sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Purim: Curiosidades de la Meguilá Ester

Curiosidades de la Meguilá Ester

Megillat Esther

¿Sabías que...?

· Muchas palabras que aparecen en la Meguilat Ester son originarias del idioma persa o arameo.

· Los nombres de los meses en hebreo Tevet, Adar, Nisán y Sivan figuran en la Meguilá. De los cuales solamente Tevet, Adar y Sivan, figuran en la Meguila Ester y en ninguna otra parte del TaNaJ.

· Existe un gran parecido entre la historia biográfica de Iosef, el hijo de Iahakov (del libro de Bereshit), y la vida de Ester.

· El nombre de D-s no aparece ninguna vez en la Meguilá.

· El nombre hebreo de Ester era Hadasa (Ester: estrella, como en inglés: star; Hadasa: por el árbol de Hadasim- mirto)

· Ester era huérfana de ambos padres. Por eso la educó Mordejai, su primo.

· El versículo más largo de todo el Tanaj figura en esta Meguilá: es el versículo 9 del capítulo VIII y tiene cuarenta y tres palabras.

Purim: Leis (Halachot) e Costumes

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Shenichnas Chodesh Adar, Marbim Simchá «Quando chega o mês de Adar, aumenta-se a Alegria»

Atribuímos a este dia “Purim”, porque este nome provém da palavra “Pur”: “por tudo o que foi escrito nesta carta e por tudo o que viram e tudo o que lhes terá acontecido”. Assim conclui a Meguiláh de Ester, o relato histórico do que ocorreu, ressaltando entre o que viram e o que aconteceu, já que nem tudo o que ocorreu foi visto.

Purim é considerada a celebração por excelência, tal como afirmaram os nossos Sábios, que o dia de Yom Kipur (Dia da Expiação) recebeu esse nome, porque pode ser comparado com Purim, “Ki-Purim”. Em Purim aceitamos a Hasgachá (autoridade) Divina com regozijo, por temor ao ditame, em troca em Purim aceitamos a Hashgachá Divina com alegria, dado que podemos encontrar o Todopoderoso nos momentos mais inesperados e ocultos.

A alegria é a expressão do esclarecimento, “Não há alegria como a do esclarecimento da dúvida”, a tristeza só se encontra dentro da dúvida, do porquê. Mordechai tinha todos os conceitos claros! Fez um apelo aos seus irmãos para que não participassem nas festas de Achashverosh, pois todo aquele que participa com um malvado é cúmplice dele. Proibiu que um judeu se curvasse diante Haman, pois todo aquele que se curva ainda que seja forçado a fazê-lo, acaba por aceitá-lo como seu senhor. Mordechai tinha os conceitos bem claros, pelo que, não dava lugar a nenhuma dúvida nem à tristeza.

Os seus conceitos estavam tão claros que nem o vinho o perturbava. Tal como disseram os nossos Sábios: “Entra o vinho sai o segredo”; segredos existem apenas para aqueles que têm algo para esconder mas para a pessoa que é transparente, aquela que no seu interior é exatamente como no seu exterior, o vinho apenas o eleva, corroborando o que aparentava ser. “Hayab Inish lebeshume bepuria ad de lo Yada”, a pessoa está obrigada a beber em Purim até que não saiba... Inish é a tradução de Ish e na Torá é apenas uma pessoa como Moshé: Ve ha Ish Moshé... Purim não é o dia dos palhaços, Purim é um dia para os retos (justos)!

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Um pouco de história

“E aconteceu nos dias do Rei Achashverosh...” (Meguilat Esther 1:1)

Há mais de dois milênios, no ano 3392 desde a criação do mundo (368 antes da Era Comum), ascendeu ao trono da Pérsia o rei Achashverosh (Assuero). Este não era herdeiro legítimo da coroa, mas soube conquistar, não obstante, a admiração do povo mercê das suas riquezas e do seu poder.

O povo de Pérsia, impressionado já com suas riquezas, ficou ainda mais admirado ao conhecer seu matrimônio com Vashti.

“No ano terceiro do seu reinado fez um banquete...” “E a rainha Vashti recusou-se a vir...” (Meguilat Esther 1:3-12)

Devido à sua condição de usurpador no trono, o rei Achashverosh procurava constantemente novos meios de enriquecer o seu reinado. Um dos importantes passos que deu neste sentido foi o de transferir a capital de Babilônia a Shushan.

