quinta-feira, abril 24, 2014

Shabat Shalom Chaverim (Amigos)

Perasháh Kedoshim

Livro Vaikráh – Levítico (19:1 a 20:27)

kedohim

Resumo da Perasháh

No começo desta perasháh o Todo-poderoso transmite a Moshé uma exortação para o Povo de Israel, que deveriam ser “santos” (kedoshim). Este alto grau de espiritualidade compreendia o respeito aos pais, a observância do Shabat, a não adoração de ídolos.

Proíbe-se comer ofertas depois do segundo dia de ser oferecida e por ele deveria queimar-se. Quando se se colhe o semeado, deixar-se à sem colher os limites do campo e as espigas caídas que ficaram para os pobres e os forasteiros. Não se deve comer dos frutos de árvores durante os primeiros três anos de idade da árvore.

Está proibido tatuar-se ou mutilar parte do corpo. Não se podem fazer misturas anormais, como cruzar animais, ligação entre tecidos de lã e linho (shaatnez), etc.

O Eterno recorda a proibição de roubar, de mentir ao próximo, caluniar. Os Benê Israel devem comportar-se honestamente não devendo demorar a remuneração aos seus obreiros, como observar que as balanças e os pesos sejam exatos.. Os juízes devem ser imparciais nos seus ditames.

O judeu não deve procurar nigromantes nem adivinhos, nem praticar adivinhação ou magias. Está proibido cortar os contornos do cabelo e da barba.

O judeu deve ser compassivo, considerado, amar os seus semelhantes como a si mesmo.

São reprimidos os pecados de adultério, violação e perversão.

Os Filhos de Israel devem observar uma vida de pureza e moralidade.

Comentário sobre a Perasháh

“Sereis santos...” (Vaikráh 19:1)

Fala a toda a comunidade dos Filhos de Israel e lhes dirás: “Kedoshim tihyu (sereis elevados, sereis consagrados)... Cada pessoa, à sua mãe e ao seu pai temerá e os meus Sábados guardarão...”. O temor e respeito a seus pais fazem-nos Kedoshim. Que maravilha! Os nossos Sábios perguntaram porque é que a Toráh no tema da honra colocou o pai antes da mãe e no caso do temor mencionou a mãe antes do pai. A isto os nossos Sábios responderam: a norma no mundo é que a pessoa teme mais ao pai e honra a mãe, mas a Toráh inverteu essas obrigações para que chegássemos ao ideal: tanto na igualdade como no temor e na honra aos dois.

Em que difere a educação da Toráh da que é adquirida na rua? Quando a Toráh nos obriga a não contradizermos o que um pai fala, fazemo-lo por temor e não por medo. Não esqueçamos a diferença que existe entre ambos os termos: medo é a sensação de insegurança pelo desconhecido e temor é a sensação de respeito pela importância ou grandeza. Assim, como não devemos ter medo do Todo-poderoso porque Ele seguramente não quer o nosso mal, como também não devemos ter medo de um pai, senão respeito. É certo que hoje em dia parece ridículo respeitar o próximo, numa sociedade onde a violência e a força são as que dominam, tratar um pai como; ” velho, o que é que tu entendes!” Não é normal. O levantar-se em sinal de respeito quando a mãe se aproxima parece fazer parte da história.

“Não amaldiçoes o surdo e perante o cego não coloques obstáculo...”. Que princípios tão elevados os da Toráh, pois nos adverte que não façamos, não porque nos pareçam incorretos ou injustos senão porque devemos ter temor e respeito ao Todo-poderoso.

A proibição de não por obstáculo perante o cego, é um conceito muito mais amplo do que parece. Disseram os nossos Sábios: dar um bom conselho ao companheiro sem adverti-lo do interesse que uma pessoa possa ter, recai dentro da citada proibição, ainda que o conselho fosse bom para aquele que o recebe, sem relação ao benefício de quem o dá. O fato de esconder o que não pode ver, considera-se um obstáculo perante o cego.

“Não deprecies ninguém num juízo, colocando-te a favor de uma das partes. Não tenhas preferência pelo necessitado, não honres o maior, com justiça julgarás o teu companheiro”. Da mesma forma, quando a causa é justificável e por vezes até necessária. Hamispat le Elokim hu, o juízo pertence ao Todo-poderoso. A obrigação de fazer justiça não é um privilégio de juízes, trata-se de uma obrigação para cada um de nós, dentro das suas possibilidades. Quem presenciou um acontecimento, não pode evitar o seu testemunho. Disseram os nossos Sábios: todo o juiz que ditamina corretamente se converte em sócio do Todo-poderoso.

