terça-feira, maio 15, 2012

Dia de Jerusalem – Iom Ierushalaim

Dia de Jerusalem – Iom Ierushalaim

28 de Iyar de 5727 // 7 de Junho de 1967

28 de Iyar de 5772

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Fatos sobre Jerusalém
A Presença Judaica através das Eras

1. Considerações Gerais

a. A conexão entre o Povo Judeu e a Cidade de Jerusalém é um dos fatos mais bem documentado da História mundial. Em fontes judaicas tradicionais, a palavra "Jerusalém" é mencionada mais de 600 vezes, pelo menos que 140 vezes no Novo Testamento, mas nenhuma vez no Alcorão. Há uma referência no Corão (17:7) à destruição do Primeiro e Segundo Templos, que ficavam em Jerusalém; Há também uma referência no Corão (34:13) ao Rei David e seu filho, o Rei Salomão, quem construiu o Primeiro Templo em Jerusalém. No entanto, o Corão, que foi escrito há aproximadamente 1.400 anos, não menciona explicitamente a palavra "Jerusalém". Levando-se em consideração que a palavra "Jerusalém" já existia por 2.000 anos quando do advento do Islã, essa omissão é significativa.

b. Jerusalém foi fundada pelo Rei David na antiga cidade jebusita (Iebusi) de Jebus (Iebus) há aproximadamente 3.300 anos atrás, quando ele a renomeou e lhe conferiu um caráter judaico. Jerusalém foi tanto a capital política quanto espiritual do povo judeu - a última, sem interrupção até o presente, através de bons e maus tempos.

c. Pelos últimos 3300 anos, Jerusalém nunca foi a capital de nenhum outro povo, nem mesmo de árabes e muçulmanos, um fato significante levando-se em conta de a cidade ter sido conquistada por tantos povos diferentes.

2. Observações de algumas pessoas célebres sobre a conexão do povo judeu com Jerusalém:

a. "Para um muçulmano" observou o escritor britânico Christopher Sykes, "há uma profunda diferença entre Jerusalém e Meca ou Medina. As últimas são cidades sagradas contendo locais sagradas." Além da Cúpula da Pedra, ressalta, Jerusalém não tem qualquer significado mais importante para o Islã. (A Cúpula da Pedra foi construída sobre as ruínas dos Primeiro e Segundo Templos judeus.)

b. Sir Winston Churchill, ex-Primeiro Ministro britânico, para o diplomata Evelyn Shuckburgh, 1955: "Há de se deixar os judeus terem Jerusalém - foram eles que a tornaram famosa."

c. Sari Nusseibah, ex-representante da Autoridade Palestina em Jerusalém: "Seria cegueira se negar a conexão judaica a Jerusalém."

(Fonte: Bard, Mitchell G., Myths and Facts: A Guide to the Arab-Israeli Conflict, American Israeli Cooperative Enterprise Inc., 2002.)

3. Alguns registros da presença judaica em Jerusalém, 705 DC - 1967 DC

o 705 EC- "Desde o tempo do Califa Abdel-Malik (705) em diante, judeus estavam entre aqueles que guardavam os muros da Cúpula da Pedra. Por causa disto, eles não precisavam pagar o imposto cobrado de todos os não-muçulmanos. Os judeus eram encarregados de limpar a área haram (impura para muçulmanos) de lixo." Mujir al-din em seu "History of Jerusalem and Hebron".

o 863- "Essa é a data presumida da mudança da Yeshivat Eretz Israel de Tiberíades para Jerusalém, para que se tornasse a autoridade religiosa central de toda a região. O último dos Ga'ons (sábios) de Jerusalém foi Evyatar Ben Eliyahu Hacohen (1112)." Nathan Schur, "History of Jerusalem".

o 1167- "Duzentos desses judeus vivem em um canto da Cidade, sob a Torre de David." Benjamin de Tudela em seu famoso "Travels".

o 1395- "Os judeus na Cidade Santa vivem em suas próprias áreas residenciais especiais." Viajante Ogier D'Anglure em "Le Saint Voyage de Jerusalem".

o 1499- "Dentre os inúmeros judeus em Jerusalém, eu encontrei diversos nativos da Lombardia, três da Alemanha e dois monges que se converteram ao Judaísmo." Diário de viagem de Arnold von Harff, "Die Pilgerfarht 1".

o 1546/47- "Muitos judeus moram em Jerusalém e há uma rua especial dos judeus." Ulrich Prefat da Eslovênia em suas crônicas.

o 1611-"E nessa Terra, eles [os judeus] vivem como estrangeiros... sujeitos a toda opressão e privação, que eles suportam com paciência além de toda compreensão, desprezados e combalidos. Apesar de tudo isso, eu nunca vi um judeu com raiva em seu rosto." George Sandys, filho do Arcebispo de York em “Travails”.

o 1751- "4.000 pessoas chegam por ano junto com um número semelhante de judeus que vêm de todos os cantos do mundo." Viajante sueco Frederick Hasselquist em "Voyages and Travels in the Levant".

o 1860- Primeiro bairro judeu construído fora dos muros de Jerusalém.

o 1889- "Trinta mil das 40.000 pessoas em Jerusalém são judeus . . .. no momento os judeus estão vindo para cá às centenas." The Pittsburgh Dispatch, 15 de julho, 1889.

o 1925- Universidade Hebraica inaugurada no Monte Scopus, Jerusalém.

o 1967- Árabes derrotados em sua nova guerra contra Israel - a “Guerra dos Seis Dias”. Jerusalém reunida. Muro das Lamentações e Monte do Templo liberados.
(Fonte: Tal, Eliyahu, Whose Jerusalem, International Forum For A United Jerusalem, Tel Aviv, 1994.)

