segunda-feira, abril 01, 2019

Especial de Pêssach 5779/2019


Especial de Pêssach

Queridos Leitores, na próxima sexta-feira 19 de Abril ao por do sol, iniciara, em cada lugar, em cada canto do mundo, a Festa de Pêssach, na qual lembramos não só a liberdade, da dura escravidão de Egito, senão que em cada geração se quer levantar alguém contra o Povo de Israel, contra o Povo Judeu, e o Altíssimo, Bendita Seja Seu Nome, nos salva. Lembraremos, que o Chametz, todo aquilo que é fermentado produto dos cinco cereais, como: Trigo – Aveia – Centeio – Cevada – Espelta, também representa arrogância, soberba, petulância, atitudes que tomo o Faraó, e que as consequências foram nefastas.
Lembremos que essas atitudes, quando são tomadas com consciência marca um destino triste, muitas vezes, não para nós senão para seres queridos, que pagam caro nossas atitudes.
Lembremos que só saiu o 20% da população judia que havia na terra de Egito, os outros, se assimilaram, hoje temos muitos judeus, lamentavelmente, que não sabem que é Pêssach e outros que se reúnem, mais muitas vezes não conhecem todo aquilo para poder cumprir o preceito de relatar-lhes a nossos filhos, a nossos netos e a nossos mesmos, que a saída de Egito é lembrada praticamente todo ao no em nossa liturgia, em nossa vida judaica.
Lembremos que em um Pêssach de 1943 – 5703, um grupo de valentes liderados por Mordechai Anilevich, e inspirados pelo Rabino Menachem Zemba, ultimo Rabino de Varsóvia, foi uma força moral no Gueto de Varsóvia, sempre lutando para infundir otimismo e esperança na comunidade. Arranjou locais clandestinos em porões e abrigos contra bombas, onde meninas e meninos podiam estudar Torá. Embora tivesse oportunidade de escapar do gueto, recusou-se a fazê-lo, insistindo que sua presença era necessária aos judeus do gueto. Rabi Zemba apoiou fortemente o Levante do Gueto de Varsóvia, doando fundos pessoais para munição e dando sua sincera bênção ao esforço.  Cinco dias após o início da luta, no Shabat 19 de Nissan, a casa na qual Rabino Zemba se escondia foi incendiada pela SS. Quando tentava escapar, Rabino Zemba foi morto a tiros pelos nazistas.
Lembremos finalmente, que a palavra Egito em Hebraico se escreve como Mitsraim e se mudamos suas vogais podemos lê-la como Metsarim, angustia. Se não somos donos de nós mesmos, se não aprendemos a dominar nossos instintos, senão aprendemos a ser humildes, e finalmente aprendemos a ser, mas condescendentes com nosso próximo, seremos escravos de nosso Faraó interno e finalmente, viveremos em um “Egito angustiante”.

¡¡¡Feliz Pêssach – Pêssach Casher Vessameach!!!