim, estão aí para que aprendamos a cursar o resto do ano, é não ter que ir à recuperação. Vale a pena jogar fora as batatas, trabalhar nosso interior e prepararmos para iniciar o ano com o pé direito, com união e amizade entre todos!
Não deixemos que as “Batatas da vida” entorpeçam nosso crescimento. Aprendamos a usar nosso potencial para crescer e finalmente ao final do ano letivo, dizer aprendi e cresci. Tsom Kal, um Jejum liviano, tranquilo e Shabat Shalom
Rav Mg. Ruben Najmanovich


Balak: À escolha de ser



Balak  
(Números 22:2-25:9)
 
Está na Porção da Torá desta Semana:
É agradável ser inteligente e talentoso. Mas há algo que é mais importante ser - bom. Na Porção da Torá desta Semana, nós conhecemos Bilam. Ele era um super gênio, muito poderoso e carismático e extremamente talentoso. Mas, foi o pior entre os seres humanos que já viveram. Por quê? Porque ele usou todos seus talentos egoistamente para ferir os outros. A Torá ensina que a verdadeira medida do valor de uma pessoa não é o seu talento, mas a bondade de seu coração.
Para Bilam, um profeta não-judeu, foi concedido um nível de profecia perto do nível de profecia de Moisés. O Todo-Poderoso deu à Bilam estes poderes de forma que as nações do mundo não podem dizer em algum ponto no futuro, "Se nós tivéssemos um profeta como Moisés, nós teríamos aceitado a Toráh também e teríamos vivido de acordo com o que ela diz." Bilam é um personagem intrigante – que se deixa dirigir, arrogante e egoísta. Infelizmente, não muito diferente de muita gente entre o gênero humano.