“Não odieis o teu irmão no teu coração; repreender, repreenderás o teu companheiro e não levarás peado por ele”. Disseram os nossos Sábios: que grandeza a dos nossos irmãos de Yosef, pois está escrito:”E não puderam falar com ele em paz”, mesmo quando pecaram e o odiaram, não foram capazes de odiá-lo às escondidas, senão que o expressaram na sua crítica. A responsabilidade pelo próximo é tal que, quem vê uma falta no seu companheiro e não o critica, ainda quando deva criticá-lo, considera-se essa pessoa cúmplice no seu erro. O barco com os passageiros nos seus camarotes converteu-se num exemplo clássico na literatura dos nossos Mestres. O fato de furar a parede de um camarote não é apenas da incumbência do passageiro do dito camarote, senão de todo o barco. Existe uma causa particular e uma causa geral onde a causa particular é também geral pela influência que tem nos demais e pela responsabilidade que temos em relação ao próximo, “Israel Arebim Ze ba Ze”, somos garantes uns dos outros.

Shabat Shalom!!!!

Rachel a matriarca e o Holocausto

 

Lembrando o Holocausto

Justos de la Humanidad

Polonia homenajea al diplomático que reveló al mundo el horror del Holocausto


Polonia conmemora hoy el centenario del nacimiento de Jan Karski, el diplomático y miembro de la resistencia polaca que arriesgó su vida durante la II Guerra Mundial para informar a los aliados del Holocausto y que dio a conocer al mundo las atrocidades de la ocupación nazi.
El Parlamento de Polonia definió a Karski, que falleció en Washington en 2000, como "uno de los héroes polacos del siglo XX".
Karski puso en riesgo su vida para informar de lo que sucedía bajo la ocupación nazi, especialmente de los crímenes perpetrados contra la población judía, y llegó a pedir al entonces presidente de Estados Unidos, Franklin Roosevelt, el bombardeo de las líneas férreas que alimentaban el campo de concentración de Auschwitz con nuevos prisioneros.
Jan Kozielewski (éste era su verdadero nombre, ya que Karski fue sólo su apodo durante la guerra) nació en Lódz, en el centro de Polonia, en 1914, en el seno de una familia numerosa de gran tradición católica, y después de graduarse en Derecho y Diplomacia sirvió como diplomático hasta el comienzo de la II Guerra Mundial, cuando fue enviado al frente.
En 1940 se hizo pasar por soldado raso para evitar la masacre de Katyn, donde más de 20.000 oficiales polacos fueron asesinados por orden de Stalin.
A partir de entonces se unió a los insurgentes polacos y sirvió de enlace entre estos y el Gobierno polaco en el exilio.
Karski estuvo cerca de la muerte en varias ocasiones, especialmente cuando fue apresado por la Gestapo cuando intentaba atravesar la frontera polaca y fue torturado hasta que la resistencia logró rescatarle.
Su necesidad de contar al mundo lo que sucedía en la Polonia ocupada le llevó a infiltrarse dos veces en el gueto de Varsovia, y también se hizo pasar por un guardia del campo de tránsito de Izbica, donde fue testigo de cómo los judíos eran conducidos hacia la muerte.
Karski relató las atrocidades cometidas contra los judíos al ministro de Exteriores británico, Anthony Eden, al presidente Roosevelt y al juez del Tribunal Supremo de EEUU Félix Frankfurter, a quienes instó a tomar medidas para acabar con los campos de concentración.
Su heroísmo fue reconocido con la medalla a la Libertad de Estados Unidos y el título de "Justo entre los Justos" concedido por el Gobierno de Israel a quienes se destacaron por su apoyo a la nación judía.
Hoy el museo de Historia de Varsovia recuerda la figura de este polaco, que tras el final de la II Guerra Mundial abandonó la Polonia ocupada por los comunistas y emigró a Estados Unidos, donde fue profesor de la universidad de Georgetown hasta su muerte.

sexta-feira, abril 18, 2014

Pensamentos para refletir

pensamientos-negativos

“Amar o perdido deixa confundido esse coração, nada pode o ouvido contra o sem sentido apelo do não, as coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão, mas as coisas simples, muito mais que lindas, essas ficarão.”