4. Respeito de Israel pelos Locais de Adoração de Todas as Religiões

Com a exceção do período de 1948-1967, Jerusalém nunca foi uma cidade fisicamente dividida. Em 1948, a Legião Árabe Jordaniana, sob o comando de Glubb Pasha (na realidade John Bagot Glubb, um inglês) invadiu e controlou, até 1967, a área que hoje é conhecida como a parte oriental de Jerusalém. Isso incluía a murada Cidade Antiga. Os jordanianos então expulsaram todos os judeus e tornaram a antiga Cidade de Jerusalém judenrein (O alemão para "limpa dos judeus "). Sob o controle jordaniano, o seguinte ocorreu:

o Cinqüenta oito sinagogas no antigo Bairro Judeu - algumas construídas há muitos séculos - foram destruídas e profanadas. Os jordanianos transformaram algumas deles em estábulos e galinheiros.

o A Legião Árabe Jordaniana profanos o antigo cemitério judeu, existente há mais de 2.500 anos no Monte das Oliveiras. Uma estrada foi construída através do antigo cemitério para ligar o Hotel Intercontinental a uma rodovia. A Legião Árabe Jordaniana usou lápides de santos rabinos como calçamento e latrinas.

o Apesar do acordado no Armistício de 1949 entre Israel e Jordânia, que permitia a visita de judeus a seus lugares sagrados, os jordanianos proibiram judeus de visitarem a Parede Ccidental na Cidade Antiga ou o antigo cemitério judeu no Monte das Olivas. A Universidade Hebraica no Monte Scopus e o Hospital Hadassah ficaram totalmente isolados e foram reduzidos a ruínas.

o Apesar do flagrante e completo desrespeito da Jordânia pelos lugares sagrados judeus, a ONU nunca passou sequer uma resolução denunciando o fato. Compare isso à gama de resoluções da ONU contra Israel.

Em contraste, o tratamento por Israel de todos os locais sagrados em Jerusalém e cercanias desde 1967 tem sido exemplar. O ex-presidente americano Jimmy Carter disse "não haver dúvida" de que Israel foi mais competente em salvaguardar os locais sagrados da cidade que a Jordânia.

5. A População de Jerusalém

Muitos não têm consciência de que, desde aproximadamente 1840, os judeus têm constituído a maioria da população de Jerusalém.

Ano

Judeus

Muçulmanos

Cristãos

Total

1844

7,120

5,000

3,390

15,510

1876

12,000

7,560

5,470

25,030

1896

28,112

8,560

8,748

45,420

1922

33,971

13,411

4,699

52,081

1931

51,222

19,894

19,335

90,451

1948

100,000

40,000

25,000

165,000

1967

195,700

54,963

12,646

263,309

1987

340,000

121,000

14,000

475,000

1990

378,200

131,800

14,400

524,400

2000

530,400

204,100

14,700

749,200

(Fonte: Bard, Mitchell G., Myths and Facts: A Guide to the Arab-Israeli Conflict, American Israeli Cooperative Enterprise Inc., 2002.)

6. Conclusão:

Quando o povo judeu defendem Jerusalém como sua Cidade Eterna, eles se baseiam em evidências históricas numerosas e sólidas. Nenhum outro povo pode demonstrar ligações tão fortes com Jerusalém quanto o povo judeu: a ligação judaica é a mais longa e ininterrupta com a Cidade Santa. Jerusalém é o - único - centro espiritual do Judaísmo. Jerusalém, em toda sua longa história, foi a capital única de um povo: o povo judeu. Judeus têm constituído a maioria de sua população nos últimos 160 anos. E, de suma importância para a comunidade internacional, Israel, de longe, tem protegido melhor os lugares santos de todas as religiões: em Jerusalém, os locais sagrados de todas religiões recebem o respeito que merecem. Jerusalém é, por lógica, a capital do Estado de Israel e todos as pessoas verdadeiras e de boa fé devem reconhecer esse fato.

Fontes:

  • Bard, Mitchell G., Myths and Facts: A Guide to the Arab-Israeli Conflict, American Israeli Cooperative Enterprise Inc., 2002.
  • Ben Gad, Yitschak, Politics, Lies and Videotape, Shapolsky Publishers, Inc., New York, 1991.
  • Cohen, Saul B., Jerusalem: Bridging the Four Walls, Herzyl Press, New York, 1977.
  • Gilbert, Martin, Jerusalem in the Twentieth Century, Chatto and Windus Ltd., London, 1996.
  • Tal, Eliyahu, Whose Jerusalem, International Forum for a United Jerusalem, Tel Aviv, 1994.