domingo, março 24, 2013

Pêssach e a sua essência

Pêssach e a sua essência

pessach-digitalizado-21

Desde séculos, os cabalistas têm entendido que para atingir um nível de iluminação e conhecimento, temos que abandonar as explicações tradicionais dos adeptos da assim chamada corrente principal e retornar ao significado e propósito da festividade. Os sábios confiaram nas leis de causa e efeito para quebrar os muros de idéias erradas que têm prevenido tantas pessoas de tomarem proveito da riqueza e positividade que a festa de Pêssach tem para oferecer. A significação de Pêssach é resultado e efeito do mês hebraico de Nissan (provem da palavra Nes = Milagre), que é a causa primária da liberdade que é tão freqüentemente associada com esta festa especial. Portanto, não há razão para celebrar tradicionalmente Pêssach como a ocasião que marca a libertação do Povo Judeu.

Pêssach nos proporciona uma oportunidade de perceber que podemos e devemos hoje alcançar liberdade irrevogável em nossas vidas individuais.

A servidão à qual estamos sujeitos vem de várias formas: uma pessoa ou um país pode estar sobrecarregado pelo peso de dívidas. Um casamento pode ser uma fortaleza que alguns tentam deixar e na qual outros querem entrar. Podemos nos livrar da servidão da insegurança, da carência, do medo, dos litígios. As muitas faces da servidão enchem nossa vida, não reconhecida como tal. Perdemos noção do amanhã. Podemos ser escravos ao penhorar nossa esperança.

Quando há esperança no coração, mesmo num momento difícil e triste, um melhor amanhã surge no horizonte, levantando o espírito e sustentando os passos.

Estamos cegos para os aspectos e as situações nas quais não precisam ser necessariamente partes do quebra-cabeça de nossas vidas. Porque não enxergamos os verdadeiros horizontes. Pêssach nos libera das ataduras de nossa capacidade de enxergar.

Às vésperas do primeiro Pêssach da História, quando D'us prometeu que a redenção viria, Ele usou a seguinte expressão: "Farei um pedut entre Meu povo e os egípcios" (Shemot VIII:19). Há divergências entre os comentaristas sobre a tradução de pedut, se quer dizer "separação" ou "libertação". Na verdade, veremos que é a combinação de ambas.

Mais adiante na Toráh, Rashi nos ensina que há um amanhã imediato e um a longo prazo. Em termos gerais, todos os povos sonham com a Redenção, assim como o escravo sonha com sua liberdade.

A chave que destranca as portas da cadeia mesma que nos prende longe da libertação que teve lugar no Egito há tantos anos atrás pode ser encontrada no livro do Êxodo, na Bíblia. "Esse mês será para vós princípio dos meses, seja ele para vós o primeiro dos meses do ano" (Êxodo, 12:2). Esta é a primeira menção Bíblica como o Rosh haChodashim, o primeiro, a cabeça, ou a fonte de todos os meses. As palavras chaves no versículo do Êxodo citado são "para vós". Com esta frase, o controle e o conceito de liberdade mudou na época do Êxodo, do Egito, deixando os filhos de Israel, e com eles toda a humanidade, em controle.

Toda pessoa cuja vida seja obscurecida pela miséria busca a luz no horizonte distante, porque não compreende que livre se é quando se muda. A questão é, se está apenas preocupada com o imediato, em curto prazo, ou traçou metas maiores na vida. Será que leva também em conta o amanhã distante ou sua visão é limitada somente àquilo que enfrenta no momento? Ocorre-lhe incluir dias mais felizes para os que ainda nascerão?

Verdadeiros fundadores de nações sempre pensam mais à frente de sua geração, inspirados pela idéia de que estão estabelecendo uma república para o futuro, com base nos princípios e ideais de liberdade e justiça para todos.

Quando o Todo-Poderoso prometeu a redenção de nosso povo, não tencionava abranger apenas o futuro visível. Ele foi muito mais além; D'us tinha em mente o grande e glorioso amanhã, que garantiria a liberdade para toda a humanidade, em época de benevolência, livre de qualquer sofrimento, com todos cumprindo Sua lei.

Agora é possível entender melhor a tradução de pedut - separação e liberdade; na verdade uma coisa só. A "Separação" nos ensina que há uma diferença básica entre o conceito de liberdade apenas para romper as correntes imediatas, e a outra imagem exaltada de liberdade que pretende libertar o homem para sempre.

Esta liberdade só é eficaz quando regida pela lei e justiça, pela Toráh e seus ensinamentos eternos. Isto é válido para qualquer pessoa, em cada lugar e em todas as épocas.

Este é o mapa completo para todos os tempos ainda por vir.

Possamos expandir nossos horizontes, dedicando-nos a trazer liberdade e paz para os que estão distantes e conforto para o próximo. Que cada um de nós, identifique a liberdade com a essência do judaísmo, descubrindo a mesma em nossa Toráh. Pêssach Casher Vessameach

Pêssach: Seu fundamento

Pêssach

Sua idéia Central

four_glasses_of_salvation_-_pesach

Fora de contar a saída do Egito, a semana de Pêssach tem uma idéia central, que se você absorver, entendeu todo o esquema e vai sentir muito mais prazer em cumprir as leis e mitsvot de Pêssach, que são muitas poucas e tem seu propósito.