Ainda mais importante, todavia, foi o banquete real que ofereceu ao povo. Com este banquete começa a História de Purim, já que o rei, embriagado, começou a vangloriar-se de suas riquezas e da beleza da sua esposa. Incitado pela multidão, o rei enviou uma ordem a Vashti (a rainha) a fim de que se apresentasse na festa. Entretanto, a rainha negou-se a ir, argumentando: “Acaso deve convocar-me como uma escrava comum?” e em forma audaz recusou cumprir a ordem do rei. Achashverosh enfureceu-se e, aconselhado por um dos seus servidores (Haman) mandou executar Vashti.

“Havia um judeu em Shushan...” (Meguilat Esther 2:5)

Após a morte de Vashti, começou-se a procurar uma nova rainha. Em Sushan residia um judeu piedoso e sábio chamado Mordechai, que tinha uma encantadora sobrinha que se chamava Esther (Hadassa), que tinha perdido seus pais e foi adotada por seu tio.

O concurso para substituir a rainha Vashti prolongou-se durante vários anos. A todas as concorrentes lhes foi concedido todos os tratamentos que solicitaram. Mas Esther não exigiu nada e ainda que não fosse a mais bela de todas, o rei a preferiu pela graça que encontrou nela. Quando Esther supôs que era eleita, de acordo com o conselho de Mordechai, não revelou a sua condição de judia, dizendo-lhe que mantivesse o segredo até que chegasse o dia em que houvesse a necessidade de pô-lo em evidência.

“Naqueles dias...dois guardas do rei... tentaram matar o rei...” (Meguilat Esther 2:21)

Depois que Esther foi eleita como rainha da Pérsia, perguntou ao rei porque não tinha escolhido para si um conselheiro judeu. O rei replicou que não conhecia nenhuma pessoa digna de receber esse cargo. Entretanto, Esther insistiu: “Aqui tens Mordechai, sábio, piedoso e leal”. Foi assim que Mordechai se converteu em conselheiro de Achashverosh.

Certo dia, Mordechai escutou uma conversa entre dois servos do rei, que planeavam envenená-lo. De imediato, Mordechai comunicou esta notícia a Esther, que por sua vez advertiu de imediato o rei acerca do complô dos seus servos. Descoberta a conspiração, os infiéis foram condenados à morte e Achashverosh ordenou deixar no livro das suas crônicas reais que Mordechai tinha salvado a vida do rei.

"Depois destes sucessos, o rei Achashverosh engrandeceu Haman..." (Meguilat Esther 3:1)

O rei Achashverosh nomeou Haman primeiro ministro e impôs uma ordem que estipulava que todos os membros do palácio deviam inclinar-se perante ele. Todos os membros no palácio se inclinavam perante Haman mas Mordechai negava-se a fazê-lo.

“Então disse Haman ao rei Achashverosh: Há um povo...” (Meguilat Esther 3:8)

A ação negativa de Mordechai despertou o ódio de Haman, não somente para ele senão também para todos os judeus. Por isso elaborou um plano para exterminar os judeus residentes no reino, argumentando que estes se mantinham isolados da sociedade, viviam, comiam e bebiam isolados e não casavam com as filhas dos nativos. Foi assim que o rei autorizou que Haman executasse o seu malvado plano e, sem demora, chamou os escribas reais e ordenou-lhes que preparassem o decreto para enviá-lo a todas as províncias do reino.

“E Mordechai soube tudo o que tinha sido feito...” (Meguilat Esther 4:1)

Mordechai teve um estranho sonho. O profeta Eliahu apareceu-lhe em sonho e revelou-lhe o projeto do malvado Haman.

Quando despertou, rasgou suas vestes em sinal de luto e informou a má notícia aos judeus da cidade, que já sabiam que estavam condenados a morrer no décimo terceiro dia do mês de Adar.

Mordechai fez chegar à notícia à rainha Esther, confirmando-lhe que agora tinha chegado o momento de revelar ao rei a sua nacionalidade e suplicar-lhe a salvação dos seus leais súbditos judeus.

“E Esther disse... vê e junta a todos os judeus... e jejuai por mim...” (Meguilat Esther 4:15-16)

Assim implorou Esther que todos os judeus, jovens e anciãos que igual jejuem, e orem por três dias. O destino do Povo de Israel estava na balança... Mordechai dispôs prontamente o jejum e todos os judeus do reino o acataram.

“E aconteceu que, ao terceiro dia, Esther vestiu as suas vestes reais...” (Meguilat Esther 5:1)

Durante os três dias do seu jejum, Esther orou a D-us para que se lhe outorgara o êxito no seu intento de salvar o seu povo. Ao terceiro dia dirigiu-se à câmara real. O rei avistou a Esther na entrada; seu semblante refletia a sua palidez mas algo no seu rosto lhe fazia parecer-se a um anjo. O rei lhe perguntou o que é que a perturbava e, considerando inoportuno o momento de informá-lo sobre o seu pedido, a rainha o convidou a um banquete junto com o seu Primeiro Ministro, Haman.

