quarta-feira, janeiro 15, 2014

Tu Bishvat: O homem e a natureza

O homem é como a árvore

Homem e o Arvore

Tu Bishvat é o Ano Novo das Árvores, uma festa comemorada com o cumprimento de vários costumes. Chachamenu os associam à frase: “O homem é como a ár- vore do campo”, pois a analogia entre árvore e homem é tão fundamental para nossa personalidade, que os seres humanos celebram o Ano Novo das Árvores.

Há aspectos básicos em uma árvore: raízes, tronco, galhos, folhas e frutos. As raízes não são visíveis. Entretanto, são elas que sustentam a estrutura da árvore e lhe permitem suportar fortes ventos. Pelas raízes, a árvore retira a maior parte de sua nutrição. O tronco e os galhos representam a porção maior da árvore; são a parte, onde o crescimento é refletido e são aquilo que faz a árvore atraente a quem a vê. Contudo, não são o propósito su- premo da árvore. O propósito máximo da árvore é seu fruto, pois é o fruto que beneficia o outro e contém as sementes que provêem as espécies com potencial para posteridade.

Possuímos uma símile para cada um destes aspectos em nossa personalidade. As raízes representam o potencial de fé, qualidade espiritual que liga o homem a D’us, a fonte de sua nutrição. À medida que alguém cresce e se desenvolve espiritualmente, continuamente conta com seus fortes laços de fé como apoio. O tronco, os galhos e as folhas representam o estudo da Tora e a expressão dos valores judaicos na conduta diária. Estes são os meios que permitem a alguém crescer e desenvolver. E são estas atividades que lhe geram beleza interior e o tornam atraente aos outros.

A realização suprema da pessoa, contudo, são seus frutos, seu desenvolvimento com os outros: primeiro e acima de tudo, com sua própria família, as sementes que planta, mas também com quem vive a seu redor. Por meio destes esforços, uma árvore gera outra; uma pes- soa é capaz de inspirar um colega a imitar seu exemplo, estabelecer uma base de fé.

Crescimento constante

Há uma dimensão positiva singular para o crescimento potencial das plantas. Em oposição aos animais ou humanos, cujo crescimento físico cessa a uma determinada idade, as plantas crescem continuamente; sua vida e crescimento são intrinsecamente relacionados. Em particular, tal qualidade se relaciona às árvores, pois dentro do reino vegetal são elas que crescem altaneiras em direção ao céu, exibindo o potencial de crescimento muito mais

que as outras plantas. Esta é uma qualidade que nós, humanos, devemos procurar imitar. Embora o crescimento físico possa cessar, devemos lutar por continuar a crescer intelectual e espiritualmente, sem parar de desenvolver o potencial humano.

terça-feira, janeiro 14, 2014

El relato del mes

Rabí Israel Lipkin de Salant (Rabí Israel Salanter)

Rabi Israel Salant

Precursor del "Movimiento moralista" (falleció el 25 de Shvat de 5643 - 1883)

Cierta vez, Rabí Israel de Salant se encontraba en la feria conversando con otra persona. El rabino prolongaba el diálogo con chanzas y juegos de palabras, reía a voces y se esforzaba por entretener a su interlocutor.

La gente que pasaba y lo veía, se asombraba: ¿El Rabino Israel, absorbido por el estudio de la Torá y sumido siempre en hondas preocupaciones, pierde el tiempo en palabras vanas y chanzas fútiles? Uno de ellos le preguntó el sentido de lo que veía, y el rabino respondió:

- Lo que sucede es lo siguiente. Esta persona estaba abatida por la congoja y agobiada por la melancolía. Quien logre distraerlo, le estará haciendo un gran favor.

En otra ocasión, un judío acudió a casa del Rabino Israel Salanter para consultarlo por una duda halájica. Mientras hablaban, el rabino suspiró una vez y otra. El amigo le preguntó:
-¿Por qué suspiras tanto?

