domingo, dezembro 25, 2016

Chanucáh - A hora da Vitória

Estas palavras de Torá son em favor de la pronta recuperação del Rav Aharon Yehuda Leib Shteiman, Refua Shelema





 Chanucáh - A hora da Vitória

Estamos há mais de dois mil anos. São tempos em que nossa terra amada de Israel vive sob a dominação de diferentes impérios do Oriente. Há intensa perseguição e o sagrado Templo foi profanado com rituais idólatras. É neste cenário que assistimos o nascimento do movimento Macabeu.

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O movimento do milagre; o pequeno e modesto grupo liderado por Ieudáh, o Macabeu, o grupo de rebeldes desafia o poderosíssimo exército dominador e liberta o Templo. Mais uma jornada heróica dos filhos de Israel. Nossa história compõe-se de muitas passagens tristes em que lembramo-nos da crueldade sofrida por nossos antepassados. Mas temos também momentos de muita alegria. Em Dezembro celebramos o Festival das Luzes, é Chanucáh novamente. Vamos acender nossas Chanukiot. A menoráh de oito velas.  É o ritual encantado de Chanucáh em que nos lembramos de milagres, da bravura e coragem dos Macabeus.
Enfrentar um inimigo invencível. Realizar o logicamente impossível. Acreditar que O Senhor não apenas criou o mundo mas que pode ajudar-nos a criar coisas impossíveis no mundo. O Eterno que conhecemos através de nossa Toráh não é um D’us distante, indiferente às coisas do mundo. Ele está sempre ao nosso lado, e é assim que sabemos ser possível superar barreiras aparentemente intransponíveis.
Quando em Chanucáh festejamos alegremente a Chama que perdurou por oito noites milagrosamente reaprendemos o milagre Macabeu. A dominação idólatra, como em todos os tempos inclusive em nossos dias, além de profanar fisicamente o Templo, profana as mentes do próprio povo de Israel. Sob o domínio idólatra deixamos de perceber a presença do Criador do mundo. Começamos a acreditar que as coisas acontecem sem nenhum sentido mais elevado. Aceitamos o domínio dos poderosos e não encontramos uma missão para nossas vidas. Ficamos escravos dos ídolos e não tomamos em nossas mãos nossos próprios destinos. Os Macabeus demonstram que mesmo nestas horas nem tudo está perdido. A resistência é possível. A Vitória é possível.
Haverá um dia num futuro distante em que nossos descendentes acenderão também velinhas pela vitória dos Macabeus do século XX. Ainda que não tivéssemos um Templo para ser profanado, foi profanado nosso Templo pessoal, aquilo de mais sagrado que O Senhor nos oferece cada dia: a vida judaica foi profanada. A Solução Final que determinou a eliminação de nossos antepassados durante o domínio Nazista profanou nosso Templo profundamente. Como acreditar que os filhos de Israel continuariam sua vida judaica, cumprindo a missão de cada um frente ao Todo-Poderoso. Como acreditar que isto seria possível???? Mas aconteceu, estamos nos aproximandonos de mais uma festa de Chanucáh. É hora de participarmos do Movimento Macabeu. Cada um filho de Israel, cada lar judaica, o milagre será lembrado e acontecerá novamente com a Bênção e a Luz do Senhor do Mundo. A Luz é o início de tudo. Isto aprendemos no Bereshit, isto reaprendemos na teoria do Big Bang. A Luz nos encanta nos faz perceber a sutileza do mundo. Quando estiver escuro, a luz de uma pequena chama pode significar a diferença entre viver ou morrer. Em Chanucáh vamos alimentar nossas almas com toda a energia de uma pequena velinha colocada na Chanukiá. Pode parecer uma coisa, um ritual, meio ultrapassado, infantil; mas assim são os ensinamentos dos Macabeus do passado, dos Macabeus do presente, e do todo o Povo de Israel que viverá no futuro.
Baruch HaShem.  Amen – Que assim Seja!!!!!

 Rabino Prof. Ruben Najmanovich




quarta-feira, dezembro 14, 2016

O verdadeiro Amor




O Amor

Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."

O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."

O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"

"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.

"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."

O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.

O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."

Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não gosta de salmão, gosta de si mesmo!"