segunda-feira, março 17, 2014

Amor a Terra de Israel

Seleções de comentários clássicos da Toráh, expressando a relação especial do Povo Judeu e Erets Israel

israel mapa

Ein Guedi

A Antiga Ein Gedi foi a área desolada a onde David e seus acompanhantes se esconderam das tropas do Rei Shaul que os perseguia.

Lá David teve a oportunidade de matar seu adversário real que entrou na caverna a onde David estava escondido. Mas ao invés de assassinar seu perseguidor, David secretamente cortou a ponta do casaco do Rei Shaul para poder provar posteriormente que tal situa cão existiu.

A Ein Gedi moderna foi estabelecida em 1949 como ponto de fortificação perto da onde era então a fronteira com a hostil Jordânia. A beleza natural da área foi descrita em Shir HaShirim (Cânticos dos Cânticos) 1:14 aonde o Rei Salomão descreve as parreiras de Ein Gedi cobrindo as montanhas da redondeza.

O historiador romano Plini posteriormente lamentou que Ein Gedi, assim como Jerusalém, foi transformado uma "pilha de cinzas". Mas o Profeta Yechezkiel (47:10) previu que Ein Gedi seria abençoada com abundancia de peixes, símbolo da eventual restauração da Terra Sagrada.

Pekiin

Muitas estórias tratam desta vila no norte de Israel.

A Nova Pekiin foi estabelecida como comunidade judaica em 1955, perto da Antiga Pekiin, com população de drusas, cristãos e poucos judeus.

Uma tradição e que a comunidade judaica de Pekiin nunca foi exilada da Terra Sagrada.

Revoltas árabes em 1936 forçaram os judeus de Pekiin a deixarem suas casas fugindo para artes mais seguras do pais e apenas poucos deles retornaram.

Outra tradição e relacionada a antiga sinagoga restaurada em 1837. Duas pedras gravadas
posicionadas lado a lado aparentemente foram trazidas de Jerusalém e a legenda afirma que caíram de lado como forma de lamento pela destruição do Templo.

Mas certamente a narração mais famosa e de casas na caverna aonde o grande sábio Talmúdico Rabi Shímon Bar Iochai e seu filho Elazar se esconderam dos romanos por treze anos, miraculosamente sobrevivendo com água da fonte e uma arvore de alfarrobeira enquanto que totalmente absorvidos no estudo de Toráh.

Tiberias

A cidade famosa na costa do Lago Kineret, as vezes chamada a Capital da Galileia, tem uma historia interessante relacionada ao seu nome e destino.

Existem diferentes versões em fontes clássicas sobre a origem do nome Tiberias. O Midrash (Bereshit Rabáh 23:1) atribui ao Imperador Romano Tibério que a nomeou em sua honra. Porem, no Talmud (Meguiláh 6a) o nome original da cidade e chamado Rakat e explicações oferecidas ao nome hebraico Tiveria são tabur - umbigo - da terra (pois apos a destruição de Jerusalém a Comunidade judaica principal era na Galileia) ou tova riasa - linda vista.Tiveria era o local e grandes yeshivot e a ultima das dez sedes do Sanhedrin.

Nossos sábios (Rosh HaShanáh 31a) explicam que representou o ponto mais baixo na historia desse corpo glorioso correspondendo talvez a abaixo ao nível do mar) e que a redenção do Povo Judeu começara com o restabelecimento do Sanhedrin lá antes que retorne a Jerusalém.

A Tiveria moderna e uma comunidade judaica ativa que atrai muitos turistas locais e estrangeiros para visitar o Kineret ou visitar os túmulos de Rabbi Meir, Maimonides e outros tzadikim famosos.

tribos

domingo, março 02, 2014

O origem dos sobrenomes, no Judaismo

sobrenomes judeus

É de conhecimento geral que sobrenomes como Cohen, Levy e Katz são praticamente exclusivos dos judeus e que Gross, Schneider, Schwartz e Weiss comumente também indicam famílias judias. Os sobrenomes do povo judeu originaram uma importante fonte de conhecimento sobre história e cultura judaicas.

De acordo com o segundo capítulo de Bereshit, no início dos tempos, todas as coisas vivas foram trazidas a Adam para que ele as nomeasse. A vida era obviamente mais simples quando havia apenas dois de cada espécie. De fato, mesmo o nome de Adam é uma das palavras hebraicas para homem; e a Bíblia regularmente se refere a sua esposa como haishá - "a mulher."