Quando o rei e Haman apareceram no banquete e o soberano lhe perguntou novamente qual era o seu desejo, Esther ainda considerou que o momento não era oportuno para a sua petição, convidando-os para um segundo banquete que se realizaria na noite seguinte, prometendo revelar o seu desejo nessa ocasião.

“Aquela noite o rei não pôde conciliar o seu sonho...” (Meguilat Esther 6:1)

Ninguém dormiu nessa noite. Mordechai e o resto dos judeus elevavam as preces ao Todo-poderoso; Esther estava atarefada com a preparação do banquete. Tampouco Haman dormia, dedicado a erigir a forca para Mordechai.

Somente o rei dormia apaziguadamente mas despertou de subito e já não pôde conciliar o seu sonho. Uma grave suspeita nasceu no seu coração: Porque convidou Esther a Haman para o banquete? Pediu então que se lhe trouxesse o livro das crônicas reais e que lessem os últimos acontecimentos no palácio.

Ao abrir o livro, apareceu quando quiseram envenenar o rei, relato no qual se destacava a ação de Mordechai. Nesse instante, entrou Haman e o rei lhe perguntou que se havia de fazer com o homem ao qual o soberano desejava honrar, ao que respondeu o perverso ministro que se deveria vestir essa pessoa com as vestimentas reais, fazê-lo reluzir a coroa do rei e permitir-lhe cavalgar pelas ruas da cidade montado no cavalo real. A este, Achashverosh respondeu: “Apressa-te e faz segundo o mencionado com Mordechai”..

"E Haman foi correndo para sua casa apressando-se e desgraçado..." (Meguilat Esther 6:12)

Haman empreendeu a busca de Mordechai, para cumprir o desejo do rei, passeando-o pelas ruas logo da cidade com as vestimentas reais sobre o cavalo do rei.

Ao verem os judeus o que acontecia com Mordechai, se alegraram e começaram a ver a realização do milagre que tanto esperavam. Ao regressar ao palácio, Haman apressou-se para concorrer ao banquete de Esther.

“E assim enforcaram a Haman na forca que tinha construído para Mordechai...” (Meguilat Esther 7:10)

Achashverosh concorreu ao banquete da rainha e perguntou novamente qual era o seu pedido. Esther respondeu que ela e seu povo estavam em perigo por causa de Haman. Ao saber do terrível desígnio mandou enforcar o traidor Haman na mesma forca que tinha preparado para Mordechai.

“Estabeleceram e aceitaram os judeus sobre si e sobre a sua semente... celebrai estes dias...cada ano” (Meguilat Esther 9:27)

E o rei Achashverosh nomeou como Primeiro Ministro Mordechai no lugar de Haman. Devido a que os decretos não podiam ser anulados, emitiu-se um novo documento paralelo ao anterior, que outorgava aos judeus o direito de defender-se dos seus inimigos em caso de ataque.

Quando chegou o dia 13 de Adar, dia em que os judeus deviam ser executados por Haman, estes se reuniram em praças públicas de todas as povoações em que residiam, capturando e executando -por édito real- todos os seus perversos inimigos.

E ainda que no dia 14 de Adar os judeus de Shushan seguiam justiçando seus inimigos, os demais judeus -que viviam fora da mencionada cidade- festejavam com alegria a milagrosa vitória.

Desde então, o décimo quarto dia do mês de Adar foi consagrado como a festividade de Purim, para comemorar o grande milagre da salvação do nosso povo.

Os judeus que viviam nas cidades amuralhadas como Shushan consagraram o décimo quarto dia de Adar como dia festivo e é o que hoje chamamos Shushan Purim. Assim como se comprometeram a observar o Taanit Esther (Jejum de Esther) no dia 13 de Adar, ou seja na véspera de Purim, para comemorar os jejuns e orações dos judeus daquele momento histórico e emular o seu arrependimento para o Todo-poderoso.

Perashat Zachor «Lembrança»

No Shabat anterior a Purim, logo após a leitura habitual da Torá se lêem os versículos do livro Devarim «Deuteronômio» (25:17-19), nos quais se ordena o preceito bíblico de recordar o ódio de Amalek ao nosso povo:

“Recorda o que te fez Amalek no caminho, na saída do Egipto; o que te quis fazer sem temer a D-us, matando os dispersos quando ias cansado e debilitado. Mas quando o Eterno, teu D-us, te faça descansar de todos os teus inimigos no país que te deu por herança e limparás a memória de Amalek por debaixo dos céus. Não te esqueças”.