Rabí Israel le respondió: “La manga de mi abrigo está rota y manchada, y me avergüenza que me veas así. Por analogía, me he dicho: si me avergüenza que un ser de carne y hueso vea mi ropa desgarrada y manchada, cuánto habré de avergonzarme en el mundo por venir, cuando queden al descubierto todos los jirones y manchas de mi alma, que no he podido enmendar cuando era el momento propicio.”

segunda-feira, janeiro 13, 2014

Tu Bishvat - O ano novo dos arvores

Tu Bishvat Imagen

Tu Bishvat

Fontes

beechad bishvat Rosh Hashana lailan kedivrei Beit Shamai, Beit Hilel omrim bechamisha assar ba

… No primeiro dia de shvat, comemora-se o Rosh Hashana da árvore, de acordo com Beit Shamai, e no dia quinze, de acordo com Beit Hilel… (Mishna Massechet Rosh Hashana perek alef, mishna alef)

bachamisha assar bishvat Rosh Hashana leilan…

…o décimo-quinto dia do mês de shvat é o ano novo da árvore. (Mishna Rosh Hashana 1,1)

A árvore na religião judaica

Um laço baseado em um carinho e apreço especiais se reflete no conteúdo das fontes literárias religiosas: na Bíblia, assim como no Talmud e nos midrashim. As Escrituras proíbem expressamente o abate de árvores frutíferas, inclusive em tempos de sítio ou de guerra, nos tempos que, baixo à tensão do perigo, nem sempre se é meticuloso no cuidado de hábitos ou maneiras culturais e no controle dos instintos. Não somente a vida do homem é importante no Judaísmo, como também a das árvores, especialmente aquelas que dão frutos, já que servem à sobrevivência humana. A exceção reside em que, em tempos de emergência, fica permitido o abate de árvores que não dão frutos. Podemos ver que há um trato especial para as árvores, que foram especialmente contempladas na legislação bíblica.

O Homem é comparado à árvore

Árvores frutíferas, sobre as quais a Tora tem tanto cuidado, têm sua comparação ao homem frutífero, ou seja, aquele que não vive só para si, mas sim produz e providencia alimento e sustentação para o próximo. O melhor protótipo deste é o professor, que tem o mérito e a responsabilidade de ser uma árvore frutífera, de produzir frutos doces, saudáveis, belos, e, principalmente, que contenham a semente que levará adiante esta cadeia do conhecimento e conduta.

Descrição da festa

Tu Bishvat é, em Israel, o “aniversário” oficial das árvores, comemorado no décimo quinto dia do mês de shvat. A data do ano novo das árvores foi designada por chachamenu (nossos sábios) de Israel em Tu Bishvat, seguindo sua observação à natureza. Após observar o clima e sua influência sobre a natureza, repararam que, em Israel, no mês de shvat, chovia o maior volume, comparando à quantidade do ano inteiro, e que, nesta época, as árvores, tendo absorvido a água das chuvas do ano anterior, começariam novamente a florescer e a dar frutos.

Tu Bishvat é considerado o início do ano das árvores, pois é o ponto médio do inverno em Israel: a força do frio dimi- nui, a maioria das chuvas do ano já caiu e a seiva das árvores começa a subir. Como resultado, os frutos começam a se formar. A fruta que já estava madura antes de Tu Bishvat foi nutrida na estação chuvosa anterior.

O cálculo dos anos de uma árvore é necessário para a realização das diversas mitzvot da Tora:

maasrot – o dízimo dos frutos de cada ano;

orla – proibição de comer frutas de árvores nos três primeiros anos;

revai – redenção dos frutos no quarto ano;

shmita – o ano sabático.

Este dia possui um significado especial, pois o ser humano é comparado à árvore, conforme escrito na Tora: “Pois o homem é como uma árvore no campo”.

A árvore está constantemente crescendo e, assim, devemos nós também crescer; a árvore produz frutos e, assim, de- vemos também produzir frutos. Em Tu Bishvat, devemos renovar nosso crescimento pessoal, assim como as árvores que começam a retirar umidade da terra:

raiz = em conexão à

fonte = fé

tronco, corpo principal = estudo e cumprimento da Tora

fruto, o resultado = influência positiva.