À medida que as pessoas se multiplicavam, contudo, e se tornou necessário distinguir uma da outra, surgiram nomes próprios. E quando estes não mais eram suficientes, várias formas de nomear foram adicionadas, mostrando ascendência, profissão, origem ou alguma outra característica que diferenciasse os diversos Yossefs, Aharons ou Miriams que viviam numa única comunidade. Desta forma, na Bíblia, encontramos parentesco para ambos, judeus (Yehoshua ben [filho de] Nun, e não-judeus (Balak ben Tsipor, Bil'am ben Beor), bem como nomes que incorporavam uma série de antepassados - Côrach ben Yits'har ben Kehat ben Levi. Durante o período talmúdico encontramos Yochanan, o Sapateiro; Hillel, o Babilônio; Gamliel, o Ancião; Aba Arika, o Alto.

Os modernos sobrenomes hereditários remontam ao fim da Idade Média e, entre os judeus, uns poucos séculos mais tarde. Começaram com as famílias reais, ansiosas por identificar a si mesmas com um famoso ancestral ou propriedades. Quando os nobres imitaram a realeza e a plebe os nobres, os sobrenomes estabeleceram-se por toda a Europa.

Embora judeus emancipados tomassem sobrenomes em reconhecimento a sua assimilação cultural, os judeus em geral primeiramente resistiram à tendência. Mas à medida que as cidades e as nações começaram a organizar arquivos oficiais, tornou-se óbvio que apelidos de família permanentes eram essenciais à eficiência; e dos judeus foi exigido que adotassem sobrenomes em um país após o outro - na Áustria em 1787, França em 1808, Prússia em 1812.

Ao adaptar a antiga tradição sob a qual cada judeu é identificado ou como um descendente de Aharon, o primeiro sacerdote (cohen) ou da tribo de Levi, ou do resto da nação judaica (Israel), muitas famílias chamavam a si mesmas de Cohen, Cohn, Kahn, Kahana; Levy, Levi, Levin; Israel, Iserel. Outros empregavam títulos-padrão de sinagogas como Chazan, (cantor) e Beck, de Baal Corê, ("o ledor da Torá") ou acrósticos como Katz, de Cohen Tsêdec, ("o justo sacerdote") e Segal, de Segan Leviyá ("ajudante sacerdotal").

Apesar da severa condenação do Shulchan Aruch de apelidos pejorativos, as pessoas com os mesmos nomes eram distinguidas por características físicas como Grande, Pequeno, Magro, Gordo. Isto é mais evidente em famílias com diversos primos com o mesmo nome de um avô, uma situação que resulta em nomes como Moshê der roiter ("o ruivo") em oposição a Moshê der shvartser ("o moreno").

Mas talvez os mais antigos de todos - de volta às bênçãos de Yaacov sobre seus filhos ao final de Bereshit - são aquelas designando atributos de animais: Yehudá, Gur Aryê ("jovem leão"), Binyamin, Zev ("lobo"), Naftali, Hirsch ("cervo").

Embora judeus emancipados tomassem sobrenomes em reconhecimento a sua assimilação cultural, os judeus em geral primeiramente resistiram à tendência.

Durante a Idade Média na Alemanha, era comum que um nome judaico fosse seguido por seu equivalente germânico, como Aryê Lowe ("leão"), correspondendo ao yidish Aryê Leib, Dov Ber ("urso"), Tsevi Hirsch ("cervo"), Zev Wolf ("lobo"). Este costume era aparentemente difundido, como pode ser observado em sobrenomes russos. Lev ("leão"), Volk ("lobo"), Olen ("cervo"), Medved ("urso") e mesmo o nome espanhol Lopez, do latim lupus ("lobo").

Enquanto os sobrenomes escolhidos para si mesmos eram agradáveis ou ao menos neutros, os forçosamente impostos eram freqüentemente cruéis. Motivados por amplo anti-semitismo ou o desejo de suborno, as autoridades impingiam a suas vítimas nomes como Kalb ("bezerro"), Knoble ("alho"), Schlemmer ("comilão"), Zwieble ("cebola").

Poderíamos presumir que as colônias judaicas deram origem ao árabe ibn Ezra; ao inglês, Israelson; ao alemão, Mendelssohn; ao russo, Jacobowitz; ao polonês, Abramowicz. E a este respeito é interessante notar a popularidade de um nome como David, que forma a base de Davidson, Davidowitz, Davidowicz, além de nomes que terminam em -berg ("cidade"), -berger ("da cidade"), -owitz e -ski ("de"), como Greenberg, Goldberg, Gartenberg, Neuberger, Isenberger, Moskowitz, Washavski, Poznanski.