Rav Arie Dov

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A diferença entre um milagre e um acontecimento natural esta apenas na frequencia.”

O Baal Shem Tov

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Os milagres estão todos ao nosso redor, devemos abrir os olhos para enxergá-los”.

· “O mal é simplesmente a falta do bem, não tem existência real e desaparece à luz da bondade”

· “A alma nunca morre”

O Rebe – Rabbi Menachem Mendel Schneerson

domingo, abril 13, 2014

D'us sempre nos salva

Nossa história começa com a degradação e termina com dignidade. Que nossa vida e nossos empreendimentos terminem como nossa história: em glória
Bendito seja Aquele que cumpre sua promessa a Israel - Bendito seja. E foi esta promessa feita a Abraham que protegeu nossos antepassados e a nós.
Clamamos a D'us por ajuda e D'us ouviu o nosso apelo, viu nosso sofrimento e respondeu a nossa opressão. D’us lembrou-se da Aliança com nossos antepassados: Abraão, Isaac e Jacob.
Vehi sheámda laavotênu velânu. Shelô echad bilvad,amad alênu lechalotênu, vehakadôsh baruch hu, matsilênu myiadam

Pois não foi apenas uma vez que levantaram contra nós para destruir-nos, e sim, em todas as gerações e em todos os tempos, surgem alguns que tramam nossa destruição, e o Santo, Bendito Seja Salva-nos de suas mãos.



Em na noite de Pêssach, lembrem nenhum judeu pode experimentar a liberdade por completo desses dias estanho isolado O êxodo de Egito foi a liberação de todo um povo, e não de um individuo especifico. Ninguém é livre enquanto saiba que seu companheiro, seu amigo judeu, não tem o que necessita.

Pêssach Casher Vessameach 

quarta-feira, abril 09, 2014

La Hagadá de Pesaj: Un texto invalorable - Rabino Israel Meir Lau (x)

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¿Cuál es el número de judíos que hay en el mundo? Antes de la Segunda Guerra había en el globo 18.000.000 de judíos. 1/3 fue eliminado en la guerra. Hoy se estima que hay unos 14.000.000 de judíos.

¿Qué tienen todos en común que los hace parte del pueblo judío? ¿Qué elementos, por encima de sus diferencias, los unifican? ¿Su ciudadanía? Hay judíos viviendo en 150 países; ¿su idioma?, hablan diversos idiomas y su idioma nacional, el hebreo, lo hablan solo el 45 % de los judíos del mundo (la mayoría en Israel).

A pesar de las diferencias entre ellos, en sus lugares de residencia, cultura, idioma, forma de vida; a pesar de todo esto, nos vemos asi mismo como judíos vivamos en Israel o en la diáspora.

¿Qué es lo que entonces nos hace una nación singular? Para mí hay una respuesta: la tradición religiosa judía legada de generación en generación. Un ejemplo saliente de lo palpable de esta concepción es la noche del Seder y el recitado de la Hagadá de Pesaj. Por más de 3300 años esta un pueblo viviendo en su dispersión (a excepción de Israel) cuidando un menú uniforme: prohibición de comer jametz y la obligación de comer matzá, tomar 4 copas de vino, comer karpas y maror, jaroset, huevo y afikoman. No hay algo asi similar en el mundo; en el que habitantes de distintos países que modelan su vida con el calendario gregoriano, que se adaptan al calendario hebreo y que varios días al año comparten sus mesas hogareñas a pesar de las distancias.

No hay otra obra en la vasta literatura judía que tenga tantas centenas de explicaciones en miles de ediciones como lo es la Hagadá de Pesaj. El asombro es mayor si se tiene en cuenta que el compilador de la Hagadá subyace en el anonimato y que también es incierto el año de su composición.

Inclusive investigadores tan reconocidos como el rabino Menajem Mendel Casher, en su libro, Hagadat Shlomo, no logró establecer con certeza la composición de la Hagadá. Una conocida tradición fija que el estilo que hoy conocemos ya era usado en los tiempos del Segundo Templo de Jerusalem y que luego se agregaron en el medioevo algunos piutim (versos religiosos). La Hagadá, tal como la conocemos hoy, apareció por primera vez en el sidur del sabio babilonio rabino Saadia Gaón que vivió en el siglo X hace más de 1.000 años. La lectura de la Hagadá vino a dar forma al precepto bíblico " y narrarás a tu hijo ". Ella se basa en versículos bíblicos de los profetas y otros escritos posteriores. Ella contiene conceptos de los sabios de la Mishná ( ley Oral ) del Talmud, Midrashim, etc. Con la Hagadá uno puede cumplir el precepto bíblico positivo de comer matzá y decretos de los sabios ( Jazal) como la obligación de tomar cuatro copas de vino o jugo.