Toda a idéia do Pêssach é a não fermentação da matsá.

Seja quadrada ou redonda, feita a mão ou a máquina, a matsá não pode ter fermento e não pode assar mais de 18 minutos seguidos, senão cresce.

As palavras "mitsvot" e "matsot" estão escritas iguais na Toráh.

Se olharmos para dentro da nossa alma, constataremos que o orgulho, a vaidade, o ódio, a inveja, a cobiça e a fofoca são produtos da fermentação dos nossos egos.

A matsáh, chatinha e que não cresce, nos ensina como tem de ser nossa postura perante as mitsvot, sejam elas do homem para D'us (como Shabat, cashrut, tefilin) ou do homem para com o seu próximo (como não roubar, não mentir, não fofocar).

O homem verdadeiramente livre é aquele que consegue dominar a fermentação do próprio ego. O escravo está aferrado a seu egocentrismo e não vê que quem esta à sua frente é uma criatura feita por HaShem.

Por isso celebramos o Seder juntinhos, cada um contando a saga da saída do Egito em sua própria língua e linguagem, as crianças participam, a Toráh fala dos quatro filhos em volta da mesa e não exclui ninguém e temos a mitzváh de convidar um pobre ou alguém que esteja sozinho, tudo isso para celebrarmos a libertação da nossa bondade.

Essa é a idéia central de Pêssach.

Se você a captou, vai se sentir um homem Livre!

Víspera de Pesaj

ANULACIÓN Y ELMINACIÓN DEL HAMETZ

busqueda del jametz

La noche del catorce de Nisán, este año,  el domingo 24 de Marzo por la noche, se revisa el Hametz a la luz de una vela de cera o parafina, como lo han instituido nuestros sabios.

Si no posee una vela podrá utilizar una linterna pequeña que pueda introducir en los distintos recovecos de la casa y los bolsillos de las vestimentas. Le revisión debe ser hecha en todas las habitaciones de la casa, incluso en aquellas en las que posee la certeza que nunca ingresó con hametz. También deben revisarse el estacionamiento privado, el automóvil, el jardín, el balcón, etc.

Las ropas que tras haber sido enviadas a la tintorería se colocaron en el armario o closet de la casa, no es preciso que se revisen sus bolsillos ya que de haber existido algún vestigio de Hametz el mismo quedó inutilizado con los artículos de limpieza utilizados en la tintorería, y todo Hametz que se descompone o inutiliza antes de Pesaj pierde su condición de alimento prohibido.

El tiempo para comenzar la revisión es tras veinte minutos de la puesta del sol. Sin embargo, si hubiera transcurrido este lapso puede de todas formas realizar la revisión. Media hora antes de la revisión no está permitido comer "cabetzá" de pan o torta -aprox. 56 grs.-; menos de esta medida así como frutas o arroz se puede comer.

Tras la bediká -revisión-, se debe anular verbalmente el Hametz. Esta anulación debe pronunciarse en el idioma que se comprenda pues de lo contrario la misma carece de valor. A continuación, el texto original de la bediká y su traducción al español. Kal Hamirá deika virshuti dela hazité udela vi´arté, libtil velehevé queafra de ar´a – Que todo hamets existente en mi poder, no visto y no eliminado, sea anulado y considerado como el polvo de la tierra . Se acostumbra a repetir el texto de la revisión tres veces. En la última repetición se acostumbra agregar libtil veleheve hefker queafra de ar´a - sea considerado el hametz fuera de mi posesión.

Aquella persona que conserva Hametz en Pesaj anula un precepto positivo, como está escrito: Y anularéis el hametz de vuestras moradas. Y asimismo trasgrede un precepto negativo, pues está escrito: Y no se verá para ti hametz.Por lo tanto, nuestros sabios decretaron (Pesajim 28ª) que el hametz de un judío que fue conservado en Pesaj se prohíbe su usufructo después de la festividad, tanto para la persona que lo conservó como para otros.

El que sabe de cierto hametz que fue conservado en Pesaj debe poner en conocimiento a las demás personas para que eviten trasgredir esta prohibición rabínica. Por lo tanto, las personas observantes no deben adquirir ningún producto hametz después de Pesaj sino en locales que vendieron los alimentos prohibidos antes de Pesaj por medio del rabinato local o las personas designada para tal fin por una autoridad rabínica reconocida.

Cómo debe ser exterminado el Hametz? Se quema, o se pulveriza y se lo dispersa al viento o en un río. La costumbre indica incinerar el Hametz la víspera de Pesaj. El Hametz que fue arrojado a la basura no es necesario que sea incinerado.

Algunos acostumbran esconder en la casa diez trocitos de Hametz, bien envueltos, para que los encuentre la persona que realizará la bediká. Quienes así acostumbran deben registrar los lugares en los que fue escondido el Hametz para evitar que alguno de estos paquetitos se extravíe.

__________________________________

Agradecemos a nuestro Maestro Rav. Ovadia Yosef Shlita