À medida que os judeus migraram de um país para outro, por força ou por escolha, tinham constantemente de anglicizar, galicizar, hebraizar, diminuir, aumentar, dar outra grafia, reinterpretar ou simplesmente mudar nomes que antes tinham significado em outra língua.

Desta maneira, o nome descritivo Frummer ("religioso") tornou-se Farmer; Gartenberg tornou-se Gardener, ao contrário de nomes profissionais judaicos. Do mesmo modo, Shkolnik tornou-se Eshkol; Myerson, Meir; Gruen, Ben Gurion; Berg tornou-se Boroughs; Schreiber, Writer e Wright; Chayat tornou-se Hyatt ou talvez Chase.

E, por ironia, todo o propósito dos sobrenomes, o de possuir um registro permanente de laços familiares - ficou subvertido.


Quer saber mais?

Se você deseja pesquisar a origem de seu sobrenome, indicamos dois endereços para você:

http://www.jewishgen.org/

http://www.bh.org.il/Genealogy/index.asp

Basado en un artigo de Dr. Harvey Minkoff. Adaptado de Di Yiddishe Heim

PERSISTÊNCIA

Persistencia-hasta-alcanzar-el-éxito

Um garoto vivia só com seu pai. Ambos tinham uma relação extraordinária e muito especial. O jovem pertencia à equipe de futebol americano da escola. Normalmente não tinha oportunidade de jogar. Bom, quase nunca! Mesmo assim, seu pai permanecia sempre nas grades fazendo companhia.

O jovem era o mais baixo da classe quando começou o segundo grau e insistia em participar da equipe de futebol do colégio. Seu pai sempre o orientava e explicava claramente que ele não tinha que jogar futebol se não quisesse realmente. Mas o garoto amava jogar futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo. Estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido.

Durante a sua vida no segundo grau chamavam-no de “esquenta banco” porque vivia sentado como reserva...Seu pai, com espírito lutador, sempre estava atrás das grades, fazendo companhia, dizendo palavras de consolo e o melhor apoio que algum filho podia esperar!!!

Quando começou a universidade tentou entrar na equipe de futebol. Todos estavam certos que não conseguiria, mas venceu a todos, entrando na equipe. O treinador deu-lhe a notícia, admitindo que o tinha aceito porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e ao mesmo tempo dava a toda a equipe um grande entusiasmo.

A notícia encheu seu coração por completo. Correu ao telefone mais próximo e ligou para seu pai que compartilhou com ele a emoção.

Enviava ao pai os ingressos para todos os jogos da universidade.

O jovem atleta era muito persistente. Nunca faltou a nenhum treino ou jogo durante os 4 anos da Universidade, mas nunca teve a chance de participar de nenhum jogo.

No final da temporada, alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama. O jovem pegou-o e logo depois de lê-lo ficou em silêncio...respirou fundo e tremendo disse ao treinador:

- Meu pai morreu esta manhã. Existe algum problema se eu faltar ao jogo hoje?

O treinador abraçou-o e disse:

- Fica o resto da semana de folga, filho e nem se preocupe em vir no sábado.

Chegou o sábado e o jogo não estava bom. Quando a equipe tinha 10 pontos de desvantagem o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio e correu até o treinador e sua equipe, que ficaram impressionados ao ver seu companheiro regressando.

- Treinador, por favor, deixe-me jogar...eu tenho que jogar hoje, implorou o jovem

O treinador não queria escutá-lo. De nenhuma maneira podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias. Mas o jovem insistiu tanto que, finalmente o treinador sentindo pena, deixou:

- OK filho, pode entrar, o campo é todo seu.

Minutos depois, o treinador, a equipe e o público não podiam acreditar no que estavam vendo. O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado em nenhum jogo, estava sendo brilhante. Ninguém podia detê-lo no campo. Corria facilmente como uma estrela.

Sua equipe começou a fazer pontos até empatar o jogo. Nos últimos segundos do jogo, o rapaz interceptou um passe e correu todo o campo até ganhar com um touchdown. As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e sua equipe o levou carregado por todo o campo. Finalmente quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem estava sentado quieto e só, numa esquina.

Aproximou-se e disse: - Garoto, não posso acreditar...esteve fantástico!!! Conte-me como conseguiu!?

O rapaz olhou para o treinador e disse:

- O senhor sabe que meu pai morreu..., mas sabia que meu pai era cego???

O jovem fez uma pausa e tratou de sorrir...

- Meu pai assistiu todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele realmente podia me ver jogando...e eu quis mostrar-lhe que podia fazê-lo.