Em Israel

Atualmente, no dia quinze do mês de shvat, celebra-se Tu Bishvat, o ano novo das árvores, plantando árvores e comendo frutas típicas e tradicionais de Israel, eviden- ciando a ligação íntima do povo judeu com a sua terra e seu profundo amor às árvores.

Com o começo do re-assentamento em Israel, esta festividade tornou-se a festa do plantio da árvore, que simboliza a vontade do povo de se enraizar em sua terra. Daí por diante, o plantio de árvores ficou sendo o motivo central desta festividade. Como o plantio de árvores, em volta da maioria das escolas, já se completou, esta festi- vidade recebeu um significado adicional, comemorando, também, o Dia da Preservação à Natureza, realizando o costume de sair e passear na natureza.

Israel é um dos poucos países que, neste começo do século 21, tem mais árvores do que no princípio do sé- culo passado. Desde que foi plantada a primeira árvore no Bosque Ben Shemen, em 1908, os bosques cumpriram muitas funções na história de Israel. Primeiro, e sobretu- do, cuidar das terras nacionais, proporcionando ocupa- ção a milhares de novos imigrantes que trabalharam em obras de reflorestamento. Consequentemente, o bosque e a árvore, passaram a simbolizar a volta à Terra de Is- rael.

A partir de 1949, após o surgimento do Estado de Is- rael, a Knesset - Parlamento de Israel também comemora seu aniversário neste dia.

quinta-feira, janeiro 09, 2014

La personalidad del mes Shevat

Alexander Ianai

(Falleció el 2 de Shvat)

Alexander_Jannaeus

Rey y Sumo Sacerdote Hasmoneo de 103 a 76 a.e.c., hijo de Iojanán Hurkanus.

Guerrero y conquistador, sus actividades fundamentales consistieron en la ampliación del reino de Iehudá en la zona de la llanura costera, desde el Monte Carmel hasta el río Mitzráim; la revitalización de la navegación marítima judía, el incremento de la participación judía en el comercio internacional y en el fortalecimiento de su influencia religiosa y cultural.

Conquistó gran parte de la Transjordania, de la que sólo una pequeña parte había estado en poder del reino de Iehudá hasta ese entonces, y llegó hasta las fuentes del río Jordán. Logró detener la invasión de los reyes vecinos de Chipre, Siria y el reino nabateo del sur de la Transjordania y el Néguev. Sus conquistas estuvieron acompañadas por campañas de colonización y asentamiento en los territorios ocupados, derivando a ellos los excedentes de población judía. En las zonas desérticas que le resultaba difícil fortificar por medio de la colonización, construyó grandes fortalezas, como la de Alexandron, al oeste del Jordán y la de Majvor, al este del Mar Muerto.

Sus acciones como combatiente, conquistador y colonizador lo impulsaron a concentrar las atribuciones del poder hasta transformarlo en una dictadura militar que reprimió enérgicamente cualquier oposición, sin tomar en consideración los sentimientos de la población. La forma de gobierno que impuso, su conducta privada y el clima que imperaba en su corte, que se parecían cada vez más a los de los gobernantes griegos contra los que había luchado, despertaron el intenso rechazo de los sectores fieles al espíritu del judaísmo tradicional, en primer lugar los fariseos.

A raíz del abismo abierto entre el rey y la mayor parte del pueblo, estalló la guerra civil. En la lucha, que se prolongó durante seis años, murieron unas cincuenta mil personas. Después de arduos combates, Alexander Ianai logró vencer a sus enemigos y doblegarlos por completo. A consecuencia de ello, se debilitó el estrecho lazo que unía al pueblo con la dinastía asmonea y tambaleó la estabilidad de la monarquía.