Costumes de Purim

* Presentes aos pobres e aos entes queridos

* O Banquete de Purim

"Pareceu-lhe depreciável aos seus olhos levantar a sua mão contra Mordechai somente, surgindo-lhe destruir todos os judeus que havia no reino de Achashverosh, por ser o povo de Mordechai" (Meguilat Esther 3:6)

Com estas palavras, demonstrou-nos Haman -uma vez mais - que a morte de cada judeu, em qualquer lugar onde se encontre, está ligada ao seu povo, como nos conta o Talmud no Tratado de Meguiláh:

“Disse Ravá: Quando Haman pediu para destruir o povo de Israel, lhe perguntou Achashverosh que temia a resposta de D-us pelo Seu povo; ao que lhe respondeu Haman: “Ieshnó am echad” (Há um povo), querendo indicar-lhe: “Ishnó”-“Iashnú” (adormeceram) no cumprimento dos preceitos Divinos; ao que lhe respondeu Achashverosh: “Ainda há entre eles Rabanim e tsadikim”, e respondeu-lhe Haman: “Todos eles formam um só povo pelo que os justos pagarão junto com os transgressores... “E o povo em si, é mefusar unforad (disperso e espairecido) pelo que não tem o mérito da ajuda Divina”. « Então veio a ordem de Esther a Mordechai: “Vai e reúne todos os judeus de Shushan e que jejuem por mim”; a solidariedade do povo judeu é a chave do seu destino. »

A história demonstra-nos, geração após geração, que nem a intenção de assimilá-lo pôde afastar o judeu do seu povo, pelo que a alegria de Purim não é uma alegria particular senão uma alegria comum a todo o povo de Israel. Portanto, fixaram os nossos Sábios três preceitos especiais no dia de Purim para chegar a esta alegria:

Mishloach Manot (envio de comestíveis): devemos enviar pelo menos dois presentes comestíveis a um amigo, como símbolo da irmandade e amizade entre os judeus.

Matanot Laevionim (presentes aos pobres):devemos repartir tsedakáh aos pobres -pelo menos a dois deles- demonstrando assim a preocupação pelos nossos irmãos.

Seudat Purim (comida festiva): devemos realizar um almoço festivo, acompanhado de vinho e carne, em sinal da alegria pela salvação física do nosso povo, onde a obrigação de beber vinho é “corar-se” até que não se possa diferenciar entre as frases: “Bendito Mordechai” e “Malvado Haman”.

Costumamos disfarçar-nos em Purim para confundir os amigos, simbolizando com essa confusão que o destino da pessoa está nas mãos do Todo-poderoso, ainda que não o apreciemos à primeira vista.

Machatsit HaShékel (o meio shekel): costuma-se dar aos pobres três moedas equivalente a meio shekel da Torá (ou da moeda do país), em recordação de meio shekel que doavam na época do Templo para a compra dos sacrifícios públicos que se ofereciam para implorar pelo nosso perdão e que começa a recolher-se em princípios do mês de Adar. Ademais, devido a que Haman quis comprar das mãos de Achashverosh todo o povo de Israel por dez mil moedas de prata para poder exterminá-los, se impôs este costume para testemunhar que a nossa tsedakáh é um meio mais poderoso que a maldade dos nossos inimigos.

Leitura da Toráh

Pela manhã do dia de Purim, lê-se na sinagoga uma porção especial da Torá (“Vaiabo Amalek”), parágrafo no qual se relata o episódio entre Amalek e o povo de Israel na sua saída de Egito. Encontramo-lo no Livro de Shemot (17: 8-16).

Meguilat Esther

Depois da oração de Arvít (serviço vespertino) como também após o serviço de Shacharit (serviço matutino), procede-se a leitura da Meguiláh de Esther, sendo o preceito principal da celebração.

Como nos relata a mesma Meguiláh: “E estes dias são recordados e celebrados de geração em geração, de linhagem em linhagem, de província em província, de cidade em cidade” (Meguilat Esther 9:28).

Em recordação de que em Shushan Habirá (Susa, a capital) não descansaram até ao dia quinze,é que, em todas as cidades que na época de Yehoshua ben Nun estavam rodeadas de muralhas e, ainda que na atualidade não estejam, lêem a Meguiláh no dia 15 de Adar. Por essa razão é que em Jerusalém, por exemplo, se festeja Purim no dia quinze.

Antes da leitura da Meguiláh deve-se desenrolar a Meguiláh por completo e vai-se enrolando a medida se que lê, em recordação do parágrafo: “Por todos os ditos desta iguéret (carta)”. Tanto o homem como a mulher devem escutar a leitura da Meguiláh.

Purim Sameach!!!!

Purim y sus curiosidades

Purim En Numeros final

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