quinta-feira, setembro 17, 2015

O Decimo: Uma Historia verídica para meditar

yom kipur

Há muitos anos, na antiga cidade de Chevron (Hebron), na estrada que leva à Gruta de Machpelá, havia um pequeno acampamento judeu. Viviam lá tão poucos homens adultos, que nem ao menos tinham um minyan (quorum formado por dez homens) para o Shabat.

Apenas ocasionalmente, se fossem suficientemente afortunados para "agarrar" um judeu ou mais, visitando a histórica Caverna de Machpelá, conseguiam rezar com um minyan. Quando isto acontecia ficavam extremamente felizes, pois estavam ansiosos por servir a D'us da melhor maneira possível, isto significa, com a presença de dez homens, número mínimo necessário para atrair a Presença Divina.

Certo ano, estavam especialmente preocupados porque Yom Kipur se aproximava, e não havia perspectivas de conseguirem formar um minyan.

Chegou o dia de Yom Kipur, e ainda faltava um judeu para completar os dez necessários para a congregação. Começaram a sentir-se desesperados, e embora muito atarefados, espalharam-se por todas as ruas principais, na esperança de que mesmo nesta hora, às vésperas do Grande Dia da Expiação, um milagre aconteceria e eles poderiam encontrar o décimo judeu.

O sol estava se pondo rapidamente, e sentiam o coração apertado ao voltarem para casa e prepararem-se para ir à pequena sinagoga rezar, houvesse ou não minyan.

O chazan (cantor) estava para iniciar a prece quando, para assombro de todos os presentes, entrou um judeu idoso, vestido em roupas velhas e simples, as costas curvadas, com uma sacola pendurada ao ombro.

Todos sentiram vontade de abraçá-lo, mas a hora era muito solene para estas coisas. Seus pensamentos concentraram-se na entoação de pungentes melodias, e preces saídas do fundo do coração.

O shamash, encarregado das tarefas que envolviam a sinagoga, gostaria de ter falado com este visitante misterioso após o final do Serviço, mas o estranho parecia tão imerso em pensamentos e preces, que decidiu deixá-lo em paz.

O visitante passou a noite na sinagoga, como o fizeram muitos dos membros da congregação. Como já mencionamos, os judeus do acampamento eram muito piedosos e tementes a D'us, e agradeceram humildemente ao Todo Poderoso por ter respondido sua prece enviando-lhes um décimo judeu, para que pudessem rezar com um minyan no mais sagrado dos dias - Yom Kipur.

Assim que Yom Kipur terminou, houve quase uma corrida para alcançarem o estranho homem que aparecera como um anjo vindo dos céus. Todos queriam ter a honra de levá-lo para casa consigo, a fim de quebrar o jejum. Quase tiveram uma altercação, até que o shamash muito sabiamente sugeriu que a solução mais justa seria "fazer um sorteio". Todos concordaram. Para grande alegria do shamash, que era um grande erudito de Torá, foi ele o escolhido para ter a honra de recepcionar o visitante.

O shamash estava ansioso para agradar ao hóspede, e não o incomodou com perguntas. Tudo que pôde extrair do homem foi que se chamava Avraham. Saíram juntos da sinagoga, e o shamash ficou satisfeito em levar adiante uma conversa meio que unilateral.

De repente, o shamash sentiu uma estranha quietude, e, perscrutando a escuridão da noite, percebeu que estava sozinho! O convidado desaparecera! Horror dos horrores! O que havia acontecido a Avraham? "Avraham! Avraham!" gritou o shamash, correndo freneticamente de um lado para outro. Mas não houve resposta, e nenhum sinal de Avraham.

Tristemente, com o coração pesado de desapontamento, o shamash rapidamente fez meia-volta e contou aos judeus que iam para casa o terrível acontecimento. O pobre shamash estava desolado. Os bons judeus do acampamento ficaram tão preocupados em encontrar o visitante desaparecido, e então saíram com tochas, temerosos de que tivesse tropeçado e caído num poço, ou tivesse sofrido um acidente.

Após horas de buscas infrutíferas, todos voltaram tristemente para casa. O shamash, porém, não conseguia descansar, e apenas quando já rompia a madrugada caiu finalmente num sono sobressaltado, de pura exaustão.

Mal fechara os olhos, ou assim lhe parecia, quando Avraham apareceu. Porém estava agora ricamente vestido e parecia radiante.

"Não se preocupe, meu amigo", disse gentilmente ao shamash. "Como pode ver, estou perfeitamente bem. Sou o Patriarca Avraham. Suas preces atingiram-me aqui na Gruta de Machpelá, e o procurei, para que tivesse a satisfação espiritual de rezar em Yom Kipur com um minyan.

"Tão logo terminou minha missão, voltei aqui para meu local de descanso. Volte para seus amigos e diga-lhes para que não se preocupem. Nenhum acidente me aconteceu. Estou em paz. A paz esteja com você."

Nem bem estas palavras foram ditas, a visão desapareceu e o shamash acordou. Mal conseguiu correr rápido o suficiente até a sinagoga para informar aos seus amigos do maravilhoso sonho que tivera. A princípio mal podiam acreditar, mas sabiam que era um homem piedoso, e não poderiam duvidar de que era realmente o Patriarca Avraham o décimo homem no minyan.

Sentiram o coração repleto de grande alegria. Humildemente deram graças ao Todo Poderoso - o D'us de seu patriarca Avraham.

Siempre hay algo para reparar

 

Shabat Shuva1

En las vísperas de Yom Kipur y ya cercano al Shabat Shuváh comparto con Uds. está aleccionadora historia, que nos va ayudar la Teshuváh – arrepentimiento y retorno que tanto necesitamos.

El Rabino Baal Shem Tov, estaba enseñando a sus discípulos, cuando de pronto fueron interrumpidos por un golpe en la persiana. Un aldeano que arrastraba un carro lleno de herramientas se paró del otro lado de la ventana y preguntó: ¿Necesitan arreglar algo?¿alguna mesa que se tambalee, alguna silla rota?¿quizás falta un ladrillo en la chimenea?

No, no fue la impaciente respuesta de sus alumnos, que deseaban continuar la clase. Todo está en perfectas condiciones. No necesitamos arreglar nada.

¿De veras?¿Nada para arreglar? Dijo el campesino. Es imposible que sea así Fíjense bien y seguramente encontrarán algo que requiera de una corrección o ajuste.

En ese instante el rabino dijo a sus discípulos: “Muchas veces les enseñé que nada sucede por casualidad. Cada evento tiene un propósito y de cada cosa que vemos o escuchamos nos debe quedar una enseñanza.

Reflexionemos acerca de las palabras que acabamos de escuchar de un simple aldeano. Que profundas y relevantes son para cada uno de nosotros ¿Está todo realmente en perfectas condiciones? A veces parece ser así pero si uno realmente busca en su corazón y evalúa su vida, encontrará seguramente algo para reparar....”

Muchas veces decimos : "está todo bien" pero dentro nuestro sabemos que hay una cantidad de espacios que requieren de nuestra atención.Pero pareciera que si no los reconocemos es como si no existieran . Nos quedamos esperando como si se pudieran solucionar solos . Lo único que necesitan es nuestra atención y la declaración de que no queremos seguir así.