Después de su muerte el gobierno pasó a manos de su esposa, la reina Shlomtzión, que quiso garantizar al país tanto la seguridad exterior como la paz interior. A tales fines, adoptó medidas para acercar a los fariseos, que eran bien vistos por el pueblo.

La reina Shlomtzión actuó en pro del fortalecimiento de la seguridad del reino de Iehudá. Las dimensiones del ejército fueron duplicadas y se reclutó una gran cantidad de mercenarios. No emprendió nuevas guerras expansionistas y su reinado perduró en la memoria colectiva como el último período feliz de independencia y calma, antes del incremento de los conflictos internos y el comienzo de la sumisión a Roma.

El mes de Shevat

Shevat

Es el quinto mes del año según el cómputo de los meses desde la creación del mundo (Tishrei), y el undécimo mes según el cómputo desde el Éxodo de Egipto (Nisán).

El nombre de este mes es de origen babilonio, al igual que los nombres de los demás meses del calendario hebreo actualmente en uso. El nombre de este mes es mencionado una sola vez en las Escrituras: …"el mes undécimo, que es el mes de Shvat" (Zacarías 1:7) y una vez en los Apócrifos: …"en el undécimo mes, que es el mes de Shvat" (I Macabeos 16:14).

El Talmud menciona el mes de Shvat en el contexto del Año Nuevo de los Árboles, que cae en él. En opinión de los discípulos de Shamai, dicha festividad cae el 1º de Shvat; mientras que los seguidores de Hillel sostienen que se celebra el 15 de Shvat. La Halajá acepta la postura de Hillel (Maséjet Rosh Hashaná, capítulo 1, mishná a).

El aspecto más importante de Tu BiShvat (el 15 de Shvat) consiste en que implica una alabanza a la Tierra de Israel. De ello se desprende la costumbre de ingerir en abundancia los frutos con los que la Tierra de Israel se ha visto bendecida, porque en este día se renueva el vigor de la tierra para brindar sus productos, ofrecer sus frutos y demostrar sus bienes.

El signo de este mes

El signo del mes de Shvat es el de Acuario, tal como dicen las Escrituras: "Fluirá el agua de sus cántaros" (Números 24:7), porque es la estación de las lluvias.

Esto es lo que ha sucedido en el mes de Shvat:

1 de Shvat

Moshé empezó a leer el último libro de la Torá, el Deuteronomio, ante los hijos de Israel congregados (Deuteronomio 1:3).

2 de Shvat

Murió el rey Ianai, de la estirpe asmonea, y setenta sabios judíos se salvaron de la pena de muerte al ser liberados de la prisión por la reina Shlomtzión, esposa de Ianai.

5 de Shvat de 5798 (1948)

Cayeron 35 combatientes de la Haganá en las montañas de Hebrón, mientras marchaban a brindar ayuda a Gush Etzión, que estaba sitiado.

15 de Shvat

El Año Nuevo de los Árboles, la fiesta de las plantaciones.

Se colocó la piedra fundamental de la Universidad Hebrea en Jerusalén (5668-1908).

En Haifa se inauguró el Technión hebreo (5685-1925).

En Jerusalén se inauguró la primera Knéset (5709-1949).

18 de Shvat de 5709 (1949)

Haim Weizmann fue elegido primer presidente del Estado de Israel.

20 de Shvat de 5715 (1955)

En Egipto fueron ejecutados cuatro de los condenados en el episodio de espionaje.

22 de Shvat

Fue asesinado el emperador romano Calígula.

25 de Shvat

En la isla de Rodas se firmó el acuerdo de alto el fuego con Egipto. El mismo, que fue el primero entre el Estado de Israel y un país árabe, puso fin a la Guerra de la Independencia.

28 de Shvat

Antíoco Epifanio partió de Jerusalén y cayó en combate.

29 de Shvat de 5700 (1940)

Fue creado el gueto de Lodz, el primero en Polonia en tiempos de la Shoá.

30 de Shvat de 5656 (1896)

Se publicó el libro "El estado judío", del Dr. Biniamín Zeev Herzl.