domingo, março 13, 2011

O Povo Judeu – O Povo Japonês, e o valor da Vida

Hoje quando o finalizar o sagrado Shabat (Sábado) e realizar a cerimônia de Havadaláh que marca oficialmente a finalização do Shabat, PENSEI MUITO NO VALOR DA VIDA.

Quanto somos tão fracos, e nos achamos tão onipotentes, quanto somos presas fáceis das fúrias da natureza, que nem nossa sabedoria onipresente, nossa altivez arrogante, podem proteger-nos da sua manifestação por sentir-se agredida, devastada, que como Obra Divina, manifesta-se contra nossas sádicas presunções de achar que podemos todo.

Hoje seres humanos, por decisões egoístas e vaidosas, decidem que continua trabalhando ou não, quem pode estudar ou não, quem pode viver ou não, quem pode ser culpado ou não, que podemos destruir, onde podemos construir, onde decidiremos que vamos a colocar nosso calcanhar destrutivo, se perdeu a misericórdia, se perdeu o respeito, se perdeu a humildade e o reconhecimento do Criador, e o temor a sua Magnificência.

Nesse instante, abençoando uma nova semana, tome ciência certa quanto vale a vida, nossos seres queridos, nossa Fe (emunáh), nosso respeito pelo próximo, e nosso amor a todo ser produto da Misericórdia Divina.

Em homenagem as vitimas do Japão, escrevo este artigo que posto em meu blog, para mostrar quanto o Povo Judeu esta ligado ao destino do Povo Japonês, que Hashem (O Senhor), em sua bendita Misericórdia e Bondade, lhe outorgue Luz aos governantes e o povo todo, e possam eles prontamente encontrar consolo e re erguer-se desta calamidade.

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JAPÃO E A RELAÇÃO COM O POVO JUDEU

bandeira1_japao

maos_dadas BANDEIRA DE ISRAEL

A teoria de que os japoneses são descendentes das Dez Tribos Perdidas foi exposta pela primeira vez por N. Mcleod em Tóquio, por volta de 1870, e mais tarde desenvolvida por outros pesquisadores.

De acordo com a história japonesa antiga, os japoneses que imigraram para as atuais ilhas e lá se estabeleceram eram tribos obscuras de origem desconhecida. O reino que fundaram foi chamado de Yamato, palavra que não tem um significado definitivo em japonês. Como se chamavam de “Filhos dos Deuses dos Céus”, a palavra Yamato pode ter derivado da expressão aramaico-hebraica Ya-Umato, que significa “Nação de D’us.” De forma semelhante, o antigo título para os imperadores japoneses, Sumera Mikoto, é sugestivo do hebraico antigo para “Sua Majestade Imperial de Samária”. Em 1930, o estudioso japonês Dr. Jenricho Oyabe fez a suposição de que Mikado -- o imperador japonês -- era descendente da tribo de Gad (enquanto os judeus que hoje moram em Kyoto se dizem descendentes da tribo de Zebulon).

Outros sugerem que o termo “samurai” faz lembrar Samária.

Entalhes preservados pelos samurais mostram os primeiros imigrantes vestidos de maneira muito semelhante à dos antigos assírios; eles também observavam ritos semelhantes àqueles observados pelos judeus.

O primeiro rei conhecido do Japão era chamado Osee e reinou aproximadamente em 730 a. C. Ele foi identificado com o último rei de Israel, Oséias, que morreu mais ou menos na mesma época, isto é, durante o exílio assírio das Dez Tribos de Israel. Há milhares de palavras japonesas sem origem etimológica no japonês e que podem ter sua origem no hebraico antigo. Por exemplo:

Hebraico

Japonês

Agum - triste, angustiado

Agumu - ficar deprimido

Daber - falar

Daberu - bater papo

Goi - um não judeu, estrangeiro

Gai - prefixo que designa um não japonês ou um estrangeiro

Kor - frio

Koru - congelar

Knesset - assembléia, (Parlamento)

Kensei - um governo constitucional

Shena - sono

Shin - ir dormir

Há similaridades marcantes entre o hebraico antigo e a história japonesa. Por exemplo, os antigos japoneses começaram sua história no ano de Kinoye Tora, que pode ser interpretado como “alcançando a Toráh”, em hebraico. Da mesma forma, muitas das leis promulgadas durante a era Taikwa (após a ascensão do imperador Kotoku ao trono no século VII), com o propósito de melhorar a administração civil e introduzir padrões mais nobres de justiça social e ética, são surpreendentemente reminiscentes das leis hebraicas do Velho Testamento: por exemplo, a nacionalização da terra, a redistribuição da terra no sétimo ano (em contraste com o restante do VelhoTestamento), a proibição de maltratar o próprio corpo quando velando os mortos.

A reforma Taikwa pode ter sido um esforço dos sacerdotes Xintoístas para reviver as antigas tradições Xintoístas (de origem israelita, de acordo com essa teoria) como parte da luta contra o budismo.

Antiguidades encontradas no Japão foram, da mesma forma, ligadas às fontes assírias e judaicas. Foram observadas fortes semelhanças entre o antigo templo sagrado dos israelitas, que abrigava uma parte conhecida como O Mais Sagrado dos Sagrados e vários portais, e os templos xintoístas japoneses. McLeod observa semelhanças entre as carroças e o gado visto diariamente entre Otzu e Kyoto, e alega que “estas representam as antigas carroças daquele período, e o gado representa os touros de Bashan (bíblico). Essa raça de gado é muito mais forte e diferente de todas as outras existentes no Japão”.

Os cristãos da seita macuia (Makuya) empregam evidências históricas e arqueológicas para provar que os hada, uma antiga tribo japonesa que migrou da Ásia, são descendentes das Dez Tribos.

Também acreditam que a família real japonesa se origina da tribo hada; próximo a Koryuji, onde alguns descendentes dessa tribo vivem, pode ser visto um poço com as palavras “O Poço de Israel” inscritas na sua lateral. Membros da tribo yamabushi adoram seu deus nas montanhas e usam uma cobertura para a cabeça chamada tonkin, que lembra os filactérios (Em Hebraico: Tefilin).

BIBLIOGRAFIA

Association of Shinto Shrines. Basic Terms of Shinto (Tokyo, 1958).

Aston, W. G., Shinto, The Way of Gods (London, Longmans, Green & Co., 1905).

Brinkley, F., A History of the Japanese People (New York: Encyclopedia Britannica Co., 1915).

Eidelberg, Joseph, The Japanese and the Ten Lost Tribes (Israel: The Sycamore Press, 1980).

Sansom, George. A History of Japan (Stanford: Stanford University Press, 1958).

McLeod, N., Epitome of the Ancient History of Japan (Tokyo, 1879).