Este antiguo libro tradicional es común a todo el pueblo judío por generaciones ( en su tierra Israel o en las diásporas ) y en la noche del Seder une a los judíos dándole contenido concreto al mandato bíblico " para que recuerde la salida de Egipto todos los días de tu vida ", a la vez que insufla esperanzas en la redención mesiánica aún por los judíos esperada.

Un sentido especial adicional tiene la fiesta de Pesaj a más de 60 años del surgimiento de Israel. En las plegarias festivas de Pesaj la fiesta recibe el nombre de " tiempo de nuestra libertad " y hace referencia a la primera respuesta que el padre le da a su hijo en el famoso " manishtana ".

La libertad, que es el valor supremo de Pesaj y la Hagadá, está basada en tres bases : la libertad política-nacional, la libertad espiritual-religiosa, la libertad social.
En relación al primer aspecto hay que puntualizar que por primera vez en la historia un pueblo se despega del yugo de la esclavitud en su totalidad saliendo hacia la libertad. Inclusive Carlos Marx, el padre del comunismo ( de origen judío) no pudo desentenderse de esta gesta grandiosa a la que consideró un punto de inflexión en la historia humana y vio en ella un anuncio para la libertad de los pueblos oprimidos.

El surgimiento del estado de Israel a pocos años de la Shoa y el flamear de la bandera azul y blanca con el escudo de David poniendo fin al último dominio imperial sobre la tierra de Israel, robustecen el valor de la liberación político nacional.

La salida de Egipto y la Hagadá acentúan un carácter distinto de la libertad.

La liberación de una cultura extraña y a sometimiento espiritual al que estaba sometido el pueblo de Israel. La Mishná, en el tratado de Pesajim, fija que la Hagadá de Pesaj hay que comenzarla con reproche y terminarla con alabanza. Por eso el relato del Maguid (cuerpo central de la Hagadá) comienza con " esclavos fuimos del Faraón en Egipto ". Según otros comentaristas se nos reprocha haber estado sumergidos en la idolatría que nos rodeaba en Egipto y por ello habría que empezar el recitado diciendo " al principio idólatras fueron nuestros padres ". La Hagadá une las dos concepciones, la opresión física y espiritual. En los años 60 del estado judío tiene un valor agregado pensar sobre el carácter espiritual y las particularidades del estado judío. El profeta Isaías legó al judaísmo la idea de ser a futuro " una luz para las naciones ". Mientras aún esperamos esa era es necesario que Israel sea una luz para los judíos tal cual lo profetizaba el mismo Isaías en el capítulo dos : " De Sión saldrá la luz y la palabra de Di-s en Jerusalem ". Es este el segundo aspecto de la liberación.

El tercer aspecto, la libertad social, se puede ver en un párrafo escrito en arameo que aparece antes de las famosas 4 preguntas que formulan los chicos. Al comienzo de la Hagadá declaramos que la matzá es el pan de la pobreza que acostumbraron nuestros padres a comer en Egipto y como pueblo que sufrió la degradación social reconocemos la obligación de abrir nuestras casas y nuestro bolsillo a los necesitados y tender la mano y el corazón para los que menos tienen. Hacemos esta declaración que está en la Hagadá cuando la mesa esta con la abundancia de los manjares tradicionales y expresamos nuestra solidaridad diciendo " ... esta año somos esclavos; el año que viene, libres .."

Ante las desigualdades sociales que se ven en Israel y la diáspora, liberarnos del temor, liberarnos de las amenazas terroristas internas y externas, dar una oportunidad a todo niño pobre, anciano, discapacitado; todo ello no es más que la base de la Torá que dice " ... y vivirá tu hermano con vos... " o ".. Amarás a tu prójimo como a ti mismo..."

La salida de Egipto fue un hecho extraordinario que permitió a los judíos ser un pueblo, recibir la ley y entrar a su tierra.

En la noche del Seder, familias que aún no observan el Shabat u otras fiestas del calendario, se suman a la unión de nuestro pueblo en la noche más trascendente de su calendario.

Es una noche de unidad porque se rescata la centralidad de la unidad social más pequeña : la familia.

Hubo y hay intentos fallidos de reemplazar la estructura familiar que tanto privilegia el judaísmo pero no han tenido éxito.

!Que grandioso es el aporte particular de las noches de Pesaj que remarcan la búsqueda del individuo por otro individuo; el anhelo de un hogar cálido por lo menos uno o dos días al año.!

Los textos de la Hagadá y sus comentarios aportan a la unidad familiar en estas noches especiales tan diferentes a las demás. !Jag Sameaj ! .

(x) El autor de la nota es rabino principal de Tel- Aviv, ex gran rabino de Israel. Sobreviviente de la Shoa. Autor de varios libros.

segunda-feira, abril 07, 2014

LA NOCHE DE PESAJ

 Pesaj 2014

El orden ritual que seguimos la noche de Pesaj Kadesh -kidush, santificación sobre el vino-,Urhatz -lavado de manos sin bendecir-, Carpas -apio untado-, Yahatz -división de las Matzot-, Maguid -relato de Pesaj-, Rohtza -lavado ritual de manos con bendición-, Motzi-Matza -bendición sobre las Matzot-, Maror -hierbas amargas-, Corej -atado de hierbas y matzá- Shuljan Orej -cena festiva-, Tzafun -se prueba el trozo final de Matza- Barej -se pronuncia la bendición final sobre las matzot-, Halel -alabanza final-, Nirtza -aceptación del orden realizado-, fue instituido por el gran sabio Rash"i (Shelomo Itzjaki s. XI) y tradicionalmente es seguido por todas las comunidades judías y se edita hasta la actualidad en distintos libros y hagadot que se publican. En la actualidad todas estas publicaciones poseen detalles y comentarios sobre el orden ritual de esta noche y por lo tanto son de excelente ayuda para seguirlo sin inconvenientes. Sugerimos la hagadá de Pesaj "Hazon Ovadia" de Rabí Ovadia Yosef, z"l, la cual fue redactada en un lenguaje claro y accesible y posee toda la guía halájica que requiere esta noche. Esta hagada se halla traducida al español.
El vino sobre el que se pronunciará la bendición correspondiente esta noche así como el Kidush, debe estar procesado según la halajá y contener en su mayor parte jugo puro de uvas. Los vinos que poseen agregados de agua, azúcar, saborizantes, etc. los cuales constituyen la mayor parte de los mismos, pierden la condición halájica de vino y por lo tanto su bendición es la de "sheacol nihiya bidbaró", como cualquier bebida refrescante con sabor a vino que posee sólo un diez por ciento de jugo de uvas. Incluso aquellos vinos que se hallan bajo la supervisión de órganos de Kashrut sumamente respetables, no son considerados halajicamente vino para los sefaradim a menos que posean la cantidad suficiente de uva pura según lo requiere Maran en el Shuljlan Aruj. Y aún cuando las etiquetas poseen la leyenda "Boré Perí Haguefen según Maran Habet Yosef", no se debe confiar en las mismas pues no siempre responden a la opinión de Maran aceptada tradicionalmente por las autoridades rabínicas sefaraditas que requieren una mayoría de jugo de uva puro para considerarlo "haguefen".
Algunas bodegas exigen en su producción una mayoría de jugo de uva tanto por cuestiones de calidad como por requerimiento halájico, por ej. en Israel bodegas "Carmel", "Ramat Hagolan", "Castel", y otras cuyos vinos responden a la bendición es "haguefen" sin ningún tipo de dudas. También los vinos procesados bajo la supervisión de cuerpo de Kashrut "Bet Yosef" son considerados halájicamente "haguefen" y aptos para el Kidush tanto de Pesaj como de Shabbat.
La cantidad de vino que se debe consumir en cada copa de las cuatro que se beben la noche de Pesaj es de 81 grs. -reviit- los cuales deben consumirse ininterrumpidamente. Si hubiese bebido la mayoría del reviit, o sea 41 grs será eventualmente suficiente y no necesita volver a tomar.
La persona a la que se le dificulta beber vino y bebe sólo la mayoría del reviit como vimos más arriba, debe tratar de beber en el tercer o el cuarto vaso un reviit íntegro, 81 grs. para poder recitar la bendición final del vino sin duda alguna.
La persona que por motivos médicos o de otra índole no puede beber vino, puede cumplir su obligación con jugo de uva.

Pesaj Casher Vesameaj